DIZ MNE DA HUNGRIA | “SANÇÕES SÃO ALTAMENTE PREJUDICIAIS À EUROPA”

Nações Unidas, 24 de setembro. /TASS/. As medidas restritivas em larga escala impostas pela União Europeia contra a Rússia por causa da situação em torno da Ucrânia são altamente prejudiciais para a Europa e os europeus, disse o ministro húngaro das Relações Exteriores, Peter Szijjarto, em entrevista à TASS à margem da Assembleia Geral da ONU.

“Se você olhar para a política de sanções da União Europeia, não de forma ideológica, não política, mas profissional, então é óbvio que essa política tem resultados extremamente dolorosos para a Europa, extremamente dolorosos, meu Deus! O aumento dos preços dos bens alimentares é um inferno. Portanto, esta política de sanções é sem qualquer dúvida extremamente prejudicial para a Europa e para o povo europeu”, afirmou.

A inutilidade da voz  |  Avanti popolo! | Carlos Matos Gomes

A Itália é reconhecida pelos seus cantores, clássicos e ligeiros, tenores, sopranos, meio sopranos, baixos.

A voz dos italianos e italianas brilha no canto, nas artes mas não brilha na política. A voz dos italianos não conta para a definição da política de Itália, da definição do papel da Itália na Europa e no Mundo.

No caso da política, a bela voz dos italianos vale tanto como a péssima voz (para mim) dos checos, ou eslovenos, ou neerlandeses, ou bascos. Não vale nada.

As eleições de amanhã em Itália são a prova de que a voz dos italianos, como a dos restantes europeus não tem qualquer valor. O governo italiano anterior caiu, como caíram dezenas desde o final da Segunda Guerra, e nada se alterou. Os italianos falaram, cantaram, votaram, mas quem determinou o que a Itália ia ser, quem determinou os negócios que gerariam fortunas, foram os banqueiros de Wall Street, os mafiosos da Sicília, os camorros de Nápoles, os industriais de Milão. Os italianos cantam, mas apenas lhes batem palmas, quanto ao resto seguem-se os negócios do costume.

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