Museu d’Aguarela Roque Gameiro | Minde | Certificação Herity

Decorreu, esta manhã, no Convento de Cristo em Tomar, a cerimónia da Certificação Interacional Herity de 26 bens culturais da Comunidade Intermunicipal do MédioTejo. O Museu de Aguarela Roque Gameiro obteve a mais alta classificação entre os bens culturais certificados.

museuagua

Lançamento do livro “Dois dedos de conversa” de Carmen Zita Ferreira, com ilustrações de Sara Cunha

A Tropelias & Companhia tem o prazer de convidar V.ª Ex.ª para o lançamento do livro “Dois dedos de conversa” de Carmen Zita Ferreira, com ilustrações de Sara Cunha, no próximo dia 17 de novembro, pelas 16h, na sede da APDAF (Associação para a promoção e desenvolvimento do apoio à família), na Rua Santa Teresa de Ourém (junto à escola do 1.º Ciclo), em Ourém.

A obra será apresentada pelo Doutor João Manuel Ribeiro e o evento contará com a atuação do Coral Infantil e Juvenil de Ourém.

Queira brindar-nos com a sua presença.

Coordenadas: 39º 39′ 19.40” N 8º 34′ 24.06” O

Carmen

Angélique Namaika: Ganhadora do Prêmio Nansen 2013

Angélique

A ganhadora do Prêmio Nansen 2013 é a Irmã Angélique Namaika, uma freira congolesa que atua na remota região nordeste da República Democrática do Congo (RDC) ajudando milhares de mulheres vítimas da brutal violência sexual e de gênero praticada pelo Exército de Resistência do Senhor (LRA, em inglês) e outros grupos.

À frente do Centro para Reintegração e Desenvolvimento, a Irmã Angélique Namaika já ajudou a transformar a vida de mais de duas mil mulheres e meninas que foram forçadas a deixar suas casas e sofreram abusos, principalmente pelo grupo rebelde LRA. Muitas destas mulheres trazem histórias de sequestro, trabalho forçado, espancamento, assassinato, estupro e outras violações de direitos humanos.

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Prémio PEN Clube de Narrativa 2012

TravessaO romance de estreia de João Bouza da Costa, Travessa
d’Abençoada, acaba de ser agraciado com o Prémio P.E.N. de
Narrativa para o ano de 2012.

Travessa d’Abençoada é um romance que acompanha os diversos
protagonistas e acontecimentos que têm lugar numa travessa típica de
Lisboa, durante 24 horas.

Aquando da publicação deste livro, em janeiro de 2012, o crítico
literário Miguel Real escreveu no Jornal de Letras: «Lamentamos que
não exista já o Prémio Literário Cidade de Lisboa, Travessa
d’ Abençoada merecia-o em absoluto, retrato em perfeição da nova
Lisboa habitada por um cidadão cosmopolita, universalista e tolerante,
não já a antiga capital imperial e africanista ou colonialista, não já a
Lisboa heroica e épica propagada pelo Estado Novo, pesada de
edifícios majestáticos, antes moderna e europeia carregada de idosos
(as doenças e a solidão da terceira idade retratadas no romance), de
casais pobres e ricos (o novo condomínio de luxo em contraste com as
casas envelhecidas dos prédios de reboco à vista), de pessoas
diferentes (a criança autista), de estrangeiros (a mulher do tradutor),
de vícios (a agonia dos drogados), de maquiavelismo (o empreiteiro
reles que atormenta o “Orelhas” para ele abandonar a casa), numa
mistura de tradição (os frangos assados o fado as roupas das
senhoras velhas…) com rock e música erudita, onde se ouve ao
mesmo tempo um refrão clássico e um verso de Rilke.»

Lettre de Frederico Fellini à un Jésuite : « Mes films ne naissent pas sur une trame logique, mais sur une dimension d’amour ».

Frederico Fellini, né le 20 janvier 1920 et décédé le 31 octobre 1993, fut l’un des plus grands réalisateurs du cinéma européen : pilier du néoréalisme italien, auteur de chefs-d’œuvre tels que La Dolce VitaLa Strada ou Huit et demi, sa personnalité joviale et sa  production artistique marginale en font une figure à part. Dans cette lettre à un Jésuite – correspondant très éloigné de l’univers du réalisateur – Fellini s’attache alors à définir son œuvre et les enjeux magnifiques de son travail : « faire se dessiner un sourire sur un visage en pleurs ».

fellini

Mon Père, vous avez bien voulu me demander quelques notes sur la conception spirituelle de mon monde filmique.

Il n’est pas facile de répondre à cette question, car je ne me suis jamais donné pour tâcher d’exposer, dans mes films, une conception particulière de la vie.

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