Almeirim | Exposição fotográfica pelo olhar de Fátima Condeço

expo_fatimaFátima Condeço inaugurou na sexta feira, dia 22 de Fevereiro,  a Exposição de Fotografia intitulada “Hoje não…” na Galeria Municipal de Almeirim.

Professora de Ciências Naturais na Escola 2, 3 Febo Moniz em Almeirim mas com a fotografia com hobby, despertou desde cedo o interesse por fotografar não o fazendo por negócio ou faturação mas sim por puro prazer. Premiada a nível nacional por diversas vezes, conta no seu portefólio a exposição fotográfica comemorativa do 55º aniversário do jornal O Almeirinense em 2010.

A exposição “Hoje não…” compõe-se de uma mostra de 22 fotografias em redor do retrato, a temática vista no olho até ao extremo do nem por isso. Mais um evento cultural em Almeirim divulgando assim o trabalho desta talentosa cidadã.

Este evento decorre até dia 30 de Março e conta com o olhar atento de todos os visitantes.

http://www.almeirinense.com … (FONTE)

Liberdade, onde estás, quem te demora? | José Pacheco Pereira in “Público”

kjhhNão é bom viver no Portugal onde reina o engano e a mentira institucionalizada.

Este artigo é um panfleto. Não acrescenta nada de novo àquilo que digo há mais de dois anos, pelo que não tem interesse mediático. Não é distanciado, nem racional, nem equilibrado, nem paciente, nem tem um átomo da imensa gravitas de Estado que enche a nossa vida pública no PS e no PSD, cheia daquilo a que já chamei redondismo e pensamento balofo.

http://www.aofa.pt/rimp/Pacheco_Pereira_Liberdade_onde_estas.pdf   (FONTE)

Uma sombra de medo | Rui Bebiano in “A Terceira Noite”

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De repente, uma sombra de medo começou a pairar sobre as cabeças de muitos dos nossos políticos de tribuna e comentadores de cátedra. Um medo não declarado, mas certo e percetível. Medo da atual vaga de protestos «antidemocráticos» e não conduzidos – materializados, veja-se a desfaçatez, na propagação pacífica da bela canção de fraternidade que anunciou o fim da velha ditadura – poder mostrar ao comum dos cidadãos que o exercício da democracia não se limita a depositar o voto na urna e, de seguida, a hibernar durante quatro anos com a consciência tranquila e a boca fechada. Passando uma procuração com plenos poderes aos governantes e aos deputados eleitos, inimputáveis durante toda uma legislatura ainda que já nem se recordem do rosto dos seus eleitores e, sem ponta de vergonha, rasgado o contrato que com eles assinaram.

Mas bem mais do que a presença do protesto imprevisível, sonoro, irrefreável, que consideram perverso e inadmissível só porque não concebem a autoridade política fora da redoma «representativa» consignada em Diário da República, preocupa-os a possibilidade, na situação extrema que vivemos, de as pessoas comuns compreenderem que têm mais poder do que aquele que acreditavam possuir, e, ainda pior para eles, de perceberem que existe política para além dos programas vagos, repetitivos, irresponsáveis e descartáveis com os quais tantos eleitores têm sido iludidos. Perturba esta espécie de gente, que da democracia possui uma visão estreita e sitiada, a possibilidade mínima do fim da reverência e da submissão projetarem a possibilidade de um mapa político novo e dotado de novos equilíbrios. Numa paisagem que sejam incapazes de compreender, de explicar e, para eles o mais intolerável, de controlar.

http://aterceiranoite.org/2013/02/23/uma-sombra-de-medo/ … (FONTE)