18) – C19 Upshot | Adiando uma catástrofe na produção de petróleo | Paulo Querido

⛽ Antonia Colibasanu – Geopolitical Futures // Adiando uma catástrofe na produção de petróleoRecém-chamado a intermediar um acordo global sobre cortes na produção de petróleo, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que os cortes americanos são uma prioridade para o país.

Que se passa?

O armazenamento de petróleo está quase no limite da capacidade. O acordo para a extração limitada pode fracassar ou ser insuficiente, o que levaria a uma catástrofe com o preço do petróleo a cair até ao zero neste mês de maio.

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As Fúrias da Televisão — Oresteia e as Erínias | Carlos Matos Gomes

Vejo pouca televisão. A televisão interessa-me mais enquanto meio de manipulação de opinião (a sua verdadeira função) do que como meio de informação ou de entretenimento. Já vi menos. Agora mais, por efeito colateral do cofinamento. Vou percorrendo as estações. Há menos anúncios, logo, menos dinheiro, mais luta interna, mais espaço para cada estação mostrar os seus interiores, a sua alma, a natureza do seu produto e dos seus vendedores. A verdadeira face. Os anúncios são do melhor que as televisões apresentam, juntamente com alguns documentários. Sem anúncios, com poucos documentários, sem a peixeirada à volta do futebol, resta a televisão propriamente dita, sem maquilhagem, entregue ao seu elenco residente e aos seus guiões descarnados como os chifres de um touro que está na arena, às lutas de bastidores que são sempre o recheio mais interessante das peças, sejam farsas sejam comédias, sejam tragédias.

Tenho andado à procura nos clássicos — há tempo para os clássicos em tempos de confinamento, e eles disseram o que havia a dizer de essencial sobre a natureza humana — de referências para o que vai passando pelo palco liso dos ecrãs e imaginando o reboliço nos camarins, nos corredores. As mensagens explícitas e as sublimares. Descobri que todas as estações de televisão exibem perante nós, mais ou menos condenados à assistência, versões da Oresteia, a Triologia de Orestes, peças do dramaturgo grego Ésquilo, que o CCB apresentou em 2018.

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Le Maghreb, Le Machrek et le Portugal | L’œcuménisme dans la vision grecque de la culture ouverte | Jorge Alves

“Le Portugal, pour des raisons historiques et géographiques, ne peut et ne doit pas ignorer l’héritage historique qu’il détient du Maghreb et du Machrek. Nous devons au moins le respecter. Pour une raison simple – il fait partie de notre ADN. Et, mes chers amis, que ce serait bien si nous ne gaspillions pas le capital de sympathie que nous avons dans le monde arabe! Comme je me souviens des regards brillants et pleins d’affection de ceux qui m’ont demandé d’où je venais, dans n’importe quel coin de la Syrie ou de la Palestine, quand j’ai répondu: Portugal.”

[ JORGE ALVES , journaliste ]


Étymologie | Le Maghreb et Le Machrek ( Wikipedia )

Le Machrek peut d’abord être défini par rapport au MaghrebMachreq signifie en effet Levant, par opposition à Maghreb qui veut dire Couchant. Le Maghreb désigne aujourd’hui un ensemble septentrional de l’Afrique, qui correspond aussi à la partie occidentale du monde arabe, entre le Maroc (dont le nom arabe a longtemps été Al Maghrib Al Aqsa, ou le couchant extrême, désormais abrégé en Al Maghrib) et la Tripolitaine (en Libye), en passant par l’Algérie et la Tunisie, voire par la Mauritanie. Quand la péninsule ibérique était sous souveraineté arabe, elle était aussi incluse dans l’appellation Maghreb, de même que Malte et la Sicile.


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