Whitman

 Há muito,

cruzei-me com Whitman.

 Olhou-me,

sorriu e seguiu caminho,

sem sequer me “ler” por alto.

 Do cheiro das suas barbas

senti-lhe o aroma a poesia.  

 Parado,

senti nos poros a revolta   

do sangrar da seiva branca,

por onde árvores feridas,

gritam molhadas de dor.

Desfraldo as velas do meu sonho,

agarrado às palavras por escrever.  Image

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