OTELO | o fantasma da Revolução, por Carlos Matos Gomes, 25 Abril 2024

A ação que celebramos, o 25 de Abril de 1974, foi planeada e comandada por um fantasma. Um fantasma com o nome dissolvido num ácido de conveniências.

Os fantasmas são por definição aparições de inconvenientes. Terei lido num texto de Miguel de Unamuno, o filósofo espanhol, que Dom Quixote, a personagem de Cervantes prenunciou o destino final, solitário e triste, de todos os cavaleiros andantes, fantasmas, digo eu, que citaria também uma declaração de Simón Bolívar, em que o revolucionário das Américas, admitia que Jesus Cristo, Dom Quixote e ele próprio eram (tinham sido) os maiores ingénuos da História.

Otelo pode com propriedade ser incluído nesta lista.

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25 de Abril: uma revolução “asseada”, “cavalheiresca” e “mais de festa do que de fúria” (como a imprensa estrangeira rotulou a Revolução) | in Jornal Expresso 25 Abril 2024

O golpe militar em Portugal apanhou o mundo de surpresa. “Na América Latina, os militares implantavam ditaduras de direita, autoritárias e repressivas. Mas em Portugal, acontecia um golpe de militares a favor da democratização do país”, comenta ao Expresso o historiador britânico Kenneth Maxwell, que explicou a revolução portuguesa na revista “The New York Review of Books”. E recorda: “No início, foi difícil as pessoas compreenderem…”

Quando, em abril de 1974, soaram pelo mundo os ecos de golpe militar em Portugal, não ficou claro de imediato de que tendência política seria. A América Latina levava mais de dez anos de interferências militares na vida política que tinham contribuído para depor pela força governos democraticamente eleitos e colocar no poder regimes autoritários de direita.

O caso mais recente estava ainda fresco na memória. Sete meses antes, a 11 de setembro de 1973, um golpe de Estado sangrento no Chile, liderado pelo chefe das Forças Armadas, Augusto Pinochet, em articulação com os Estados Unidos, derrubara o Presidente socialista Salvador Allende.

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CELESTE CAEIRO e os CRAVOS de ABRIL, in DN

“O soldado pediu-me um cigarro. Eu não fumava, nunca fumei. Por segundos, fiquei a pensar como poderia compensar aquele rapaz, ali, em cima daquele carro, a lutar por nós. Estava ali a dar-me uma coisa boa e eu sem nada para lhe dar. Sem pensar, tirei um cravo do ramo que levava e ofereci-lho.

Nunca me passou pela cabeça que por causa disso o 25 de Abril viesse a ser conhecido mundialmente como a Revolução dos Cravos.

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50 anos do 25 de abril | Manuel Alegre

Eu vi Abril por fora e Abril por dentro

vi o Abril que foi e o Abril de agora

eu vi Abril em festa e Abril lamento

Abril como quem ri como quem chora.

Eu vi chorar Abril e Abril partir

vi o Abril de sim e Abril de não

Abril que já não é Abril por vir

e como tudo o mais contradição.

Vi o Abril que ganha e Abril que perde

Abril que foi Abril e o que não foi

eu vi Abril de ser e de não ser.

Abril de Abril vestido (Abril tão verde)

Abril de Abril despido (Abril que dói)

Abril já feito. E ainda por fazer.

Manuel Alegre

(Nascimento Águeda, 12 de maio de 1936) é um escritor e político português

José Afonso. Uma faceta pouco conhecida, por Júlio Pereira

Por alturas desta foto os “media” já não davam grande importância à carreira de José Afonso. Os fins dos anos 70 apontavam de uma maneira evidente – nomeadamente através da Rádio – para uma proliferação da música pop que hoje ainda se mostra evidente numa expressão feia mas que todos percebemos: “mainstream”.

Convém relembrar que em 1978 o LP “Com as minhas tamanquinhas” foi considerado por um jornal como o pior disco do ano (!)

Só assim se entende que de 1979 até ao ano em que José Afonso não pôde mais cantar que no País poucos soubessem que durante esse tempo José Afonso tivesse sido o nosso verdadeiro embaixador cultural em vários sítios do mundo.

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Não dá para entender (42): Levar a sério as eleições europeias, por Vital Moreira 23.4.24, in “Causa Nossa”

Subitamente, os líderes dos dois principais partidos do regime democrático tomaram decisões bizarras sobre as respetivas candidaturas às próximas eleições do Parlamento Europeu.

Por um lado, sem precedente na história do partido e sem qualquer explicação pública convincente, o líder do PS resolveu despedir todos os nove eurodeputados socialistas em exercício – onde se contam três ex-ministros e dois ex-secretários de Estado de anteriores governos socialistas -, prescindindo da rica experiência por eles adquirida em Bruxelas e Estrasburgo, aliás geralmente bem avaliada, e das posições adquiridas na bancada socialista europeia e no PE e daquelas a que poderiam aspirar no próximo mandato. Por sua vez, também sem qualquer explicação pública, o líder do PSD decidiu prescindir do valor seguro do presidente da CM do Porto, Rui Moreira, como cabeça de lista, que era dado como certo por todas as fontes bem informadas (ver Marques Mendes no seu comentário de domingo à noite), trocando-o, à ultima da hora, por um jovem e politicamente incerto comentador político na moda, cuja registo político inclui uma candidatura a deputado nacional pelo CDS há alguns anos.

Não havendo nenhuma notícia de que qualquer deles tenha ensandecido subitamente, estas estranhas decisões só podem ser explicadas por desconhecimento sobre as exigências do mandato parlamantar europeu – que não é uma ociosa sinecura, como muita gente pensa – e por uma correspondente incapacidade para levar a sério o Parlamento Europeu e a sua importante agenda política no próximo quinquénio. Deveras preocupante, com efeito!

https://causa-nossa.blogspot.com

Ministro da Economia diz que é “urgente” decidir sobre novo aeroporto, 23/04/24, Agência Lusa

“Este é o tempo da decisão, da implementação”, afirma Pedro Reis sobre o tema do novo aeroporto. Na sua primeira intervenção pública, o ministro falou sobre a importância do turismo na economia.

