Retirado do Facebook | Mural de Carlos Fino, 15-08-2024
Uma noite de bebedeira, um iate alugado: a verdadeira história da sabotagem do gasoduto Nord Stream. Era o tipo de esquema absurdo que poderia surgir num bar na hora de fechar.
The Wall Street Journal | Em maio de 2022, um punhado de altos oficiais militares ucranianos e empresários se reuniram para brindar o sucesso notável de seu país em deter a invasão russa. Estimulados pelo álcool e pelo fervor patriótico, alguém sugeriu um próximo passo radical: destruir o Nord Stream.
Afinal, os gasodutos gêmeos de gás natural que transportavam gás russo para a Europa estavam fornecendo bilhões para a máquina de guerra do Kremlin. Qual melhor maneira de fazer Vladimir Putin pagar por sua agressão?
Estou sentado no Greek Theater de Los Angeles para um concerto que nunca tinha pensado assistir. Don McLean o “trovador da América” ali à frente vestido de preto, viola nos braços para nos cantar o que queríamos ouvir e até sabíamos de cor.
Deixou para o fim o que eu mais queria ouvir, “Vincent”e finalmente “American pie”, esta com quase nove minutos de duração.
São oito minutos e 26 segundos, hoje disponíveis no Arquivo RTP, e o que neles vemos é um hippie fardado, de longos cabelos negros, e barba mais longa ainda, a dissertar, em voz empastada, sobre coisas como “a sociedade da anti-cultura”, “o obscurantismo de tantos anos de fascismo com que o povo português foi massacrado”, “o ponto de vista dos explorados”, “a disciplina revolucionária”, “a incompetência revolucionária de certos oficiais do MFA”, “a direcção internacional capitalista” e até o famoso “princípio de Peter”. De permeio, frases históricas, antológicas, como esta: “não é recuando, recuando, que se chega à meta final.”
Mitra sempre foi um dos vários nomes que ouvi nas histórias de infância contadas pela minha mãe e tios, dos tempos em que brincavam nos Olivais, em Lisboa. O Mitra era um João com quem ela partilhava turma e sobre quem nunca soube ao certo explicar como é que este João se tornou no Mitra. Talvez pela cabeça rapada. Talvez porque apenas herdou a alcunha de um irmão mais velho. Talvez. Mas era certo: não era um elogio. Aliás, uma busca rápida no Priberam, confirma-me isso mesmo:
“Jovem urbano, geralmente associado às camadas sociais mais desfavorecidas, de comportamento ruidoso, desrespeitoso, ameaçador ou violento e que tem gostos considerados vulgares.”
Mitra não é o João nem sequer uma pessoa: é um lugar. E é desse lugar que lhe quero falar: o Albergue da Mendicidade da Mitra. Um depósito de “miseráveis”, onde a polícia durante o Estado Novo prendia, sem condenação nem recurso, quem queria fazer desaparecer das ruas: mendigos, pedintes, vadios, aleijados, loucos e prostitutas. Rapavam-lhes o cabelo, metiam-lhes uma farda de cotim e um número ao pescoço, a lembrar um campo de concentração.
Esta história – e outras – são contadas pela Joana Pereira Bastos, a Raquel Moleiro, o Rúben Tiago Pereira e o Tiago Miranda. Hoje, a reportagem chega-lhe em forma de documentário, amanhã, nas páginas da Revista E, em prosa. Sou suspeita, mas aconselho a ver, a ouvir e a ler tudo.
Que veux-tu que je t’écrive ? Que puis-je t’apprendre que tu ne saches ? N’es-tu pas au commencement et à la fin de toutes mes pensées ? O ma bien-aimée…
— Lis donc ce qui est en moi, et vois comme je t’aime.
Tu as été longtemps ma joie ; maintenant tu es ma consolation. Ton regard est si charmant, ton sourire est si ineffable et si doux, tu répands autour de toi un tel rayonnement de grâce, de dévouement et d’amour que j’oublie mon deuil et que je sors de ma nuit en te regardant ! Tout frappé et tout brisé que je suis, il me semble, quand je suis près de toi, qu’il peut encore entrer un peu de lumière dans mes yeux et un peu de bonheur dans mon âme ! — Je t’aime, mon pauvre ange ! Tu as tous les trésors qu’une femme peut avoir dans le cœur et dans l’esprit. Tu es riche, va ! Tu t’es élevée par le plus noble amour à la plus haute vertu. Toi qui m’as ôté tant de jours de deuil, toi qui m’as fait tant de jours de fête, aie un jour de fête aujourd’hui ! Sois heureuse comme tu es bénie ! sois heureuse comme tu es bonne ! Sois heureuse comme tu es aimée !
Écarte de ton beau front et de ton grand cœur les petits chagrins du moment, les ombres, les nuages qui passent ! Tu mérites le ciel. Je voudrais que Dieu te le donnât sans t’ôter à moi ! Qu’il te fît ange en te laissant femme !
Há 3 anos morreu o génio que planeou a mais bela de todas as madrugadas, o comandante militar da Revolução, o homem que converteu em realidade os sonhos dos portugueses.
Podem os oportunistas dizer que é cedo para julgar um herói desta dimensão, como se os heróis não tivessem zonas claras e escuras, grandezas e misérias, e fosse legítimo beliscar a memória de quem escreveu em um só dia a obra imensa de uma vida. Obrigado, Otelo.
SINOPSE | As eleições de 10 de março de 2024, quase coincidindo com as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, têm sido vistas como o encerramento de um ciclo de meio século da recente história de Portugal.Vale, por isso, a pena olhar com atenção para este período em que os Portugueses viveram, pela primeira vez, em plena liberdade, e fazer um balanço necessário, se não urgente, para se perceber como chegámos até aqui.
Joaquim Vieira, jornalista de formação desde 1974 e autor de diversos livros dedicados à análise do país contemporâneo, enumera o que de mais significativo aconteceu em democracia até hoje nas diversas áreas da vida pública nacional, assim como os principais protagonistas e as tendências que se foram desenhando.
Spinoza, no dizer de Deleuze & Guattari, foi o príncipe dos filósofos, aquele que soube plenamente movimentar-se, a uma velocidade incrível (veja-se a Parte V da Ética) – velocidade do terceiro género do conhecimento -, num plano de total imanência, sem qualquer compromisso com a transcendência.
Eles chamam a essa velocidade de música, tornado, vento e cordas. Spinoza “encontrou a única liberdade na imanência”. E, por isso, para eles, Spinoza cumpriu a Filosofia.
A Filosofia inaugura-se e desenvolve-se somente nestes planos de imanência. A substância e os modos spinozistas situam-se num plano assim.
Ilusão de transcendência, que precede todas as outras ilusões, ilusão das ilusões, que instaura e legitima déspotas, deuses, verticalidades e imperialismos.
