5/5/2022 | Mujica diz que Europa repete erros do passado na guerra na Ucrânia

Em sua videocoluna para a DW, Pepe Mujica fala sobre a responsabilidade da Europa em relação à guerra na Ucrânia e afirma que o Velho Continente não aprendeu com as guerras do passado. Segundo Mujica, a dissolução mal feita da Guerra Fria e a inércia europeia ao observar a expansão da Otan em direção ao Leste Europeu permitiu a germinação do conflito atual.

“Hoje temos uma Europa pálida, que não soube continuar com o processo que havia sido iniciado com [Charles] De Gaulle, com [Konrad] Adenauer, de construir uma paz longa e duradoura que obviamente tinha que chegar aos Urais”, disse Mujica. “E agora a Europa está em conflito porque mais uma vez caímos na doença do nacionalismo.”

Mujica reafirma que a guerra na Ucrânia impacta o mundo inteiro e que as consequências são sentidas até mesmo em regiões longínquas do conflito. “A Europa tem uma responsabilidade gigantesca. Seria bom que ela tenha a coragem de assumir isso”, concluiu.

Aristóteles à la minute resume a guerra da Ucrânia! | por Carlos Matos Gomes

A Odisseia de Homero vista por um agente de viagens. Há um invadido e um invasor. Um Mau e um Bom! Mas onde raio está o cavalo de Troia?

No século VIII a.C., Homero escreveu a Ilíada, apontada como o livro inicial da literatura ocidental, onde versava sobre a Guerra de Troia. O segundo livro, Odisseia, dava conta do que aconteceu depois da batalha, quando Ulisses tentava regressar.

Um dos seus aspetos mais notáveis da epopeia é o modo como está construída, com um início in media res, que foi reproduzido em inúmeras obras posteriores. Uma sofisticada técnica literária que permite entrar na metade da história, revelando os eventos que aconteceram antes através de memórias e flashbacks.

A Odisseia é uma narrativa política e histórica complexa, que que trata entre outros temas do papel da mulher na sociedade — Penélope; fantástico e que versa sobre a descoberta de outros mundos — Poseidon; do poder, do encantamento, da vingança — Ulisses.

Continuar a ler

E uma Frente Insubmissa em Portugal, porque não ? | Joffre António Justino

E uma Frente Insubmissa em Portugal, porque não ?

O custo de vida, a inflação, os baixos salários, a pandemia, o encerramento de empresas a exploração desenfreada de imigrantes ( os mais escuros e ou de língua latina sul americana) só por si justificavam uma Frente Insubmissa.

Mas temos muitas mais razões para procurar aprender com Mélenchon porque na realidade vivemos num único planeta entre toda a nossa diversidade.

Tenho aprendido ainda mais sobre este mundo único, entre gente boa Bahai, que recusam a intervenção política, mas realmente nada como regressar aos dias internacionalistas e repensar em vez de rejeitar a Globalização.

As Esquerdas em Portugal entraram quase todas em circuito derrotista, umas, e em lógicas de caridadezinha feita, outras, e todas estas em absoluta submissão a uma democracia linha direitista expansionista estadunidense, este sr. Biden cujo problema não é ter dificuldade em andar (eu tenho), mas sim em pensar ( eu lá me vou esforçando).

As Esquerdas acima, fingem desconhecer que a inflação e o aumento do custo de vida vem da guerra na Ucrânia, e da venda de armas ( ultra concentração da riqueza) como há muito não se via !

Continuar a ler