O desafio do país e o desafio deste Governo é a execução”, começou por dizer Pedro Reis, reforçando que “este é o tempo da decisão, da implementação”.

Segundo o ministro, a economia portuguesa tem desafios e oportunidades estratégicas, entre os quais a internacionalização, a inovação, a produtividade e competitividade e, para os atingir, o Governo tem “um plano de ação concreto” baseado na redução da fiscalidade “e assumindo com frontalidade as infraestruturas estratégicas”.

“Precisamos de investidores externos. Precisamos de um setor financeiro e de uma banca forte. É o melhor apoio que se pode ter à nossa economia”, defendeu.

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SPINOZA E A LIBERDADE | por Marcos Bazmandegan

Spinoza contrapôs a Liberdade Humana (tema da Ética V) à Servidão Humana (tema da Ética IV), definindo servidão como a “impotência humana para regrar e reprimir os afectos.” (E4, pref.). Onde logo acrescenta: “o homem sujeito aos afectos não está sob jurisdição de si próprio, mas da fortuna, em poder da qual está de tal maneira que, apesar de ver o melhor para si, é, no entanto, amiúde coagido a seguir o pior.” (E4, pref.).

A servidão é, portanto, a nossa impotência de agir face à coação de causas externas contrárias à razão, que determina aquilo que é mais útil à conservação do nosso ser. Por sermos parte da natureza, limitados e superados pela potência das causas exteriores, sofremos, isto é, estamos submetidos à servidão dos afectos e necessariamente sujeitos às paixões. A servidão é, deste modo, uma condição humana universal. 

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O primeiro homem negro admitido na Universidade de Oklahoma, em 1948.

George McLauren, o primeiro homem negro admitido na universidade de Oklahoma em 1948, foi obrigado a sentar-se num canto da sala, longe dos seus companheiros brancos. Mas seu nome permanece até hoje na lista de honra, como um dos três melhores alunos da faculdade.

Essas são as palavras dele: “Alguns colegas me olhavam como se eu fosse um animal, ninguém me dava uma palavra, os professores pareciam que não estavam nem aí para mim, nem tiravam minhas dúvidas. Mas eu me dediquei tanto, que depois eles começaram a me procurar para lhes dar explicações e esclarecer suas perguntas”.

“A única arma capaz de transformar o mundo é a educação”.

Retirado do Facebook | Mural de “Mundo Extraordinário”

Rússia e China conseguiram dispensar o dólar nas suas trocas comerciais . in LUSA

Pequim, 22 abr 2024 (Lusa) – Rússia e China conseguiram prescindir do dólar em quase 90% das suas trocas comerciais, realizando as transações nas respetivas moedas nacionais, afirmou hoje o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov.

“Conseguimos praticamente prescindir do dólar nas relações económicas bilaterais. Atualmente, mais de 90% das transações mútuas são efetuadas nas moedas nacionais”, afirmou Lavrov, durante uma reunião com os chefes das regiões russas no Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, segundo a TASS.

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O Palácio de Gotham. O embuste do IRC . Daniel Deusdado in DN, 21-04-2024

1. – Onde é que estava no dia em que António Costa se demitiu? A pergunta passa a fazer parte do index sobre alguns dos grandes momentos dos primeiros 50 anos do 25 de Abril.

Nessa manhã, à medida que chegavam os alertas, num cavalgar incessante de tensão, ficava a sensação de se ter entrado numa nova vertigem do tempo – caótico e intraduzível para linguagem.

Até que.

No mundo do 5G e das app de televisão, as coisas acontecem nos telemóveis. Já lá iam as duas da tarde. Costa falou e disse. Kaput.

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Luís de Camões, Vergílio e Horácio . por Frederico Lourenço

Apesar das suas muitas afinidades com os dois maiores poetas da Roma antiga, Camões foi mais longe do que Vergílio e Horácio. Mais longe na poesia e mais longe na vida. Vergílio nunca escreveu poesia lírica; Horácio nunca escreveu poesia épica: mas Camões triunfou nos dois géneros. Na vida, Vergílio e Horácio viajaram de Itália para a Grécia e voltaram depois a Itália. Mas Camões foi o primeiro génio da literatura ocidental a passar a linha do Equador: foi o primeiro a conhecer o hemisfério sul. Viu gentes e paisagens novas; sentiu climas diferentes; e experimentou costumes com que nenhum Grego ou Romano alguma vez sonhara. Além disso, Camões foi o primeiro autor europeu a escrever um poema de amor dedicado a uma mulher não-europeia. 

PS: Na imagem: «Olympia» do genial pintor francês Édouard Manet

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TÓPICOS DA IMPRENSA | 21-04-2024 | VCS

Retirado do Jornal Expresso em 21-04-2024

1 – “CDS voltou a ser determinante”, proclama Nuno Melo num congresso a marcar diferenças com PSD, liberais e Chega

2 – Numa longa intervenção no 31.º Congresso, Manuel Monteiro, o antigo presidente do CDS insurgiu-se contra “pseudo direita” do Chega, deixou um recado aos liberais que olham para as pessoas como meros “consumidores” e lembra o PSD que está num “governo com dois partidos”.

3 – Cecília Meireles considera que tanto o CDS como Portugal vivem hoje um “tempo de esperança”. “Vivermos um momento em que é possível ter um governo que pensa diferente é uma excelente notícia”, afirma a ex-deputada que foi recebida em palco com uma ovação de pé.

Reconhecendo a importância das “contas certas” que permitem a normalidade, Cecília Meireles passou ao ataque ao atacar a redução “artificial” da dívida que “arrisca pensões futuros”. “Não apenas podemos como devemos exigir um escrutínio”, afirma.

