“Que nada nos limite, que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja nossa própria substância, já que viver é ser livre.”
Simone de Beauvoir

“Que nada nos limite, que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja nossa própria substância, já que viver é ser livre.”
Simone de Beauvoir

http://oladooculto.com é o endereço do novo semanário digital de informação internacional “O Lado Oculto”, que entrou agora online com uma edição experimental, o Número 0.
Nesta edição encontrará o leitor as informações essenciais sobre a publicação, que tem como mensagem de apresentação a frase “Antídoto para a propaganda global”. É mesmo isso que este colectivo de jornalistas seniores de muitas nacionalidades pretende trazer-vos, uma informação alternativa à desinformação dominante. Na edição experimental estão igualmente disponíveis as informações para proceder à assinatura.
A partir de agora “O Lado Oculto” deixou de ser nosso: está nas vossas mãos!
Na próxima sexta-feira, 24, o novo semanário digital de informação internacional “O Lado Oculto – Antídoto para a propaganda global” estará disponível neste endereço: https://www.oladooculto.com/
Será o Número Zero, uma edição experimental posta à disposição gratuitamente para avaliação dos eventuais leitores e angariação de assinaturas. No dia 7 de Setembro iniciar-se-á a publicação semanal regular. Os preços das assinaturas serão de 16 euros (anual), 10,50 euros (semestral) e 3,20 euros (seis números). Abrimos a oporunidade para todos os que acreditam no papel da informação independente se tornarem “assinantes solidários”, contribuindo com uma verba voluntária além do valor da assinatura. “O Lado Oculto” dependerá unicamente dos seus assinantes.
Como aperitivo podemos desde já anunciar que no Número Zero exporemos a “Liberdade Duradoura” que a NATO instaurou no Ageganistão em 17 anos de ocupação; faremos a anatomia do mais recente golpe na Venezuela, da séria confrontação entre Estados Unidos e a Turquia, que passa bem pelo interior da NATO e assusta o globalismo neoliberal; e explicaremos o acordo viciado entre Juncker e Trump, que apenas serve a indústria automóvel alemã. O Brasil em luta pela independência estará também nesta edição experimental.
Quem, até ao momento, não disponibilizou o endereço de e-mail para receber a newsletter anunciando o entrada online poderá fazê-lo para assinantes@oladooculto.com; também pode ir tentando oendereço www.oladooculto.com a partir de dia 24. Aqui encontrará todas as indicações para concretizar a assinatura.
A todos quantos percebem a necessidade de uma verdadeira informação internacional livre e independente pedimos que sejam assinantes e, além disso, divulguem quanto puderem este novo endereço: WWW.OLADOOCULTO.COM
José Goulão
Pedro Baños revela-nos as táticas e os segredos dos países para dominar e influenciar à escala mundial, incluindo através da religião. Recorrendo a vários exemplos reveladores, o autor mostra-nos ainda as estratégias clássicas – todas com uma base de hipocrisia e aproveitamento das fragilidades alheias – e aponta os erros do passado que continuam a repetir-se e que são inerentes à condição humana. As regras do jogo podem ter mudado, mas há princípios imutáveis.
Uma análise reveladora sobre as principais estratégias de manipulação implementadas pelos países para manter e reforçar o seu poder ao longo dos séculos.
Pedro Baños é coronel do Exército na reserva. Diplomado pelo Estado-Maior de Espanha, é um dos maiores especialistas em Geopolítica, Estratégia, Defesa, Segurança, Terrorismo, Inteligência e Relações Internacionais. Casado e pai de três filhos, é atualmente analista e conferencista.


Queiramos ou não admiti-lo, somos uma Nação fundada sobre a escravidão, e não apenas dos povos africanos, oficialmente extinta há pouco mais de cem anos, mas também dos povos que aqui viviam antes da chegada da esquadra de Cabral, em 1500. De fato, não estamos sozinhos num concerto mundial em que a violência tem origem nas diferenças não apenas de cor da pele como também de crença, de origem, de convicção política e tantas outras. Mas sofremos especialmente as consequências de um feixe de misérias ocasionadas pelo tratamento de seres humanos como bestas durante centenas de anos. Ainda hoje, há os escravos com carteira assinada, os escravos sem segurança, sem garantias, os escravos humilhados pela necessidade absoluta.
Aquele que domina e escraviza entende o outro como inferior, criatura vinculada ao conceito de utilidade, seja para realizar as tarefas que o dominador não deseja ou não está apto a realizar, seja para dar prazer ou simplesmente alimentar a vaidade de deter a posse de outro ser humano – ainda que, no mais das vezes, tal domínio venha justificado pela negação da humanidade do escravizado. Assim, a escravidão nasce da diferença que se autoriza a suprimir a dignidade ao outro, na medida em lhe retira não apenas a liberdade, mas a autodeterminação.


Segue, em anexo, release como sugestão de pauta sobre o lançamento do livro “Poéticas Periféricas: novas vozes da poesia soteropolitana”, que acontece dia 04 de agosto de 2018, das 14:30 às 16:30h, no estande da PerSe Editora, na 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.Galinha Pulando lança livro com cem poetas na Bienal de São Paulo
A antologia “Poéticas periféricas: novas vozes da poesia soteropolitana”, reúne textos de poetas da periferia de Salvador-BA e será lançada no dia 04 de agosto de 2018 (sábado), das 14:30 às 16:30hs, no Estande N010 da PerSe Editora, na 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo
Contemplado pelo Calendário das Artes da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb/SecultBA), o livro reúne cerca de 100 autores e é resultado do trabalho coletivo de vários protagonistas de saraus, slams, grupos e coletivos de artistas da palavra, oriundos das periferias de Salvador. Textos de apresentação: Tia Má, Dhay Borges e Geilson dos Reis. Capa de Marcos Paulo Silva e Alisson Chaplin. A juventude da Bahia ocupa o centro e os bairros de Salvador como nunca antes na história, em luta, através da poesia, por espaço na cena literária e contra as opressões como racismo, genocídio dos jovens negros, intolerância religiosa etc. São centenas de grupos de saraus que recitam em ônibus, praças, esquinas. Este livro é uma compilação de parte dessa produção poética.
I
Eufrásia Teixeira Leite (1850-1930), nascida em Vassouras, no interior do Estado do Rio de Janeiro, foi mulher avançada para o seu tempo, que viveu sua infância e adolescência numa bela residência senhorial conhecida como a Casa da Hera e recebeu educação esmerada, pois apreciava literatura de alto nível, especialmente os textos do filósofo alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) e os contos e poemas do norte-americano Edgar Allan Poe (1809-1849).
Ela viveu um romance clandestino de 14 anos com Joaquim Nabuco (1849-1910), advogado, diplomata e herdeiro de José Tomás Nabuco de Araújo Filho (1813-1878), presidente da província de São Paulo (1851-1852), ministro da Justiça (1853-1857) e senador do Império pela Bahia (1857-1878), a quem o filho dedicou o livro Um estadista do Império, obra seminal para se conhecer a história política brasileira daquela época.
Apesar de pertencer à elite brasileira, que sempre se caracterizou por sua ancestral maldade para com as classes menos favorecidas, Joaquim Nabuco destacou-se como defensor da liberdade para os escravos, além de ter sido grande tribuno e combativo jornalista, que despertava a ira dos conservadores que o consideravam um “arrogante mulato nordestino e perigoso abolicionista”. Foi também intransigente defensor das reformas sociais de base, que até hoje o Brasil ainda não conheceu.
“O LADO OCULTO” COMEÇA A GANHAR VIDA
O semanário electrónico por assinaturas “O Lado Oculto – Antídoto para a propaganda global” começa a ganhar vida e espaço.
Hoje apresenta-se o logótipo da newsletter e do site e no dia 24 de Agosto enviaremos o Número Zero para todos os endereços de e-mail que temos continuado a receber em número apreciável. Nesse número experimental de apresentação serão fornecidas todas as informações para concretização das assinaturas.
A partir de 7 de Setembro começarão as edições regulares, todas as sextas-feiras. Os assinantes receberão uma newsletter com links que os remeterão para os artigos a publicar no site – www.oladooculto.com
Recorda-se que as modalidades de assinaturas serão 16 euros/ano, 10,50 euros/semestre, 3,20 euros/6 números, valores incluindo IVA. Quem estiver interessado e ainda não formalizou o interesse em receber o Número Zero no seu e-mail pode fazê-lo agora para o endereço definitivo de assinaturas: assinantes@oladooculto.com


De volta à Universidade, vou, pela primeira vez, poder testar em público, com quem quiser vir, a minha concepção pós-freudiana da psicanálise, como (única) Teoria Geral da Acção Humana (disponível), equivalente epistemológico, pela sua abrangência, da Teoria do Tudo cósmico, de Hawking e da Teoria Evolucionista de Darwin – uma Grande Teoria do Tudo Humano, preocupada com a Análise das Produções Culturais, com a análise dos Processos Narcísicos e com o Mal-Estar na Civilização – uma Ciência de tipo novo, transversal e integrativa, totalmente irredutível às disciplinas gestionárias e à ‘clínica das neuroses’ em que os ‘profissionais’ gostam de a encerrar, longe das vistas do ‘público’.

