Paulo Fonseca, Presidente da Câmara Municipal de Ourém e Guilherme d’ Oliveira Martins, Presidente do Centro Nacional de Cultura
Ciclo de jantares-conferência ” Conversas de Fátima: Portugal 1917 – Estado, Sociedade – Razão e Fé” – 12 de janeiro | 20h00 Hotel D. Gonçalo – Fátima
No âmbito das comemorações do Centenário das Aparições – Contributo da Sociedade Civil – realiza-se a partir de janeiro de 2016, o 1º ciclo de ” Conversas de Fátima: Portugal 1917 – Estado, Sociedade – Razão e Fé”.
O jantar com o tema “Internacionalização: Fátima no Mundo” é o primeiro de um ciclo de jantares-conferência que decorrerão ao longo de 2016 e de 2017.
Serão oradores do primeiro jantar-conferência Paulo Fonseca, Presidente da Câmara Municipal de Ourém e Guilherme d’Oliveira Martins, Presidente do Centro Nacional de Cultura.
Este evento é organizado pelo Centro Nacional de Cultura e conta com o apoio do Município de Ourém. A participação na iniciativa tem o custo de 20€ e as inscrições devem ser efetuadas junto do Centro Nacional de Cultura ou através do email tferreiragomes@cnc.pt.
Veja as questões que o PS colocou à Coligação na primeira reunião, da passada sexta-feira, enviadas via e-mail para Maria Luís Albuquerque no sábado, dia 10-10-2015.
Arranca amanhã, na vila de Óbidos, a primeira edição do Folio – Festival Literário Internacional de Óbidos. O escritor angolano José Eduardo Agualusa é o curador do Folio Autores e, na altura da apresentação do projeto, afirmou que esta será “uma grande festa da literatura, do livro e das ideias, muito focada na língua portuguesa e na lusofonia, em particular no Brasil, mas sem esquecer o resto do mundo.”
O poeta arrudA e o músico Peri Pane conduzem o espetáculo Confissões do Inexplicável, uma homenagem-performance a André Carneiro, morto em outubro de 2014 e considerado um dos grandes autores de ficção científica do Brasil. Os convidados Luiz Bras, Eunice Arruda, Carlos Rosa, Ava Rocha, Elisa Band e Joana Egypto celebram a obra do autor com leituras de textos, música, dança e VJing.
Com curadoria de Marcelino Freire, o AuTORES EM CENA transforma escritores em atores. Em vez de leituras, o evento propõe espetáculos teatrais baseados nos textos dos autores.
Apresentação gravada no programa AuTORES EM CENA em 19 de junho de 2015, no Itaú Cultural, em São Paulo/SP.
A história do Palácio da Fazenda, construção de 1943 que se destaca na Esplanada do Castelo, no Rio de Janeiro, é o que contam os arquitetos, professores e pesquisadores Helio Brasil e Nireu Cavalcanti em Tesouro (O Palácio da Fazenda, da Era Vargas aos 450 anos do Rio de Janeiro), edição comemorativa e fora do comércio, publicada com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e o apoio das empresas Carvalho Hosken Engenharia, Petróleos Ipiranga, Lopes Machado/BKR Auditores e Top Down Sistemas.
Construído para abrigar o Ministério da Fazenda, o antigo Tesouro da época do Império e Real Erário do tempo colonial, o vetusto prédio tem sido palco de acontecimentos de relevância na história do País e até hoje é o local preferido para despachos ou encontros promovidos pelo ministro da Fazenda, a despeito da transferência do órgão para Brasília quando da inauguração da atual Capital da República.
Considerado patrimônio cultural da cidade do Rio de Janeiro, o prédio, projeto do arquiteto Luiz de Moura (1909-?), apresenta uma entrada principal baseada na arquitetura de um templo grego, ocupando uma quadra inteira de 9.360 metros quadrados de terreno e 14 pavimentos de altura. A construção abrange uma área privilegiada na Avenida Presidente Antônio Carlos, no centro da cidade do Rio de Janeiro, destacando-se na paisagem como uma das mais significativas representações do estilo neoclássico, tendo sido seu conjunto arquitetônico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O Outono está à porta, mas o frio já se faz sentir em algumas noites deste Verão! Quem vive na rua abriga-se em cartão que, muitas vezes está molhado ou mesmo danificado…
A 1ª Edição desta Campanha foi um Sucesso, mas já não temos mais mantas! Foram todas distribuídas pelas pessoas sem abrigo, neste último Inverno, e as noites frias e de chuva estão a chegar.
Os 250 anos do nascimento de Bocage são assinalados em Setúbal com um programa comemorativo que, ao longo de um ano, até setembro de 2016, promove a realização de vários eventos culturais.
As Comemorações dos 250 Anos do Nascimento de Bocage, que incluem, por exemplo, concertos, exposições, apresentações de obras literárias e peças de teatro, procuram também, acrescentou, “internacionalizar mais Elmano Sadino”, além de “trazer Bocage para o século XXI”.
“Foi o que hoje se chamaria, um grande intelectual, ainda que esta palavra irrite meio mundo. Foi tradutor dos clássicos gregos, foi dramaturgo, foi um literato, foi um imenso poeta.”, Cristina Carvalho no Das Letras.
A 4ª edição do LUMINA Festival da Luz, decorre em Cascais de 11 a 13 de setembro de 2015, e conta com obras oriundas de diversos países espalhadas ao longo do Percurso da Luz, proporcionando momentos de descoberta, magia e grande emoção junto do público.
O que é que eu posso dizer sobre uma experiência tão marcante na vida de uma pessoa? Uma experiência que se alonga por aqueles corredores absolutamente inóspitos, despidos e secos de vida, sem tonalidades de nenhuma espécie, lisos e frios, compridos, sem fim.
O nosso encontro foi na Biblioteca. Havias umas mesas dispostas em rectângulo e à volta, sentados, os homens que me aguardavam. Cumprimentámo-nos. Sentei-me num dos topos da mesa. Fiquei, pois, de frente para todos. Foi assim que o meu olhar os encontrou, de frente, olhos nos olhos, sem sombra e sem barreiras de qualquer espécie. Naquele momento, eu senti-os totalmente, um por um. E percebi que, à minha frente, estavam sentados vários homens a cumprir penas umas mais longas que outras, uns preventivos a aguardar julgamento e outros já condenados a vários anos, muitos anos com muitos dias de muitos sóis a brilhar, com muitas luas de luar, com filhos a crescer, a idade sempre a avançar. Encontrei-me com homens uns novos, outros muito mais velhos punidos por variados cometimentos e incumprimentos sociais. Todos sentados ouvindo o Concerto nº 1 para piano e orquestra, 1º andamento, de Frédéric Chopin; todos aguardando sinal para começarmos a conversar sobre o livro. E conversámos muito. Muitos quiseram saber sobre Fryc, quem foi realmente, quem amou, que vida teve, como foi o seu génio, o que é o génio, o que é uma vida, como foi viver no século XIX, o que foi o século XIX, como foi viajar, como foi morrer, como é viver, ontem, hoje, como será, como será, como será?
Todas as perguntas rodaram sempre e só sobre o livro e como foi escrevê-lo, quanto tempo levou a escrever, o que é escrever, o que é ler, como, como, como?
Acabou a sessão de hora e meia. Um dos homens, numa ponta da mesa fez-me uma pergunta pessoal, a única pergunta pessoal: “O que é que os seus olhos vêem?”
Foi esta a pergunta que eu não soube responder.
Depois, despedimo-nos apertando as nossas mãos. Os guardas vieram. Abriram-me todas as portas com as suas grandes e preciosas chaves.