A ex-deputada deixa ainda uma preocupação sobre a educação, que na sua opinião é a mais importante, referindo-se ao que os jovens “não aprenderam na escola”. “Esta é uma geração sacrificada” pelas falhas que puseram em causa a sua educação e esse é que devia ser o “tema da moda”.

4 – “Aquilo que representamos no Parlamento não é representado por mais ninguém”, afirma João Almeida que voltou ao Parlamento. “Somos conservadores, sabemos muito bem que há instituições do Estado – desde logo forças de segurança e militares – que não podem ser postos em causa”, continua o deputado, que defende um “Estado competente”.

O deputado salienta também o combate às desigualdades como uma prioridade do CDS.

5- Com um discurso político a marcar diferenças com a esquerda, mas também com os outros partidos de direita, Manuel Monteiro, o ex-presidente do CDS também aproveita para lembrar que o CDS é contra a privatização da Caixa Geral de Depósitos. “Queremos um Estado forte. Não gordo, mas forte”, diz Monteiro. “Ai de nós se desaparecer o Estado, ai de nós se desaparecerem instituições fortes que defendem valores acima dos próprios partidos”, acrescenta.

6 – Impossibilitado de estar fisicamente presente, Paulo Portas interveio no congresso através de vídeo e quis deixar uma “mensagem de esperança” num “momento especial”. “Não democracia sem alternância”, começou por dizer. Sem ela, as democracias “transformam-se numa ficção”.

Para o ex-presidente do partido, a vontade expressa pelos portugueses nas urnas que permite tirar uma “lição sobre história contemporânea”. Pela segunda vez, um extremo – primeiro de esquerda e há dois anos de direita – o fim do CDS foi anunciado. “Voltaram a precipitar-se e voltaram a enganar-se”, garante. “Haverá sempre eleitores para o eleger e militantes para o proteger”

Agora, argumenta, o partido terá oportunidade para mostrar que é “útil” e “necessário”. E deve fazê-lo, continuando “na senda que nos fez maiores” e procurando pessoas competentes, porque “o que Portugal mais precisa é de competência”. Deve igualmente continuar a alargar o espaço do CDS, mas fazendo “política com doutrina, mas também com tolerância para com ideias diferentes”

A Nuno Melo dirige um “obrigado”, que diz que deve ser de todos, pois foi o atual presidente que foi essencial para “superar um tempo difícil”.

7 – Nuno Melo fala para os jovens: “O CDS não é um partido antigo, é um partido moderno com respostas”.

Nuno Melo apresenta a primeira de duas moções de Estratégia Global, dando o pontapé de saída para um “Tempo de Crescer”, dando seguimento ao trabalho iniciado no Congresso de Guimarães em 2022, no qual iniciou um “tempo de resistir”.

Neste caminho, o primeiro passo será modernizar a comunicação e linguagem, porque o CDS precisa de chamar mais jovens. “O CDS não é um partido antigo, é um partido moderno com respostas” para os mais novos, garante. Nesta linha, assume a intenção de “renovar os órgãos do partido” e mostrando o primeiro sinal já nas europeias.

“O CDS faz falta a Portugal”, sublinha. E por isso convida os militantes a “ir consigo” e a confiar no partido, para que daqui a dois anos o balanço seja também positivo.

5ª edição do Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono – 5CIHEL2024 – de 2 a 4 de outubro de 2024 em Lisboa

A Ordem dos Engenheiros (OE) irá organizar a 5ª edição do Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono – 5CIHEL2024 – de 2 a 4 de outubro de 2024 em Lisboa, em parceria com a Ordem dos Arquitectos (OA), e com o apoio do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Tendo como tema principal “Fazer Habitação”, o 5CHIEL2024 irá reunir especialistas dos diferentes países lusófonos para abordar e discutir assuntos de interesse comum, no âmbito desta temática, cuja importância, atualmente, urge em todos os países da comunidade lusófona.

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L’Occident perdu dans le désordre mondial ? Alain Juillet dans Le Samedi Politique

13/04/2024 | Avec la guerre en Ukraine et l’explosion des tensions sur la planète, l’ordre mondial est en constante transformation depuis plusieurs années… Le monde bipolaire du XXème siècle vole en éclat pour donner lieu à de nouvelles convergences et divergences.

L’Occident, rangé derrière les Etats-Unis pour le meilleur et surtout le pire, semble assister impuissant aux transformations des équilibres et des centres de gravité. Campé sur ses références et son moralisme à géométrie variable, le Nord s’épuise. Alors que Washington poursuit son chemin pour défendre ses intérêts en s’astreignant à affaiblir ses alliés, les pays des BRICS s’organisent et tissent des partenariats sans asservissement. Dans ce monde en train de basculer, le dollar s’affaiblit, entraînant d’abord ceux qu’il a soumis à son diktat. Alain Juillet, ancien patron du renseignement à la DGSE et père de l’intelligence économique en France, nous livre ses clés de compréhension face à ce monde qui perd le Nord.

A herança traída de Immanuel Kant, in DN

A 22 de abril passam 300 anos sobre o nascimento de Immanuel Kant (1724-1804). Prussiano, viveu como professor na Universidade de Königsberg, hoje a cidade russa de Kaliningrado. A sua obra pertence a uma galáxia superior do espírito. Na história da Filosofia ocidental, ele figura ao lado de uma reduzida minoria: Platão, Aristóteles, São Tomás de Aquino, Espinosa…

Desde a sua morte, milhares de estudiosos têm-se dedicado à interpretação do seu pensamento, mas é uma tarefa inacabável (e para os apressados, uma proeza impossível…). Portugal não está ausente da sua obra. Dedicou três pequenos ensaios ao terramoto de Lisboa de 1755 (publicados em 1955 pela CM de Lisboa). Nos seus estudos de Geografia menciona a orografia portuguesa, e outros territórios, na altura colonizados por Lisboa. Muitos anos antes das Invasões Francesas, Kant previu que tal iria suceder, numa impecável análise geoestratégica.

