Reflexão do Presidente da Associação 25 Abril | VASCO LOURENÇO

O falecimento do Otelo, as diversas reacções ao mesmo, um debate que tive com o Mário Tomé, levam-me a algumas reflexões, sobre o posicionamento do MFA, nomeadamente no que diz respeito à sua intervenção na vida política no pós 25 de Abril. 

Muitos me aconselham a que “não vale a pena”, “não ganhamos nada com isso”, as ideias estão formatadas e formadas”, “a História nos dará razão e fará justiça”. 

Tudo bem, mas sou dos que consideram que, se nos calarmos, outros farão a História. Por isso, insisto em recordar alguns factos, mesmo que acompanhados de desabafos pessoais. Confio que me compreendam.

REFLEXÃO

Antes de mais, realço o posicionamento global que, constituindo o objectivo que nos uniu, seria também o que faria com que os que a ele se mantiveram fiéis fossem os que conseguiram sair vencedores das divisões em que nos envolvemos: falo da firme determinação em criar condições para que fossem os portugueses a decidir sobre o seu futuro. 

Posicionamento que, como sabemos mas vale a pena relembrar, estava plasmado –  de forma clara, precisa e concisa, como é timbre dos militares – no Programa do MFA (mesmo depois de alterado pela pressão de António de Spínola).

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