17) – C19 Upshot | E depois da pandemia? Dez notas para pensar o futuro | Paulo Querido

🔮 Tiago Barbosa Ribeiro – Público // E depois da pandemia? Dez notas para pensar o futuroSe ninguém tem uma bola de cristal para antecipar as mudanças, há tendências que se desenham no horizonte. Arrisco antecipar muito sumariamente dez delas.

Sinopse

O autor fornece uma lista com o que considera serem as 10 tendências do futuro pós-pandemia. Mais Estado; mais e melhor Europa; mudanças na globalização; reindustrialização; mudança de paradigmas de trabalho; mais uma legião de desempregados; digitalização e desmaterialização; emergência climática; reforço do serviço de saúde como direito fundamental; maior recolha de dados sem menor amplitude democrática; e novas regras mundiais para limitar focos de zoonoses.

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1º de Maio | Sem Novidade | Carlos Matos Gomes in Jornal Tornado

A propósito das comemorações do 25 de Abril – Dia da iberdade, e do 1º De Maio – Dia do Trabalhador. Eu, que não sou encenador, preocupei-me pouco com a encenação das cerimónias. Também não sou tutor de adultos que, para o caso são até dirigentes políticos e responsáveis por si e pela condução das coisas publicas para me preocupar com o seu grau de confinamento, nem de exposição a riscos sanitários. Dito isto, deixando o teatro aos encenadores e as preocupações sanitárias a quem de direito, a começar pelos próprios, interessou-me, enquanto cidadão conhecer o que me tinham a dizer os políticos e os dirigentes das grandes organizações de trabalhadores, afinal aqueles que regulam o nosso presente e devem preparar o nosso futuro, enquanto sociedade num momento de crise, em que tudo, mas tudo, está posto em causa. Desde logo o nosso modelo de sociedade. É sobre o conteúdo dos discursos, ou da falta dele, que aqui escrevo. Se os senhores e as senhoras estavam à distancia regulamentar, se tinham guia de marcha interconcelhia… coisas assim graves não constam do texto.

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Ecumenismo na visão grega de cultura aberta | Jorge Alves

“Le Portugal, pour des raisons historiques et géographiques, ne peut et ne doit pas ignorer l’héritage historique qu’il détient du Maghreb et du Mashrek. Nous devons au moins le respecter. Pour une raison simple – il fait partie de notre ADN. Et, mes chers amis, que ce serait bien si nous ne gaspillions pas le capital de sympathie que nous avons dans le monde arabe! Comme je me souviens des regards brillants et pleins d’affection de ceux qui m’ont demandé d’où je venais, dans n’importe quel coin de la Syrie ou de la Palestine, quand j’ai répondu: Portugal. “

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“Portugal, por razões históricas e geográficas, não pode e não deve ignorar a herança histórica que detém do Magreb e do Mashreq. Devemos no mínimo respeitá-la. Por uma simples razão – faz parte do nosso ADN. E, meus caros amigos, que bom seria se não desperdiçássemos o capital de simpatia que temos no mundo árabe! Como me recordo dos olhares brilhantes, plenos de afecto, de quem me perguntava de onde eu era, em qualquer recanto da Síria ou da Palestina, quando eu respondia: de Portugal.”

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Citação | Jorge Alves

Bom dia, amigos.

Desde que, numa qualquer remota aldeia da antiga Mesopotâmia, um sacaninha qualquer pensou que era mais espertalhaço do que os seus vizinhos e começou a contratar os brutamontes do povoado para lhe guardarem as costas, nunca mais o Povo teve paz.

Desde que esse mesmo sacaninha se aliou a um troca-tintas qualquer que amedrontava os vizinhos com histórias de demónios, a vida do Povo passou a ser um inferno. Nunca mais a terra foi do Povo – passou a ser do sacaninha, dos brutamontes que o defendiam e dos troca-tintas dos falsos demónios.

Interrogo-me quando é que nós, o Povo, vamos finalmente correr com o sacaninha, com os brutamontes e com os troca-tintas. A terra é do Povo e para o Povo. Nós, o Povo, estamos cansados, fartos, saturados. Nós, o Povo, dizemos basta! Um bom sábado para todos.

Jorge Alves

Retirado do Facebook | Mural de Jorge Alves 

Notas Soltas – Abril/2020 | Carlos Esperança

Brasil – Ninguém melhor do que o governador de S. Paulo definiu Bolsonaro: “Temos um presidente que não está em plenas faculdades mentais para liderar um país”. Já não estava quando a IURD, o juiz Moro e interesses suspeitos o levaram à vitória eleitoral.

Turquia – Quando um chefe de Estado se torna pirata, não surpreende que retenha um avião, que faz escala no País e leva ventiladores para Espanha, com o argumento de que a carga lhe é imprescindível. A pirataria era o crime que faltava no seu currículo.

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