«Uma história de vida, narrada com um humor subtil, uma desenvoltura surpreendente e uma simplicidade desarmante, quase subversiva.»
Sugestão de Pauta: Livro “Poéticas periféricas: novas vozes da poesia soteropolitana”, que reúne 100 (cem) poetas de saraus e slams de poesia de Salvador.Vai ter sarau, venda de artesanato, brincos, turbantes, livretos e apresentação musical
A obra “Poéticas periféricas: novas vozes da poesia soteropolitana” reúne textos de poetas e poetisas da periferia de Salvador-BA e será lançada no dia 07 de julho de 2018 (sábado), a partir das 18hs, no Sarau da Onça, no Anfiteatro Abdias Nascimento, à Rua Albino Fernandes, 50-C, Novo Horizonte/Sussuarana, em Salvador-BA.
Texto de orelha por Maíra Azevedo (Tia Má, jornalista, atriz e digital influencer), apresentações de Geilson dos Reis (Pedagogo e Professor) e Dhay Borges (Coletivo de Entidades Negras – CEN), capa do poeta Marcos Paulo da Silva, contracapa de Allison Chaplin. Financiamento através da 1ª Chamada do edital Calendário das Artes 2017, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA).
Durante mais de dois anos o DiEM25 tem estado a sensibilizar para a desintegração da União Europeia e desenvolver políticas para estabilizar e recontruir o projecto europeu. No último Outono, ativámos a nossa ‘ala eleitoral’ in para podermos levar o nosso projeto político nas urnas. Há duas semanas atrás os membros alemães do DiEM25 fundaram um partido em linha com os nossos princípios. Na última semana em Paris, a Primavera Europeia – a coaligação transnacional liderado pelo DiEM25 — teve a sua reunião mais importante até hoje: acordamos a nossa agenda política que levaremos para o Parlamento Europeu em 2019 – as alterações climáticas, as migrações e os refugiados, a evasão fiscal e a dívida pública e privada.
O objetivo deste programa é dar uma alternativa ao status quo de Bruxelas e aos movimentos xenófobos. A Primavera Europeia está a liderar a mudançapara construir uma nova Europa democrática, com uma lista transnacional, um spitzenkandidat, e um programa político.
Nas semanas e meses vindouros, vamos perguntar a ti — a todos os membros da Primavera Europeia e aos membros das organizações da Primavera Europeia — para propor emendas ao nosso programa político, comentar nos nossos avanços e votar nos nossos candidatos europeus. É um processo de consulta e decisão de cidadãos para decisão das políticas que vamos trazer para Bruxelas e para as pessoas que lutam por elas!
Seja uma luta pelo Parlamento Europeu, eleições legislativas ou eleições municipais, chegou a altura para trazer a visão do DiEM25 para o debate político.
Se nos juntarmos, temos uma hipótese de abalar o status quo – de Lisboa a Varsóvia, de Copenhaga a Atenas.
Vítor, para lançar a primeira campanha política transnacional precisamos que participes nos nossos processos de democracia interna assim como ajudar a espalhar a mensagem para amigos e família. Se puderes também podes ajudar de outras maneiras:
Diz-se que nada é mais poderoso do que uma ideia cujo tempo chegou. Chegou a altura do DiEM25!
Carpe DiEM25!
Luis Martín
>>Coordenador de Comunicações do DiEM25


Nas livrarias no dia 22, cheio de humor inteligente, com um prefácio de Pinto da Costa, e uma estrutura organizada em 92 textos correspondentes aos 92 minutos de um jogo à Porto ou de um jogo de boa memória para os portistas. As magníficas ilustrações do interior são do Pedro Vieira.

Car@s amig@s
Informo que o primeiro número da newsletter de informação internacional “O Lado Oculto – Antídoto para a propaganda global” será enviado no dia 7 de Setembro aos assinantes. Duas semanas antes, a 24 de Agosto, os candidatos a assinantes que estão a manifestar esse interesse através do meu mail josemanuelgoulao@gmail.com receberão o número zero, uma amostra do que a publicação virá a ser e que incluirá o boletim de registo e assinatura, bem como as condições de pagamento. Só então serão formalizados os vínculos dos aderentes.
As assinaturas estão disponíveis nas seguintes modalidades: anual (52 números), 15 euros, 29 cêntimos/número; semestral (26 números), 10 euros, 38 cêntimos/número; seis números, 3 euros, 50 cêntimos/número.
Haverá ainda a possíbilidade de os assinantes contribuírem com um valor adicional, acto de solidariedade para com um projecto que parte apenas com o mínimo de subsistência assegurado.
“O Lado Oculto” é um projecto independente, sem qualquer apoio de entidades públicas, privadas, sociais ou mecenas, e viverá apenas dos seus assinantes. O objectivo único dos responsáveis pelo projecto, cinco jornalistas europeus seniores entre os quais me incluo, é o de combater a informação dominante, transformada em propaganda de um sistema único que nos manipula, engana e oprime. Desde já todos nós manifestamos profunda gratidão pela grande adesão que sentimos após o anúncio desta publicação a que dedicaremos o máximo das nossas energias, experiência e saber, sustentado numa rede de contactos que, sem hesitação, qualificamos como notável, abrangente e profunda.
Manteremos o contacto e continuamos a aceitar as vossas manifestações de interesse em aderir a este projecto.
José Goulão
Retirado do Facebook | Mural de José Goulão
Anda por aí um debate sobre o nome a dar ao museu que se pretende fazer em Lisboa sobre as viagens de Quinhentos. Perante a sugestão de que se chamasse “das descobertas” ou “dos descobrimentos”, logo surgiu uma opção “de recuo”, a propor o nome de “a viagem”. Acho mal.
As viagens tituladas pela coroa portuguesa, desde o ataque a Ceuta, foram quase sempre operações de conquista (com exceção das desertas ilhas atlânticas), com toda a violência que isso à época implicava. Afonso de Albuquerque foi um guerreiro sanguinário e os outros capitães das frotas e das naus não devem ter sido muito mais meigos. Pode imaginar-se o modo como foram tratados os árabes, os negros ou os indianos e outros orientais que lhes apareceram pela frente, nessas expedições para encher alforges e porões, tendo como alibi ideológico a expansão da cruz. A captura e uso de escravos, com a desenfreada exploração laboral e sexual, fez parte integrante da empresa ultramarina e Portugal foi dos Estados europeus que prolongou essa selvática prática até mais tarde. O nosso atraso histórico é, aliás, recorrente: um século depois, quando já quase toda a Europa tinha descolonizado, por cá ainda se falava do “Ultramar” e do “Portugal do Minho a Timor”.
O Estado Novo, prosseguindo, aliás, uma velha narrativa colonialista republicana, pretendeu dar a essa aventura além-Europa uma aura de santidade civilizacional. Usou “Os Lusíadas” como bíblia apologética e capturou oportunisticamente em favor de um patriotismo de regime essa parte da nossa História, consagrando-a de forma caricatural, em textos e momentos hagiográficos, de que a Exposição do Mundo Português (que já ecoava modelos alheios) foi o mais curioso exemplo. A minha geração deve ter sido a última que foi atulhada por uma historiografia gongórica, de que muita da estatuária que por aí anda é aliás tributária.
A crónica seguinte tenta repor a verdade histórica sobre a aldeia de La Salle, onde irredutíveis Lusitanos resistiram à invasão e ocupação Romana, durante muitas Luas e Sóis, e por quem sois.
Consultados papiros de linho no arquivo histórico de Barce Linhus e as notas do arquivo musical de Valha Dó Li, é agora possível repor a história com factos tão verdadeiros, que parecem mentira. Facto indesmentível é que a aldeia não suportou o cerco eternamente, mas também não abdicou do seu desígnio. Ora leiam:
Corria o ano de LXXIV do império Romano de Facius II. A aldeia Lusitana de La Salle em Abra Antes, permanecia inexpugnável, e os seus ocupantes dedicavam-se exclusivamente às tarefas diárias de adquirir conhecimentos, habilidades e valores morais, para levar e ensinar a outros povos.
Chefes, druidas e jovens alimentavam-se da poção mágica de transmitir e receber ensinamentos, fundamental mente pelo método convencional, complementado por vezes com uma “carolada”, método Paciente, ou com “chapadita” método Joaquim Xá Pad. Ensaiou-se com êxito nessa altura um sistema inovador de transmissão de conhecimento, através do lobo frontal do cérebro. A matéria era introduzida na mioleira, dos mais distraídos com um giz manejado com perícia pelo druida João, carinhosamente conhecido por João o “DucK”. Quando o método não produzia resultado imediato, voava o apagador do quadro negro, o que, como resultados colaterais, provocava também, embora rara mente, algumas nódoas cinzentas.
As notas e nódoas eram assim positivas e a fama espalhou-se por todas as províncias, acorrendo à aldeia cem temas de jovens de todo o reino desejosos de adquirir e defender os valores humanistas de La Salle.
VENHAM, TRAGAM FAMÍLIA E AMIGOS.Podem ter “derrubado” o edifício do nosso La Salle, mas não derrubam o nosso espírito Lassalista. É por isso que no próximo dia 17 vamos dizer que o La Salle está vivo. Vivo nos seus alunos, professores, colaboradores e amigos da cidade de Abrantes. Inauguraremos a praça S. João Baptista de La Salle, patrono universal dos professores.
É uma justa aspiração, agora satisfeita pela CMA, e que passa a ser a referência Lassalista que o edifício perdeu, após a transformação. O programa está publicitado na página La Salle do Facebook. Venham tragam família e amigos.
Passem a palavra e divulguem, já somos uma centena ou mais. Inscrições para 969 005 225 ou carlosoliveiraborrego@hotmail.com.
Rodolfo Miguez Garcia

A Bertrand Editora e a Bertrand Livreiros têm o prazer de convidar para a apresentação do livro «Os Távoras», de Maria João Fialho Gouveia, que terá lugar no dia 16 de junho, pelas 18h30, na Livraria Bertrand Rua da Fábrica, no Porto.

