LANÇAMENTO | Livro homenageia sociólogo Henrique Rattner | Autor: Jair Rattner | por Adelto Gonçalves

Obra reconstitui a trajetória de um ex-professor da Universidade de São Paulo que se destacou no estudo da comunidade judaica

SÃO PAULO – Para assinalar a passagem do centenário de nascimento do sociólogo Henrique Rattner (1923-2011), o jornalista Jair Rattner (1960), seu filho, acaba de lançar o livro Sob as asas da fala e da escrita: histórias da vida de Henrique Rattner (Lisboa, edição de autor, 2023), obra que reconstitui a trajetória de um intelectual que marcou sua atuação como professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP). A cerimônia de lançamento está marcada para o dia 5 de fevereiro, domingo, às 15 horas, no Plenário (salão de reuniões da diretoria), no primeiro andar, no Clube Hebraica, localizado à Rua Hungria, 1000, no bairro de Pinheiros, em São Paulo-SP.
            O lançamento da obra coincide com o dia do nascimento do professor e deverá atrair não só alunos e ex-alunos da USP como jornalistas e intelectuais de todo o País.  Escrito em estilo memorialístico, o livro reconstitui a trajetória de vida do professor, que, nascido em Viena em meio a uma comunidade judaica, imigrou para o Brasil em 1951 e, com muito esforço, chegou ao título de livre-docente na FFLCH/USP, ao mesmo tempo em que atuava como pesquisador e dava aulas de Sociologia na Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio  Vargas (FGV), sem deixar de trabalhar, de 1955 a 1967 , no Lar das Crianças, instituição da Congregação Israelita Paulista.

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Poema | Ercília Pollice

O encontro foi marcado numa cafeteria qualquer …

Eu entrei  como alguém que não quer nada, levemente interessada …

Mas seu olhar profundo e seu sorriso quente, me fizeram derreter. Preciso ir, já é hora …

Não se vá agora, tirei a tarde pra ti. Carreguei você  comigo, um amigo …

Eu querendo que visse o meu direito, mas você queria e perscrutava o avesso.

E dessa tarde pra frente, sempre estive transparente pra você.

Ninguém nunca me olhou como você me olha

Ninguém nunca me amou como você me ama,

Ninguém sabe o meu jeito de ser, como você.

E, desde então,

Ninguém mais teve graça …

Só vejo graça em você.

Ercília Pollice