5) – C19 Upshot | Four scenarios for the global economy after COVID-19 | Paulo Querido

Carsten Brzeski e James Smith, ING // Four scenarios for the global economy after COVID-19 In this fast-moving environment, we need to think in scenarios, rather than pretending to know how the economy will evolve over the next 1 ½ years. We’ve developed four scenarios of how the virus, the lockdown measures and consequently the different economies could evolve. Needless to say, even these scenarios cannot try to fully predict reality, but we hope they can provide a benchmark for both the extremes and the middle-ground. In each case, we’ve laid out some possible health factors that may be driving the scenarios – although we’d emphasise these are not meant to be interpreted as forecasts.

O que se passa? O ING criou um conjunto de 4 cenários sobre o futuro próximo na progressão do COVID-19 (um com a baseline, um assumindo a reincidência do virus no Inverno, um cenário optimista e um cenário pessimista) que, sem recorrer aos artifícios clássicos de quadrantes e outros que tais, baliza de forma sóbria num artigo de poucos minutos de leitura os potenciais caminhos económicos dos meses que se nos avizinham.

Como mexe comigo? Mexe com todos nós, e da mesma forma: numa semana em que os governos europeus começam a aligeirar o discurso do isolamento e a dar sinais de ceder aos clamores dos múltiplos agentes económicos para que se retome a actividade de forma a evitar mais danos ao tecido empresarial, os quatro cenários do ING dão-nos uma perspectiva lata sobre os desafios e horizontes temporais com que podemos contar, mais ou menos influenciados pelas escolhas governativas que se farão em breve.

Escolha e notas de Hugo Pinto
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Patrick Wintour, The Guardian // Coronavirus: who will be winners and losers in new world order? Are state responses to the virus shifting the balance of power between China and the west?

Resposta rápida: Sim!

Mais devagar… É só líderes a bater com a mão no peito. Macron confessa que “temos de tirar ilações”. Guterres avisa que a relação entre as superpotências nunca foi tão disfuncional (Putin e Jinping concordarão, mas com um sorriso diferente no rosto). Gabriel, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, lamenta que “levámos o Estado para o fundo durante 30 anos” e acha que a próxima geração de líderes será menos globalizadora. Kissinger fala de nos prepararmos para uma nova ordem mundial pós-coronavirus.

Afinal quem ganha? Pensa: estados totalitários e controladores. Nomes ajudam? Rússia. China. Autoritários e populistas estão melhor preparados para eficiências de contenção. Valha-nos que Fukuyama aponta para outro lado: “A principal linha divisória na resposta eficaz a crises não colocará autocracias de um lado e democracias do outro. O determinante crucial no desempenho não será o tipo de regime, mas a capacidade do estado e, acima de tudo, a confiança no governo.” Veremos.

Escolha e notas de Paulo Querido
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Audrey Wilson, Foreign Policy // The Coronavirus Is a Humanitarian Crisis in the Making for the World’s Most Vulnerable Refugees, migrant laborers, and the global poor are especially susceptible to the pandemic. There’s little time to bridge the gap between haves and have-nots.

O que está em causa? Com o colapso da atividade económica, causado pela pandemia de covid-19, antecipa-se uma crise humanitária de larga escala.

Quem será mais afectado? Os grupos tradicionalmente mais vulneráveis ficam particularmente expostos. Os refugiados e migrantes serão dos mais afetados, mas não os únicos. Com o desemprego a atingir níveis históricos, milhões de famílias terão a sua sobrevivência em risco.

Escolha e notas de Nuno Andrade Ferreira
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Michael Igoe e Vince Chadwick, DevEx.com // After the pandemic: How will COVID-19 transform global health and development? The short-term implications of this global challenge are evident everywhere, but the long-term consequences of the pandemic — how it will reshape health and development institutions, occupations, and priorities — are still difficult to imagine. To gain a better understanding of the big-picture implications, we asked 21 global health and development thinkers and leaders to share […] their insights and their predictions.

O que se passa? Nesta resenha de entrevistas a interlocutores de topo sobre o mundo pós-COVID19, os interpelados apresentam as suas visões, muitas delas contraditórias, sobre o caminho que o desenvolvimento das Regiões e das Relações Internacionais a elas subsequentes, serão alteradas após a pandemia.

Como mexe comigo? Cada um dos entrevistados (desde Janez Lenarčič da Comissão Europeia a Christine Stegling da Frontline AIDS) tem visões muito próprias, necessariamente verticalizadas, sobre o impacto do COVID19 no mundo, e cujas decisões e conselhos nos poderão vir directa ou indirectamente bater à porta. Conhecê-los antecipadamente ajuda a compreender melhor os espaço de manobra dos policy-makers nos próximos meses. Ler cada uma com uma pitada de sal, e uma boa dose de context-awareness.

Escolha e notas de Hugo Pinto
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Ricardo Paes Mamede no DN// O rácio da dívida dos Estados em percentagem do PIB vai subir muito. No caso português, a dívida irá aumentar dos cerca de 116% registados em 2019 para valores próximos ou superiores a 150% do PIB. A questão é quais as implicações disto? ler ☞

Oliver Roethig, Social Europe// A big part of the solution lies in the workplace. From installing breathprotection plexiglass panes at check-out tills to providing face masks and hand sanitiser, improvements in infrastructure and equipment are vital. ler ☞

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