“Uma parte desses senhores que subscrevem esse documento têm as suas razões (…)mas fomos os mais pacíficos, dos povos do sul da Europa”, considera o pensador.
O ensaísta Eduardo Lourenço afirma não compreender a necessidade de “crucificar” o país por causa do seu passado de colonizador, sublinhando que não houve maldade na génese e que o mal feito já não pode ser reparado.
Eduardo Lourenço comentava, em entrevista à agência Lusa, a polémica relacionada com um possível “Museu das Descobertas”, em Lisboa, que motivou uma carta aberta, publicada em Abril no jornal Expresso, de dezenas de historiadores que se opõem ao conceito por trás da designação, e teve já várias outras — a favor e contra — desde então.
“Não sei por que é que neste momento parece haver uma necessidade de crucificar este velho país em função de uma intenção louvável, mas que ainda não redime aqueles que querem realmente a redenção, aqueles que foram objecto de uma pressão forte como o do nosso domínio enquanto colonizadores, de uma certa época”, afirmou.
Neste momento é injustificável e extemporâneo que se crie o “Museu da Descoberta“ — se não se aproveitar esta oportunidade para refletir sobre o passado colonial português e as suas ramificações no presente; assim como as políticas de memória da cidade de Lisboa.
Nós, artistas, curadores/as, historiadores/as de arte e outros/as profissionais do sector cultural e científico, mas fundamentalmente cidadãos e cidadãs, juntamos as nossas vozes à recente carta pública sobre este tema assinada por mais de cem cientistas sociais.
O atual programa de governo da CML para um tal museu promove os seguintes objetivos: “uma reflexão sobre aquele período histórico nas suas múltiplas abordagens, de natureza económica, científica, cultural, nos seus aspetos mais e menos positivos, incluindo um núcleo dedicado à temática da escravatura.” Tais objetivos só serão rigorosos se em diálogo com o crescente movimento de descolonização da memória histórica que tem vindo a ser operado a partir do sector cultural e científico e de movimentos anti-racistas, feministas, LGBTQI. Esta articulação requer compromissos estruturais no que concerne aos objetivos e modelo de gestão deste projeto que devem ser debatidos num fórum de alargada participação. Um projeto museológico inovador tem obrigatoriamente de passar pela construção e/ou pela ativação de redes de conhecimento e solidariedades institucionais, narrativas e contranarrativas em disputa, bem como memórias díspares, individuais e coletivas.
Em repúdio de uma história anacrónica que assuma um ponto de vista unívoco e glorificador, o qual tem vindo a ser contestado em fundamentadas reformulações por múltiplas investigações académicas nacionais e internacionais, apoiamos a urgência da revisão dos termos “descoberta”/“descobrimentos” e outros eufemismos (“primeira globalização”, “viagem”, “diáspora”, “interculturalidade”, “mar”, “lusofonia”) como o primeiro passo para uma discussão mais ampla e plural.
Já vai em mais de cem o número de académicos que são contra a possibilidade de Lisboa vir a ter um “Museu das Descobertas”. Numa carta, que o Expresso publica abaixo, historiadores, especializados na história do império português , e cientistas sociais explicam porque é que um museu dedicado à expansão portuguesa nunca deverá ter esta designação. A ideia de criar na capital uma instituição como esta foi defendida no programa eleitoral de Fernando Medina, eleito presidente da câmara de Lisboa. Os signatários da carta consideram o nome “Museu das Descobertas” um erro de perspectiva. A lista de signatários não tem parado de aumentar desde que a carta foi tornada pública,na última quinta-feira. Aos portugueses juntaram-se desde então investigadores vinculados às universidades de Harvard, Yale, e UCLA, nos Estados Unidos, ao Collège de France, Sorbonne, EHESS, Paris e a EPHE, Paris, às principais universidades brasileiras, São Paulo, Universidade de Campinas, Universidade Federal da Baía, Universidade Federal Fluminense, o University College London, UK, ou a Universidad Complutense de Madrid.
Porque é que um museu dedicado à ‘Expansão’ portuguesa e aos processos que desencadeou não pode nem deve chamar-se ‘Museu das Descobertas’?
A ideia de construir um ‘Museu das Descobertas’ na cidade de Lisboa, incluída no programa eleitoral de Fernando Medina de 2017, não é nova, e tem sido objecto, nas últimas semanas, de algumas reflexões no espaço público. Num momento em que a capital está a viver um surto de turismo e interesse internacional nunca visto, criar um museu sobre este período histórico pode parecer tentador.
Se existem vantagens na criação de um espaço museológico deste tipo, porque é que ele não deve intitular-se ‘Museu das Descobertas’?

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A revista Agricultura e Mar é uma publicação digital semanal de informação dirigida aos profissionais do mundo rural e da economia do mar, mas também orientada para a divulgação de toda a actualidade política, económica e cultural.
O objectivo é dar a conhecer a inovação tecnológica e científica, os novos apoios comunitários e nacionais aos sectores agrícolas e do mar e toda a indústria com eles relacionados. Temas como os das soluções energéticas, sistemas de rega, nova maquinaria e aquacultura, mas também todos os eventos relacionados com a terra e o mar, como as feiras agrícolas e os desportos náuticos serão abordados semanalmente. E também a análise da evolução do preço dos produtos agrícolas, do gado, do valor dos terrenos agrícolas e do pescado.
Assim, e de forma a alargar os horizontes por ambas as partes, Associação Portuguesa de Biodiversidade e Cinegética e a revista Agricultura e Mar Actual tornam-se parceiros.
Acompanhem o facebook e o web site da revista em: www.agriculturaemar.com

O secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia destacou hoje, 4 de Maio, na Horta, o investimento superior a um milhão de euros em bolsas de doutoramento e pós-doutoramento na área do Mar, desde 2014 e até 2020, frisando que este valor “revela a importância” que o Governo dos Açores atribui “à investigação e ao conhecimento científico ligados aos oceanos”.
Gui Menezes falava na sessão de abertura do workshop sobre o projecto Maritime Alliance for Fostering the European Blue Economy (MATES), intitulado ‘Um oceano de novas oportunidades profissionais para uma economia competitiva para o Mar dos Açores’.
Este workshop, organizado pelo Governo dos Açores, através do Fundo Regional para a Ciência e Tecnologia, que integra o consórcio do MATES, tem como objectivo desenvolver uma proposta de plano estratégico para a formação nas áreas da economia do mar tradicionais e emergentes na Região.
Segundo Gui Menezes, pretende-se com a realização deste evento “identificar algumas das necessidades mais prementes no que respeita à capacitação no sector da economia do mar na Região”.
Neste sentido, referiu que, através dos contributos dos ‘stakeholders’ convidados a participar no workshop, espera-se que seja possível “ajustar a oferta formativa da futura Escola do Mar dos Açores às necessidades de competências nas actividades tradicionais e emergentes marítimas”.
Durante a sua intervenção, o secretário Regional frisou que a Escola do Mar dos Açores, que entrará em funcionamento em 2019, terá “valências técnicas e tecnológicas ajustadas à formação certificada para as profissões marítimas tradicionais e emergentes, e mais exigentes sob o ponto de vista tecnológico, promovendo a ‘economia azul”.
“Para desenvolvermos a ‘economia azul’, é preciso visão de futuro, vontade política e financiamento”, afirmou, garantindo que “não falta vontade política ao Governo dos Açores”, disse Gui Menezes.
Agricultura e Mar Actual

Nos dias que correm, o DiEM25 está a avançar de muitas formas diferentes em simultâneo
Ala eleitoral: a nossa segunda reunião com os nossos aliados políticos foi um grande sucesso – lê o resumo aqui. Em Dezembro/Janeiro pedimos a todos os membros para sugerir nomes para o partido a nível Europeu. Os nossos aliados também se reuniram e ofereceram sugestões. Estamos orgulhosos do nome que escolhemos, que surgiu através da sugestão de um dos membros de base do DiEM25 – Primavera Europeia. Vê o Yanis Varoufakis a defender este nome durante a reunião:
Papers políticos: A Paola, membro do CC, é a nova responsável pelos papers políticos. Graças à sua persistência, dispomos agora de um cronograma para completar todos os pilares da Agenda Progressista. O grupo de trabalho do pilar do Trabalho fez um questionário. Por favor revê este documento e discute os eventuais com membros do DiEM25 e manda as tuas ideias até dia 1 de Junho para labour@diem25.org. Na próxima semana, esperamos conseguir enviar-te o primeiro rascunho dos papers da Transparência, Refugiados e Migração para poderes comentar.
Organização interna: As eleições para o Coletivo Nacional francês terminaram. Parabéns a todos os que participaram! Podes ver os resultados aqui. Também já é possível participar na votação do Coletivo Nacional do Reino Unido. Entra na nossa área de membros para decidir quem vai coordenar os esforços do movimento neste país nos próximos anos. Esta votação decorre até 7 de Maio. Como sempre, a votação é algo qe pode ser feito de forma transnacional: Não precisas de ter uma passaporte ou ser cidadão do Reino Unido para votar mas se for o caso ,informa-te sobre as contribuições dos candidatos para o DiEM25 UK antes de votar.
Judith Meyer
Coordenadora dos Voluntários
O belíssimo «O olho e a mão», escrito a duas mãos por Sérgio Nazar David e Ana Marques Gastão, publicado pela editora 7 letras. É um diálogo, não apenas entre os poetas, mas também entre a poesia e a pintura, celebrando essa relação íntima e sensível entre as artes.
Maria Cantinho
Retirado do Facebook | Mural de Maria Cantinho
Câmara Municipal de Alcanena
Serviço de Comunicação, Protocolo e Relações Externas
NOTA DE IMPRENSA
Resposta ao/s requerimentos apresentados referentes à reposição da diferença remuneratória (40 para 35 horas)
No seguimento dos requerimentos apresentados por alguns trabalhadores do Município e entregues pela Comissão Sindical em representação dos mesmos, em 4 de setembro de 2017 ao Município de Alcanena, vem a Presidente da Câmara Municipal de Alcanena, Fernanda Asseiceira, prestar esclarecimentos, com base em consulta jurídica solicitada, com apreciação complementar, no sentido de se verificar do fundamento da pretensão apresentada.
A discussão do assunto em apreço é recorrente, tendo inclusivamente sido suscitado pelo Sindicato interveniente na providência cautelar interposta contra este Município em outubro de 2013, que correu sob o n.º 1316/13.1BELRA junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria. Sendo que o STAL veio, a propósito e por efeito das alterações introduzidas pela Lei n.º 68/2013, de 29 de agosto, “requerer a suspensão da eficácia da decisão da entidade requerida que alterou o horário de trabalho dos associados do STAL e que determinou que estes trabalhassem mais 1 hora por dia.”


