Há 50 anos, a 16 de maio de 1972, a polícia de choque invadia o Instituto Superior Técnico, à hora de almoço (à tarde seria a vez de Económicas). A resposta seria o grande salto em frente do movimento estudantil

Naquele tempo, nos idos de 70, o Instituto SuperiorTécnico, em Lisboa, tinha dois terrores: Análise (I e II) e Álgebra. A forma como as matemáticas avançadas eram ensinadas aos jovens estudantes de engenharia misturava um ambiente fabril oitocentista (anfiteatros sobrelotados, onde a matéria era dada à desfilada) com execuções em massa dignas de um matadouro: exames onde as taxas de reprovações eram estratosféricas, havendo salas inteiras em que apenas passavam duas ou três pessoas. 

Artigo Exclusivo para assinantes

https://expresso.pt/



O melhor de Verdi | 150 minutos de música clássica | Gravação HQ

Enjoy 2 Hours Classical Music with the biggest masterpice of all time, This video collects the essential of Giuseppe Verdi HQ [Full Recording in High Quality Sound]

Ver lista por baixo do vídeo

TRACKLIST:

00:00:00 – La Donna E Mobile (Rigoletto) 00:02:21 – Chorus Of The Hebrew Slaves (Nabucco) 00:06:20 – Overture (La Forza Del Destino) 00:09:27 – Un Di Felice (La Traviata) 00:12:55 – Merce, Dilette Amiche (I Vespri Siciliani) 00:16:27 – Brindisi (La Traviata) 00:19:24 – Di Quella Pira (Il Trovatore) 00:21:18 – Anvil Chorus (Il Trovatore) 00:23:58 – Stride La Vampa! (Il Trovatore) 00:26:26 – Ritorna Vincitor (Aida) 00:33:51 – Dio, Che Nell’alma Infondere (Don Carlo) 00:38:29 – Prelude (La Traviata) 00:42:20 – Caro Nome (Rigoletto) 00:48:15 – O Don Fatale (Don Carlo) 00:52:56 – Celeste Aida (Aida) 00:57:57 – Ernani, Involami (Ernani) 01:00:35 – Di Tu Se Fedele (Un Ballo In Maschera) 01:03:54 – Morro, Ma Prima In Grazia (Un Ballo In Maschera) 01:08:35 – Quando Le Sere Al Placido (Luisa Miller) 01:12:11 – Grand March (Aida) 01:17:08 – Dies Irae (Messa Da Requiem) 01:19:30 – Pace, Pace, Mio Dio! (La Forza Del Destino) 01:25:06 – Questa O Quella (Rigoletto) 01:27:01 – Bella Figlia Dell’amore (Rigoletto) 01:30:58 – Ave Maria (Otello) 01:35:47 – Parigi, O Cara (La Traviata) 01:40:07 – Ah, La Paterna Mano (Macbeth) 01:42:35 – Squilli, Echeggi La Tromba Gerriera (Il Trovatore) 01:45:22 – O Carlo, Ascolta (Don Carlo) 01:49:32 – Ingemisco (Messa Da Requiem) 01:53:04 – Come In Quest’ora Bruna (Simon Boccanegra) 01:56:39 – Brindisi (Macbeth) 02:00:05 – O Patria Mia (Aida) 02:05:29 – La Mia Letizia Infondere (I Lombardi) 02:07:51 – Lo Sguardo Avea Degli Angeli (I Masnadieri; soprano: Montserrat Caballé) 02:11:45 – Solenne In Quest’ora (La Forza Del Destino) 02:15:59 – Patria Oppressa (Macbeth) 02:20:52 – Tacea La Notte (Il Trovatore) 02:24:32 – Dal Piu Remoto Esilio…O Dio Solo, Ed Odio Atroce (I Due Foscari) 02:29:27 – Auto-Da-Fe Chorus (Don Carlo)

Christian Rioux | L’impuissance | in www.ledevoir.com

Il y a une petite odeur d’ex-Yougoslavie dans cette guerre ukrainienne. Souvenez-vous, c’était il y a trente ans à peine. Le mur de Berlin s’était effondré deux ans plus tôt. Plus au sud, la Yougoslavie, née de l’effondrement de l’empire austro-hongrois et proche culturellement de la Russie, craquait de partout.

Trente ans plus tard, le sang coule à nouveau sur les débris du monde communiste. Trente ans plus tard, une jeune nation défend à nouveau son indépendance des anciens empires. Hier la Slovénie, la Croatie et la Bosnie-Herzégovine. Aujourd’hui l’Ukraine. Comme l’écrit Jean Quatremer dans Libération, ce conflit est en quelque sorte un conflit « gelé » directement surgi du passé. Tout se passe comme si, pour se protéger des avancées de l’OTAN, Poutine menait avec quelques décennies de retard les guerres qui auraient dû avoir lieu au moment de l’effondrement du bloc soviétique.

Mais, il y a une différence de taille entre 1991 et 2022. Le géant américain ayant opéré son virage stratégique vers le Pacifique et la Chine, il est dorénavant hors de question que l’OTAN intervienne directement comme le fit Bill Clinton en ex-Yougoslavie. On peut même se demander si le président américain n’a pas précipité cette intervention en révélant publiquement que jamais il ne risquerait la vie d’un seul G.I. pour sauver Kiev, et encore moins Kharkov, Marioupol ou Odessa. En diplomatie, on ne sort de l’ambiguïté qu’à ses propres dépens.

Continuar a ler

A fé na Arte de Produzir Efeitos sem Causa | Carlos Matos Gomes

Está muito difundida a teoria que o escritor Lourenço Mutarelli ficcionou num romance a que deu o título: A arte de produzir efeito sem causa (2008). Uma reflexão acerca dos fenómenos da desrazão (da ilógica) e do nonsense. Uma tese sobre o absurdo, que renega o princípio lógico da causalidade, que determina que todo efeito deve ser consequência de alguma causa.

A afirmação muito explorada de que na Ucrânia ocorre uma invasão determinada por um imperador louco, assenta na crença de que os grandes fenómenos sociais, como uma grande guerra, uma grande revolução, um fenómeno de domínio como o colonialismo, ou a escravatura, por exemplo, podem não ter outra causa se não o impulso emocional e descontrolado de um homem. Há até historiadores e cientistas ditos sociais que defendem com arreganho a tese de que há uma invasão sem causa, apenas determinada por um ser diabólico que habita um palácio assombrado, com enormes mesas e tetos altos!

As centrais de manipulação de massas, que existem com vários nomes, umas públicas, diretamente dependentes dos Estados e outras privadas: Agências de Comunicação, de Relações Publicas, de Publicidade, com assessores contratados entre antigos políticos ou jornalistas avençados, conseguiram fazer passar a mensagem de que a Rússia tinha invadido a Ucrânia sem razão, apenas por puro imperialismo ou paranoia de um antigo agente do KGB apoiado por um sinistro Rasputine, a que foi dado o nome de Lavrov!

Continuar a ler