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John Mearsheimer: “Things are going to get worse in Ukraine, Middle-East and South-East Asia.”

18/04/2024 CHICAGO |

Paul Buitink talks to John Mearsheimer, a renowned American political scientist and international relations scholar who belongs to the realist school of thought. He is a Professor at the University of Chicago. John gives an overview of what offensive realism is. Furthermore he discusses the European Union’s foreign policy and how dependent it is on that of the US. He explains Russia’s strategy and how Ukraine is going to lose with severe negative consequences for Europe and NATO. He also gives his view on the tensions between US and China and how the situation in the Middle East could spiral out of control. At the end John discusses the strength of the dollar and how in general things will get worse across the world before they get any better.

Pintura, Bethabea | Willem Drost, Amsterdã

Willem Drost – nascido em Amsterdã em 19 de abril de 1633 – é descrito como um dos alunos mais talentosos de Rembrandt.

Uma de suas obras mais conhecidas é o tema bíblico de Bethabea. A mulher, que terminou de tomar banho no jardim, fica presa na sua intimidade, momento em que acabou de receber um convite para ir ao palácio conhecer o rei Davi, que foi surpreendido pela mulher, espiado no terraço do palácio.

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Las 10 mejores frases de amor escritas por mujeres referentes | in “Codigo Nuevo”

Recuperamos las reflexiones sobre el amor escritas por grandes autoras | BY Carolina Benavente | 19 abril 2024 08:00

❝ El amor es una ilusión, una historia que una construye en su mente, consciente todo el tiempo de que no es verdad, y por eso pone cuidado en no destruir la ilusión❞. Virginia Woolf, La Señora Dalloway

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Os moabitas | in Facebook, Estudos Históricos

Os moabitas foram um antigo povo semítico que habitou a região histórica de Moabe, localizada nas terras a leste do rio Jordão, na área que hoje faz parte do moderno país da Jordânia. Este povo desempenhou um papel significativo na história do Antigo Oriente Próximo e deixou um legado duradouro que influenciou a região por séculos.

A história dos moabitas remonta aos tempos antigos, com suas origens muitas vezes obscurecidas pela escassez de fontes escritas contemporâneas. No entanto, registros e inscrições antigas sugerem que os moabitas eram descendentes de um antigo grupo de povos semíticos que migraram para a região durante o segundo milênio a.C.

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Bow Clara | Publié le 21 juillet 2023 par Mémoires de Guerre

Clara Bow est une actrice américaine née le 29 juillet 1905 à New York et décédée le 27 septembre 1965 à Los Angeles. Principalement connue sous le surnom de It Girl, elle joue dans une cinquantaine de films entre 1925, où elle fait ses débuts dans Down to the Sea in Ships, et 1933, année de sa retraite, parmi lesquels d’incontestables réussites dont Kid Boots (1926) et Le Coup de foudre (1927).

QUEDA DO IMPERIO ESTADUNIDENSE E MUNDO MULTIPOLAR com Lejeune Mirhan

* Sociólogo, professor universitário (aposentado) de Sociologia e Ciência Política, escritor e autor de 18 livros (duas reedições ampliadas), é também pesquisador e ensaísta. Atualmente exerce a função de analista internacional, sendo comentarista da TV dos Trabalhadores, da TV 247, da DCM TV entre outros canais, todos por streaming no YouTube. Publica artigos e ensaios nos portais Vermelho, Grabois, Brasil 247, DCM, Outro lado da notícia, Vozes Livres, Oriente Mídia, Vai Ali e no Jornal Tornado, de Portugal. 

ESCALADA NA GUERRA NATO VAI ENVIAR MAIS ARMAS PARA A UCRÂNIA, in DN/Lusa, via Carlos Fino/Facebook

DN/Lusa | NATO anuncia ter mais sistemas antiaéreos disponíveis para a Ucrânia. Anúncios está para breve. Aliados mapearam as capacidades existentes em diferentes países e há sistemas que podem ser disponibilizados, garantiu Jens Stoltenberg.

NATO anuncia ter mais sistemas antiaéreos disponíveis para a Ucrânia.

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O nome Portugal apareceu entre os anos 930 a 950 da Era Cristã | por Nuno Gomes, in Facebook

O nome Portugal apareceu entre os anos 930 a 950 da Era Cristã, sendo no final do século X que começou a ser usado com mais frequência. O Rei Fernando I de Leão e Castela, chamado o Magno, denominou oficialmente o território de Portugal, quando, em 1067, o deu ao seu filho D. Garcia, ( Garcia II da Galiza ) que se intitulou rei do mesmo nome. No século V, durante o reinado dos Suevos, Idácio de Chaves já escrevia sobre um local chamado Portucale, para onde fugiu Requiário. Cale, a actual Vila Nova de Gaia, já era conhecida por Portucale no tempo dos godos. Num diploma de 841, surge por incidente, a primeira menção da província portugalense. Afonso II das Astúrias, ampliando a jurisdição espiritual do bispo de Lugo, diz:

Totius galleciae, seu Portugalensi Provintiae summun suscipiat Praesulatum. (Que ele tome o governo supremo de toda a província da Galiza e de Portugal.)

A etimologia do nome Portugal é incerta. Uma possibilidade é Portus Cale. Outra é Portogatelo, nome dado por um chefe oriundo da Grécia chamado Catelo, ao desembarcar e se estabelecer junto do actual Porto.  A primeira vez que o nome de Portugal aparece como elemento de raiz heráldica, é numa carta de doação da Igreja de São Bartolomeu de Campelo por D. Afonso Henriques em 1129.

People around the world are stressed about money: find out why | in The Daily Digest

Most adults in developed nations are worried about money

According to SurveyMonkey’s International’ Your Money Financial Security Survey’, a significant portion of adults across various major economies said they were stressed regarding their personal finances.

