Solitude | Ines Hayouni

 Ne compte sur personne 

Tu es seul

Du matin à la nuit 

Des voisins aux amis

Ne compte sur personne

Tu es seul

Tu es né seul et tu mourras seul

Du sein nourrissant à l’inévitable linceul

Ne compte sur personne

Tu es seul 

Profite des présents de la vie 

Ne donne pas d’importance aux moments un peu moins jolis

Tu es le seul responsable de ta survie

No 49.º aniversário da morte de Picasso | por Carlos Esperança

Hoje é dia de recordar Picasso.

Faleceu em 8 de abril de 1973 o maior pintor do século XX e o que mais revolucionou as artes plásticas onde competiu com outros criadores geniais, como Matisse, Duchamp ou Braque.

Picasso foi um gigante da pintura e da escultura, notável na gravura e como ceramista, e o génio criador do artista malaguenho estendeu-se à cenografia, poesia e dramaturgia. Se tivesse de o apreciar por padrões morais teria de o proscrever, e não poderia disfrutar do génio que me fascina, da atração que todas e de cada uma das fases do artista.

Há hoje uma inquietante tentativa de constrangimento social destinada a associar a arte aos defeitos dos artistas, da música à pintura, da literatura ao cinema, da ciência à filosofia, da política ao desporto, para proscrever os autores e silenciar a sua obra. É o regresso manso da censura sob a capa da moral.

Permita-se-me ler Ezra Pound, admirar Einstein e deliciar-me com os filmes de Woody Allen sem ser obrigado a escrutinar a ideologia ou/e os seus comportamentos.

Retirado do Facebook | Mural de Carlos Esperança

The truth about Neo-Nazis in Ukraine | Aris Roussinos % Freddie Sayers

When Putin launched his invasion of Ukraine it was under the guise of ‘denazifying’ the country. But are there really any Nazis in Ukraine? Or is this just a story spun by the Kremlin? Aris Roussinos joins Freddie Sayers to unpick this contentious topic and seek some insight into Ukraine’s far-Right factions.

// Timecodes // 00:0000:40 – Introduction 00:4002:18 – Does Ukraine have a Nazi problem? 02:1809:39 – The Azov movement & Ukraine’s Far Right 09:3912:28 – Is Ukraine’s hard Right different to other countries? 12:2815:37 – Could Ukraine’s Far Right pose a threat once the war with Russia ends? 15:3716:58 – What is the scale of the problem? 16:5817:13 – Concluding thoughts

Costa Silva: “Podemos ter em Sines não uma mas duas ‘Autoeuropas'” | in msn.com

O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, defendeu hoje que o porto de Sines pode vir a ser um dos grandes polos de desenvolvimento do país para o futuro, representando “não uma, mas duas Autoeuropas”.

“Sines pode ser um dos grandes polos de desenvolvimento do país para o futuro, podemos ter em Sines não uma, mas duas ‘Autoreuropas’ no futuro”, realçou António Costa Silva, na sua primeira intervenção na Assembleia da República enquanto novo ministro da Economia e do Mar, durante o debate sobre o programa do XXIII Governo Constitucional, que continua hoje.

Para o governante, o porto de Sines pode tornar-se um centro de tecnologias ‘verdes’ e biocombustíveis para “a marinha e todas as forças que se movimentam no mar”, bem como um centro de importação de gás natural liquefeito (GNL).

António Costa Silva realçou que a economia portuguesa está a atravessar um “momento difícil”, “duramente fustigada” pela pandemia e pela guerra da Ucrânia e, por isso, é necessário colocar o “mais rapidamente possível no terreno” um pacote de medidas para fazer face ao “quadro muito difícil” que enfrentam as famílias portugueses.

Simultaneamente, apontou Costa Silva, é necessário “pensar a longo prazo” e fazer um “esforço extraordinário” na aplicação dos fundos europeus, com uma estratégia económica que assenta em seis pilares fundamentais: qualificação e competências dos trabalhadores, capitalização das empresas, inovação tecnológica, literacia financeira e digital, ecossistema de inovação e exportações/importações.

“Temos de ter estratégia inteligente para substituição das exportações que fazemos. Se nós trabalharmos exportações e importações de forma articulada, vamos ter o caminho para o futuro”, afirmou o ministro da Economia e do Mar.

O debate do Programa do XXIII Governo Constitucional termina hoje na Assembleia da República com a votação da moção de rejeição apresentada pelo Chega, que deverá contar unicamente com os votos a favor dos deputados do partido proponente.

O primeiro dos dois dias de debate ficou marcado pela garantia dada pelo primeiro-ministro, António Costa, de que cumprirá o mandato até ao fim, quebrando assim o silêncio sobre a sua hipotética saída para um cargo europeu daqui a dois anos e meio.

O chefe do executivo anunciou que a proposta de Orçamento de Estado de 2022 será apresentada na próxima semana e antecipou que o crescimento económico será “um dos desafios centrais” da governação nos próximos quatro anos.

O Programa do XXIII Governo Constitucional corresponde basicamente ao programa eleitoral que o PS apresentou para as legislativas de 30 de janeiro, que venceu com maioria absoluta, elegendo 120 dos 230 deputados da Assembleia da República.

Este programa identifica quatro “desafios estratégicos” de médio e longo prazo: resposta à emergência climática, transição digital, interrupção da atual crise demográfica e combate às desigualdades.

DANIEL PROENÇA DE CARVALHO | por Francisco Seixas da Costa

Ontem, juntaram-se na Fundação Champalimaud muitos amigos e conhecidos de Daniel Proença de Carvalho, por ocasião do lançamento do seu livro de memórias “Justiça, política e comunicação social – memórias do advogado”.

Manuel Alegre, seu amigo desde Coimbra, fez um retrato sentimental da sua relação com o autor, o que foi complementado por uma bela peça de Miguel Sousa Tavares, que aproveitou para “desancar” na justiça portuguesa e nos seus agentes – tema que, aliás, é central ao livro.

Faço parte de quantos – e alguns, como eu, estavam naquela sala -, em momentos diversos do passado, nas últimas décadas, estiveram em “barricadas” opostas a Daniel Proença de Carvalho. No meu caso, sempre e só no plano político, onde creio que, desde sempre, nunca tivemos a felicidade de ver as nossas escolhas coincidirem. Coisa que a nenhum de nós minimamente interessa.

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