Eu saí para a estrada com o vento muito frio a varrer a folha prateada da água do mar que se vê ao longe. Mas não muito longe. Cristina Carvalho Nota: o convite foi-me feito pela tradutora e escritora TÂNIA GANHO
O Rendimento Básico Incondicional é uma prestação atribuída a cada cidadão, independentemente da sua situação financeira, familiar ou profissional, e suficiente para permitir uma vida com dignidade.
Um RBI é: – Universal – não discrimina ninguém, todos o recebem – Incondicional – um direito para todos, sem burocracias – Individual – garante autonomia às pessoas em situação vulnerável – Suficiente – para viver com dignidade
O objetivo deste site é informar e promover a discussão sobre o rendimento básico incondicional em Portugal, para que possam ser encontradas as melhores formas de organizar e implementar este sistema.
Um ensaio político-filosófico que desmistifica a austeridade e clarifica as alternativas que estão ao nosso alcance. Desde o 25 de Abril que não se registava um aumento da dívida do Estado português tão elevado como nos anos da austeridade. Se o objetivo desta política era desendividar o país e restabelecer a sua soberania, falhou redondamente. É tempo de mudar o jogo, de devolver competências ao país, devolvendo oportunidades aos seus cidadãos: – Economicamente, pondo termo à austeridade e promovendo a criação de oportunidades genuínas, acessíveis à população;
– Socialmente, repudiando o elogio e a prática da precariedade como condição produtiva dos cidadãos;
– Politicamente, resgatando a força da cidadania e de uma resposta democrática inclusiva e participada. Este é um livro de encorajamento. As saídas dependem das nossas escolhas políticas. Está em causa restaurar a convicção de que o futuro coletivo está nas nossas mãos.
Os microprocessadores e a internetprovocaram uma revolução económica, social epolítica que afeta cada vez mais indústrias e atividades. Hoje é uma publicação multi-canal focada nas mudanças e nos seus efeitos.
Hoje dá especial atenção à tecnologia e ao seu impacto nos media, no trabalho e emprego, naenergia, na educação, na vida das cidades.
Todos os dias lemos uma média de 100 peças, entre papers, artigos e notícias. Desse turbilhão escolhemos os mais interessantes. O que importa ler hoje para preparar o amanhã.
De segunda a sexta, enviamos-lhe a newslettercom o essencial das mudanças em curso nas nossas vidas.
O escritor Afonso Cruz venceu por unanimidade o Prémio Nacional de Ilustração 2014, com o livro “Capital”, uma narrativa visual “aberta a públicos de todas as idades”, anunciou hoje o júri.
“Capital”, editado em 2014 pela Pato Lógico, conta a história, sem recurso a palavras, da transformação de um rapaz, que um dia recebe um mealheiro em forma de porco.
O júri destaca a “singeleza formal” da obra e o cruzamento de ideias sobre “a amizade, o engodo, a cobiça, a ascensão social, a ecologia, a ambição, a traição, a escravatura, a ingenuidade”.
Enquanto filho segundo, o jovem Afonso, sem pretensões ao trono, decide viver na corte de sua tia D. Branca, em França, colocando-se ao serviço do primo Luis IX. Adquire o título de conde, pelo casamento com Matilde de Bolonha, e transforma-se num grande cavaleiro e num verdadeiro senhor feudal.
Em 1246, o reino português encontra-se em completa anarquia, obrigando a Santa Sé a intervir. O papa retira a governação a D. Sancho II e nomeia governador e defensor do reino o seu irmão, conde de Bolonha que recebe a coroa em 1248, após a morte do rei.
Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de 30 milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por uma centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
Caso pretenda aderir ao MIL, envie-nos um e-mail: adesao@movimentolusofono.org (indicar nome e área de residência). Para outros assuntos: info@movimentolusofono.org.
O Festival Internacional de Cultura (FIC), uma organização da Câmara Municipal de Cascais e da Leya, orgulha-se por receber David Grossman, escritor israelita que será entrevistado por Clara Ferreira Alves no domingo, dia 5, às 21h30, na Casa das Histórias Paula Rego.
Baianos estão entre convidados do mundo inteiro para o encontro que vai debater literatura, cultura e políticas culturais
O evento acontece de 12 a 15 de agosto, em Cartagena das Indias, com participação de autores de várias partes do mundo. Os brasileiros apresentarão um panorama da poesia contemporânea, da poesia marginal e da filosofia. Valdeck Almeida de Jesus, jornalista e poeta, fará leitura de textos do livro “Poesias ao vento: vinte poemas de amor e uma crônica desesperada”, de sua autoria, ilustrado por Zezé Olukemi. A obra tem edição bilíngue, português e espanhol e registra impressões de um amor que dura uma eternidade. Na condição de Cônsul do parlamento, Valdeck Almeida representa neste palco de debates a União Baiana de Escritores – Ubesc, o Projeto Fala Escritor, Sarau da Onça e Grupo Ágape, bem como demais entidades a que pertence. Maria Prado de Oliveira, escritora, atriz, filósofa, produtora e gestora cultural, apresentará o conto “Umas acadêmicas”, de seu livro “Urbanos, Humanos, Estranhos…”. O terceiro convidado, Luiz Menezes de Miranda vai apresentar um resumo da história do Sarau da Onça, coletivo de escritores, poetas, rappers e outras artes de Sussuarana, periferia de Salvador-BA.
Novo espaço de laboratório culmina com apresentação na 7ª edição do fMD
Estão abertas as inscrições para o Ninhou Arts Summer Camp, uma escola de Verão de artes performativas, de criação e formação. Trata-se de um novo projecto da associação Materiais Diversos que decorrerá anualmente, em Setembro, antecedendo o Festival Materiais Diversos (fMD) e culminará com uma apresentação pública no decorrer do evento, a 12 de Setembro.
Na 1ª edição deste laboratório, que tem lugar entre 3 e 13 de Setembro de 2015, Miguel Pereira é o criador convidado, acompanhado por Teresa Silva (coreógrafa e bailarina) e Paula Caspão (dramaturgista e investigadora).
Miguel Pereira é um criador português da área da dança, que reúne uma vasta experiência em formação e coaching em diversos contextos, nomeadamente enquanto colaborador regular do Fórum Dança e do Trinity Laban Conservatoire of Music and Dance. Valorizando processos fortemente ancorados no trabalho de pesquisa e criação que culminarão numa apresentação pública, este ano seguimos Miguel Pereira num laboratório atento às fronteiras entre o real e o ficcional, o natural e o artificial, tirando partido das características singulares da Vila de Minde. Nesta linha, serão ainda equacionados e integrados no processo os diversos modos de relação com a figura do espectador, construindo e desconstruindo o protocolo teatral.
Por ocorrer parcialmente em paralelo com o fMD, o Ninhou Arts Summer Camp dará ainda aos participantes a oportunidade de assistir gratuitamente e discutir espectáculos e de experienciar a dinâmica fMD juntamente com artistas e públicos. Será privilegiada uma total integração entre prática e teoria e um questionamento sobre as motivações destes jovens para criar “aqui e agora”.
Este ano, o fMD, festival internacional de artes performativas (dança, teatro e música), realiza-se de 10 a 19 de Setembro, entre Torres Novas e Minde (Alcanena), com uma vibrante oferta cultural que conjuga as dimensões local, nacional e internacional.
