POEMA 128 DO LIVRO INÉDITO “NA FLORESTA DO MÍNIMO” | Casimiro de Brito

Amo as mulheres: são belas

e sangram. Foram feridas por deuses

que já não existem. Sim,

elas descendem dos deuses cantados por Hesíodo!

Sal, espuma, resinas! E por igual

as amo

quando já não sangram: porque têm

do sangue

a suave memória. E então a sua ferida

é mais doce ainda: mel, perfumes,

especiarias!

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