Quando: Quinta-feira, 26 de Abril | 10am – 1pm | 3pm – 5pm
Onde: Biblioteca de São Lázaro, Rua do Saco, 1, 1169-107 Lisboa (Freguesia da Arroios)
Vai ao nosso site para te manteres informado sobre os procedimentos desta reunião. Depois vamos publicar as conclusões, tal como fizemos depois do Lançamento do Conselho em Nápoles
Luis Martín
>>Coordenador de Comunicações do DiEM25
O DiEM25 não foi criado para promover uma agenda piramidal qualquer. Estamos a lutar para mudar a vida de milhões através de um movimento de bases. É por isso que precisamos que mais membros estejam envolvidos nas nossas discussões, nos processos políticos e nas votações internas. Parte do trabalho que tem de ser feito quando se constrói uma movimento transnacional é melhorar a forma como comunicamos. É por isso que estamos muito contentes por apresentar o nosso novo fórum online.
Como temos milhares de membros e ativistas espalhados por todo o mundo, procurámos várias formas de comunicarmos melhor e ligar toda a gente.
Portanto Vítor agora podes fazer login na nossa zona para membros e fazer-nos uma visita!
“O Evangelho segundo Lázaro, sobre o mais extraordinário dos milagres atribuídos a Jesus, é o melhor de todos os romances de Richard Zimler, um escritor de estórias eruditas, de grande sensibilidade e profunda dimensão humana.” Laurentino Gomes
“Zimler escreve de modo íntimo sobre as temáticas bíblicas. A sua admirável narrativa é um modo de convívio sábio e belo com esse tempo tão fundador da cultura do mundo. Este é um livro viciante, esplendor puro de Richard Zimler.” Valter Hugo Mãe
No Novo Testamento, ficamos sabendo que Jesus ressuscitou um amigo próximo de nome Lázaro. Contudo, em parte alguma do Evangelho segundo São João – que contém esse episódio – se menciona como ele realizou o milagre, ou se teria algum motivo especial para fazê-lo.
O Evangelho segundo Lázaro preenche essas e outras lacunas ao narrar a história da perspectiva de Lázaro, descrevendo como ele e Jesus se conheceram quando crianças, a transcendência da ligação que os une e o momento em que Lázaro acordou no túmulo, desorientado e sem qualquer memória de uma vida após a morte.
A narrativa, resultada de uma pesquisa histórica minuciosa, é rica em detalhes e retrata com fidelidade o período, sem deixar de lado o intimismo.
Com a voz inconfundível de Richard Zimler, O Evangelho segundo Lázaro é um romance completo que irá, sem dúvidas, prender o leitor até as últimas linhas, ainda que seu desfecho já seja conhecido.
Caros Antigos Alunos de La Salle:
O programa ainda não está delineado . Queremos que decorra com solenidade merecida e com boa repercussão pública. Solicitamos ideias, iniciativas e mobilização.
Será uma homenagem ao La Salle e à cidade .
Saudações Lassalistas.
Barcelos, 15 de Abril de 2018-04-18
Carlos Borrego, Presidente da A.G. da AAALaSALLE,
José Carlos Ferreira, Presidente da Direcção.
A autora, Maria Isabel Fidalgo, “à roda da saia” obriga o leitor a entrar na roda, na roda da vida. Uma obra absolutamente feminina, sem idade,eternamente jovem, pronta a ser rodada no corpo de uma outra mulher , como património (ou matrimónio?) de uma cultura enraizada num lugar que se vai universalizando com o olhar fresco da geração que se segue: ” minha mãe deu-me uma saia / a saia de sua mãe/ a saia roda no corpo/ da minha filha também/ minha neta pequenina/ anda também a rodar / na roda da saia dela / em todas que há de gerar”.
Nestes versos vive uma sensualidade misturada com maternidade impressionantes.Porque “as mães têm braços enormes (p. 18),e (n)as rodas da saia ” uma manhã carnal entra pela luz”(p.41). Mas é na ria de Aveiro que a leveza de ser… ” um pedacinho me basta/ para ser asa que passa/ rente à água” (p51). E há uma vida, única, que continua ” como um fio de água que escorre pela nascente/assim me construí”. E a sensualidade aprende-se devagar ” saio do teu corpo / como se lá não estivesse estado” (p.65).E o corpo assume o seu grau maior de identidade e beleza ” rodinha da minha saia / meu tesouro de araça/não me quero noutro corpo/ com a roda que esta dá”. Mas, como em todos os poetas, o seu tempo era mais além e ” não me preveni contra o tempo/ sempre achei que a vida era para lá dos dias/ e que a ceifa do corpo/ era numa azenha muito ao longe”. Mas as rodas da saia continuam…” já não roda a saia/ rompe-se o vestido/ vem amor dormir/ um verso comigo.”
Um livro que merce ser dançado com vigor e mestria. A autora, Maria Isabel Fidalgo, está de parabéns. A obra foi editada por ” Poética Edições” em Janeiro de 2018.
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“É uma saia que é uma celebração da vida e dos afetos, feita com o melhor tecido das palavras, com as rendas da ternura e da música, com os bordados das vivências, com os folhos das alegrias e das lágrimas, com um bolso discreto cheio de ensinamentos, com bainhas feitas de sonhos e engomada com saudades. É uma herança, portanto, e disso não duvidemos nunca: herança de um eu precedido por outros seres que não se esquecem, que não passam, que ficam marcados em cada ponto a mais que se der no tecido – porque esta saia está à espera que cada um a ornamente com a sua própria vida, agora que a recebeu.”
Tiago Aires, excerto do prefácio
Durante anos a fio Manuel Alegre foi insultado e vilipendiado na praça pública com base numa falsidade que todos os saudosistas da ditadura propalaram.
O nosso Tribunal Supremo só agora repõe o seu bom nome e o desagrava.
É da mais elementar justiça divulgar este comunicado. [Rodrigo Sousa e Castro]
COMUNICADO
Negando o recurso interposto pelo Tenente Coronel Brandão Ferreira, o Tribunal Constitucional confirmou ontem, 12 de Abril, o Acórdão da Relação de Lisboa, que condenou aquele militar pela prática de crime de difamação e ao pagamento de indemnização a Manuel Alegre por ter imputado a este a prática de traição à Pátria.
O caso é paradigmático pois, de forma clara, fixa os limites da liberdade de expressão perante o direito à honra e ao bom nome, à luz da jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, no sentido de que é ilícita toda a imputação de factos falsos ainda que o visado seja uma figura pública.
Ao contrário do que foi afirmado por este saudosista militante do regime ditatorial do Estado Novo, Manuel Alegre cumpriu as suas obrigações militares, nomeadamente em Angola, como combatente, em zona de guerra.
Utilizou-se a mentira e a difamação para prejudicar a imagem de Manuel Alegre por altura da sua candidatura à Presidência da República.
Este tipo de calúnia lembra as práticas de perseguição e assassinato do carácter utilizadas pelo regime deposto em 25 de Abril de 1974 e demonstra uma total falta de respeito pelas regras da Democracia.
13 de abril de 2018
Manuel Alegre de Melo Duarte
Retirado do Facebook | Mural de Rodrigo Sousa e Castro

Catarina Martins, Pablo Iglesias e Jean-Luc Melénchon assinaram declaração “Agora, o Povo. Por uma revolução cidadã na Europa” para apelar à união dos cidadãos “para romper com espiral política inaceitável”.
Os líderes do Bloco de Esquerda, do espanhol Podemos e do França Insubmissa assinaram, esta quinta-feira, em Lisboa, um documento conjunto, que visa a criação de um movimento político europeu, descrito como “um passo em frente” para romper com o que classificam de “espiral inaceitável” a ocorrer na Europa.
“Chegou a hora de romper com os grilhões dos tratados europeus, que impõem austeridade e promovem o ‘dumping’ fiscal e social”, lê-se na declaração “Agora, o Povo. Por uma revolta cidadã na Europa”, na qual Catarina Martins (BE), Pablo Iglesias (Podemos) e Jean-Luc Melénchon (Esquerda Insubmissa) acusam os governantes europeus de terem condenado os países “a uma década perdida” com uma “aplicação dogmática, irracional e ineficaz das políticas de austeridade” e dirigem um apelo aos cidadãos.
“Apelamos aos povos da Europa para que se unam na tarefa de construir um movimento político internacional, popular e democrático de forma a organizarmos a defesa dos nossos direitos e a soberania dos nossos povos face a uma velha ordem, injusta e que nos conduzirá ao desastre”, escrevem.
Salientando que o novo movimento “ao serviço das pessoas” se abre a todos os que defendem a democracia “económica”, “política” (contra “ódios e xenofobias”), “feminista”, “ecológica” e “da paz”, os três líderes partidários dizem-se “cansados de acreditar naqueles nos governam de Berlim e de Bruxelas”.
“Estamos a trabalhar arduamente para construir um novo projeto de organização para a Europa”, acrescentam, concluindo que tratar-se de “uma organização democrática, justa e equitativa que respeita a soberania dos povos”.
Criado a um ano das eleições europeias, o movimento abre-se agora “a outras forças políticas” para dizer à União: “Agora, o povo”.
Vai ser uma série de antologias de Fernando Pessoa & Companhia. A primeira – Absinto, Ópio, Tabaco e Outros Fumos – vai dar uma animada conversa. É já na 3ª feira, dia 17, na Bertrand do Chiado. Reparem bem na tremenda variedade das bocas que vão estar à conversa: Eugénia de Vasconcellos, poeta e ensaísta; Júlio Resende, compositor e pianista; Jorge Barreto Xavier, professor e programador cultural. Eu vou-me sentar ao pé deles, boca fechada está claro, que o que é bom é ouvir quem sabe. É às 18:30 e preciso que venham todos. Querem ver o convite? Já mostro! [ Manuel S. Fonseca ]