Neste livro memorável e provocador, Yanis Varoufakis, ministro das Finanças grego, desconstrói o mito de que o financiamento, a regulação pouco eficaz dos bancos, a ganância e a globalização foram as principais causas da crise global que se abateu nos últimos anos. Em vez disso, Varoufakis afirma que as causas têm origem na crise de 1929, passando pela década de 1970: o período em que nasceu o «Minotauro Global». Assim como os gregos mantiveram um ciclo contínuo de tributos à besta de Creta, também a Europa e o resto do mundo começaram a enviar incríveis quantidades de capital para a América e Wall Street. Assim, o Minotauro Global tornou-se o «motor» que puxou a economia mundial desde o começo da década de 1980 até ao colapso financeiro de 2008. A profunda crise europeia que hoje sentimos é apenas um dos sintomas inevitáveis relacionados com o enfraquecimento do Minotauro, de um «sistema» global que se encontra tão insustentável como desequilibrado. Indo para além disto, Varoufakis expõe as opções disponíveis para que consigamos dar um pouco de racionalidade numa ordem económica global altamente irracional. Um testemunho essencial dos acontecimentos socioecónomicos e histórias secretas que alteraram o mundo.
Vem aí o meu próximo romance. Vai ser lançado hoje, na Barraca (Cinearte / a Santos). Intitula-se ‘Gnaisse‘ e será lançado pelo Valério Romão e pelo Raul Henriques. É o meu 12º publicado. O tempo foge (e reencontra-se). Espero que toda/o(s) apareçam por lá. (Luís Carmelo)
12:00h – Apresentação da Rede de Associações de Antigos Alunos – Presidente de “La Salle – Asociaciones de Antiguos Alumnos de España y Portugal: José Ramóm Batiste e Apresentação do livro “Terras de Ninguém” de Santana Maia Leonardo.
13:00h – Almoço
15:00h – Tarde Animada:
. Desporto (Spiribol, basquetebol, Jogos tradicionais e Futebol Salão)
. DJ Tony
. Grupo de Gaiteiros LaSalle de Santiago de Compostela
. workshop de Danças do Mundo com Mirjam Dekker
. Sessão demonstrativa de Jiu-jitsu com Guilherme Gonçalves
PARA AS CRIANÇAS E JOVENS, PARA TODOS! UM ESPECTÁCULO INÉDITO E INOVADOR EM PORTUGAL!
“DÁ VOZ À LETRA” É um Concurso. Vai ser um Espectáculo. São cinco raparigas e cinco rapazes, com idades entre os 13 e os 17 anos. Fixem estes nomes: a ANA TERESA, a MARIA ADELAIDE, a MARIA CAROLINA, a MATILDE, a RITA, o ANTÓNIO MIGUEL, o DANIEL, o DUARTE, o JOÃO, o PEDRO – a lerem em voz alta, para o público, textos da Literatura Portuguesa . São os finalistas, os dez magníficos. O Júri, nesta final, é composto por CATARINA FURTADO, ALBANO JERÓNIMO e DAVID MACHADO. Será anunciado o nome da (do) melhor leitora (leitor) de 2015.
Cristina Carvalho foi a primeira escritora convidada do segundo ciclo O Casino das Letras, uma iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Autores e do Casino Figueira.
Aqui, neste vídeo, à conversa com a investigadora Teresa Carvalho.
O CASINO DAS LETRAS – iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Autores e do Casino Figueira – está de regresso! A primeira autora convidada deste 2.º ciclo é CRISTINA CARVALHO, uma escritora de pessoalíssima dicção. O Das Letras vai manter-se atento.
GENTE MUITO CÁ DE CASA | São escritores, artistas visuais, músicos, editores, autores das mais variadas disciplinas que se encontraram connosco na Casa Da Cultura | Setúbal. Baptizámos estes encontros com um nome que alude à própria convivência neste espaço de encontro da cidade: Muito cá de casa. Pretendemos conviver com quem insiste em conceber projectos pessoais de qualidade. Apresentámos livros, mostrámos ilustrações, montámos exposições, falámos de apoios à cultura e da falta deles. Estivemos sempre com os protagonistas por perto. Gente muito cá de casa que dá cartas e ganha apostas nesta nossa casa colectiva. Também as fotografias são um trabalho de autor. Um olhar pessoal sobre este pessoal. Antonio Correia pôs mãos à obra. Ou seja, pôs as mãos na máquina e captou estes olhares mostrando-os com um à-vontade que os torna muito cá de casa mesmo. Muitos destes autores vão estar na abertura da exposição. Abre sábado e fica por cá até ao fim do mês. Convidados. Apareçam.
José Teófilo Duarte www.blogoperatorio.blogspot.com
A Aja Lisboa vai evocar António Gedeão. Uma exposição elaborada para a Galeria da Casa Da Cultura | Setúbal, e mostrada por lá no segundo mês de vida da Casa, vai agora estar nas bonitas instalações da Associação José Afonso em Lisboa. Vão lá estar também a escritora Cristina Carvalho, a declamadora Eugénia Alves e o cantor Samuel Quedas. É no próximo domingo, dia 11. Apareçam.
José Teófilo Duarte www.blogoperatorio.blogspot.com
Na próxima quarta-feira, dia 17 de dezembro, às 18:30, será apresentado no auditório da Fundação José Saramago o livro A Viagem do Elefante em banda desenhada, um trabalho de João Amaral inspirado na obra homónima de José Saramago.
A apresentação deste álbum ficará a cargo de Pilar del Río, que no prefácio da obra escreveu: «o caminho até Viena é tortuoso: João Amaral sabe-o bem porque o esteve a desenhar durante mais de dois anos passo a passo. […] João Amaral estudou muito bem aquilo que José Saramago havia escrito e logo que o soube com todas as letras pintou-o para que nada na sua banda desenhada fosse falso.»
História da Criança em Portugal é uma viagem fascinante pela história do nosso país, desde o nascer da nacionalidade até aos nossos dias: surpreendemos as crianças nos seus jogos e brincadeiras, no quarto de vestir ou na escola, mas também na oficina, na eira, no orfanato ou no hospital.
Dispostos a tudo e de novo chamados a acudir ao reino em dificuldades, reuniram pelo dia VI do mês do inverno do ano IV da desgraça DPPC, 15 cavaleiros discípulos do Rei Artur de La Salle. No castelo da grande Ordem da Engenharia do Sul, Sir Percival de Aires recebia a cavalaria que à medida que se despojava das armaduras e alinhava as espadas, se dirigia à tábua de queijos e enchidos. Sir Lancelot Vitix deu nas vistas envergando uma reluzente armadura, cerca de 10 números abaixo do habitual.
Haviam subido pelo El Vador ao sexto plano da Ordem,os cavaleiros:
Sir Rodrigo de Farin -Sir Zuniga Santo- Sir Roldan Felicius- Sir Alex de Camelot (vestia armadura de pele de camelo) -Sir Lopez Condeço -Sir Gillis Man -Sir Lucianus d`Àlmeida – Sir Paulus de Souza -Sir Parreirix -Sir Rudolfix Miguezz -Sir Antonius Senra- Sir Agria de Torres I- Sir Agria de Torres II,e os “grandes lideres” Sir Percival de Aires e Sir Lancelot Vitix
Devido a imprevistos logísticos, não puderam estar presentes, Sir Miguel De Bap Tista, Sir El Vino e Sir Paim de Bruges. Registámos no livro de honra, de entre outros, os nomes de Sir Taveira de Pinto em missão nos mares da china e Sir Zalberto Katarino de Medicis, ausentes por batalhas longínquas e maiores.
O mago Merlim servia pelo cálice Graal um místico elixir e dispunha a mesa em rectângulo, contrariando a tendência das mesas redondas que pululavam então, pelo reino da asneira.
Ser membro cavaleiro da ordem da Engenharia foi o ideal de muitos jovens de La Salle. Para honrar esse objectivo, conseguido por muitos, sentaram-se na tábua não redonda, 15 cavaleiros que tinham em comum e juraram defender, o espírito de La Salle. Para tanto, é necessário abater, periodicamente, uns tachos de favas, feijoadas, caldeiradas, ou tachos de outra natureza, o que fazem com destreza, e alegria, manejando habilmente facas e garfos, e contando dez Enas de vezes as mesmas anedotas do reino de La Salle!