50% in Australia, Germany and UK say they are worse off

Specifically, approximately 50% of adults in Australia, Germany, and the U.K. reported feeling financially worse off compared to five years ago.

Many of the “middle class” live paycheck to paycheck

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A Ordem do Capital: A Tecnocracia é um projecto de classe | REPÚBLICA DOS PIJAMAS, ABR 15, 2024

O NOSSO CICLO DE ABRIL
Hoje, a República dos Pijamas inicia uma série de textos focados nos 50 anos da Revolução de Abril. Por isso, nas próximas semanas irás receber textos com mais frequência do que é o habitual. O objetivo desta série não é relembrar as conquistas de abril, mas usar o passado como um veículo de reflexão sobre o presente e futuro. As “reformas estruturais”, quer aquelas que a direita quer fazer para apagar o legado da revolução, quer aquelas que a esquerda deve fazer para o revitalizar são o centro desta série.

Iniciamos com um ensaio em torno do livro A Ordem do Capital, de Clara Mattei. Na primeira parte do ensaio, faremos a síntese da obra; na segunda parte refletimos o papel do a compreender a revolução e acontecimentos mais recentes na economia e política.

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CONVITE DO MUNICÍPIO DA PÓVOA DE VARZIM

O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim convida V. Exa. a marcar presença na inauguração da exposição Nadir Afonso – Ainda não deu hora nenhuma”, no dia 20 de abril às 18h30, na Galeria Diana Bar, na Póvoa de Varzim.

A iniciativa, que integra o programa comemorativo dos 50 anos de elevação da Póvoa a cidade, é promovida em conjunto com o MIAC – Museu Internacional de Arte Contemporânea da Póvoa de Varzim.

TÓPICOS DA IMPRENSA | 12-04-2024 | VCS

1 – SINAIS DE ALERTA – a que precisamos de estar atentos. E se, de repente, a guerra da Ucrânia alastra ao resto da Europa?

2 – Ou se o conflito no Médio Oriente se globaliza?

3 – O que acontecerá se a ameaça terrorista regressar em força, se a crise da economia alemã contagiar os parceiros do Continente ou se um desastre climático desencadear uma catátrofe?

4 – Guia para perceber o mundo em que vivemos, num dossier assinado por sete especialistas.

Ver em Visão de 11-04-2024 | https://www.visao.pt

O hábito comum que pode prejudicar a vida sexual dos homens | in Notícias ao Minuto

O médico Jeff Foster revela como é que o pénis pode vir a sofrer consequências devido à má postura que tem ao longo do dia.

Pensava que as costas eram a única coisa que poderia sofrer consequência devido à má postura? A verdade é que a vida sexual dos homens também pode estar em causa devido a este mau hábito.

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Edição comemorativa da Ética de Aristóteles

António de Castro Caeiro assina a tradução, o prefácio, as notas e o glossário

Lisboa, 16 de abril de 2024 – Vinte anos depois da primeira edição, a Quetzal
volta a publicar a tradução integral de Ética a Nicómaco, um dos textos fundamentais de Aristóteles e da cultura ocidental, pela mão de António de Castro Caeiro, responsável também pelo prefácio, pelas notas e pelo glossário. Esta é uma edição especial, de capa dura e com uma reprodução integral do fresco Escola de Antenas, de Rafael, dos Museus do Vaticano.
Ética a Nicómaco trata da felicidade como projeto essencial do ser humano. Das virtudes, da sensatez, do que se pode e do que se deve fazer. Trata da possibilidade de se existir de acordo com as escolhas que fazemos. De se ser autónomo, de viver com gosto. Trata da procura do prazer pelo prazer – e do prazer pela honra. Da justiça. Das formas de vida que levam à felicidade. Da procura do amor. Temas dominantes no pensamento universal.
«Cabe a cada um contribuir para que os seus próprios filhos e amigos obtenham uma orientação em direção à excelência, ou pelo menos para se decidirem nessa direção», defende Aristóteles, ciente dos desafios de uma vida plenamente feliz: «É difícil responder a todas as situações no dia a dia com gentileza, suavidade, serenidade, tranquilidade.»
A nova edição de Ética a Nicómaco fica disponível a 18 de abril.

O ministro do aeroporto ou de 100 mil casas . por Daniel Deusdado . 14 Abril 2024 . in DN

Com outra consequência: o aeroporto torna-se num violento aspirador de capacidade de endividamento do país para uma obra faraónica, que ainda por cima deixa os lisboetas com um só aeroporto, a 57km de distância, em vez de dois a custo zero – Portela+1

“Basta olhar-se para o malabarismo do Governo com o IRS para se perceber esta coisa simples: há pouco dinheiro. É tão simples quanto isto”

1 – Foi o primeiro-ministro Durão Barroso quem disse, em 2003, que não haveria novo aeroporto em Lisboa enquanto houvesse “crianças a esperar três anos para serem operadas”.

Este tipo de soundbite  político parece gratuito, mas tem sempre um fundo de verdade: o dinheiro não chega para tudo. Porque é preciso fazer escolhas.

Estranhamente, no entanto, vivemos uma ilusória epopeia de possibilidades motivadas pelos excecionais superavits no Orçamento, como se eles apagassem a realidade, pura e crua: a colossal dívida pública de Portugal (perto de 100% do Produto Interno Bruto), num país coletivamente endividado nas famílias, empresas e Estado em mais de 800 mil milhões.