Ode à imanência, ode a Spinoza, eis que concluem:
“Spinoza é a vertigem da imanência, aquela a que tantos filósofos, em vão, tentaram escapar.”
“Quando a ideia é chata ou trivial, alteia-se, revestindo-a de palavras gordas e aparatosas – como todas as que se usam em política.”
A … E. Sturmm, alfaiate | Lisboa, Abril.
Meu bom Sturmm. – A sua sobrecasaca é perfeitamente insensata. Ali a tenho, arejando à janela, nas costas de uma cadeira; e assenta tão bem nessas costas de pau, como assentaria nas do comandante das Guardas Municipais, nas do Patriarca, nas de um piloto da barra ou nas de um filósofo, se o houvesse nestes reinos. Quero, pois, severamente dizer que ela não possui individualidade.
Hoje, que se tocam os tambores de guerra na sede do império, e onde uma mulher, Ursula Von Der Leyen, presidente da Comissão da União Europeia, da Europa, está em lugar de destaque, trago à memória Rosa Luxemburgo. Um figura incómoda, feminista, pacifista, socialista, judia sem religião, revolucionária. E também o conjunto de mistificações que serviram para os dirigentes justificarem a guerra aos seus povos.
A causa imediata para a Primeira Guerra foi o assassinato do arquiduque Francisco, herdeiro do trono austríaco, e da sua mulher a 28 de junho de 1914.
Interview du président François Mitterrand en direct de l’Elysée | France 2 | 12/09/1994 Lors d’un entretien exceptionnel avec le Président François Mitterrand pour France 2, le journaliste Jean-Pierre Elkabbach l’interroge longuement sur le rôle de la France sous le régime de Vichy pendant la Seconde guerre mondiale. François Mitterrand donne ensuite son point de vue quant à d’éventuelles excuses au nom de la France.
PARQUE TEMÁTICO | História de Portugal de 1143 a 2024, com Figuras de Cera e Efeitos Especiais
Este Museu incluiria os Descobrimentos e a Revolução do 25 de Abril.
Imaginemos, por exemplo, a Partida de Vasco da Gama com a sua armada saindo do cais de Belém a caminho da India. Que cena poderemos imaginar recorrendo à tecnologia de efeitos especiais!
O acordo entre os Estados Unidos e o fundador do Wikileaks ainda não foi formalmente finalizado, mas Julian Assange deverá comparecer no tribunal das Ilhas Marianas, onde se irá declarar culpado de crime de conspiração para obter e divulgar ilegalmente informações confidenciais da defesa nacional dos Estados Unidos
O fundador do Wikileaks, Julian Assange, aceitou declarar-se culpado de conspiração para obter e divulgar ilegalmente informações confidenciais, num acordo com a justiça dos EUA, e já saiu da prisão, disse esta terça-feira o portal.
A 9 de maio de 1386, os representantes do rei de Portugal, João I, e do rei de Inglaterra, Ricardo II, deram por terminadas as negociações entre as duas coroas e assinaram um tratado de amizade perpétua e mútua assistência entre os dois reinos.
Nas suas 13 cláusulas constavam obrigações de socorro mútuo, em caso de ataque inimigo, auxílio militar e apoio diplomático e, também, uma declaração de livre circulação de pessoas e bens entre os territórios das duas coroas.
O sucesso das negociações e a assinatura formal do tratado permitiu desencadear os preparativos para o ato destinado a selar o acordo, e que foi o casamento do rei de Portugal com D. Filipa, filha do Duque de Lencastre, o que veio a ocorrer a 11 de fevereiro de 1387.
Pigmalion e Galatea (s.d.) “Óleo sobre tela, 259,1 x 133,4 cm” [Coleção privada] — Robert Cutler Hinckley (americano; 1853 – 1941). Detalhe.
Pigmalião era escultor, o maior de toda a Grécia. Suas estátuas davam a impressão de que estavam vivas e poderiam andar pelo mundo a qualquer instante. O sacerdotes do templo de Pafos, na ilha de Chipre, encomendaram a Pigmalião uma estátua da deusa Afrodite…
Pigmalião utilizou dos melhores recursos imagináveis da época para criar um estátua digna de um templo perfeita , bela e que retratasse o mais fielmente possível a deusa do amor e da beleza…
RUI VILAR | Comprei esta tarde, e acabei há pouco de ler, as “Memórias de dois regimes”, uma entrevista de mais de 400 páginas, através da qual Rui Vilar nos descreve o seu trajeto pessoal e político.
Com questões colocadas por António Araújo, Pedro Magalhães e Maria Inácia Rezola, que se nota terem feito um rigoroso “trabalho de casa”, o livro constitui um interessante fresco do tempo de transição de um Estado Novo já em evidente declínio para dentro de um período revolucionário no qual Rui Vilar, com pouco mais de 30 anos, acabou por ser cooptado, quiçá inesperadamente, para lugares governativos de forte responsabilidade política e institucional.
Para quem, como eu, acompanhou de perto esses tempos, se bem que situado em quadrantes à época nem sempre coincidentes com os do entrevistado, é muito curioso poder ser hoje “voyeur” retrospetivo das tensões existentes dentro do conselho de ministros, das peculiaridades do caótico processo decisório da época, anotando de caminho a perspetiva de Rui Vilar, enquanto destacado observador-participante, sobre a dialética político-militar naquela volátil conjuntura. Para além disso, o livro traz-nos apontamentos curiosos sobre o nosso panorama bancário e económico-financeiro no período pré e pós – 25 de Abril, sobre a génese e natureza da Sedes, bem como comentários interrogativos em torno da atitude de algumas conhecidas personalidades, na diacronia dos dias convulsos da Revolução.
O saldo deste exercício é o retrato de um social- democrata sereno, sem angústias ideológicas, de um tecnocrata com preocupações sociais, sempre teimosamente moderado no exercício de um obsessivo bom senso, que visivelmente não se deixou empolgar pelo sentido festivo da Revolução, no seio de um Estado em acelerada reconstrução, que acabou por servir com forte sentido cívico e democrático, marcado por alguma disfarçada mas legítima ambição. Deixo ao Rui e aos três condutores deste exercício de História oral um abraço de felicitações por este valioso contributo, bem oportuno neste ano de lembrar Abril.
Os sumérios foram um dos primeiros povos a desenvolver uma forma de escrita, chamada de escrita cuneiforme. Essa escrita consistia em símbolos feitos com um instrumento em forma de cunha sobre tábuas de argila.
A escrita cuneiforme era usada para registrar atividades administrativas, comerciais, religiosas, literárias e científicas dos sumérios. A escrita cuneiforme também influenciou outras línguas e culturas da Mesopotâmia, como os acádios, os babilônios e os assírios.
A importância dos sumérios para a escrita é que eles foram os pioneiros em transformar o som da fala em símbolos, criando assim um sistema de comunicação que podia ser transmitido e preservado ao longo do tempo. A escrita cuneiforme permitiu aos sumérios registrar e divulgar seus conhecimentos, suas leis, seus poemas, seus mitos e sua história.