O repasto servido e regado sem parcimónia, estava “ao ponto”, e teve como um dos pontos altos a introdução, pelo mago Merlim, da poção líquida piri-piri AGRA VI, vinda directamente daquele que viria a ser o reino dos All Graves. A condição respiratória de alguns cavaleiros, com largas horas de montada a cavalo, melhorou, e tornou o debate ainda mais “acalorado”
Lady Guinevere, fez uma rápida e discreta aparição, para registar, em “pixels”,coloridas gravuras para a posteridade.
O Castelo da Ordem da Engenharia, beneficiado de novas e polidas pedras, metais e madeiras por acção de Sir Percival de Aires, tem majestosa vista sobre os condados em redor. Com posição estratégica invejável, esteve tomado durante largas horas por 15 cavaleiros da tábua não redonda, com domínio nas engenharias, nas ciências, nas artes e nas letras que, com emoção recordaram duelos e torneios antigos, em defesa de suas damas, ou na procura incessante do elixir da juventude. Uma amarguinha com gelo picado e limão foi ensaiada, mas o efeito foi fugaz.
Envergados os elmos e armaduras e embainhada a excalibur, cada cavaleiro retornou aos seus domínios, montando fogosos cavalos. Novas lutas estão prometidas para a Prima Vera. Até lá faremos um torneio na zona histórica de Abra Antes. Que não nos falte o elixir…
Aos VII do mês do Inverno do ano IV DPPC
No dia 14 de dezembro, às 17:00, Gonçalo M. Tavares apresentará o seu mais recente romance, Uma menina está perdida no seu século à procura do pai, numa sessão que contará com a participação do pianista Júlio Resende e que terá lugar na livraria Ler Devagar, na Lx Factory, em Lisboa.
Assinalando o dia 25 de Novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) promove uma ação de sensibilização através de plataformas online. Esta ação passa pela partilha de fotos (“selfies”) no Instagram, acompanhadas da mensagem “Basta que me batas uma vez”.
Na amostra de teatro, um dos destaques vai para a performance Macaquinhos que leva ao palco nove atores explorando o ânus um dos outros. As linhas de força da atuação: o desbunde: deboche: degredo: ingênuo: vulgar: arcaico: frágil: íntimo: comum: construir uma fisicalidade a partir do cu: brincar de epistemologia do cu: parodiando: Macaquinhos assenta em três orientações: aprender que existe cu: aprender a ir para o cu: aprender a partir do cu e com o cu.
A arte levada a novos limites, explorando novos conceitos, para ajudar a compreender e dar visibilidade à crescente multiplicidade de identidades sexuais.
As mudanças políticas e sociais iniciadas em 25 de Abril de 1974 estão bem documentadas em registos históricos e em literatura que relata, ficciona e festeja a acção militar que pôs fim a uma ditadura que durou quase meio século. A repressão foi castradora. A censura foi inimiga da inteligência. O analfabetismo foi aliado do regime que tolheu futuros e provocou anátemas.
Recordamos o dia de Abril em que tudo aconteceu, em Outubro, mês em que outra ruptura histórica pôs fim, há um século atrás, ao despotismo patético de condes e barões de um sistema caduco e retrógado.
Abril em Outubro foi a marca que desenhámos para fechar a porta das comemorações dos quarenta anos do 25 de Abril. Contamos com a presença de protagonistas, de jornalistas que deram as notícias em primeiro mão e de historiadores que trabalharam os relatos dos protagonistas. Vamos conversar com eles na Casa da Cultura. Casa que nasceu no local onde o Círculo Cultural de Setúbal transformou cultura em coisa viva. Como deve ser a cultura. Círculo que resistiu aos atropelos perpetrados pelo serôdio regime. Vamos recordar festejando. Festejaremos o fim do obscurantismo. Sempre. (José Teófilo Duarte)
Plantei a semente da palavra
Antes da cheia matar o meu gado
Ensinei ao meu filho a lavra e a colheita
num terreno ao lado
[José Afonso]
NO ESTRADO DA ALEGRIA | A criação não depende apenas de conceitos, imagens ou da procura de novos caminhos. Pode resultar de uma compreensão da realidade com todas as práticas: erros, desvios, acidentes e entendimentos de experiências vividas. A criação não é um programa de variedades, é um diálogo sério sobre a realidade. Criar é fazer uma nova ilustração do mundo. O mundo precisa permanentemente de coisas novas. Mas o mundo pode ser a mesa onde estão sentados os nossos cúmplices. Digo eu, e, muito sinceramente, é por aí que respiro.
A Liberdade de Pátio, venceu hoje o Grande Prémio APE de Conto Camilo Castelo Branco, na sua 22ª edição. É já a segunda vez que o escritor Mário de Carvalho recebe este prémio.
Instituído em 1991, ao abrigo de um protocolo entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e a Associação Portuguesa de Escritores (APE), o Grande Prémio do Conto destina-se a galardoar uma obra em língua portuguesa de um autor português ou de um país africano de expressão portuguesa.
Em A Liberdade de Pátio, Mário de Carvalho oferece-nos, na sua inconfundível escrita, um conjunto de narrativas curtas onde o insólito, a sua invulgar capacidade de observação e um apurado sentido de humor, são o fio condutor que nos prende à leitura.
Dá Voz à Letra quer encontrar, entre estudantes dos 13 aos 17 anos de escolas públicas e privadas da Área Metropolitana de Lisboa, o melhor leitor ou leitora em voz alta.
Grava um vídeo com a duração máxima de 3 minutos a ler, em voz alta, um texto à tua escolha.
Envia o teu vídeo entre 29 de setembro e 29 de Outubro de 2014 (23h59GMT)
e habilita-te a uma viagem a Londres para 2 pessoas!
O MUNDO É DOS RICOS? | Francisco Louçã e Jorge Costa andam nisto há muito tempo. João Teixeira Lopes também. Os três resolveram dizer-nos como vivem os donos disto tudo e porquê.Escreveram este livro para contar a história. Como acaba assim um Banco como o BES? O mundo tem mesmo que pertencer a meia dúzia de famílias? Sempre foi assim? E não pode ser diferente? Vamos conversar com dois dos autores desta obra: Francisco Louçã e Jorge Costa. Considerem-se convidados. Apareçam. (José Teófilo Duarte)
O escritor António Lobo Antunes vai receber no próximo dia 6 de Outubro o Doutoramento Honoris Causa da Universidade Babes-Bolyai de Cluj, na Roménia, uma das mais antigas e prestigiadas da Europa Central e Oriental (www.lett.ubbcluj.ro).
A distinção, resultado de uma decisão unânime dos membros do Senado daquela Universidade, é atribuída a António Lobo Antunes pela sua “contribuição excepcional para a literatura mundial” e, também, pela “difusão da cultura portuguesa no Mundo”. O mais alto título académico da Universidade Babes-Bolyai de Cluj tem reconhecido personalidades com realizações notáveis nos domínios científico, artístico, filosófico e teológico. Mario Vargas Llosa, Prémio Nobel da Literatura,Jacques le Goff, historiador francês, Angela Merkel, Chanceler Alemã, e Joseph Ratzinger, o Papa Bento XVI, são algumas das individualidades recentemente distinguidas com o mesmo grau académico.
Um dia depois da cerimónia, no decorrer da abertura do Salão do Livro da Transilvânia, onde serão apresentadas as edições romenas dos livros do autor, António Lobo Antunes receberá, também, o Grande Prémio de Excelência do Salão do Livro.
De referir, por último, que a Dom Quixote publicará o mais recente livro de António Lobo Antunes, Caminho Como Uma Casa Em Chamas, no próximo dia 21 de Outubro.