Perante isto, a questão sobre onde se arranjam os 10 mil milhões (iniciais) para se fazer Alcochete são consequência da leviandade socrática em que vivemos durante tantos meses. Porquê tanto investimento público quando existem alternativas privadas que, pura e simplesmente, evitam esta dose letal de endividamento? E aqui chegamos às escolhas de Luís Montenegro e ao novo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

Não é preciso ser-se muito sagaz para se perceber que o PSD desconfia do colossal buraco de custos que é Alcochete. A vida real limita opções. E uma conta salta aos olhos: o Governo de António Costa aplicou 3,2 mil milhões do PRR em 32 mil novas casas para habitação social. O diagnóstico do anterior Governo indicava que precisamos de 300 mil novas habitações sociais e de renda acessível para equilibrar a escassez de oferta. Como cada casa está a ser construída por 100 mil euros, seria necessário concentrar 30 mil milhões de investimento público para acudir à mais grave crise social e geracional que Portugal enfrenta e construir as tais 300 mil casas – ou pelo menos caminhar-se para esse objetivo.

É óbvio que parte deste esforço para mudar o mercado da habitação passa por investimento privado (build-to-rent) e construção acessível (IVA de 6%, isenções fiscais, fomento das cooperativas). Mais isto traduz-se em mais uma carga nas contas públicas por perda de receitas. Se lhe somarmos a habitação social, tudo junto, dá um custo explosivo – ainda que absolutamente necessário para abrandar a especulação imobiliária nas grandes cidades, fixar os jovens, e permitir rendas suportáveis.

Sem esta intervenção não há fixação de quadros nas empresas, os jovens continuam a emigrar e Portugal mantém-se no pior lugar da Europa quanto à idade de saída de casa dos pais: 34 anos. Como consequência, não há crescimento da natalidade, a Segurança Social fica em risco – e por aí fora.

Por outro lado, sem casas acessíveis para imigrantes, não teremos mão-de-obra suficiente – sobretudo nas atividades de baixo valor e que são parte essencial dos recursos humanos necessários para o turismo e outras atividades que não dispensamos no nosso quotidiano. E sem mais habitação, perpetuamos a batalha entre quem investiu as suas poupanças no Alojamento Local face aos que precisam de encontrar uma casa na cidade – em vez de compatibilizarmos as duas coisas.
Só que, paradoxalmente, queremos construir a casa pelo telhado.

A medida estratégica onde pretendemos gastar as nossas melhores fichas é num aeroporto para estar pronto entre 10 e 15 anos. O grande hub de Alcochete. Num mundo de viagens cada vez mais ponto-a-ponto (sem mudanças de avião), face à concorrência poderosa de Madrid, Paris, Frankfurt e Londres, e com a TAP pronta a ser vendida a um grande operador internacional… resolvemos acreditar que a Terra gira em redor desse grande Sol que é Alcochete.

Com outra consequência: o aeroporto torna-se num violento aspirador de capacidade de endividamento do país para uma obra faraónica, que ainda por cima deixa os lisboetas com um só aeroporto, a 57km de distância, em vez de dois a custo zero – Portela+1.

Simplificando: não devem ser os privados a fazer o aeroporto e o Estado a apoiar mais habitação? A solução da CTI foi um sonho delirante de uma noite de verão, onde tudo era possível. Chegou a hora de aterrar num princípio básico: antes de termos mais turismo, precisamos de casa para todos, num país a funcionar – inclusive para o turismo -, e sem arrasar ambientalmente o que nos resta. Lisboa tem limites. Não pode ficar à mercê desta sofreguidão de quem só vê como quer ainda mais turismo de massas e investimento imobiliário de alta gama a todo o custo na capital do país.

2 – Basta olhar-se para o malabarismo do Governo com o IRS para se perceber esta coisa simples: há pouco dinheiro. É tão simples quanto isto.

https://www.dn.pt/2838422300/o-ministro-do-aeroporto-ou-de-100-mil-casasb

2.TÓPICOS DA IMPRENSA | 16-04-24 | VCS

China apoia conferência de paz “reconhecida pela Rússia e Ucrânia” | in LUSA, por ANDRES MARTINEZ CASARES/EPA© 

Pequim, 16 abr 2024 (Lusa) – O Presidente chinês, Xi Jinping, transmitiu hoje ao Chanceler alemão, Olaf Scholz, o apoio de Pequim à “convocação atempada” de uma “conferência internacional de paz reconhecida pela Rússia e pela Ucrânia com a participação de todas as partes”.

“A China encoraja todos os esforços que conduzam a uma resolução pacífica da crise e apoia a convocação atempada de uma conferência internacional de paz reconhecida pela Rússia e pela Ucrânia com a participação de todas as partes”, disse Xi, numa reunião em Pequim, informou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em comunicado.

De acordo com a mesma nota, os dois líderes concordaram com a necessidade de “apoiar os princípios das Nações Unidas e opor-se ao uso de armas nucleares ou ataques contra alvos pacíficos ou instalações nucleares.”

Também concordaram com a necessidade de “resolver adequadamente as questões de segurança alimentar” e “respeitar o Direito humanitário internacional”.

Xi disse ainda que “todas as partes devem trabalhar em conjunto para restaurar a paz o mais rapidamente possível” e que “a paz e a estabilidade devem ser procuradas e os interesses egoístas devem ser postos de lado”.

1.TÓPICOS DA IMPRENSA | 16-04-24 | VCS

Do Jornal Expresso (CURTO, de hoje)

Entretanto, desde o início de 2024 que vigoram as regras do Orçamento do Estado aprovado pelo PS, incluindo as mexidas em sede de IRS que vieram trazer o já referido alívio de 1,3 mil milhões de euros… face ao ano passado. Levantou-se a dúvida: o benefício de 1500 milhões que o Governo de Luís Montenegro aprovará no próximo Conselho de Ministros é incremental? Ou aproveitará, na sua maior parte, as alterações de IRS já em vigor desde o início do ano? “O Governo não esteve bem. Claro que não mentiu. Mas também não foi claro. Criou e alimentou a ambiguidad, comentou Luís Marques Mendes.

