Paulo Querido | Há ou não há uma “nova direita” a medrar em Portugal?

Há ou não há uma “nova direita” a medrar em Portugal? A questão é suscitada a partir da observação repetida de títulos e artigos de sites de informação e da discussão que já tem algum lastro no “meu” Facebook. A resposta simples é fácil de dar: nos últimos 12 anos foram criados seis partidos em Portugal e três deles são clara, inequivoca e declaradamente de direita, medida em que é correto afirmar que há “novos partidos de direita”, que em linguagem descuidada pode redundar em “nova direita”.

Uma bosta semiótica, portanto. Um partido novo não tem necessariamente propostas novas, que é o sentido procurado com profissionalismo pelos sites de informação. O que me leva à resposta complexa — que contudo tem uma formulação muito simples que preenche a dúvida: não. Não, não há.

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Le Soleil rouge du Tsar | Violette Cabesos | by Hanane Trinel Ourtilani

Et si on parlait de “Le Soleil rouge du Tsar” de Violette Cabesos, sorti là, en mars 2021 chez l’éditeur Mon Poche.

Milena, petite-fille de Russes blancs, a une passion : les trésors perdus de la Russie des tsars. Alors qu’elle s’apprête à partir pour Saint-Pétersbourg où une cache datant de 1917 vient d’être découverte, elle apprend que sa maison de Nice a été saccagée. Sur les murs, d’énigmatiques vers slaves, probablement des références codées à Vladimir le Grand, fondateur de la Sainte Russie.

Un siècle auparavant, Vera, ballerine du théâtre Mariinsky, est déchirée entre les faveurs d’un grand-duc, son amour pour un poète anarchiste, et un brûlant secret d’Etat dont sa famille est dépositaire.

Au-delà du temps et des frontières, une mystérieuse et terrifiante malédiction semble lier ces deux femmes. Faut-il y croire ? Comment ne pas y succomber ?

Au fil d’un suspense historique éblouissant d’érudition, Violette Cabesos nous plonge dans les méandres de la Russie éternelle, sur les traces des Romanov, de Raspoutine et d’obscurs espions du FSB.

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Contribuição temporária para a crise VÍTOR GASPAR

(…) os Estados podem criar uma contribuição temporária sobre os rendimentos mais elevados para pagar o elevado custo da crise pandémica.

Em Portugal, este tema causou polémica após ter sido sugerido pela economista Susana Peralta, mas o Governo tem recusado essa hipótese.

“Para ajudar a dar resposta às necessidades relacionadas com a pandemia, uma contribuição temporária para a recuperação da Covid-19 imposta aos rendimentos elevados é uma opção“, escreve Vítor Gaspar, ex-ministro das Finanças português e diretor do departamento dos Assuntos Orçamentais do FMI.

A receita orçamental de Vítor Gaspar para o pós-pandemia

As recomendações de Vítor Gaspar no Fiscal Monitor não se ficam pela política fiscal, traçando toda uma política orçamental para o pós-pandemia. Para o economista, os políticos têm de encontrar um equilíbrio entre apoiar a economia através da política orçamental e, ao mesmo tempo, manter a dívida num nível gerível. Dentro desta recomendação geral, Gaspar escreve que “alguns países”, onde potencialmente se pode incluir Portugal, terão de começar a “reconstruir amortecedores orçamentais” para diminuir o impacto de choques futuros.

https://www.msn.com/pt-pt/financas/noticias/taxar-quem-ganha-mais-%C3%A9-op%C3%A7%C3%A3o-para-pagar-a-crise-pand%C3%A9mica-diz-v%C3%ADtor-gaspar/ar-BB1fohvb?ocid=msedgntp