Algumas semanas atrás pedimos a tua ajuda para lançar o MeRA25, a nossa ala eleitoral na Grécia. É preciso dizer que respondeste à nossa iniciativa de forma abosultamente espetacular.
Não só ajudaste a lançar uma alternativa política para a Grécia, inspiraste também milhares a juntarem-se ao nosso movimento – Na Grécia e em todo o lado.
Inspiraste os nossos membros na Grécia e eles agora sabem que não estão sozinhos.
Insiraste os cidadãos gregos a rejeitar o status quo que foi imposto em 2015.
E inspiraste Zack Exley e Saikat Chakrabarti – dois conselheiros da campanha de Bernie Sanders, a assisitir ao lançamento do MeRA25 – e a juntarem-se à nossa luta e à revolução democrática do DiEM25.
Temos ainda muito que fazer e muitos desafios a superar.
O DiEM25 já é uma fonte de esperança para a Europa – e um pilar de resistência contra os interesses instalados do sistema financeiro e político.
Com o teu apoio vamos tornar-nos mais fortes e vamos recuperar a nossa democracia.
Obrigado e carpe DiEM!
Luis Martín
>>Coordenador de comunicações do DiEM25
Le Fruit ( griotte – cerise à chair très acidulée )
La création de liqueurs à base de fruits remonte à un lointain passé ainsi qu´à des rîtes et endroits ancestraux, où elles étaient utilisées à des fins médicinales où pour la guérison de certaines maladies.
Il est difficile d´établir avec précision l´origine de l´apparition de la ginja (Griotte). O pense qu´elle serait originaire de l´Asie Mineure, des marges de la mer caspienne, et petit à petit elle à fait son apparition dans les différents pays de la méditerranée grâce aux routes commerciales.
Dans l´Ethnographie Portugaise, José Leite Vasconcelos, mentionne que Pline l´Ancien (Siècle 1er après Jésus Christ), célèbre écrivain romain, qui loua les Ginjas (Griottes) de la Lusitanie. Le Portugal, dans sa région de l´Ouest, plus précisément dans la municipalité de óbidos, grâce à son microclimat, possède les meilleures griottes Sylvestres d´Europe.
La Liqueur
Également connue sous le nom de « Ginjinha de óbidos », la liqueur possède une forte saveur, intensément parfumée à la saveur aigre-douce des griottes. de couleur rouge foncée, la liqueur possède deux variétés distinctes : la liqueur simple ainsi que celle avec des fruits, parfois aromatisée à la vanille où avec un bâton de cannelle.
Son origine remonterait au XVIIème siècle, de confection conventuelle, un moine aurait tiré partie des grandes quantités de fruits existantes dans la région, procédant au raffinement de cette liqueur bien connue. La formule fut peu à peu répandue, étant ensuite confectionnée de façon traditionnelle, fait maison, par les habitants de óbidos, fiers de faire connaitre aux illustres visiteurs la meilleure des Ginjas. Composée à l´aide d´un peu d´alcool où acide, la ginja est le produit par excellence de la Ville qui cède sa réputation à la nuit de óbidos.
Esta magnífica árvore, situada em Águas de Moura, no concelho de Palmela, foi eleita ontem, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, a árvore europeia de 2018.
Esta árvore, plantada há 234 anos, “foi já descortiçada mais de 20 vezes e está classificada como “Árvore de Interesse Público” desde 1988 e inscrita no Livro de Recordes do Guinness como “o maior sobreiro do mundo”.
António Galopim de Carvalho
Retirado do Facebook | Mural de António Galopim de Carvalho

A Câmara Municipal de Alcanena, reunida a 19 de março, reforça a deliberação tomada a 8 de janeiro de 2018, considerando as informações técnicas que reportam o grau de perigosidade do troço sujeito a corte de trânsito e a informação da Proteção Civil (Bombeiros Voluntários de Minde) que referem a existência regular de acidentes vários no referido troço.
Lamentamos o “vandalismo “que tem ocorrido no local, de destruição das estruturas e sinalética colocada no local pela Câmara Municipal.
Lamentamos, ainda mais, os constrangimentos pessoais e/ou económicos que a situação (provisória) possa causar.
A deliberação tomada tem como principal objetivo “SALVAGUARDAR A PROTEÇÃO DE PESSOAS E BENS”.
A Câmara Municipal de Alcanena tinha já assumido o compromisso de reabilitar este troço de estrada no ano 2018, estando a diligenciar todos os procedimentos, para que essa intervenção ocorra no mais curto espaço de tempo, prevendo iniciar os trabalhos no mês de abril de 2018.
Agradecemos a compreensão de todos, pois a segurança das pessoas encontra-se em primeiro lugar na tomada das nossas decisões.

Jardim das Pichas Murchas
Não é um jardim e não tem nada de murcho ou que possa murchar. Mas em tempos este pequeno largo na Rua de São Tomé, perto do Castelo, juntava a terceira idade do bairro em plena contemplação. Ora um calceteiro, de seu nome Carlos Vinagre, começou a chamar aquele sítio o jardim das pichas murchas, dada a quantidade de sistemas reprodutores ociosos que se sentavam naqueles bancos. O nome pegou, e nem mesmo uma tentativa da junta de mudar o nome demoveu os populares da zona que defenderam sempre este topónimo.», Timeout dixit.
Retirado do Facebook | Mural de André Freire



Irão 11 dias
http://passtravel.pt
11 dias e 10 noites
De 30 de abril a 10 de maio de 2018
Mínimo 20 participantes
Quarto Duplo: 2 450 € por pessoa
Quarto Single: 2 940 € por pessoa
Programa:
30 de Abril de 2018 – Partida de Lisboa
Comparência no aeroporto de Lisboa três horas antes da partida do voo. Assistência nas formalidades de embarque e partida em avião com destino a Teerão via Istambul. Refeições a bordo.
01 de Maio de 2018 –Teerão
Chegada ao aeroporto internacional de Teerão. À chegada ao hotel em Teerão teremos algum tempo para repousar antes de iniciar a visita à capital iraniana. A nossa tour com a visita ao Palácio de Golestan, palácio do século XVIII e XIX, da dinastia Qajar. De seguida, iremos maravilhar-nos com a preciosa coleção de joias dos 2500 anos da monarquia iraniana no Museu das Joias do Banco Central do Irão.
O almoço será no Restaurante Dizi (restaurante de comida tradicional).
À tarde ainda iremos ainda visitar o Museu de Arte Antiga, onde poderemos observar a gloriosa arqueologia do Irão desde a pré-história até à época islâmica.
O jantar será num restaurante moderno em Teerão.
(CONTINUA)



Prefácio de Eduardo Lourenço a “Sombras”
Um sonho para a Europa?
À “Maldição de Midas” consagrou, em tempos, Francisco Louçã, político e economista, um ensaio, ao mesmo tempo literário e sociológico, que fez data. À sua óbvia perspectiva de economista associou uma rara preocupação cultural, como se fosse seu propósito converter a famosa “maldição” no romance ocidental do enigma da condição humana biblicamente condenada no papel demoníaco que a humanidade, desde a origem, reservou ao culto idólatra de si mesma no mítico “bezerro de oiro” incarnado.
Vinte anos mais tarde é a versão, hoje em dimensão planetária, do Capitalismo americano (fórmula pleonástica) que suscita a sua pluma, não apenas de economista mas de militante empenhado na defesa de uma sociedade assumidamente utópica. Leitura da mesma civilização ocidental como culto e fascínio não por um “bezerro de oiro” mítico, de natureza e efeitos demoníacos, mas como jogo, de cada vez mais sofisticado, de um ídolo de papel de propriedades mágicas pois tem a função – convencionada mas reverenciada – de substituir “o valor”, qualquer que seja o bem, pelo ficcional que o representa.
De algum modo, com esta revisitação da antiga “maldição de Midas”, Francisco Louçã submete a referência incontornável do universalizado capitalismo a uma espécie de leitura hiper-freudiana da agora não apenas ou só “maldição de Midas”, mas da sua versão quase metafísica que o capitalismo moderno representa, exibindo-se e ocultando-se ao mesmo tempo.
O pélago da mundialização é para Francisco Louçã obscuro e transparente. Isso não impede que o converta em aventura fascinante, como o seu texto o mostra. O seu exercício não é apenas o de um intelectual capaz de distinguir com acuidade rara o que é aceitável ou inaceitável nesta espécie de Guerra de Tróia sem fim que é a da luta entre os que dominam os mecanismos vitoriosos da economia mundial e os que sofrem os seus efeitos devastadores, mas um acto de coragem com o que isso implica de decisão ética e lucidez. Em suma, as armas ideais para defrontar com algum sucesso a, pelo vistos, incontornável “maldição de Midas”.
Eduardo Lourenço
Retirado do Facebook | Mural de Francisco Louçã
“Papa Francisco” e “Os Três Pastorinhos”, dois livros da autoria de Rita Carvalho, têm apresentação marcada para 5 de outubro, feriado nacional, em Cascais.“São livros biográficos, escritos ao estilo jornalístico, uma vez que a minha experiência de trabalho foi como jornalista, têm uma leitura fácil de fazer e ilustrações muito cuidadas, em aguarela, da autoria de Ricardo Drumond”, sintetiza Rita Carvalho, que destaca ainda o facto de ambas as publicações incluírem referência à peregrinação do Papa Francisco a Fátima em maio último, no primeiro livro, e à canonização de Francisco e Jacinta Marto, no segundo.
“Papa Francisco” está editado em português, espanhol, inglês e italiano.
“Os Três Pastorinhos” está editado em português, espanhol e inglês.