Não faltarão oportunidades, nos próximos dias, para a equipa de Montenegro desfazer a dita ambiguidade e esclarecer, afinal, que traços fundamentais distinguem o seu choque fiscal do que foi promovido pelo Executivo de António Costa em matéria de IRS. Um choque fiscal atrás de outro (a Iniciativa Liberal discordará: chamou-lhe um retoque fiscal, em sintonia com Ana Gomes). Uma autêntica corrida de carrinhos de choques, empurrando para o meio da pista medidas que se mimetizam, versões que num dia alimentam promessas e no outro acusações. E na mudança de cor política, mais uma ficha, mais uma volta.

E o colorido dos compromissos eleitorais traz-me à memória a história do homem que ficava de olho aberto na aldeia onde quem mandava prometia construir um hospital, uma escola, habitação e “uma capela maior que uma catedral”. A personagem é Casimiro, na voz de Sérgio Godinho desde 1979. Mas mudemos de assunto.

BRASIL | O economista que previu a crise de 2008 vem para o Fronteiras 2024! | O nome desse professor é Nouriel Roubini

Em 7 de Setembro de 2006, um professor de economia na Universidade de Nova Iorque realizou uma palestra para economistas de alto escalão do Fundo Monetário Internacional (FMI) e anunciou que, muito em breve, os Estados Unidos entrariam em uma crise imobiliária gigantesca, seguida de uma recessão profunda. 

Não era uma opinião popular.

Naquela altura, o desemprego e a inflação estavam baixos, e a economia continuava a crescer. Muitas pessoas estavam ficando ricas e o mercado imobiliário estava muito aquecido. 

O público recebeu os avisos com ceticismo. Quando o economista desceu do palco após sua fala, o moderador do evento brincou: 

“Acho que vamos precisar de uma bebida forte depois disso.”

No ano seguinte, no entanto, os títulos subprime começaram a entrar em colapso, os fundos de cobertura começaram a falir e o mercado de ações despencou. 

O desemprego subiu e o dólar deteriorou. Em setembro de 2008, o gigantesco banco Lehman Brothers, com mais de 150 anos de história, faliu.

Nouriel Roubini, economista com doutorado em Harvard, professor emérito da Stern School of Business da Universidade de Nova York e CEO da Roubini Macro Associates, falará em Porto Alegre e São Paulo sobre as 10 tendências que colocam em perigo nosso futuro, e como sobreviver a elas.Como faz em seu livro Mega-Ameaças (2023), Roubini não apenas apontará os desafios que a humanidade precisa enfrentar – e logo – mas também falará sobre como podemos contorná-los para criar um futuro mais próspero.
Fronteiras do Pensamento 2024 | Brasil

✅ Nouriel Roubini está confirmado no Fronteiras do Pensamento 2024! 

➡️ 05/08 em São Paulo

➡️ 07/08 em Porto Alegre

Se inscrevendo na temporada 2024, além de Nouriel Roubini, você vai ver, presencialmente:

  • Stuart Russell: Uma das maiores referências mundiais em Inteligência Artificial.
  • Muriel Barbery: Sensação literária no mundo todo, com livros traduzidos para 40 idiomas.
  • Yascha Mounk: Professor da Universidade Johns Hopkins, conhecido por apontar as saídas para a crise mundial das democracias.
  • Anna Lembke: Psiquiatra, professora de Stanford e grande autoridade em dependência química, que alerta sobre os perigos das “drogas digitais”.
  • Simon Montefiore: Multipremiado biógrafo e historiador britânico, que mapeia a evolução do poder no mundo.

PORQUÊ ALFACINHAS? | Guilherme d’Oliveira Martins | Centro Nacional de Cultura

«Para começar apresento a ilustração de Luís Diferr sobre Lisboa antes do Terramoto…

E faço eco de uma persistente pergunta – por que razão são os lisboetas designados, desde tempos imemoriais, por alfacinhas? 

Almeida Garrett imortalizou o epíteto nas «Viagens na Minha Terra», mas não explicou: «Pois ficareis alfacinhas para sempre, cuidando que todas as praças deste mundo são como a do Terreiro do Paço».

Pois bem, alfacinha vem mesmo de alface (latim, lactuca saliva, do árabe al-khass) e o diminutivo é um sinal não apenas de afeto, mas também de uma certa depreciação… É que provavelmente foram os moçárabes dos arrabaldes, a quem os lisboetas chamavam saloios (da palavra çaloio, que era o tributo pago pelos padeiros mouros de Lisboa), que devolveram o cumprimento, comparando os lisboetas a grilos pelo gosto das alfaces que cultivavam, comiam e encomendavam aos almocreves que pagavam os seus tributos nas portas de Benfica para entrarem na cidade.

Correu a ideia de que no cerco de Lisboa de 1384 (de 4 meses e 27 dias) Lisboa se teria aguentado a comer alfaces. Não é verdade. O cerco foi levantado com o alarme de peste…

Em suma, «alfacinha» é um mimo dos moçárabes saloios, talvez cansados de exigências e sobrancerias…

Lisboetas, alfacinhas para sempre…»

Guilherme d’Oliveira Martins, Diário de Agosto, Centro Nacional de Cultura, 1/08/2017

Montenegro avisa que Portugal não ficou rico só porque tem superavit orçamental

História de Lusa, 2-4-2024 | Para o novo primeiro-ministro, esta visão coloca três problemas principais.

1 – “Em primeiro lugar, essa ideia pode ser considerada uma ofensa para milhões de portugueses que vivem em dificuldades extremas por auferirem salários ou pensões baixas, por estarem afogados em impostos, por não conseguirem aceder condignamente a uma habitação, a cuidados de saúde ou mesmo a uma educação de qualidade”, disse.

2 – Em segundo lugar, defendeu, “a teoria dos “cofres cheios” conduz à reivindicação desmedida e descontrolada de despesas insustentáveis”.

3 – “Em terceiro lugar, a ideia de que estamos a viver em abundância induz o país a pensar que não há necessidade de mudar estruturalmente a nossa economia e o Estado, porque afinal parece que está tudo bem. Esta ideia é perigosa, é errada e é mesmo irresponsável”, disse.