A escrita cuneiforme também facilitou o desenvolvimento da matemática, da astronomia, da medicina e da arquitetura dos sumérios. A escrita cuneiforme é considerada uma das maiores invenções da humanidade, pois abriu as portas para a civilização e a cultura.
É um dos livros mais aguardados do ano. A Contraponto publica a 20 de junho, Fortuna, Caso, Tempo e Sorte – Biografia de Luís Vaz de Camões, de Isabel Rio Novo, uma das mais reconhecidas romancistas portuguesas da atualidade e autora da muito elogiada biografia de Agustina Bessa-Luís (Contraponto, 2019).
500 anos depois do nascimento de Camões, Isabel Rio Novo aventura-se a navegar pela vida do poeta e dá a conhecer o homem por detrás do mito.
Fruto de um trabalho de cinco anos, que obrigou a autora a mergulhar a fundo em todas as biografias antigas e recentes, na pesquisa de fontes conhecidas e na reunião de informação que estava dispersa, bem como a fazer viagens a Goa e a Moçambique, Fortuna, Caso, Tempo e Sorte é um avanço decisivo no conhecimento do homem e do poeta. Reconstitui a época para reerguer o indivíduo, revelar aspetos escondidos durante séculos e restituir a história de uma personalidade extraordinária.
O filósofo holandês Baruch de Espinosa parte do imanentismo e do princípio da unidade substancial para chegar a uma concepção de Deus, sendo que este então seria, por sua vez, também imanente e detentor do título de única substância. Desse modo, a intenção primordial de nossa comunicação é analisar como se dá a relação entre estes conceitos, no caso, imanentismo, Deus e substância, como se definem e se situam ao longo da Ética de Espinosa. Para isso, também analisaremos conceitos que agregam conhecimentos básicos para nosso propósito, principalmente as definições de atributo e modo, sendo estes partes fundamentais constituintes da definição de substância e consequentemente, parte vital para a realização de nossa intenção. Assim, através desse percurso, é possível chegarmos à conclusão sobre a definição do Deus espinosista, ou seja, de um Deus que é imanente e única substância existente, a partir da qual todo o mundo existe e por ela é determinado a existir.
D. Antónia Adelaide Ferreira, (Godim, Peso da Régua, 4 de Julho de 1811 — Godim, Peso da Régua, 26 de Março de 1896), mais conhecida por Ferreirinha, foi uma empresária portuguesa do século XIX.
Ficou conhecida por se dedicar ao cultivo do Vinho do Porto e pelas notáveis inovações que introduziu. A sua família era muito abastada, possuía muito dinheiro e vinhas. O pai, José Bernardo Ferreira casou-a com um primo, mas este não se interessou pela cultura da família e esbanjou grande parte da fortuna.
D. Antónia teve dois filhos: uma menina, Maria de Assunção, mais tarde Condessa de Azambuja, e um rapaz, António Bernardo Ferreira,.
Os vikings foram um povo que se originou das aldeias marítimas da Escandinávia, no norte da Europa, entre os séculos VIII e XI. Eles se destacaram por sua habilidade como navegadores e guerreiros, realizando expedições, comércios, saques e colonizações em diversas regiões da Europa, Ásia e América.
A palavra viking vem do nórdico antigo “vikingr”, que significa “pirata” ou “mercenário”. No entanto, esse termo não era usado pelos próprios vikings para se referirem a si mesmos como um povo, mas sim para designar aqueles que participavam das viagens marítimas. Os vikings se identificavam de acordo com sua origem tribal ou regional, como dinamarqueses, suecos, noruegueses, islandeses, etc.
Os vikings eram povos de origem germânica, que compartilhavam uma língua, uma cultura e uma religião comuns. Eles falavam o nórdico antigo, uma língua que deu origem às atuais línguas escandinavas. Eles tinham uma escrita baseada em símbolos chamados runas, que usavam para fazer inscrições em pedras, objetos, armas e joias. Eles praticavam uma religião politeísta, que venerava deuses como Odin, Thor, Freya e Loki, e acreditavam em um destino guiado pelas nornas, as deusas do destino.
O Museu State Hermitage é um museu de arte e cultura em São Petersburgo, Rússia.
Foi fundada em 1764 quando a Imperatriz Catarina, a Grande adquiriu uma coleção de pinturas do comerciante de Berlim Johann Ernst Gotzkowsky. O museu celebra o aniversário da sua fundação todos os anos em 7 de dezembro, Dia de Santa Catarina. Está aberto ao público desde 1852. O Jornal de Arte classificou o museu em décimo lugar na sua lista dos museus de arte mais visitados, com 2.812 913 visitantes em 2022.
As Três Graças, 1813-1816, por Canova.
Antonio Canova (1 de novembro de 1757 – 13 de outubro de 1822) foi um escultor neoclássico italiano, famoso por suas esculturas de mármore. Muitas vezes considerada como o maior dos artistas neoclássicos, sua escultura foi inspirada no barroco e no revival clássico, e tem sido caracterizada como tendo evitado a melodramática do primeiro, e a artificialidade fria do último.
«Acerca do senhor de Mafra escreveria Voltaire: “quando ele desejava uma festa, organizava uma procissão, quando desejava um novo edifício, construía um convento, quando desejava uma amante, procurava uma freira.
E Voltaire não exagerava. O libidinoso rei teve várias freiras como amantes durante o seu longo reinado, de que terá tido dezenas de filhos, incluindo dois dos três Meninos de Palhavã: o futuro inquisidor-geral, D. José, e o futuro arcebispo de Braga, D. Gaspar. Em 1780, um velho padre italiano recordava D. João V passando “horas de retiro luxurioso numa câmara ornada de espelhos e carpetes, num palácio encantado que comunicava com a clausura de Odivelas”.
05/05/2024 | Em 2024, decorre a primeira edição do FeLiCidade Festival. Tive a honra de receber o convite para participar na Abertura do Evento dando a primeira de uma série de aulas que irão decorrer ao longo de todo o Festival. O tema por mim escolhido foi Camões, não sõ por se tratar de uma imensa e avassaladora paixão minha no mundo da Literatura, mas também para homenagear este Poeta maior da nossa língua no seu quinto centenário, assinalado entre 2024 e 2025. Aqui, debruço-me sobre o tema da “verdade” na obra de Camões. Como ler e entender Camões? O que é verdade biográfica, factual; e o que é verdade poética? E como se estudou Camões no passado?
3 de Maio de 2024 | 25 de Novembro: historiadores recusam “golpe do PCP” e criticam “ignorância” do PS | Irene Pimentel considera “absurdo” o Governo criar uma comissão para os 50 anos do 25 de Novembro e Pacheco Pereira acusa os dirigentes do PS de “ignorância” sobre a data. Ana Bacelar Begonha, in Público.
