George Monbiot – The Guardian // Companhias aéreas e gigantes do petróleo estão à beira do colapso. Nenhum governo deve oferecer-lhes a salvação. Esta crise é uma chance de reconstruir nossa economia para o bem da humanidade. Vamos salvar o mundo dos vivos, não seus destruidores, diz o colunista do Guardian George Monbiot

Que se passa aqui?

Esta crise é uma oportunidade para reconstruir a economia para o bem da humanidade. Vamos salvar o mundo dos vivos, não os seus destruidores, defende o colunista do Guardian George Monbiot.

Vamos continuar a defender o status quo?

O “mercado livre” na realidade já não existe. Nas 2 últimas décadas os governos têm elaborado políticas para proteger o status quo dominante e os interesses industriais, em detrimento do interesse das populações. Monbiot alerta que “esta é a nossa segunda grande chance de fazer as coisas de maneira diferente. Pode ser a última. A primeira, em 2008, foi espetacularmente desperdiçada. Vastas quantias de dinheiro público foram gastas na proteção da velha e imunda economia, garantindo ao mesmo tempo que a riqueza permaneceu nas mãos dos ricos. Hoje, muitos governos parecem determinados a repetir esse erro catastrófico.”

E a TAP?

À luz da corrente de opinião que Monbiot aqui personifica, a intervenção do Estado na TAP esboçada pelo Ministro das Infraestruturas e da Habitação é desaconselhável. E contraproducente para o que muitos esperam que seja a evolução económica assente na descarbonização. Com a excepção da responsabilidade do Estado perante os cidadãos dos territórios descontínuos e da diáspora, a queda da TAP representará mais benefícios do que prejuízos. Se se encontrar uma solução para uma operação aérea mais pequena para que o Estado mantenha responsabilidades, não restarão argumentos para salvar o mamute.

Escolha e notas de Paulo Querido
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Pedro Crisóstomo – PÚBLICO // Covid-19: metade da força de trabalho mundial em risco de subsistência. Queda no rendimento de quem trabalha em actividades informais é de 81% em África. “Não ter salário significa não ter comida”, avisa o director-geral da Organização Internacional do Trabalho.

Trabalho em risco?

A crise económica associada à pandemia de covid-19 está a abalar as relações laborais e a colocar em causa a subsistência de milhões de pessoas em todo o mundo. À margem de qualquer sistema de protecção social, os trabalhadores da chamada economia informal são os mais vulneráveis. Para quem vive do ‘mão para a boca’, a fome espreita a cada instante. Estar em casa, confinando, é arriscar a sobrevivência. Depois da saúde e da economia a próxima crise poderá ser humanitária.

Escolha e notas de Nuno Andrade Ferreira
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Alexis Benveniste, CNN Business – CNN // The $94 billion fitness industry is reinventing itself as Covid-19 spreads. As the coronavirus continues to spread, fitness studios around the country are shutting their doors and adjusting to a new reality.

O futuro da ginástica é em casa?

Com ginásios fechados e pessoas em casa, empresas e profissionais da área do fitness mudam-se para o mundo online. Não é exclusivo desta área, quase todas estão a virar-se para um modelo de negócio à distância, mas quando voltarmos a sair e com menos tempo para estar em casa voltamos aos ginásios?

Escolha e notas de JL Andrade
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Bill Gates – gatesnotes.com // The first modern pandemic. The scientific advances we need to stop COVID-19.. The coronavirus pandemic pits all of humanity against the virus. The damage to health, wealth, and well-being has already been enormous. This is like a world war, except in this case, we’re all on the same side. Everyone can work together to learn about the disease and develop tools to fight it. I see global innovation as the key to limiting the damage. This includes innovations in testing, treatments, vaccines, and policies to limit the spread while minimizing the damage to economies and well-being. ler ☞

Pedro Fonseca – TICtank // O efeito mortal da desinformação televisiva. A desinformação durante uma pandemia como esta do COVID-19 pode ter efeitos mortais, especialmente quando é transmitida em programas de grande audiência na televisão. Exemplo recente disso mesmo foi a declaração do presidente Trump de que desinfectantes como a lixívia podia curar o coronavírus. Do aumento de telefonemas para o Poison Control Center de Nova Iorque (Trump afirmou desconhecer a razão para o sucedido…) às mensagens falsas e adulteradas sobre esta “medicação” na Nigéria foi um pequeno passo. ler ☞

Bernard-Henri Lévy – Tablet Magazine // After the Coronavirus, Who Do We Want to Be?. The 1918 Spanish flu bequeathed many things to the world that overcame it, such as apartheid in South Africa; a love of sports and the outdoors; the need for hospitals worthy of the name; and, among writers, the melancholy of those who survived it, including F. Scott Fitzgerald, Nancy Cunard, and the Dashiell Hammett of The Maltese Falcon. The coronavirus’s part in all this? Still too early to tell. It’s a good bet that, for better or for worse, tomorrow’s world will not be the same as yesterday’s. ler ☞

Derecka Purnell – the Guardian // They said I could break out of the curse of poverty. Coronavirus proves them wrong. All of the curses of vertical generational poverty that I was supposed to break were crossed with horizontal poverty that was right in front of me ler ☞

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2. 📈 Público: como achatar a curva? O que revelam as experiências dos países (link)
3. 💊 Mapping COVID-19 Research: The “Map of Hope” provides a geographical overview of planned, ongoing and completed clinical trials. (link)
4. 📊 Dashboard Interativo – Evolução do Covid-19 em Portugal e no mundo (link)
5. 📊 Reuters: breaking the wave (link) (enviado por Marisa Torres da Silva)
6. 📊 ESRI: Evolução Covid-19 em Portugal – Dados Adicionais (link) (enviado por leitor anónimo)
7. 📈 European monitoring of excess mortality for public health action (link) (enviado por Manuel Carreira)
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