Sousa e Castro acusa Spínola de ser o responsável pelo PREC . 13 Abril 2024, in LUSA/RTP

“Não foi só condução, foi pela basculação, isto é, por um balanceamento dramático do país para a esquerda e para a extrema-esquerda”, disse Rodrigo Sousa e Castro a propósito do general Spínola, que tomou posse como Presidente da República em 15 de maio de 1974.

Rodrigo Sousa e Castro, antigo militar que fez parte, em 1973, da Comissão Coordenadora do Movimento dos Capitães, na clandestinidade, falava à agência Lusa à margem do lançamento do livro “Capitães de Abril — a Conspiração e o Golpe”, ocorrido hoje na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa.

António de Spínola “é o responsável por não ter havido uma transição mais moderada, mais serena e que podia ter desembocado num modelo mais social-democrata, portanto liberal, democrata, com eleições livres”, frisou.

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Os dias da nossa glória . Abril 13, 2024 . Manuel S. Fonseca . Publicado no Jornal de Negócios

Há de vir o Verão e o meu neto fará então 3 anos. Agora, fala muito, repete, recria, e inventa com uma liberdade que faz sorrir a gramática. Corrijo: a gramática fica vaidosíssima com as surpresas e prendas que a linda boca dele lhe dá. O meu neto faz-me pensar nos poetas da minha juventude, ou não fossem os dias da nossa juventude também os dias da nossa glória, como num verso nos ensinou Byron.

Não me falem, por isso, dos grandes nomes da História. E é o que eu prometo ao meu neto: falar-lhe só dos poetas da minha juventude. Dir-lhe-ei que veio uma revolução e o avô deixou-se ficar, sozinho, sem pai nem mãe, ao Sul e ao Sol, em África, na cidade do Lobito, cuja bela perna esquerda era uma sedutora e erotíssima restinga, em sussurro sobre o mar para que o oceano deixasse em sossego a feminina baía onde vinham, de terras longínquas, descarregar os grandes navios.

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Face à la Chine, l’Allemagne continue de préférer le rapprochement à l’affrontement, in “Le Monde”

Le chancelier allemand, Olaf Scholz, est attendu à Pékin à partir de dimanche pour une visite qui devrait célébrer les liens économiques entre les deux pays. Loin des promesses de changement stratégique affichées par Berlin ces derniers mois.

Par Thomas Wieder (Berlin, correspondant)

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Contra a corrente: Benesses por atacado . por Vital Moreira, in “Causa Nossa”

1. Depois de o próprio líder socialista se ter adiantado a propor ao Governo um acordo sobre o aumento imediato das remunerações de várias categorias profissionais do Estado (professores, polícias, militares, etc.), também tenho poucas dúvidas de que o PS vai igualmente aprovar a nova baixa do IRS, embora reduzida, anunciada por Montenegro (poucos meses depois da entrada em vigor da redução do mesmos imposto decidida pelo anterior Governo socialista).

Todavia, duvido que tais medidas de aumento substancial da despesa pública e de redução da receita fiscal fossem tomadas por um Governo PS, por receio de que viessem a exigir a redução da despesa social (saúde, educação, proteção social, habitação, etc.), que sustenta o Estado social, ou a pôr em causa o saldo as contas públicas e a necessária redução do peso da dívida pública.

Também aqui, não se pode ter sol na eira e chuva no nabal.

2. É certo que que, como mostrou há dias o Conselho das Finanças Públicas, confirmando as previsões do anterior Governo, são muito positivas as perspetivas económicas e financeiras herdadas pelo novo Governo – como nenhum outro, há muitos anos -, e o aumento do rendimento disponível que aquelas medidas implicam pode mesmo estimular o crescimento económico previsto, por aumento da procura interna.

Todavia, além de se traduzirem num política pró-cíclica, que pode pressionar a inflação, trata-se de medidas politicamente irreversíveis, com impacto significativo permanente no aumento da despesa e na redução da receita pública, que dificilmente podem considerar-se prudentes num País com o elevado nível de dívida pública (e do seu custo) e de despesa social, como é o caso de Portugal.

https://wordpress.com/post/dasculturas.com/45063

ASTECAS | in Facebook/Estudos Históricos

A civilização asteca, também conhecida como mexica, foi uma das mais poderosas e avançadas civilizações pré-colombianas que se desenvolveram na região do atual México central. Os astecas estabeleceram um império vasto e complexo, que dominou grande parte da Mesoamérica entre os séculos XIV e XVI.

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Conselho de Finanças Públicas | Perspectivas Económicas e Orçamentais para 2024-2028

O Conselho das Finanças Públicas, é, desde 2012, a instituição orçamental independente em Portugal. Criado pela Lei n.º 22/2011 de 20 de maio, faz desde então parte do conjunto de controlos e equilíbrios do nosso sistema político, avaliando a sustentabilidade da política orçamental, promovendo a sua transparência, e assim reforçando a credibilidade financeira do Estado de modo a contribuir para a qualidade das decisões de política económica e da própria democracia.

FAVOR CLICAR E LER | https://www.cfp.pt

https://www.noticiasaominuto.com/economia/2537203/presidente-do-cfp-pede-calculo-do-custo-de-medidas-e-recomenda-prudencia

A relação entre Cleópatra e Júlio César | In Facebook, Estudos Históricos

A relação entre Cleópatra e Júlio César foi uma das mais famosas e influentes da história antiga. Eles se conheceram em 48 a.C., quando Júlio César chegou ao Egito após derrotar seu rival Pompeu na guerra civil romana. Cleópatra, que havia sido deposta por seu irmão Ptolomeu XIII, viu em César uma oportunidade de recuperar o trono e fortalecer a posição do Egito. Ela usou sua beleza, inteligência e astúcia para seduzi-lo e conquistá-lo.

Cleópatra se apresentou a César enrolada em um tapete, que foi levado por um de seus servos até o palácio onde ele estava hospedado.

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