25 de Novembro: historiadores recusam “golpe do PCP” e criticam “ignorância” do PS A data continua envolta num “grande mistério”, mas parece ser consensual que o 25 de Novembro de 1975 não foi um “golpe” por parte do PCP e que os comunistas não tiveram uma “movimentação significativa” nesse processo.
O tribunal do Santo Ofício, conhecido como tribunal da Inquisição, funcionou em portugal durante quase 300 anos até ser extinto por ordem das cortes em 1821. A última pessoa executada num auto-de-fé foi um padre jesuíta, Gabriel Malagrida, ainda no século XVIII.
Com os 50 anos da Revolução dos Cravos, é crucial disputar verdadeiro significado desta. Enquanto entre a esquerda existem dúvidas sobre a componente social de Abril, a direita radical não as tem.
O ano de 2016 mostrou que os oito anos de governos de António Costa ficaram aquém do que poderiam ter sido.
Embora as desilusões com Costa possam parecer um mero palpite lançado nesta newsletter, não estamos sozinhos, e é à direita que encontramos suporte. Esta ajuda-nos a interpretar não só as reformas perdidas de Costa, como também o grande período de reformas estruturais à esquerda – a Revolução de Abril.
Nova obra do historiador britânico Kenneth Maxwell analisa a trajetória do Brasil no século XXI e reconstitui a história da conjuração mineira de 1789.
I Uma revisão, praticamente, completa da chamada Inconfidência Mineira – até porque, em História, nunca se pode definir um estudo como completo porque sempre haverá a possibilidade de se localizar documentos esquecidos ou perdidos – é o que o leitor vai encontrar no longo ensaio “Imagined Republics: the United States of America, France, and Brazil (1776-1792)”, que constitui a segunda parte de BrazilinaChangingWorldOrder – Essaysby KennethMaxwell (Robbin Laird, editor, Second Line of Defense, 2024), obra que acaba de sair à luz na Inglaterra e que, por sua importância capital, está a exigir a sua publicação o mais rápido possível por uma editora brasileira.
Durante o Período Revolucionário em Curso (PREC), após o 25 de Abril, o PCP “preparava-se para estabelecer um regime totalitário em Portugal”, refere o antigo Presidente da República Ramalho Eanes que também considera que a a descolonização foi “trágica”.
As declarações de Ramalho Eanes surgiram durante uma aula-debate sobre o 25 de Abril com alunos de escolas secundárias e universidades, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa. A iniciativa contou também com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
A propósito dos antecedentes do 25 de Novembro de 1975, o general e primeiro Presidente eleito em democracia, começou por referir que não queria “tecer considerações nenhumas sobre o PCP”.
Ramalho Eanes também sublinhou que teve “óptimas relações com Álvaro Cunhal”, um homem que “muito estimava” e “muito considerava”.
A ação que celebramos, o 25 de Abril de 1974, foi planeada e comandada por um fantasma. Um fantasma com o nome dissolvido num ácido de conveniências.
Os fantasmas são por definição aparições de inconvenientes. Terei lido num texto de Miguel de Unamuno, o filósofo espanhol, que Dom Quixote, a personagem de Cervantes prenunciou o destino final, solitário e triste, de todos os cavaleiros andantes, fantasmas, digo eu, que citaria também uma declaração de Simón Bolívar, em que o revolucionário das Américas, admitia que Jesus Cristo, Dom Quixote e ele próprio eram (tinham sido) os maiores ingénuos da História.
Otelo pode com propriedade ser incluído nesta lista.
O golpe militar em Portugal apanhou o mundo de surpresa. “Na América Latina, os militares implantavam ditaduras de direita, autoritárias e repressivas. Mas em Portugal, acontecia um golpe de militares a favor da democratização do país”, comenta ao Expresso o historiador britânico Kenneth Maxwell, que explicou a revolução portuguesa na revista “The New York Review of Books”. E recorda: “No início, foi difícil as pessoas compreenderem…”
Quando, em abril de 1974, soaram pelo mundo os ecos de golpe militar em Portugal, não ficou claro de imediato de que tendência política seria. A América Latina levava mais de dez anos de interferências militares na vida política que tinham contribuído para depor pela força governos democraticamente eleitos e colocar no poder regimes autoritários de direita.
O caso mais recente estava ainda fresco na memória. Sete meses antes, a 11 de setembro de 1973, um golpe de Estado sangrento no Chile, liderado pelo chefe das Forças Armadas, Augusto Pinochet, em articulação com os Estados Unidos, derrubara o Presidente socialista Salvador Allende.
“O soldado pediu-me um cigarro. Eu não fumava, nunca fumei. Por segundos, fiquei a pensar como poderia compensar aquele rapaz, ali, em cima daquele carro, a lutar por nós. Estava ali a dar-me uma coisa boa e eu sem nada para lhe dar. Sem pensar, tirei um cravo do ramo que levava e ofereci-lho.
Nunca me passou pela cabeça que por causa disso o 25 de Abril viesse a ser conhecido mundialmente como a Revolução dos Cravos.
Por alturas desta foto os “media” já não davam grande importância à carreira de José Afonso. Os fins dos anos 70 apontavam de uma maneira evidente – nomeadamente através da Rádio – para uma proliferação da música pop que hoje ainda se mostra evidente numa expressão feia mas que todos percebemos: “mainstream”.
Convém relembrar que em 1978 o LP “Com as minhas tamanquinhas” foi considerado por um jornal como o pior disco do ano (!)
Só assim se entende que de 1979 até ao ano em que José Afonso não pôde mais cantar que no País poucos soubessem que durante esse tempo José Afonso tivesse sido o nosso verdadeiro embaixador cultural em vários sítios do mundo.
George McLauren, o primeiro homem negro admitido na universidade de Oklahoma em 1948, foi obrigado a sentar-se num canto da sala, longe dos seus companheiros brancos. Mas seu nome permanece até hoje na lista de honra, como um dos três melhores alunos da faculdade.
Essas são as palavras dele: “Alguns colegas me olhavam como se eu fosse um animal, ninguém me dava uma palavra, os professores pareciam que não estavam nem aí para mim, nem tiravam minhas dúvidas. Mas eu me dediquei tanto, que depois eles começaram a me procurar para lhes dar explicações e esclarecer suas perguntas”.
“A única arma capaz de transformar o mundo é a educação”.
Retirado do Facebook | Mural de “Mundo Extraordinário”
Os moabitas foram um antigo povo semítico que habitou a região histórica de Moabe, localizada nas terras a leste do rio Jordão, na área que hoje faz parte do moderno país da Jordânia. Este povo desempenhou um papel significativo na história do Antigo Oriente Próximo e deixou um legado duradouro que influenciou a região por séculos.