Alain Mabanckou is a Franco-Congolese author and UCLA professor whose work has earned him the title of “Africa’s Samuel Beckett”. An author whose books, like Beckett’s, often dip into the absurd, his most recent novel follows the life and times of the eponymous hero, a Congolese orphan who finds himself mired in the political violence whipped up by the recently arrived Marxist-Leninists. Following the disappearance of the much-loved Papa Moupelo, the charismatic priest of the orphanage, a reign of terror plays out in microcosm. In the style of Gunter Grass’s The Tin Drum or Salman Rushdie’s Midnight’s Children, Mabanckou’s Black Moses is a tale of one child’s odyssey through his country’s many misfortunes.
Jose Eduardo Agualusa is an Angolan author who has won literary prizes like the English PEN Award and the International Dublin Literary Award. In his most recent work, A General Theory of Oblivion, Agualusa provides the reader with a portrait of one Ludovica (or Ludo, as she’s known for most of the story), a Portuguese woman living in an Angola on the cusp of its independence from Portugal. She lives in the country’s capital of Luanda with her sister and brother-in-law until the war for independence, previously a brutal provincial affair, reaches the city, whereupon her family disappears and she barricades herself in her apartment, living there for some three decades. Agualusa’s novel about Ludo in her urban hermitage is a charming Rip Van Winkle-style story of political upheaval and the passage of time.

Que a voz da palavra te seja mosto
a fermentar na garganta
o vinho encarregar-se-á de ser corpo à boca.
Não receies a espera
o tempo que demora a ser
só os elefantes sabem o percurso da morte.
Faz o caminho.
O Limiar do Tempo
Editora Livros de Ontem, Janeiro de 2017, pvp 14 euros)

«A Revolução Russa – 100 anos depois».
Uma edição da Parsifal, contendo oito estudos autónomos.
Disponível nas livrarias dentro de poucos dias.
Há liberdade na democracia? Locke esclarece. Esta semana na colecção Grandes Nomes do Pensamento, Dois Tratados do Governo Civil do inglês John Locke, fundador do liberalismo clássico com o escocês David Hume. Por mais 9,90€ com o jornal Público.
Tradução de Miguel Morgado seguindo a edição da Yale University Press ( Para encomendar este volume ou a colecção completa contacte-nos por esta página).
#filosofia #locke#colecções #levoir #grandesnomesdopensamento#filósofos #democracia
Capítulo I
“1.-A escravatura é uma condição do homem tão vil e miserável, e tão directamente oposta ao temperamento generoso e à coragem da nossa nação, que dificilmente se concebe que um inglês, e muito menos um gentil-homem, possa advogá-la…” Início do livro Dois Tratados do Governo civil
“Os Dois Tratados do Governo civil, publicados de forma anónima em 1689, expõem as ideias de Locke, que inspirarriam os filósofos iluministas e as revoluções amercianas e francesa, sobre um Estado e uma sociedade legitimados num pacto entre homens e nos seus direitos naturais, pré-civis, iguais.” Sousa Dias, Filósofo.
Retirado do Facebook | Mural de Levoir
«Adultério» significa relação sexual voluntária entre uma pessoa casada e alguém que não é o seu cônjuge – e é a principal causa de divórcio em todo o mundo (em Portugal há 89 casamentos e 82 divórcios por dia). Porém, a história do adultério passa também pelos grandes mitos e histórias consagradas pela literatura, pela religião, pelo cinema, pela música e pela pintura. Da Bíblia (Abraão trai Sara com Agar) às peças de Shakespeare, das cantigas medievais a Madame Bovary ou Os Maias, do Império Romano às tramas políticas da América contemporânea, das histórias dos nossos reis e rainhas aos escândalos de Hollywood e da cultura pop, do Ulisses a O Primo Basílio, das traições dos deuses gregos à vida dos nossos vizinhos – o adultério é um elemento decisivo da história sentimental da Humanidade.
Tem a ver com a traição e com a paixão, a tentação ou a alquimia sexual, o prazer do risco e o desejo sem ordem nem lei – mas também com o amor. E com a sua natureza frágil. Este dicionário não faz «moral» nem «defende o adultério» – é um guia tão erudito como divertido da história do adultério ou das paixões e seus escândalos e transgressões.
Nunca fica tudo dito sobre um amor que acaba.Um romance maduro sobre homens e mulheres, casamento e infidelidade, desejo e amor. A solidão entre duas pessoas e o que ficou por dizer depois do adeus.
Numa viagem ao mundo do erotismo, descobrem que tudo se resume ao desejo ou à falta dele. E num diário de emoções íntimas, quatro casais, oito personagens, falam na primeira pessoa do que sentem dentro de si e em relação aos outros. Concluem que, cada um à sua maneira, todos acabaram por ser infiéis: por actos, pensamentos ou omissões. Um pecado que lhes valeu o castigo de não serem felizes para sempre.
Mas o que os faria felizes? Não sabem. Estão presos aos segredos do passado e aos medos do futuro. Por isso o espelho reflecte homens frágeis, acomodados e instintivos; Mulheres emocionalmente imaturas, reprimidas e artificiais.
Com vidas entrelaçadas, cada um escreve no diário a sua viagem pelo mundo do sexo, do desejo, do pudor, do egoísmo, do amor-próprio, do envelhecimento, do sonho e da morte… enfim, a matéria-prima da qual se faz a vida de gente banal. “Sobre nós ninguém escreverá um romance”, diz um dos personagens.
——
“Por vezes despir um pouco o corpo ajuda a vestir a alma (…) a lingerie tapa sempre demasiado e mostra sempre em demasia. E, entre extremos, levanta o véu da imaginação masculina, o que torna as mulheres mais desejáveis.
Excitar não é excitante?…”
João Morgado
In: Diário dos Infiéis
Romance, Casa das Letras
Retirao do Facebook | Mural de João Morgado
Hoje na Sábado escrevo sobre Rebeldia, o romance mais recente de Cristina Carvalho (n. 1949), no qual a autora recria o universo de um certo Portugal, nos anos 1950. O detonador da intriga é o desejo de emancipação da protagonista e narradora, alguém que tem um olhar muito crítico sobre o atavismo da sociedade à sua volta. Da modesta pensão de Coimbra, gerida pelos pais, à casa da madrinha, em Lisboa, persiste o desdém por gentes e costumes: «Cavalheiros e mastronças que a única coisa que desejavam era casar as filhas de véu e grinalda, tudo branco e, claro, verdadeiramente virgens.» Ao contrário da vontade da narradora, adepta confessa de «uma valente foda». Em obras anteriores, a autora tem dissecado todo o tipo de comportamentos, dos mais convencionais aos de índole esotérica, mas tem-no feito quase sempre sem recurso ao jargão rude da coloquialidade. Nesse aspecto, Rebeldia marca um ponto de viragem. São recorrentes frases como, «O miúdo masturbava-se e nós fodíamos à noite…» A violência verbal manifesta-se mesmo nas mais prosaicas reflexões sobre a vida portuguesa durante os anos ominosos do Estado Novo. O fio da história é linear. A narradora descreve um casamento frustrado com a tinta forte do realismo sem filtro. O desprendimento familiar é de rigueur. Em compensação, sobreleva um peculiar ‘apego’ aos porcos chafurdando nas pocilgas. Os odores do chiqueiro, tão apreciados pela narradora, arrastam consigo uma forte carga sexual. Leninha tem 24 anos quando desembarca em Santa Apolónia. «Vou ser médica. Está resolvido!», dissera aos pais atónitos. Em Lisboa vai morar para a Ajuda, zona da cidade que não seria o nirvana, mas uma ida à Baixa não altera o estado de espírito: «Umas ruas atrás das outras, prédios escuros, lojas de panos, alfaiates e pastelarias.» A heterodoxia não conhecia limites. Chegou a pensar que invejava «a sorte e o destino das putas da Calçada da Memória.» Mal por mal… Os anos passam, Leninha casa com um homem que desaparece de vez em quando, a vida conjugal roça a abjecção, o filho é um estorvo. A linguagem crua é um dos traços distintivos do romance. Veja-se, logo no primeiro capítulo, o relato da urinação de pé, colada aos arbustos de um muro. Quatro estrelas. Publicou a Planeta.Retirado do Facebook | Mural de Cristina Carvalho
http://daliteratura.blogspot.pt/2017/08/cristina-carvalho.html
O mês passado iniciamos o processo de renovação do nosso Coletivo Coordenador (CC). Candidatos da Europa e fora dela colocaram as suas declarações pessoais e vídeos aqui.
Estes candidatos são todos “DiEMers” empenhados que querem avançar e trabalhar intensivamente para que o nosso movimento progrida e se expanda para atingir os objetivos propostos.
Agora é a tua vez de participares neste processo democrático importante para o DiEM25: vota nos candidatos que sentes que irão guiar da melhor forma os próximos meses.
Podes votar a partir de agora até ao dia 25 de Agosto às 23:59 pm aqui.
Faz com que a tua voz seja ouvida!
Carpe DiEM25!
Luis Martín
Coordenador de Comunicações do >>DiEM25
Malta,
Precisamos de voluntários de várias zonas de Portugal para “esquecer” livros no dia 25/07/2017.
É o dia do:
“Esqueça um livro e espalhe conhecimento.”
Quem alinha?
Deixe no restaurante, no café, na paragem de autocarro, no metro, no banco, no táxi, enfim… A escolha é livre.
Pode acompanhar um bilhetinho, explicando o projeto e a prenda!
Modelo de Bilhetinho:
Olá, Tu que encontraste este livro!
Agora ele é TEU !
A iniciativa faz parte de um projeto de incentivo à leitura e compartilhamento de conhecimento.
Participe da primeira edição no dia
25 DE JULHO DE 2017.
VAMOS PARTILHAR TAMBÉM ESSA CAMPANHA, É SÓ COPIAR E COLAR.”