«Este volume colige uma parte significativa das crónicas que publiquei entre 2008 e 2013, na revista LER, a convite de Francisco José Viegas e João Pombeiro. Seleccionei as que me parecem poder resistir ao crivo do tempo. Eventuais rasuras ou alterações de pormenor não beliscam o espírito original. A que dá o título ao conjunto, Pompas Fúnebres, pode ser lida como um conto (nessa ambiguidade reside a sedução do género). O espectro de temas versados é muito amplo.» Eduardo Pitta
Desculpa, é a primeira palavra desta novela, atitude de quem timidamente inicia uma conversa que sabe intrusiva, de quem receia incomodar. Não espera respostas, nem pretende ser entendido, a barreira da língua assegura-lhe essa reserva de intimidade. Um ser escutado sem ser ouvido. Pouco mais lhe pede, adormecido em expectativas ausentes que não afectam ninguém. Só ali, em Macau, com um copo de whisky na mão isso é possível, ali ou em outro local qualquer onde fosse mais um homem com um copo de whisky na mão.
Este é o mais recente livro de Patrícia Reis, cujo lançamento é daqui a bocado.
O coreógrafo e bailarino Tiago Guedes é o vencedor do concurso público para encontrar o futuro director do Teatro Municipal do Porto – Rivoli e Campo Alegre. A decisão foi conhecida ao final do dia desta terça-feira, mas a Câmara do Porto não a quis comentar por estarem ainda a correr prazos decorrentes do concurso.
Dos quatro candidatos admitidos à segunda fase do concurso público, só três propostas foram consideradas. Por ordem classificativa ficaram, assim, ordenados, Tiago Guedes, José Luis Ferreira e Ana Figueira. A proposta de Pedro Jordão foi excluída por não conter a assinatura digital essencial à aceitação do processo.
Na primeira fase do concurso, Tiago Guedes já se destacara dos restantes candidatos, obtendo quase o dobro da pontuação conseguida, na altura, pelo segundo classificado, o director do S. Luiz Teatro Municipal, em Lisboa, José Luis Ferreira. Contudo, o arranque da segunda fase previa que as pontuações previamente alcançadas não contassem para a avaliação final, partindo os candidatos em igualdade de circunstâncias.
Amanhã, 4 de Julho, a partir das 18:00, esperamos por si na Culsete, para a inauguração da II ARRUADA DE LIVROS.
A animação estará a cargo do TAS – Teatro de Animação de Setúbal, que apresentará UMA MÃO CHEIA DE…, com Célia David, Sónia Martins e Susana Brito.
Depois da apresentação SERÁ OFERECIDO UM LIVRO a todos os que tenham estado presentes desde o início na inauguração.
Às 21:30 apresentamos uma sessão de cinema mudo ao ar livre, com o filme A QUIMERA DO OURO, de Charles Chaplin, programada por Leonardo Silva.
Apareça. Contamos consigo.
A Culsete vai realizar entre 4 e 13 de Julho a II ARRUADA DE LIVROS, uma atividade livreira de promoção do livro, que contará com diversos eventos de animação e mediação da leitura e não só. Como pode ver no programa que anexamos, teremos encontros de poesia, lançamentos e apresentação de livros, uma homenagem ao poeta Miguel de Castro, palestras sobre temas diversos, uma noite de cinema, além dos momentos musicais e da tarde especialmente dirigida às crianças.
Um programa de deixar todos com água na boca. Os nomes dos participantes falam por si.
Investigadores de Australia declaran que los fotones pueden moverse a través del tiempo. Físicos simulan el envío de partículas de luz cuántica al pasado por primera vez en la historia.
Un grupo de investigadores de la Universidad de Queensland, en Australia, simularon cómo dos fotones viajando en el tiempo interactúan, lo que sugiere que podría ser posible saltar a través del tiempo al menos a nivel cuántico, informa ‘DailyMail’.
El estudio, dirigido por el estudiante de doctorado Martin Ringbauer, utilizó fotones, partículas individuales de luz, para simular las partículas cuánticas que viajan a través del tiempo. En la simulación, el equipo de investigación examinó dos posibles resultados de un experimento con un fotón viajando en el tiempo.
El ‘fotón uno’ viajaría a través de un agujero de gusano (también conocido como puente de Einstein-Rosen) hacia el pasado e interactuaría con su versión anterior. El ‘fotón dos’ viaja a través del espacio-tiempo normal, pero interactúa con un fotón que se ha quedado atascado en un bucle de tiempo de un agujero de gusano, conocido como curva cerrada de tipo tiempo.
La simulación del comportamiento del ‘fotón dos’ permitió investigar el comportamiento del ‘fotón uno’ y los resultados revelaron que el viaje en el tiempo podría ser posible en un nivel cuántico.
Sin embargo, se desconoce si esta misma simulación podría demostrar la posibilidad de viajar en el tiempo de partículas más grandes o grupos de partículas como átomos, indica la revista científica ‘The Speaker’.
Para assinalar o Dia Internacional da Luta Contra o Abuso e Tráfico de Drogas, a Biblioteca Municipal de Alcanena promove uma Palestra, dia 26 de junho a partir da 18…h30. Esta iniciativa conta com o apoio do Centro de Saúde de Alcanena e com a Guarda Nacional Republicana.
A droga é uma das principais causas de morte entre os jovens Europeus. Estima-se que morreram mais de 70,000 pessoas na Europa por “overdose” na primeira década do século 21.
Para mais informações é favor contactar a Biblioteca através do 249891207.
Fernando Dacosta esteve no Muito Cá de Casa, em Setúbal, para nos falar do Estado Novo e das suas manhas, dos seus personagens e das suas máscaras.
Salazar, que se confundia com o Estado Novo que ajudou a formatar, foi um grande conhecedor da natureza humana e manipulador de vontades, sonhos e aspirações. Percebeu como ninguém a forma de se perpetuar no poder, para o que contou com o parelho repressivo do Estado e não só.
O país vivia entregue a dois ditadores: fora de S. Bento mandava Salazar, portas adentro mandava a D. Maria. Impiedosa, impunha o seu poder com igual terror sobre os que a rodeavam. Fernando Dacosta, jornalista da imprensa internacional, cai-lhe nas boas graças. Torna-se assíduo de S. Bento e através das suas conversas com a D. Maria, lá vai escutando algumas reações a Salazar.
Homem austero e rural, Salazar não tinha fé alguma na natureza humana. Confidencia: a diferença entre um rico e um pobre, é que o pobre não tem posses para exercer a sua maldade.
O Estado Novo, os seus momentos mais tensos e o homem que se “perpetuou” no poder (a própria queda da cadeira), estiveram a debate. Como manda a tradição: entre a verdade e a lenda publique-se a lenda.
Com a participação de ALDINA DUARTE, a realizar na próxima quinta-feira, 29 de Maio, 2014, às 18:30H
Centro Cultural de Belém, Lisboa
Nada mais apropriado para o fecho do Ciclo A CANTAR e a CONTAR, 2014, do que a conferência do Professor RUI VIEIRA NERY dedicada ao MITO de ORFEU. A Música sara as feridas da alma – e do corpo – e a história do apaixonado sedutor que, com a sua lira, aquietava e enfeitiçava o Cosmos – a terra, os céus, os oceanos, o mundo subterrâneo, os mortais e os imortais, os seres humanos, as plantas e os animais, enquanto mantinha , inalterável , o seu amor por Eurídice – tem atravessado os tempos como uma poderosa alegoria. Orfeu, o músico por excelência, foi também o homem que quebrou o tabu e ousou olhar o Invisível.