A história dos moabitas remonta aos tempos antigos, com suas origens muitas vezes obscurecidas pela escassez de fontes escritas contemporâneas. No entanto, registros e inscrições antigas sugerem que os moabitas eram descendentes de um antigo grupo de povos semíticos que migraram para a região durante o segundo milênio a.C.
O nome Portugal apareceu entre os anos 930 a 950 da Era Cristã, sendo no final do século X que começou a ser usado com mais frequência. O Rei Fernando I de Leão e Castela, chamado o Magno, denominou oficialmente o território de Portugal, quando, em 1067, o deu ao seu filho D. Garcia, ( Garcia II da Galiza ) que se intitulou rei do mesmo nome. No século V, durante o reinado dos Suevos, Idácio de Chaves já escrevia sobre um local chamado Portucale, para onde fugiu Requiário. Cale, a actual Vila Nova de Gaia, já era conhecida por Portucale no tempo dos godos. Num diploma de 841, surge por incidente, a primeira menção da província portugalense. Afonso II das Astúrias, ampliando a jurisdição espiritual do bispo de Lugo, diz:
Totius galleciae, seu Portugalensi Provintiae summun suscipiat Praesulatum. (Que ele tome o governo supremo de toda a província da Galiza e de Portugal.)
A etimologia do nome Portugal é incerta. Uma possibilidade é Portus Cale. Outra é Portogatelo, nome dado por um chefe oriundo da Grécia chamado Catelo, ao desembarcar e se estabelecer junto do actual Porto. A primeira vez que o nome de Portugal aparece como elemento de raiz heráldica, é numa carta de doação da Igreja de São Bartolomeu de Campelo por D. Afonso Henriques em 1129.
«Para começar apresento a ilustração de Luís Diferr sobre Lisboa antes do Terramoto…
E faço eco de uma persistente pergunta – por que razão são os lisboetas designados, desde tempos imemoriais, por alfacinhas?
Almeida Garrett imortalizou o epíteto nas «Viagens na Minha Terra», mas não explicou: «Pois ficareis alfacinhas para sempre, cuidando que todas as praças deste mundo são como a do Terreiro do Paço».
Pois bem, alfacinha vem mesmo de alface (latim, lactuca saliva, do árabe al-khass) e o diminutivo é um sinal não apenas de afeto, mas também de uma certa depreciação… É que provavelmente foram os moçárabes dos arrabaldes, a quem os lisboetas chamavam saloios (da palavra çaloio, que era o tributo pago pelos padeiros mouros de Lisboa), que devolveram o cumprimento, comparando os lisboetas a grilos pelo gosto das alfaces que cultivavam, comiam e encomendavam aos almocreves que pagavam os seus tributos nas portas de Benfica para entrarem na cidade.
Correu a ideia de que no cerco de Lisboa de 1384 (de 4 meses e 27 dias) Lisboa se teria aguentado a comer alfaces. Não é verdade. O cerco foi levantado com o alarme de peste…
Em suma, «alfacinha» é um mimo dos moçárabes saloios, talvez cansados de exigências e sobrancerias…
Lisboetas, alfacinhas para sempre…»
Guilherme d’Oliveira Martins, Diário de Agosto, Centro Nacional de Cultura, 1/08/2017
“Não foi só condução, foi pela basculação, isto é, por um balanceamento dramático do país para a esquerda e para a extrema-esquerda”, disse Rodrigo Sousa e Castro a propósito do general Spínola, que tomou posse como Presidente da República em 15 de maio de 1974.
Rodrigo Sousa e Castro, antigo militar que fez parte, em 1973, da Comissão Coordenadora do Movimento dos Capitães, na clandestinidade, falava à agência Lusa à margem do lançamento do livro “Capitães de Abril — a Conspiração e o Golpe”, ocorrido hoje na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa.
António de Spínola “é o responsável por não ter havido uma transição mais moderada, mais serena e que podia ter desembocado num modelo mais social-democrata, portanto liberal, democrata, com eleições livres”, frisou.
1942: O filme Casablanca emocionou audiências do mundo inteiro com a cena do beijo de despedida que o personagem de Rick (Humphrey Bogart) dá em Ilsa (Ingrid Bergman).
A civilização asteca, também conhecida como mexica, foi uma das mais poderosas e avançadas civilizações pré-colombianas que se desenvolveram na região do atual México central. Os astecas estabeleceram um império vasto e complexo, que dominou grande parte da Mesoamérica entre os séculos XIV e XVI.
O que é Alta Cultura? Qual a missão desta página (no Facebook)? Pareceria, dado a adjetivação, que pretendemos hierarquizar diferentes culturas arbitrariamente, um apelo etnocentrista ou “elitista”, com algum viés ideológico ou religioso. Mas não se trata disso. A página não tem qualquer finalidade ou compromisso político e ideológico.
Matthew Arnold, poeta e crítico britânico, em seu célebre ensaio “Cultura e Anarquia”, publicado em 1865, definiu ‘alta cultura’ como “o melhor do que uma sociedade pensou e falou”.
No uso popular, o termo “alta cultura” identifica a cultura da classe alta (a antiga aristocracia), ou de uma classe de status (como a intelligentsia – elite intelectual); ou, ainda, e o principal, segundo o filósofo britânico e especialista em estética, Sir Roger Scruton, “o conjunto de produções culturais, principalmente artísticas, realizadas por meio de grande apuro técnico, levando em conta a tradição e a beleza”.
Este apelido vem de uma lenda que remonta ao século X.
Um homem que afirma sua inocência é condenado à morte por um assassinato cometido em Paris.
De acordo com a disposição da administração pública, a cabeça do homem será decepada pelo carrasco.
Pouco antes da execução, uma joaninha aparece e pousa no pescoço do homem.
O carrasco tenta afastá-lo, mas o inseto volta diversas vezes ao mesmo lugar.
Então, Rei II. Robert (972-1031) aceita isso como uma intervenção divina e perdoa o homem.
Poucos dias depois, quando o verdadeiro assassino foi encontrado, a história se espalhou rapidamente e desde então a joaninha é considerada um amuleto da sorte que “não deve ser esmagado”.
Uma das razões pelas quais a vida de Camões continua a ser um objecto de permanente fascínio é o facto de sobre ela sabermos quase nada.
Além da realidade material do livro «Os Lusíadas» publicado em 1572, são poucas as provas documentais que atestam acontecimentos na vida de Camões (note-se que, na sequência do Concílio de Trento, a obrigatoriedade dos registos de baptismo só entrou em vigor no reinado do cardeal D. Henrique). O que temos então de concreto? Há o documento do perdão concedido por D. João III (7 de Março de 1553), depois de Camões ter sido preso por causa da briga em que se envolveu perto do Rossio (em Lisboa), documento esse que também refere a partida iminente de Luís para a Índia. E há vários documentos relacionados com a pensão («tença») que lhe foi concedida por D. Sebastião.
No dia 15 de Fevereiro de 1564, nasceu em Pisa, GALILEU GALILEI ,físico e astrónomo italiano.
