EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA – “SAUDADE – GUITARRA PORTUGUESA”, DE RUI SERRA RIBEIRO

RSR

Rui Serra Ribeiro, conta com uma prestigiada carreira pautada pelo sucesso e reconhecida com a atribuição de diversos prémios e menções honrosas.

O artista vai expor a sua obra “Saudade – Guitarra Portuguesa” no próximo dia 23 de Novembro pelas 20h.00 no Teatro Lethes.
A exposição antecede o concerto do grande Mestre António Chainho, o grande impulsionador da fusão deste instrumento musical com os mais diferentes ritmos e culturas, que sobe ao palco do Teatro Lethes pelas 21h.30. Uma oportunidade única de juntar a música com a fotografia, na qual o Mestre António Chainho já tinha colaborado com a escrita do prefácio da exposição.

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Roberto Merrill: “Rendimento Básico Incondicional elimina a armadilha da pobreza”

robRoberto Merrill é porta-voz para Portugal da iniciativa  de petição que pretende levar o Parlamento Europeu a discutir a introdução do Rendimento Básico Incondicional (RBI), uma prestação do Estado que seria dada todo o cidadão, empregado ou desempregado. Merrill é investigador do Grupo de Teoria Política do Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho e também investigador convidado na Universidade Católica de Louvain. Ao Dinheiro Vivo, explicou e defendeu o conceito que transformaria a sociedade.

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Bartoon II, pelo TAS

1474620_10153475025030058_892240375_nO TAS-Teatro Animação de Setúbal, vai estrear na próxima sexta-feira dia 22 de Novembro às 22:00, a sua 122ª produção – Bartoon II, no renovado Teatro de Bolso. Bartoon II é um original de Carlos Curto, escrito sobre as tiras diárias de Luís Afonso publicadas no jornal Público.

O olhar de Bartoon sobre os dias que se abatem sobre nós. Com tanta tragédia no palco da vida que suba a cena uma comédia.

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Atirar um partido para o meio da esquerda | Por Ana Sá Lopes in “Jornal i”

Rui TavaresRui Tavares foi corajoso quando decidiu avançar com a formação de um novo partido. A acusação feita ao eurodeputado de que está a construir uma nova formação eleitoral só para ser reeleito para o Parlamento Europeu devia ter terminado no dia em que se soube que Tavares recusou integrar as listas do PS. Convenhamos que se o objectivo de Rui Tavares fosse estritamente pessoal, seria cumprido com muito maior eficácia com um simples “sim” à proposta de acolhimento nas listas europeias dos socialistas. Rui Tavares teria o seu problema pessoal resolvido – continuaria tranquilamente a ser deputado europeu, com as facilidades inerentes à integração numa lista do partido que previsivelmente sairá vencedor das eleições europeias.

Mas Rui Tavares não queria, afinal, simplesmente continuar deputado europeu. Ao avançar para a constituição de um partido, ao atirar qualquer coisa para “o meio da esquerda”, optou pela intervenção dura e de alto risco. Ao trocar a certeza de uma eleição fácil nas listas do PS pela disponibilidade para trazer um novo protagonista ao sistema (com todos os riscos de insucesso que a ideia comporta), Rui Tavares mostra que defende algo maior do que “o seu lugar em Estrasburgo”, o mimo que lhe tem sido dirigido pelos opositores – de esquerda, claro.

Avançar para a constituição de um novo partido de esquerda é um projecto difícil e corajoso – num tempo em que o antipartidarismo floresce – embora a desagregação do Bloco de Esquerda possa facilitar a tarefa. Se se juntar parte da “esquerda alegre” que se foi desiludindo com o PS e com o Bloco de Esquerda, à vez, pode haver eleitorado disponível para ser captado por um novo partido.

No entanto, o partido Livre ainda não tem programa e não pode ficar sustentado única e exclusivamente na figura de Rui Tavares e mais duas ou três antigas figuras do Bloco ou do PS. Da reunião deste fim-de-semana ainda não se pode extrair grandes conclusões, com a excepção de que o novo partido vai optar por fórmulas mais abertas de organização (em contra- -ponto com os restantes partidos cada vez mais fechados) e que é “europeísta”, seja lá o que isso for hoje em dia, e que recusa firmemente sair do euro. Mas isto ainda não é um programa para chegar às massas. Os fundadores do partido Livre têm ainda de descobrir respostas para perguntas que o eleitorado lhes vai fazer – como podemos lutar contra a austeridade sem ser através de slogans? O caminho é duro, mas a coragem é de assinalar.

http://www.ionline.pt/iopiniao/atirar-partido-meio-da-esquerda/pag/-1 … (FONTE)