Entrada livre. Sala Luís de Freitas Branco
A Cantar e a Contar
A partir de uma ideia de ALDINA DUARTE, este ciclo, centrado na figura da cantora e intitulado genericamente A CANTAR e a CONTAR, regressou em 2014 com mais convidados e mais quatro sessões. Com a moderação de Helena Vasconcelos e a partir da relação de excelência entre os grandes textos da Literatura, a Música e o Canto, cada sessão desenvolver-se-á a partir da visão muito particular das personalidades convidadas as quais, pela sua sabedoria, sensibilidade e inteligência ajudarão a iluminar e engrandecer estes encontros, tendo por base os temas propostos.
Fernando Dacosta não se cansa de vasculhar o tempo de Salazar e a convivência do ditador com o poder. Escreveu vários livros sobre o assunto. Na próxima sexta-feira teremos a oportunidade de falar com o escritor sobre os seus livros e muito mais. O mote é o Estado Novo, e a conversa vai ser de arromba. É que o convidado tem mesmo muito para dizer. Convidados. Apareçam.
José Teófilo Duarte (blogOperatório)
Já era tempo de os portugueses poderem candidatar-se a eleições sem estarem reféns de uma direcção partidária. Esta é uma das ideias que Ricardo Araújo Pereira vai usar para justificar o apoio que decidiu dar ao partido Livre e à reeleição de Rui Tavares como deputado europeu.
A dirigente do Livre Marta Loja Neves confirmou ao PÚBLICO que o humorista gravou um tempo de antena que irá para o ar na SIC na próxima terça-feira. Durante cerca de dois minutos, Ricardo Araújo Pereira, que não tem filiação partidária, justifica a opção com a crença de que o Livre “viabiliza novas combinações à esquerda”. Uma esquerda, diz, “que não abdique dos seus princípios, mas que não atire a governação para os braços da direita.”
Caros signatários do Manifesto para uma Esquerda Livre:
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Se cada um de nós ajudar com 10 ou 20 euros ou até mais, conforme as possibilidades nestes tempos que sabemos difíceis para a maioria, o LIVRE terá as condições necessárias para fazer uma boa campanha.
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BIC : MPIOPTPL
Muito obrigado & Saudações LIVREs,
A equipa do LIVRE
ATENÇÃO!
Alertamos para os seguintes artigos previstos na lei de Financiamento dos Partidos Políticos e das Campanhas Eleitorais:
Os partidos políticos não podem receber doações em nome de pessoas colectivas nacionais ou estrangeiras;
Os partidos políticos não podem receber doações anónimas;
Os partidos políticos só podem receber doações por cheque ou transferência bancária;
O valor máximo permitido por doador é de 10480,50 euros.
OS MILITARES E A REVOLTA | Este livro conta como foi o envolvimento dos militares no movimento que resultou no derrube da ditadura. Está lá contado o motivo que levou à escolha de Grândola, Vila Morena como a senha de confirmação para o avanço das tropas. Luísa Tiago de Oliveira conta e organiza as histórias de quem esteve por perto. Dentro, mesmo. João Madeira vai apresentar a obra. Opinião de um historiador que sabe muito bem o que se passou. É já na próxima sexta-feira, dia em que se comemora o fim do regime simplesmente “autoritário”, como pretendem alguns. Ao contrário do que sugerem os arautos das inevitabilidades, é preciso não esquecer que houve tortura e morte violenta.
Apareçam.
No dia do Livro ,23/4, fazemos um “Ler no Chiado” extra. E por que estamos colados aos 40 anos da revolução, perguntamos: o livro ainda é uma arma?
Com escritores e editores: Alice Vieira, Guilhermina Gomes, Manuel Alberto Valente, Pedro Vieira, Teolinda Gersão.
Dia 23, às 18.30, na Bertrand do Chiado.
Moderadora: Anabela Mota Ribeiro
PAREDES QUE FALAM | A democracia permitiu-nos comunicar. Há quem fale em exageros. Como se a gente falar uns com os outros, sem tolhimentos, seja atropelo. O regime cinzento e triste que durante quarenta e oito anos reprimiu e agrediu gente com vontade de ter voz, já fedia.
A paisagem política estava podre. Era bisonho, o panorama cultural. Em democracia as paredes foram voz dos que guardavam surtidas paletas de cores para aplicar. Haviam pensamentos e sinais de revolta para ilustrar. As paredes foram as telas de gente que queria dizer por cores e palavras o que andou escondido durante muito tempo. Muito tempo mesmo. Estes murais estão longe das expressões tecnicamente mais competentes que hoje cobrem as paredes das cidades. Muitas de gosto bastante duvidoso. Eram expressões expontâneas que exprimiam vontades colectivas. Sem necessidade de exibições pessoais. Hoje, sábado, Manuel Augusto Araujo vai mostrar imagens que coloriram as paredes portuguesas. E eu vou conversar com ele. Coisas Muito cá de casa na Casa Da Cultura. Vamos estar por lá a partir das dez da noite. É sempre bom trocarmos ideias. Sobre este e muitos outros assuntos. É bom vivermos em liberdade.
Bruno Vieira Amaral, com o seu romance estreia As Primeiras Coisas, vence a segunda edição dos Prémios Novos. Este evento criado por Fernando Alvim tem por objetivo premiar talentos portugueses com menos de 35 anos, reconhecendo o seu protagonismo, atividade e mérito em diferentes áreas da cultura, ciência ou sociedade.
As primeiras coisas são a memória de um tempo e de um bairro e das vidas que nele aconteceram. A força da escrita de Bruno Vieira Amaral confere-lhes uma autenticidade que cresce para além das páginas deste romance. Este prémio junta-se ao Livro do Ano atribuído pela revista Time Out Lisboa.
Numa iniciativa promovida pelo Instituto Camões e a exemplo de algumas visitas que já efetuou noutras Universidades da Europa, a escritora Cristina Carvalho estará em Berlim, Hamburgo e Leipzig, na Alemanha, entre os dias 5 e 9 de Maio, para um encontro com alunos de escolas e universidades.
Ao Das Culturas afirmou:
“O meu contacto com alunos estrangeiros é tão reconfortante como as conversas que tenho com alunos portugueses. Todos querem saber, todos interrogam. E fazem o mesmo tipo de perguntas que me são feitas aqui em Portugal, “como é ser escritora”, “como aparecem as ideias para escrever um livro”, “o que gosta mais de escrever”, “descreva-nos o seu dia a dia enquanto escritora a tempo inteiro”, etc, etc, ou seja, a curiosidade é universal. Da minha parte, enquanto surgirem os convites e sempre que eu possa, lá estarei, aqui, ali, mais longe, mais perto, mas sempre com orgulho e esperança de poder ser útil a todos os que me procuram.”
Neste DIA MUNDIAL PARA A CONSCIENCIALIZAÇÃO DO AUTISMO a VENCER AUTISMO Portugal e a VA España em sinergia com a associação americana AUTISM SPEAKS vamos fazer do mundo um lugar mais azul!
Movimento “Ligh It Up Blue/Iluminar de Azul” está presente em todo mundo e consiste em iluminar de azul monumentos, casas e edificios. Para além disto todos podemos dar o nosso contributo para tornar o mundo mais azul e mais consciente para as perturbações do espectro do Autismo. Basta que dia 2 de Abril vista de azul, acenda uma vela azul, coloque um balão azul na sua janela.
Só quando o ritual se separa do religioso e passa a assumir uma vertente autónoma e profana é que podemos falar das primeiras manifestações teatrais propriamente ditas. É então que os figurinos adquirem a sua importância como um dos componentes do espectáculo. Essa importância tem-no entanto, oscilado ao longo dos séculos, numa história marcada por muitos factores, como sejam a evolução do traje e as inovações tecnológicas associadas (matérias-primas; tingimentos; confecção; decoração e acessórios; etc.), a evolução do espaço de representação, os meios financeiros disponíveis para a sua execução e a própria importância que lhes é atribuída relativamente a outros componentes do espectáculo, como por exemplo o texto.