Desde muito cedo, revelou grande aptidão para a Matemática. Foi professor de várias Universidades. Chegaram a vir estudantes de vários países da Europa só para assistir às suas aulas.
A todos falava do universo e explicava que nele nada permanece imóvel. Citava Pitágoras e a sua teoria que a Terra não era o centro do universo.
No dia em que GALILEU utilizou pela primeira vez o telescópio, que ele próprio construíra, levou-o para o cimo do campanário de São Marcos, em Veneza, e ficou deslumbrado. A lua já não estava longe, nem as estrelas. E foi nessa noite que nasceu a astronomia como ciência.
1. Sendo uma das mais profundas revoluções da história política nacional, quanto à rutura com o regime precedente – só equiparável à Revolução liberal de 1820, que, porém, foi vencida pela contrarrevolução antivintista logo em 1823 -, a Revolução de 25 de Abril de 1974, iniciada por uma sublevação militar, logo transformada em intensa revolução popular, foi também a mais bem-sucedida na transformação do País, indo além do seu programa originário.
No campo político: fim do regime autoritário e do seu aparelho repressivo e termo da guerra colonial, recuperação das liberdades pessoais, civis e políticas, instauração de um regime democrático baseado na democracia representativa e na democracia participativa, sólidas instituições do Estado de direito, descentralização territorial nos municípios e nas regiões autónomas;
Os leitores que têm a gentileza de visitar as minhas crónicas sabem que nestes mais de dois anos de guerra na Ucrânia, envolvendo quatro potências nucleares, tenho alertado, com veemente urgência, para o risco crescente de sermos engolidos num abismo da destruição bélica. Os motivos para isso parecem-me residir na mistura de soberba e amnésia por parte do Ocidente, isto é, dos EUA e da multidão de Estados europeus que se apresentaram ao seu serviço. Soberba, por terem pensado que a Rússia poderia ser tratada como uma potência de segunda categoria. Amnésia, porque na sua conduta, dão sinais de terem esquecido as lições que impediram a Guerra Fria de ter conduzido à III Guerra Mundial.
Tem 15.000 afrescos e inscrições que datam de 20.000 anos, o que significa que é a civilização mais antiga do mundo que existia antes mesmo de os humanos existirem.
Esta parte do deserto é a mesma área que o estado da Jordânia e é a maior cidade caverna do mundo.
É também mais antiga do que as pirâmides egípcias.
Mufdi Zakaria falou sobre esta cidade durante sua visita à Grã-Bretanha, e mais especificamente ao Museu Britânico, onde ele encontrou no museu informações surpreendentes sobre esta cidade dizendo que Sifar é uma cidade habitada por demônios e ninguém a visitou em profundidade, e que todos os desenhos, fotos e estudos que você vê são apenas uma pequena parte dela.
Ninguém descobriu por dentro!
A única reportagem em vídeo foi filmada pela France 2 a partir de um avião invadido, mas não filmou tudo.
O único que entrou foi o maior mágico da história da humanidade {Aleister Crowley} e toda a equipe que entrou com ele morreu, exceto ele!
Anos mais tarde, ele morreu, e ele também deixou um documento em que ele desenhou linhas e desenhos que eram incompreensíveis, e que nenhum dos mágicos foi capaz de interpretar. (O documento está em um museu na Grã-Bretanha.)
Retirado do Facebook | Mural de Giih de Figueiredo, 29-03-2024
Bertha Benz e seu marido Karl Benz tinham inventado o primeiro carro a gasolina, mas ninguém sabia como usá-lo, então ficou sem uso. Todo mundo chamava Benz de louco pela criação de seu ridículo triciclo; e para terminar o trabalho, ele bebia álcool para acompanhar sua depressão.
Karl vivia com sua esposa Bertha e seus cinco filhos na cidade de Mannheim, e nesse dia Bertha deveria visitar seus pais, quase 100 km a sul de Pforzheim.
Para confortar o marido e garantir que seu trabalho não fosse em vão, Bertha se armou de coragem pegou o triciclo para ir visitá-los.
O apagamento da autoria e desempenho de Otelo Saraiva de Carvalho no 25 de Abril, omitindo e revertendo o passado, como tentativa de o eliminar da História, está a atingir proporções inauditas!
O odioso regime stalinista, tem sido fonte de inspiração para os sucessivos governos, instituições e media pós 25 de Novembro, na arte do expurgo e da falsificação da História, apagando a figura de Otelo das ‘’fotografias’’ em que o seu papel foi determinante. Trabalho desenvolvido por figurantes de pé de página, ignorantes e reaccionários, alguns fascistas, têm dado o seu contributo para a mistificação da História portuguesa contemporânea.
CASTELO DE VIDE – 26 março 2024 às 16h44 | Tenente-coronel que foi um dos principais rostos do 25 de Abril vai ser homenageado em Castelo de Vide, vila onde nasceu e onde está sepultado.
O tenente-coronel Salgueiro Maia vai ser homenageado a título póstumo na quinta-feira dia 28/3, em Castelo de Vide, vila onde nasceu e onde está sepultado, foi esta terça-feira divulgado pela Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico (APMCH), promotora da homenagem.
“Notável tocador de cítara e de lira, Orfeu emocionava os corações mais insensíveis que se detinham contemplativos e sonhadores a ouvir o seu canto e a sua música. Quando Eurydice, a quem amava perdidamente, morreu picada por uma serpente, desceu aos infernos acompanhado da sua lira, para resgatá-la das trevas, depois de se ter abandonado a um silencioso e profundo desgosto. Graças à sua arte, comoveu os deuses da obscuridade, conseguindo permissão para trazê-la de volta à luz e à vida, com a condição de não se voltar e de não a olhar, nem lhe falar, antes de estarem ambos de novo no mundo dos vivos. Mas, à saída do inferno, vencido pela tentação, Orfeu não pôde impedir-se olhar para trás para se certificar de que Euryidce o seguia, perdendo-a, assim, para sempre”.
Os Portugueses vivem em permanente representação, tão obsessivo é neles o sentimento de fragilidade íntima inconsciente e a correspondente vontade de a compensar com o desejo de fazer boa figura, a título pessoal ou colectivo. A reserva e a modéstia que parecem constituir a nossa segunda natureza escondem na maioria de nós uma vontade de exibição que toca as raias da paranóia, exibição trágica, não aquela desinibida, que é característica de sociedades em que o abismo entre o que se é e o que se deve parecer não atinge o grau patológico que existe entre nós.
Os Portugueses não convivem entre si, como uma lenda tenaz o proclama, espiam-se, controlam-se uns aos outros; não dialogam, disputam-se, e a convivência é uma osmose do mesmo ao mesmo, sem enriquecimento mútuo, que nunca um português confessará que aprendeu alguma coisa de um outro, a menos que seja pai ou mãe.
