Branislav Hrvol | Você está perguntando sobre os resultados da “agressão” russa? | in Facebook

24 de dezembro de 2021

Um blogueiro finlandês chocou o Facebook quando publicou este artigo: Você está perguntando sobre os resultados da “agressão” russa? Eles são os seguintes: metade da Europa e parte da Ásia obteve a sua cidadania das mãos deste Estado em particular.

Vamos nos lembrar de quem exatamente:

– Finlândia nos anos 1802 e 1918… (até 1802 nunca teve seu próprio estado).

– Letônia em 1918 (até 1918 nunca teve seu próprio estado).

– Estónia em 1918 (até 1918 nunca teve seu próprio estado).

– A Lituânia restaurou o seu estado em 1918 graças à Rússia.

– A Polónia restaurou o seu estado com a ajuda da Rússia duas vezes, em 1918 e 1944. A divisão da Polónia entre a URSS e a Alemanha é apenas por um curto período de tempo!

– A Roménia nasceu como resultado das guerras russo-turcas e tornou-se soberana pela vontade da Rússia em 1877-1878.

– A Moldávia como um estado nasceu dentro da URSS.

Continuar a ler

Na noite das eleições | Paulo Querido

Na noite das eleições “ao lado de António Costa sentava-se Pedro Nuno Santos, o seu maior adversário interno e o que mais ameaça ou difere do seu legado ideológico.

O diretor de campanha de António Costa foi Duarte Cordeiro, um dos melhores amigos de Pedro Nuno Santos.

Como secretário-geral adjunto apresenta-se José Luís Carneiro, ex-braço direito de António José Seguro.

No penúltimo comício de campanha apareceu Manuel Alegre que nos últimos anos criticou mais vezes António Costa do que elogiou.

Apesar de muito aplaudido por muitos de nós sempre que desanca na Geringonça, Sérgio Sousa Pinto nunca esteve em causa nas listas do PS.

António Costa mostrou aos portugueses que sabia unir, sabia fazer pontes quer com os seus adversários internos quer externos.”

Quem escreveu este que é um dos melhores elogios a António Costa (e ajuda a compreender a facilidade com que tantos eleitores lhe deram a maioria absoluta, ainda que tenha contado mais a excelente prestação económica dos últimos 6 anos) foi Duarte Marques.

O antigo deputado do PSD (que eu não lia há mais de 10 anos) estava a desancar em Rui Rio precisamente por ter ‘secado’ as oposições internas, numa via diametralmente oposta à de Costa.

A forma, tão de direita, tão das direitas, a antiga em ciclo decrescente e as duas extremas que estão em ciclo crescente, como se olha para as eleições como se de um jogo se tratasse, em que se vence para esmagar o inimigo, como se olha para o Parlamento como um território a capturar e como se vê o Governo como uma ferramenta legal para açaimar e desapoderar todos os que não são da tribo é um dos Grandes Males da democracia.

Retirado do Facebook | Mural de Paulo Querido

A FORÇA DO PC | Francisco Seixas da Costa

“Assim se vê a força do PC!”, é um estribilho conhecido de todos. A força do PC, depois das eleições de domingo, é muito inferior à força que o PC tinha no parlamento antes da respetiva dissolução, que o PC ajudou a consumar. Como resultado, cada vez menos se vê a força do PC.

Ontem, na televisão, ouvi atentamente João Oliveira, um dos quadros mais salientes na vida parlamentar dos comunistas, nos últimos 15 anos, que não foi eleito como cabeça de lista do partido pelo distrito de Évora. Se alguém me dissesse, no sábado, que os comunistas deixariam de estar representados no alentejano círculo eleitoral de Évora eu “explicaria”, com facilidade, a implausibilidade desse cenário.

Continuar a ler