No Dia Mundial do Teatro, a Planeta lança este Manual de Teatro, um compêndio organizado por temas, desenvolvidos a partir de uma contextualização histórica inicial. Uma obra indispensável a quem se interesse por esta arte.
Em maio de 1975 Gabriel Garcia Márquez chega a Lisboa, cidade de «restaurantes populares, onde se come um delicioso arroz com sangue de galinha, e os empregados debatem-se com uma dúvida: no regime atual, é justo que recebam gorjeta?»
O escritor estava boquiaberto. Não era preciso ser estrangeiro para ficar surpreendido. Ninguém que vivia em Portugal podia imaginar, ou imaginou, o que se ia passar entre 1974 e 1975 naquele canto da Europa Ocidental.
Nesta obra, História do Povo na Revolução Portuguesa 1974-75, Raquel Varela, apresenta-nos um retrato fundamentado e estruturado da participação popular na revolução do 25 de Abril. O povo pobre, analfabeto e pouco politizado que acorda para a revolução, para os seus direitos e para uma sociedade sem mais exploração do homem pelo homem; os artistas expressando a sua liberdade nos murais, no teatro, na escrita e nas canções; os que, tendo uma maior consciência política, partiram para o exílio e oposição ao regime e regressam para integrar a vida partidária; o papel da mulher na sociedade; a crescente consciência política da autodeterminação dos povos coloniais; etc. Este era o povo de Abril: o povo que já não tem medo.
Hoje, este livro tem a sua primeira apresentação no Festival Literário da Madeira,às 18h, no Teatro Municipal Baltazar Dias, a cargo do escritor Miguel Real.
No dia 22 de março comemora-se o Dia Mundial da Água. O Centro Ciência Viva do Alviela, situado junto à maior nascente cársica do país, assinala este dia com uma saída de campo e um dia bem passado nos Olhos de Água do Alviela. “Alviela, (quase) tudo uma questão de água” revela-nos o papel erosivo e construtivo da água, nas regiões calcárias. Bacias sedimentares, formação de grutas, chaminés de fada, fósseis de ambiente, poluição da água e traçado de um rio, são alguns dos muitos aspetos a abordar e a visualizar durante o percurso.
Este percurso pedestre, que se estende ao longo de 5kms, tem início no Centro Ciência Viva do Alviela, com a visita à exposição interativa “Carso”, onde ficamo! s a saber como a água moldou a região do Maciço Calcário Estremenho. Pomos os pés a caminho e percorremos o percurso interpretativo dos Olhos de Água do Alviela, descemos à praia fluvial e observamos a forma do rio Alviela e, em Monsanto, descobrimos porque surge a nascente do Alviela, no local onde se encontra.
Não perca esta saída de campo e venha caminhar com ciência!
O RISO AMARELO DE JOSÉ DE LEMOS | Há por aí quem ainda se lembre destes “bonecos” publicados no já extinto Diário Popular? Com certeza que sim. Pois tomem nota: muitos destes extraordinários cartoons estarão a partir de hoje expostos na Galeria da Casa da Cultura. A abertura é às 21:30 horas. José Ruy foi colega e amigo de Lemos e estará presente para falar dessa amizade.
José de Lemos fez muitas outras coisas sempre ligadas à comunicação ou aos jornais. Foi um generoso contador de histórias para a infância. Escreveu-as e ilustrou-as. Publicou-as em livro e viu-se distinguido com a inclusão destas suas histórias em antologias internacionais.
Este Riso Amarelo que agora se expõe na casarão da cultura, foram crónicas desenhadas e publicadas diariamente no jornal onde trabalhou longos anos. Estas crónicas foram a interpretação crítica dos dias de então. Os ambientes variavam entre casas de família, consultórios médicos, lojas, bares, restaurantes, tascas, esquadras de polícia e as ruas da cidade. Convocou personagens de toda a espécie para verbalizar a crítica: donas de casa, empregados de escritório, médicos, taberneiros, criados de mesa, putas e gabirus.
Passagens é um livro de celebração da vida, dos seus desafios e das suas complexidades.
A Sextante Editora publica, a 21 de março, Passagens, o novo romance de Teolinda Gersão, um livro que começa com um cenário de luto, mas que é, na verdade, um olhar penetrante sobre a vida e a sua complexidade, através de personagens de quatro gerações de uma família.
Por meio de diferentes vozes abordam-se grandes temas universais, como o amor, o sexo, a vida em comum, com os seus encontros e desencontros, o nascimento das novas gerações, o decurso do tempo e a morte, que não é mais do que uma passagem.
Teolinda Gersão é a convidada da próxima edição do Porto de Encontro, sessão que se realiza no dia 23 de março, às 17:00, na Biblioteca Almeida Garrett, e que conta com a participação de Nuno Carinhas e José Carlos Tinoco.
Historiadora Raquel Varela apresenta novo livro no Festival Literário da Madeira.
História do Povo na Revolução Portuguesa 1974-75, o novo livro da investigadora Raquel Varela, terá a sua primeira apresentação no Festival Literário da Madeira, que decorre entre 17 e 23 de março. A sessão será no próximo dia 20 de março, às 18h, no Teatro Municipal Baltazar Dias. O livro será apresentado pelo escritor Miguel Real.
Esta manhã, a Maria João Pinho, o Nuno Gonçalo Rodrigues e eu estivemos no antigo estúdio da Emissora onde gravámos UMA LIGEIRA DOR, uma peça radiofónica (a primeira, escrita em 1958) de Harold Pinter. Passa no Teatro Sem Fios da Antena Dois no Dia Mundial do Teatro, a 27 de Março. Pelas 21h. É um texto bem estranho, escorregadio, deslizante. Uma obra de juventude onde já surge tanto do que veio a escrever depois. Ouçam, ouçam. Jorge Silva Melo, encenador, cineasta e crítico. (retirado do Facebook)
Três escritoras e uma editora. Esta é a proposta doMuito cá de casa para este sábado, dia 8, dia Internacional da Mulher.
Em As Mulheres da Fonte Nova, Alice Brito, oferece-nos o retrato de uma cidade conserveira a trabalhar para encher a despensa de uma europa à beira da guerra. Os homens no mar e as mulheres nas fábricas de conservas. Uma indústria de mulheres cheia de artes e segredos, cheia de lógicas próprias, perícias únicas e muita pulhice patronal. A riqueza fica nos bolsos dos patrões, a cidade e o país desperdiçam a oportunidade de melhorar o nível de vida das populações. As mulheres são operárias, donas de casa e mães. Pede-se-lhes ainda que sejam honradas. Os homens, sem direitos de cidadania, têm a autoridade definitiva sobre as mulheres e sobre elas impõem o que a sua educação machista lhes ensinou.
Ao longo do livro, ocasionalmente, uma voz desponta, uma voz contemporânea ao ato da escrita, ao nosso momento de leitura, que interroga a autora. Uma voz crítica, que vigia e chama a atenção: “Já disseste isso lá atrás…” Uma voz de mulher. Existe na escrita no feminino uma maior acutilância? Uma apurada consciência de combate?
O universo da escrita de Cristina Carvalho move-se entre o fantástico e o romance de narrativa mais clássica. O conto marca também uma presença assídua, quer para adultos como na sua participação na coletânea Contos Capitais, quer para um público infanto-juvenil como em Tarde Fantástica. Ana de Londres, antes de ser romance, foi publicado como conto.
Dentro do fantástico, Lusco-Fusco é um breviário dos elementais e O Gato de Upsala a descoberta da idade adulta. Agneta e Elvis partem com a ilusão ver o Vasa, o maior navio de guerra até então construído e, quem sabe, subir bordo e conhecer terras distantes. O Vasa afundar-se-á diante dos seus olhos sem lhes levar o sonho de uma vida a dois que então começava. Homem e mulher completando-se como nas histórias mais antigas.