Retirado do Facebook | Mural de Maria Teresa Carrapato | 14-03-2024
Uma magnífica Escola de Ciência, que hoje quero fraternalmente saudar
Tive a sorte de ter feito a minha formação técnica e científica numa reputadíssima Escola de Engenharia, a nível internacional: o Instituto Superior Técnico (da Universidade de Lisboa), hoje a maior escola portuguesa de Engenharia, Arquitetura, Ciência e Tecnologia, sendo considerada uma das mais reputadas instituições de Engenharia da Europa.
Foi fundada em 1911 pelo Engenheiro Alfredo Bensaúde, com a criação dos primeiros cursos de Engenharia (Minas, Civil, Mecânica, Eletrotécnica e Químico-Industrial).
A partir de 2013, integra a maior universidade portuguesa (Universidade de Lisboa), tendo, até então e desde 1930, integrado a Universidade Técnica de Lisboa.
Le IXe siècle fut marqué par une série de raids vikings en Francie, suscités en partie par la mort de l’Empereur Romain Germanique Charlemagne en 814. Ces raids, initialement entravés par la puissance de Charlemagne, gagnèrent en intensité après sa disparition. Parmi les attaques les plus notables figurent les sièges de Paris en 845 et 885-886. Ce texte se penchera sur le premier de ces sièges, dirigé par le chef viking Reginherus, analysant les facteurs déclenchants, le déroulement des événements, et les conséquences historiques.
Contexte Historique :
Les Guerres Saxonnes menées par Charlemagne dans la première moitié du IXe siècle ont ébranlé la région, conduisant à une alliance entre les Saxons et les Danois. La mort de Charlemagne en 814 a ouvert la voie à des incursions vikings, les premières frappant la Francie en 820. Les conflits internes entre les fils de Charlemagne ont affaibli la défense contre ces raids.
«Acredito que algures na Europa Oriental, junto a uma floresta verdejante, ao longo de um talude ferroviário, ocorreu uma extraordinária metamorfose. Foi aí que as pessoas deste comboio infernal fortemente trancado foram transformadas em animais. Do mesmo modo que todas as outras – as centenas de milhares de pessoas que a loucura arrancara a quinze países e levara para fábricas de morte e câmaras de gás.»
Quando teve conhecimento de que a Hungria iniciara negociações na Itália e na Turquia com os Aliados ocidentais para assinar uma paz separada, Hitler tomou a decisão de ocupar o país até então seu aliado. A 19 de março de 1944, o SS-Obersturmbannführer Adolf Eichmann e o seu Sondereinsatzkommando chegavam a Budapeste para organizar o terrível plano de deportação do último grande grupo de judeus sobreviventes da Europa. O primeiro transporte com destino a Auschwitz-Birkenau partiu a 29 de abril de Kistarcsa, perto de Budapeste, com 1800 homens e mulheres; o segundo saiu a 30 de abril do campo de trabalho de Topolya, na Jugoslávia ocupada pela Hungria, com cerca de duas mil pessoas.
Entre elas, encontrava-se o poeta, jornalista e autor deste livro, József Debreczeni.
É imperioso que as próximas eleições sejam olhadas no significado de legítima defesa, que o voto comporta aqui.
Os imbecis das diversas direitas, em competição, não escondem as suas nostalgias pelos tempos das crianças descalças na cidade, sob ameaça de multa por andarem descalças. Lembro-me de ainda as ver na minha adolescência e não sou tão velho como isso.
Não me sinto de esquerda, nem aliás se sabe o que isso seja nos tempos que correm. Mas nestas estruturas de direita não caibo, nem posso caber.
Os insultos soezes ao 25 de Abril, que vamos ouvindo, não expressam apenas o ressentimento, nunca resolvido, dos que foram forçados a partir de África para Lisboa, em risco de vida e com a espoliação de todos os seus bens. Esses vieram assim, porque os USA assim quiseram, para reforçarem o eleitorado de direita em Portugal, como reforçaram e continuam a reforçar. Graças ao ressentimento.
Mas este não pode ser perspectiva aceitável para a determinação dos legítimos interesses do maior número, embora, na medida do possível, deva ser eficazmente eliminado e não faltam modos de o fazer.
Estes insultos vêm de quem quer cortar reformas definitivamente, como já tentaram. Cortar salários, como já fizeram. Vender o que resta das empresas públicas a pesadíssimos parasitas, como já fizeram também, reduzir o país à pobreza, como já disseram em voz alta, discutir (e restringir) o que os pobres comem, com discussão (sempre em voz alta) dos bifes que se não poderiam comer todos os dias, como o fez a desgraçada Jonet que é desta mentalidade bom exemplo e faz fichas de quem se socorra da organização sob sua direcção. Lembro-me de intervenção da criatura, em tom acusatório – “querem dar tudo aos filhos”, veja-se lá bem o disparate do filho do trabalhador indiferenciado ir a um concerto…
Mas, coisa mais aterradora de todas, querem privar de medicação subvencionada os maiores de 65 anos, como o disse a execranda Ferreira Leite (sem o mandar dizer por ninguém). E não convém, ainda, esquecer a exemplaridade da execranda lei Cristas – à qual ninguém reagiu em tempo útil – cujas virtualidades de devastação social são um bom exemplo do que voltou a estar em causa (e nem Salazar teria concedido).
A população comum, com mais ou menos de 65 anos, está em situação de ataque iminente e estas eleições são o ludíbrio que permitiria aos atacantes arguir o consentimento da vítima.
Sei que um socialismo do nepotismo não é um bom antecedente.
Mas há uma diferença entre querer empregar e privilegiar os filhos deslealmente e à nossa custa e querer negar o nosso direito à vida, à assistência clínica, à retribuição digna, à reforma aceitável, à habitação compatível com a dignidade mínima e até à alimentação.
Nem é de esquecer que a ICAR local se lhes junta, como Manuel Clemente o fez. Esta padralhada juntar-se-lhes-há sempre.
É precisa outra igreja. Como é precisa outra Escola. E outra imprensa. E é precisa a transfiguração do Estado, claro que sim. Sendo seguro que só de nós todos poderá vir tal coisa, que foi inútil confiar (ao longo de 50 anos) ao execrando leque partidário que outra vez se nos apresenta.
Mas é preciso discernir entre males. E decidir pelo menor deles, enquanto não estivermos em condições de reagir.
E ainda não chegou o momento de o podermos fazer. Infelizmente.
NOTA :Mural de Joseph Praetorius, 08-03-2024, in Facebook
Explore conosco o rico legado da antiga civilização de Kush (também conhecida como Cuche), que floresceu na região sul do Egito, na Núbia, hoje parte do Sudão.
Explore conosco o rico legado da antiga civilização de Kush (também conhecida como Cuche), que floresceu na região sul do Egito, na Núbia, hoje parte do Sudão.