Quando dizemos às pessoas que o nosso movimento chegou tão longe em apenas 16 meses, normalmente não acreditam em nós. Desde o início de 2016 que o DIEM25 funciona sem qualquer tipo de apoio financeiro. Foi incrível até onde chegámos em tão pouco tempo.
No final de 2016 começámos a apelar aos nossos membros para fazerem donativos. Até então, este movimento que pretende transformar a Europa num espaço comum de paz, prosperidade e humanismo era um produto do esforço, dedicação e paixão de um conjunto de membros do DIEM25 provenientes de toda a Europa- alguns a tempo inteiro e sem remuneração.
Agora graças às contribuições dos nossos membros conseguimos pagar algumas despesas e compensar alguns profissionais que contribuem para o nosso movimento. Agora precisamos de aumentar a nossa equipa, implementar mais soluções de carácter tecnológico e melhorar o nosso apoio à nossa rede de voluntários.
Consequentemente, a nossa luta para mudar a Europa e atingir os objetivos do DIEM25 depende em grande parte das doações dos nossos membros.
O conceito-chave do DiEM25 é colocar um movimento de bases à frente do sistema partidário e um projeto político à frente dos grupos de interesse. Para tal, é necessário que continuemos independentes de qualquer tipo de patrocínio empresarial. Dizer “não” ao dinheiro traz consigo dificuldades e desafios mas estamos dispostos a nunca comprometer os nossos princípios, mantendo a nossa estrutura de movimento popular.
Portanto contamos contigo: como membro que, em connjunto com outros, damos força ao movimento. Até agora, 3000 membros do DIEM25 – de 60.000 – tornaram-se membros contribuintes. Imagina o potencial que o nosso movimento tem!
Vítor, queres tornar-te um contribuinte mensal para transformar o DIEM25 numa força capaz de mudar a Europa?
A tua doação – independentemente da quantia – vai ajudar-nos a chegar aos milhões de Europeus que presisamos de galvanizar para atingir os nossos objectivos.
E Vítor, desta forma o scucesso dos objetivos do DIEM25 não é só possível, como inevitável.
Carpe DiEM25!
Luis Martín
Coordenador de Comunicações do >>DiEM25
COLEGAS:
O Colégio La Salle de Barcelinhos precisa da ajuda da comunidade lassalista. Está lançado um movimento pró La Salle de Barcelinhos… tenta ajudar, okay? Nem todos os colégios privados são de capitalistas sem escrúpulos… a Ordem de La Salle tem muito mérito. Se tens conhecimentos no Governo, explica quem somos, o que queremos e tenta sensibilizar o Poder. O Colégio La Salle de Barcelinhos e a Ordem de La Salle têm de ser acarinhados e defendidos. Um abraço solidário de um ex-lassalista.
Vítor Coelho da Silva – 1962/1969 – Abrantes


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CONVITE
Festival Materiais Diversos em Transações e Transformações
Apresentação Festival Materiais Diversos 2017
21 de junho, 18h30
Museu de Aguarela Roque Gameiro
Largo Justino Guedes, N. 25-27, Minde – Alcanena
A Associação Materiais Diversos convida-o(a) para o encontro de apresentação da edição de 2017 do Festival Materiais Diversos que se realiza no dia 21 de Junho, pelas 18h30, no Museu de Aguarela Roque Gameiro em Minde, vila onde o projeto nasceu em 2009.
O Festival Materiais Diversos 2017 inspira-se no binómio “Transações/Transformações, processos sobre os quais pretende refletir junto com o público, os profissionais e os artistas participantes na nona edição, que decorrerá entre os dias 14 a 23 de setembro com atividades alargadas às localidades de Minde, Alcanena e Cartaxo.
Jovens e consagrados, portugueses e estrangeiros, o festival estima reunir mais de seis dezenas de artistas em cartaz e nas várias rubricas do programa, que arranca a 14 de setembro com “Gatilho da Felicidade” de Ana Borralho & João Galante, integra a apresentação de mais nove Espetáculos, dois destes em estreia absoluta, a Comunidade Artística Emergente com formação alternativa para estudantes de artes oriundos de várias escolas do país, Aulas Diárias a cargo dos artistas convidados e abertas ao público, encontros profissionais e temáticos com conversas, tertúlias e workshops, e as aguardadas Noites Longas consagradas ao convívio e à música numa parceria com o Festival Bons Sons.
No encontro de apresentação de dia 21 de junho, será possível ficar a conhecer em pormenor e em primeira mão o cartaz, programa e locais onde no mês de setembro o festival volta a apresentar uma cuidada seleção de projetos de dança, teatro e música contemporâneos.
PROGRAMA APRESENTAÇÃO FESTIVAL MATERIAIS DIVERSOS 2017:
18h30 Receção e boas vindas
18h40 Intervenções dos parceiros: Câmara Municipal do Cartaxo, Câmara Municipal de Alcanena, República Portuguesa – Cultura / Direção-geral das Artes
19h10 Apresentação do Festival Materiais Diversos 2017: Elisabete Paiva, diretora artística Materiais Diversos, e intervenções dos artistas participantes
19h40 Cocktail
20h00 Encerramento
Sobre o Festival Materiais Diversos:
O Festival Materiais Diversos é Minderico, nasceu em 2009 na vila de Minde e a partir daí expandiu-se a outras localidades das regiões do Médio Tejo e Lezíria, onde se dedica a explorar a diversidade do território das artes performativas e do próprio país. O festival leva a populações e palcos fora dos grandes centros urbanos uma seleção cuidada de projetos artísticos nas áreas da dança, teatro e música, assinadas por jovens criadores e artistas consagrados, portugueses e estrangeiros. É um projeto pioneiro na promoção do acesso à criação e descentralização artística, afirma-se um cartaz contemporâneo dos territórios onde programa e um festival obrigatório no calendário cultural português, com mais de 120 espetáculos, 790 artistas e 52 mil espectadores envolvidos nas suas oito edições. O Festival Materiais Diversos é membro da EFFE – Europe for Festivals Festivals for Europe e conta com o Alto Patrocínio de Sua Excelência, o Presidente da República.
Sobre a Associação Materiais Diversos:
Associação cultural sem fins lucrativos fundada em 2013 que incentiva a investigação e experimentação artísticas. Tem como missão atrair e sensibilizar múltiplos públicos para as artes performativas, incentivar a investigação e experimentação artísticas, com especial enfoque na dança. Apoia a criação e a difusão de projetos associados dos artistas Filipa Francisco, Marcelo Evelin, Pablo Fidalgo Lareo e Raquel André. Programa e promove em parceria com vários municípios do país Espetáculos, Ações de Formação e de Mediação, Residências Artísticas e Técnicas. Organiza o Festival Materiais Diversos, evento anual dedicado às artes performativas. A Associação Materiais Diversos integra a REDE Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea nacional e é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-geral das Artes, e pelos municípios de Alcanena e Cartaxo.
Ouverte depuis mai 2004 et installée à Lisbonne entre la Fondation Gulbenkian et la place Saldanha (à 50 mètres de son ancienne adresse de l’Institut français du Portugal) la NLF -Nouvelle Librairie Française- est la seule librairie généraliste française au Portugal.
Un lieu unique où vous trouverez une sélection de plus de 10 000 ouvrages privilégiant l’actualité éditoriale de langue française en sciences humaines, littérature, jeunesse ; un choix très diversifié de bandes dessinées et un rayon consacré au monde lusophone.


Empresas de Formação Credenciadas ou Formadores Diplomados para:
Pedreiros
Canalizadores
Eletricistas
Ladrilhadores
Azulejadores
Carpinteiros de limpos e toscos
Carpinteiros de acabamentos
Pintores de Construção Civil
Técnicos / Condutores de Obra
Técnicos de Topografia
Técnicos de Medições e Orçamentos
Técnicos de Energias Renováveis
Técnicos de Instalações AVAC
Técnicos de Instalações Elétricas
Exige-se domínio da língua francesa – Formação a prestar em Argel, Argélia.
Respostas com CV para: Vítor Coelho da Silva, viplano@hotmail.com
Following the release in the US, The Digital Mind, published by MIT Press, is now available in Europe, at an Amazon store near you (and possibly in other bookstores). The book covers the evolution of technology, leading towards the expected emergence of digital minds.

