10) – C19 Upshot | Mário Centeno: estamos a falar de 12 zeros para o plano de recuperação | Paulo Querido

Teresa de Sousa, Público // Mário Centeno: estamos a falar de 12 zeros para o plano de recuperação Definido o plano de emergência, falta o plano de recuperação. Mário Centeno deixa pistas para as decisões que cabem ao Conselho Europeu de quinta-feira.

Que se passa aqui? Trata-se de uma grande entrevista a Teresa de Sousa de Mário Centeno enquanto presidente do Eurogrupo. Mostra-se obviamente otimista para o Conselho Europeu, dizendo coisas como: ‘O apelo que agora é feito à inovação neste último passo – o da recuperação – não é novo. Não devemos ficar muito ansiosos, portanto, face à capacidade para inovar também aqui. Estou muito confiante e muito seguro de que essa resposta vai aparecer. As forças que têm permitido construir a Europa vão estar presentes nesta discussão e vão levar-nos a um porto seguro.’

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O Vírus Chinês e os misseis Strela da Guiné | A Confissão de Impotência do Imperador | Carlos Matos Gomes

No dia 23 de Março de 1973 o PAIGC disparou o primeiro míssil antiaéreo Strela contra um avião português. A 25 de Março foi abatido o primeiro avião, um Fiat G 91, sobre Guileje, no Sul, o piloto, tenente Pessoa, ejeta-se e salva-se. Três dias mais tarde, a 28 de Março, outro Fiat, desta vez pilotado pelo tenente-coronel Almeida Brito, também é abatido no sul da Guiné. O avião explode no ar provocando a morte do piloto. Na semana seguinte, a 6 de Abril, a Força Aérea perde ainda dois aviões ligeiros de transporte DO-27 e um avião de ataque ligeiro T-6G, com os respetivos pilotos, devido à ação do míssil. Para as tropas portuguesas é uma escalada na guerra com a qual não contavam e para a qual não estavam preparadas. Para o PAIGC foi a derradeira arma para vencer a guerra. A gravidade da situação é espelhada na informação que a delegação da DGS na Guiné envia para Lisboa, a 9 de Abril, sobre a perda de supremacia pela Força Aérea Portuguesa: “Não dispomos de meios aéreos que possam constituir uma força de dissuasão ou que nos permitam castigar duramente as bases de apoio, temos que encarar como muito possível que o PAIGC venha num muito curto prazo de tempo a estabelecer novas áreas libertadas, e dificultar ou impedir o tráfego aéreo e até mesmo a aniquilar algumas guarnições que agora passaram a não poder contar com o apoio aéreo para as defender, evacuar os feridos e reabastecer.”

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