Iniciando como uma colônia egípcia, Kush logo conquistou sua independência, expandindo seu domínio sobre o Egito e grande parte do vale do rio Nilo
Esta civilização mesclou a cultura egípcia com influências de outros povos africanos.
Os cuchitas, povo de Kush, predominantemente agricultores, também incluíam artesãos e mercadores em sua sociedade.
Embora se destacassem em comércio, às vezes recorriam à prática da escravidão capturando pessoas de outros povos.
Os persas foram um dos povos mais importantes da Antiguidade, que formaram um grande império a partir do século VI a.C. Eles habitavam o planalto iraniano, onde hoje fica a República Islâmica do Irã, e tinham uma origem comum com outros povos de língua indo-europeia, chamados de arianos.
Os persas eram formados por várias tribos, mas uma delas se destacou pela sua liderança e dinastia: os aquemênidas. O fundador desse clã foi Aquemênus, que viveu por volta do século VIII a.C. e deu origem a uma linhagem de reis que governaram a Pérsia até o século IV a.C.
O primeiro grande rei aquemênida foi Ciro II, conhecido como Ciro, o Grande. Ele foi o responsável por iniciar a expansão do império persa, ao se rebelar contra o domínio dos medos, que eram seus vizinhos e parentes. Ciro conquistou a Média, a Lídia, a Babilônia, a Síria, a Palestina e parte da Ásia Menor, respeitando as culturas e religiões dos povos submetidos.
Veja-se o que aconteceu a Luís de Camões (1524 – 1580), que se situa hoje entre os grandes poetas líricos de todos os tempos. Grande entre os grandes. Apesar da tença anual de quinze mil réis (que se calcula que equivalessem hoje a cerca de duzentos euros), por três anos, que lhe foi concedida por Dom Sebastião, após a publicação de “Os Lusíadas”, nos últimos anos de vida confrontou-se com gravíssimas dificuldades materiais. Valeu-lhe o auxílio de Jau, o seu escravo negro, que pedia esmola pelas ruas de Lisboa, de modo que o amo não vivesse na mais indigna miséria. Só lhe colocaram a coroa de louros quando menos necessitava dela…
P.S. Ironicamente, depois de morto, com o passar dos anos, Camões tornou-se uma glória nacional e “Os Lusíadas” foi considerada a obra máxima da cultura portuguesa. O que levaria Almada Negreiros, em “A Cena do Ódio”, a emitir este comentário fulminante: «a pátria onde Camões morreu de fome/ e onde todos enchem a barriga de Camões.»
A Congregação das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima convida para a XIX Jornada de Espiritualidade Reparadora, a 13 de abril, na Casa de Nossa Senhora do Carmo, no Santuário de Fátima.
Com entradas livres e início às 10h00, a 19ª Jornada terá como tema «A Eucaristia na Vida e Obra do Padre Formigão: Lugar de Beleza e Comunhão».
O sacerdote jesuíta Dário Pedroso apresentará a primeira conferência, sobre o tema «Padre Manuel Nunes Formigão e o Tesouro da Eucaristia».
De seguida, o teólogo e investigador Pedro Valinho Gomes apresentará a conferência «A Presença Sacramental. Notas para uma Ética Eucarística, em diálogo com o Padre Formigão».
Lord Jacob Rothschild, one of the richest men in the banking world, has died at the age of 87, his family has announced.
The British banking giant started his career in the family bank, NM Rothschild & Sons, in 1963, before accruing a fortune of around £825 million in his career spanning decades.
Lord Rothschild’s family give away a reported £66 million to Jewish causes, education and art.
In a statement, the family said: ‘Our father Jacob was a towering presence in many people’s lives, a superbly accomplished financier, a champion of the arts and culture, a devoted public servant, a passionate supporter of charitable causes in Israel and Jewish culture, a keen environmentalist and much-loved friend, father and grandfather.
«Devido a um acidente e a doença, António de Oliveira Salazar foi substituído, na presidência do Conselho de Ministros, por Marcello Caetano, por decisão do presidente da República, almirante Américo Tomás, em 27 de setembro de 1968. Após convocar uma reunião do Conselho de Estado, o presidente anunciou que, “atormentado” por “sentimentos afetivos de gratidão”, decidira exonerar Salazar e nomear Marcello Caetano. Salazar manteve no papel todos os poderes e honras, com direito de permanecer na própria casa oficial do presidente do Conselho, constando que ninguém se atreveu a dizer-lhe que já não dirigia o país.»
Assim principia, em setembro de 1968, e a poucos anos do golpe de Estado que nos abriria as portas para a democracia e possibilitaria a criação do Estado social, a liberdade de associação, pensamento, ação e mobilidade social, Do 25 de Abril de 1974 ao 25 de Novembro de 1975 – Episódios menos conhecidos – documento de leitura obrigatória em que Irene Flunser Pimentel revisita as principais instituições de poder erguidas quer entre os militares, quer entre os principais partidos políticos portugueses, durante o processo que se desenvolveu entre os anos finais da ditadura e o 25 de Novembro de 1975.
No dia seguinte à vitória em Austerlitz, Napoleão proclamou aos seus soldados: “Levar-vos-ei de volta a França. Você só voltará para suas casas sob arcos triunfales.”
Em 18 de fevereiro de 1806, Napoleão tomou a decisão oficial de erguer um arco triunfal para a glória da Grande Armée, seguindo o exemplo da Roma antiga, que também havia passado da República para o Império. Vários locais foram então propostos, a Bastilha foi preferida por um tempo, mas Napoleão optou pela Place de l’Étoile.
A discussão do papel da mulher na sociedade não é atual.
É antiga e presente no pensamento ocidental desde a Antiguidade.
Na Grécia, Sócrates, Tucídides e Plutarco nos ajudam a elaborar um breve quadro que compõe o significado da mulher em Atenas.
1. Dentro de casa:
Sua autoridade doméstica era plena.
Era a principal responsável pela distribuição das tarefas aos escravos, zelava pela educação da prole, cuidava do preparo e conservação dos alimentos, estava atenta ao vestuário e à saúde dos membros da família.
Constantino foi um imperador romano que viveu entre os séculos III e IV d.C. Ele é considerado o primeiro imperador cristão, pois foi o responsável por legalizar e favorecer o cristianismo no Império Romano, que até então era dominado pelo paganismo e pela perseguição aos cristãos.
A conversão de Constantino ao cristianismo é um dos eventos mais importantes da história da igreja, pois marcou o início de uma nova era de expansão e influência da fé cristã na sociedade e na política. Segundo a tradição, Constantino se converteu após ter uma visão de uma cruz luminosa com as palavras “in hoc signo vinces” (por este sinal vencerás) antes da batalha da Ponte Mílvia, em 312 d.C., contra o seu rival Maxêncio. Nessa batalha, Constantino saiu vitorioso e se tornou o único governante do Império Romano do Ocidente.