Sete anos depois da primeira publicação, regressa finalmente às livrarias Cidade Proibida, um romance desassombrado que retrata com intensidade e mestria o universo gay, o prazer erótico e a transgressão.
«É difícil ler um bom livro em que se fala livre e fulgurantemente de sexo, do prazer erótico e da transgressão. Eduardo Pitta fá-lo com a mestria de um grande narrador.» Helena Vasconcelos
O 15º Correntes d’Escritas – Encontro de Escritores de Expressão Ibérica – decorre de 20 a 22 de fevereiro com janela aberta para o mar. É que as ações concentram-se, este ano, no Axis Vermar Conference & Beach Hotel, com localização privilegiada na praia da Póvoa de Varzim.
O último domingo de Março está a aproximar-se. Este ano calha no dia 30.
E o que acontece de há cinco anos para cá no último domingo de Março?
O ENCONTRO LIVREIRO, pois claro!
Vá-se preparando para vir nesse dia até à livraria Culsete, em Setúbal, e ficar por aqui a partir das 15 horas, falando de livros, leitura, livrarias e outros assuntos afins, acompanhado de boa música, de um cálice de Moscatel e de outras delícias aqui da terra.
O festival de storytelling “Grant’s True Tales”, o maior evento do género em Portugal, está de volta. O formato do evento é simples: grandes personalidades partilham histórias verdadeiras. A edição de 2014 terá lugar de 27 de Fevereiro a 1 de Março, no Cinema São Jorge. O anfitrião é, uma vez mais, o actor Joaquim de Almeida.
Quando a água cobre todo o planeta e a temperatura sobe, o homem é expulso da terra. E para onde vai o homem quando perde o chão? VAI PARA O CÉU.
Esta sexta-feira, na Casa da Cultura de Setúbal, foi noite de Agualusa. Quando lhe foi dada a palavra, usou-a como uma balsa salva-vidas, dessas que entram no seu mais recente romance, A Vida no Céu. Elevou-se, então, aos céus e convidou-nos a acompanhá-lo. Tranquilo, dotado de um sentido de equilíbrio, típico dos nefelibatas, Agualusa falou com desassombro, não evitando as perguntas do “politicamente incorreto”, ciente que o poder, em qualquer parte do mundo, não lê. Apenas se incomoda com as entrevistas.
O seu discurso tem o tom aveludado da escrita que imprimiu a este romance. Escritor do mundo, Agualusa, lança sobre a vida um olhar rico de experiência, temperado pela multiculturalidade de quem vive entre três países e o resto do mundo. O escritor, nas suas palavras, transformou-se em caixeiro-viajante dos livros, com todo o seu lado enriquecedor.
Foi uma sessão com a sala a transbordar, pessoas a assistir de pé, algumas à porta. Embarcámos nesta aventura e estendemos o nosso olhar sobre as lonjuras apenas possíveis de alcançar nas grandes planícies africanas. Fomos todos nefelibatas por uma noite.
José Eduardo Agualusa vai estar hoje à noite no casarão da cultura setubalense. “Depois que o mundo acabou fomos para o céu”. Assim começa o seu mais recente livro. Um livro que fala de umas cidades que circulam nos céus. A vida na Terra torna-se impossível. A humanidade encontra a solução nos ares. “A Vida no Céu” é um belíssimo romance. E vai dar uma bonita conversa com o autor. Digo eu, que estou com os pés bem assentes na terra.
Eusébio da Silva Ferreira deixou-nos a 5 de janeiro de 2014 mas as memórias prevalecem.
Aqui recolhemos alguns tributos em sua memória:
Sim: também tenho os meus heróis. Este viverá para sempre. Vi-o, pela primeira vez, a jogar tinha sete anos de idade. Continuarei para sempre a vê-lo jogar.E a vencer. Obrigado, Eusébio! Luís Carmelo, professor universitário e escritor (do Facebook)
Encontrei-o uma vez em Maputo, conversámos por uns instantes. Mesmo tendo ficado um bocado apardalado com aquele encontro inesperado, impressionou-me principalmente aquele jeito tão simples e tão humano e tão contrário à soberba parva de alguns. No último ano da sua vida, integrou a Comissão de Honra das Comemorações do Centenário de Álvaro Cunhal. Era uma montanha de generosidade, de humildade, de integridade – e era o Eusébio. Bruno Dias, Deputado da Assembleia da República pelo PCP (do Facebook)
Só uma vez, dois anos atrás, vi Eusébio pessoalmente. Eu estava num restaurante, e olhava a rua através da montra. Vi Eusébio sair de um automóvel, com enorme dificuldade, ajudado por um amigo. Atravessou a estrada, em direcção ao restaurante, apoiado no outro homem, com uma debilidade imensa, as pernas frouxas como papel ao vento. Foi nas pernas que fixei o olhar e o pensamento. Com aquelas pernas ele tinha conquistado o mundo, as mesmas pernas que agora se recusavam a deixá-lo avançar senão arrastando-se. É nesse momento em que vi Eusébio que penso hoje, sem me admirar, sem me entristecer. Um homem, por muito grande que tenha sido, começa a morrer muito antes da sua morte. Nós é que nos recusamos a pensar nisso. Licínia Quitério, escritora e poeta (do Facebook)
Foi um grande futebolista, uma pessoa bem formada e fiquei sempre com a ideia de que era um homem muito modesto e muito simpático. Mário Soares, ex-presidente da república (jornal Record)
Dois homens batem à porta. «Bom dia, minha senhora, viemos para instalar o medo. E, vai ver, é uma categoria».
RUI ZINK. A INSTALAÇÃO DO MEDO
O escritor vai estar hoje em sessão Muito Cá de Casa, na casa da Cultura, em Setúbal. A instalação deste medo começa às 22 horas. E acabará quando a gente quiser. Que a gente não tem medo das horas.
Amanhã, na livraria Book It dos Restauradores (na estação dos CTT), estará António Mateus, chegado da África do Sul, para responder às vossas perguntas, dar autógrafos e abraços.
E o Nuno Tuna, sempre pronto a explicar como se desenha uma figura assim, e também de caneta em punho.
1) Fixe seu olhar, por 30 segundos, no ponto VERMELHO que existe no nariz da garota.
2) Depois dos 30 segundos, tire os olhos da foto e olhe para uma superfície plana e clara (uma parede nua ou o teto vazio).
3) Pisque os olhos, rapidamente (e por várias vezes), ao mesmo tempo em que olha para a parede ou tecto. Você verá a foto já revelada, a cores e em tamanho maior! (Funciona até com os daltônicos!)
Digo sempre, “vou à Bertrand”. Já ninguém usa a palavra “livraria”. A minha Bertrand fica ali, no centro comercial, mesmo ao lado do Pingo Doce, o que dá muito jeito.
Hoje, o conceito de livraria é esse: um espaço aberto para uma rua interior onde as pessoas desfilam em passo lento: o “passo de compras”. Quando entro não espero ser reconhecido por quem me atende, não espero uma sugestão ou uma troca de ideias. Isso não faz parte do modelo de negócio. Aliás, é suposto que, quem atende, interfira o menos possível na compra. A fidelização do cliente faz-se de forma asséptica, pela via do cartão de pontos. O contacto com o cliente e a divulgação são assegurados por correio eletrónico.
Memórias, embustes, traições, homicídios, sermões de pastores evangélicos, crónicas de futebol, gastronomia, um inventário de sons, uma viagem de autocarro, as manhãs de Domingo, meteorologia, o Apocalipse, a Grande Pintura de 1990, o inferno, os pretos, os ciganos, os brancos das barracas, os retornados: a Humanidade inteira arde no Bairro Amélia.
Este sábado na Biblioteca Municipal do Barreiro coma presença do autor.