Qual é a opinião dos europeus face à guerra? Primeiro as pessoas pensam com o coração, mas depois com os bolsos e com a boca | Sofia Marvão | in TVI, 20-02-2023

Há precisamente um ano, a agenda mediática deu lugar àquele que seria considerado o maior confronto militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. “Uma operação militar especial na Ucrânia”, chamou-lhe o governo russo. Outros países foram mais diretos no termo utilizado: é uma invasão.

“Houve uma simpatia geral em relação à Ucrânia, essencialmente porque defendia os valores europeus e ocidentais”, observa o historiador António José Telo. Além disso, “era uma situação típica de um país grande que ataca o país pequeno”.

As forças de Volodymyr Zelensky acabariam por mostrar uma inesperada e eficaz capacidade de defesa, contrariando as previsões da Rússia. Numa primeira fase, a sua tática foi elogiada, sem que este tivesse logo em conta as consequências que o arrastamento do conflito lhe traria: uma gigante onda migratória, a crise alimentar, o aumento do preço dos combustíveis e a inflação.

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