Here is a short rundown of the book, kindly provided by yours truly, the author.
New technologies have been introduced in human lives at an ever increasing rate, since the first significant advances took place with the cognitive revolution, some 70.000 years ago. Although electronic computers are recent and have been around for only a few decades, they represent just the latest way to process information and create order out of chaos. Before computers, the job of processing information was done by living organisms, which are nothing more than complex information processing devices, created by billions of years of evolution.
Computers execute algorithms, sequences of small steps that, in the end, perform some desired computation, be it simple or complex. Algorithms are everywhere, and they became an integral part of our lives. Evolution is, in itself, a complex and long- running algorithm that created all species on Earth. The most advanced of these species, Homo sapiens, was endowed with a brain that is the most complex information processing device ever devised. Brains enable humans to process information in a way unparalleled by any other species, living or extinct, or by any machine. They provide humans with intelligence, consciousness and, some believe, even with a soul, a characteristic that makes humans different from all other animals and from any machine in existence.
But brains also enabled humans to develop science and technology to a point where it is possible to design computers with a power comparable to that of the human brain. Artificial intelligence will one day make it possible to create intelligent machines and computational biology will one day enable us to model, simulate and understand biological systems and even complete brains with unprecedented levels of detail. From these efforts, new minds will eventually emerge, minds that will emanate from the execution of programs running in powerful computers. These digital minds may one day rival our own, become our partners and replace humans in many tasks. They may usher in a technological singularity, a revolution in human society unlike any other that happened before. They may make humans obsolete and even a threatened species or they make us super-humans or demi-gods.
How will we create these digital minds? How will they change our daily lives? Will we recognize them as equals or will they forever be our slaves? Will we ever be able to simulate truly human-like minds in computers? Will humans transcend the frontiers of biology and become immortal? Will humans remain, forever, the only known intelligence in the universe?
Arlindo L. Oliveira | Presidente do Instituto Superior Técnico
“Deus-Dará”, da Alexandra Lucas Coelho, é um grande romance, dos melhores que li em alguns anos entre autores de Portugal, tão bom que demorará a entrar, muito além da boa prosa jornalística que imediatamente nos conta uma boa história, muito além da imediatidade, e do circo todo ele cheio de pressa, do reconhecimento, das críticas, dos prémios.
Há grandes romances de várias espécies. O da Alexandra exemplifica aquela espécie de romance que consegue capturar a singularidade de um tempo que foi vivido por muitos de uma geração. Evitarei as comparações, mas o próprio romance trá-las nos seus intertextos. Esta geração, que é bastante a minha, em que tantos se acharam a viajar oportunidades fora, teve muitos no Brasil que se surpreenderam a experiência de não serem aí verdadeiramente estrangeiros, mas aí conhecerem em muitos aspectos a experiência do que trazemos de estrangeiros em nós mesmos, desde logo como portugueses, imperialistas escravistas que pouca memória guardam de o ter sido, como falantes a reencontrarem-se na sua própria língua apesar de quase emigrados nela, e como testemunhas de um país continental de tantas maneiras e a tantas escalas vertiginoso.
Nous sommes sur le point d’éradiquer les éléphants de la surface de la Terre. Leur situation est si grave que certains naissent désormais sans défenses, en un ultime coup de poker au grand jeu de l’évolution pour survivre à la cruauté humaine.
Pour la première fois, la Chine, le plus grand importateur d’ivoire au monde, a annoncé une interdiction de l’ivoire. Aujourd’hui, si nous sommes assez nombreux, nous pouvons amener l’Europe, le premier exportateur mondial, à suivre son exemple!
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Esta é a história da oposição ao regime ditatorial que marcou metade do século XX português. Das várias oposições, dos seus ideais e dos seus conflitos, dos seus feitos e dos seus fracassos. É a história dos homens e das mulheres que resistiram à Ditadura Militar e ao Estado Novo.
Irene Flunser Pimentel licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, em 1984. Conclui o mestrado em História Contemporânea (variante Século XX) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com a tese Contributos para a História (ver mais)
Un format de rencontres innovant débarque à Alger en janvier et promet une nuit blanche remplie d’activités culturelles.
« La Nuit des Idées« , c’est le nom de ces rencontres culturelles qui « circulent à travers le monde » et qui feront une halte à Alger du 25 au 27 janvier prochain, à l’initiative de l’Institut français de la ville.
Ouverte à tous les curieux, la Nuit des Idées débutera le 26 janvier à 17h pour se clôre le 27 janvier à 2h du matin, avec à chaque fois et dans chaque lieu, une activité culturelle différente placée sous le thème « un monde commun ».
La cinémathèque algérienne, l’Institut en lui-même, le Centre Diocésain des Glycines sont autant de lieux qui accueilleront la manifestation, et les expositions, conférences et autres projections de prévues pour l’occasion.
Programme de la Nuit des Idées d’Alger


Cláudia Marques Santos conversa com Afonso Cruz sobre o último romance do autor, Nem Todas as Baleias Voam.
“Será possível vencer uma guerra com a música? Em plena Guerra Fria, a CIA engendrou um plano, baptizado Jazz Ambassadors, que tinha como missão cativar a juventude de Leste para a causa americana. Organizando concertos com grandes nomes do jazz nos países do bloco soviético, os americanos acreditam poder seduzir o inimigo e ganhar a guerra.
É neste plano de fundo que conhecemos Erik Gould, pianista de blues, exímio e apaixonado, que vê sons em todo o lado e pinta retratos tocando piano. A música está-lhe tão entranhada no corpo como o amor pela única mulher da sua vida, que desapareceu de um dia para o outro, sem deixar rasto, sem deixar uma carta de despedida.
Erik Gould tentará de tudo para a reencontrar, mas não lhe resta mais esperança do que o acaso. Será o filho de ambos, Tristan, cansado de procurar a mãe entre as páginas de um atlas, que fará a diferença graças a uma caixa de sapatos.”
Uma ampla seleção de publicações da Fundação Gulbenkian sobre vários temas, incluindo textos clássicos, coleções de cultura portuguesa e catálogos de exposições, vão estar à venda até 23 de dezembro a preços reduzidos. Não perca os livros do dia e as apresentações.

Não temos política colonial, nem um espírito colonial, nem um método colonial.
Henrique Galvão, em Huíla. Relatório de Governo. 1929, confessa que não temos política colonial, nem um espírito colonial, nem um método colonial. Porque esta falta de uma doutrina colonial resulta em grande parte da ausência de uma Política Colonial, e a falta de uma e outra, eliminam, de entrada, a possibilidade de ideias coloniais práticas e eficientes. Fica sempre tudo à mercê das ideias dos governantes que passam, dado que cada ministro da pasta dispõe de ideia própria para governar as possessões ultramarinas, mas esta não é transmitida aos governadores, uma vez que estes também dispunham de ideias próprias, e o fenómeno vai reproduzindo-se em toda a escala hierárquica até ao mais simples amanuense. Uma situação que permite que tudo seja possível – até bons governos!
Henrique Carlos Mata Galvão (1895-1970).
Participa no golpe dos Fifis (1927). Deportado para Angola.
Governador de Huíla (1929). Organiza a Exposição Colonial Portuguesa no Porto (1934).
Deputado. Diretor da Emissora Nacional (1935). Lança a Exposição Colonial do Mundo Português (1940). Inspetor superior da administração colonial.
Discurso parlamentar (22 de janeiro 1947). Fuga da prisão (1959). Assalto ao paquete Santa Maria e coordenação da operação de desvio de um avião da TAP (1961).
Depoimento na ONU (13 dezembro de 1963).

A nudez da realidade. Estive ontem na apresentação deste livro – A Guerra nos Balcãs – do general Carlos Branco. Que diz ele? Que a informação sobre este conflito foi uma mistificação, uma mentira que os media propagaram às opiniões públicas por encomenda dos governos dos países que originaram o conflito e são responsáveis pelos massacres. Exemplos, o genocídio de Sbrenica, não foi um genocídio, mas uma mortandade deliberadamente provocada pelo governo muçulmano da Bósnia, com a cumplicidade dos governos ocidentais. O jiadismo começou na Bósnia, com a criação de um estado islâmico patrocinado pelos países da NATO… É de ler e de arrepiar. Aquilo que se lê neste livro tem duas lições principais: não acreditem no que os grandes meios de comunicação dizem sobre os conflitos, desde a desagregação da Juguslávia ao que acontece hoje na Síria. Não acreditem na liberdade e independência dos grandes meios de informação: são apenas instrumentos da guerra que os seus governos desencadeiam e alimentam. Leiam este livro arrepiante. O autor foi observador militar da ONU na Juguslávia de 1994 a 1996, monitor eleitoral nas eleições na Bósnia, pertenceu à Divisão Militar do secretariado da ONU, foi porta-voz da NATO no Afeganistão, diretor da divisão de segurança e cooperação militar no estado-maior internacional da NATO, sub-diretor do Instituto de Defesa Nacional, entre outros cargos. O livro foi apresentado pelo embaixador Seixas da Costa… Eu tive a satisfação de cumprir um dever de consciência ao dar um modestíssimo contributo para que este livro viesse a público…
Retirado do Facebook | Mural de Carlos Matos Gomes


Está quase a chegar mais uma Granta; e muito bem acompanhada.
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Conferência “O regresso dos intelectuais em tempo de crise”
Dia 27 de Setembro, às 18h30, no Restaurante, no Piso 7 do El Corte Inglés.
A conferência de abertura, dirigida pelo Professor Mário Mesquita, contará com o Professor Eduardo Lourenço como principal orador.
Será razoável dizer que, após o tempo do “declínio (ou desaparecimento) dos intelectuais”, estamos na fase do “regresso dos intelectuais”? A admitirmos esse “regresso” do início do século XXI, retomar-se-ão as sucessivas configurações do “intelectual liberal”, do “intelectual orgânico”, do “intelectual comprometido” e do “intelectual específico”? Ou a figura dominante será a dos coletivos – centros de investigação, “think tanks”, organizações não governamentais e outras ? Que lugar desempenha a nova configuração do “intelectual mediático” (ou apenas do “intelectual nos media”)? Qual a sua relação (ou sobreposição) com outros “intermediários culturais”, em especial com os jornalistas? Qual a fronteira, se existe, entre intelectuais e especialistas? Esta sucessão de perguntas estará presente neste ciclo de conferências, num tempo em que o desenvolvimento da sociedade em rede significa, paradoxalmente, multiplicação de atores no espaço público e falta de referências.
Inscrições disponíveis, no Ponto de Informação no piso 0 do El Corte Inglés Lisboa ou através do e-mail relacoespublicas@elcorteingles.pt
Este livro divide-se em cinco partes distintas,
O Sagrado
O Dia Intervalo
A Noite
O Fogo e o Renascer
Existe um rapaz que um dia conheceu, num passeio de fim de semana, a Tapada de Mafra. Desde então nunca mais deixou de lá ir. Conheceu todas as aves, conversou com muitos animais, trepou às árvores mais altas, viajou na noite acompanhado de um dos seus maiores amigos, o bufo real Elvis; enfrentou os mistérios da floresta nocturna e diurna, percorreu caminhos, cercados, colinas e vales, decifrou e aprendeu a conhecer e a distinguir plantas e flores, os sons dos ribeiros, as vozes da mata. Percebeu as quatro estações, distinguiu o dia da noite, os sinais da noite, as movimentações dos astros, as manhas dos bichos maiores. Compreendeu a complexidade da vida e aproximou-se da morte no dia em que a Tapada de Mafra ardeu quase completamente, no ano de 2003, num dos maiores incêndios jamais vistos até então. Uma sucessão de histórias todas relacionadas com a floresta e seus habitantes, desde o brilho fantástico de uma nuvem de pirilampos à majestade do mais secreto lobo; desde a suave canção do riacho à força do trovão absoluto. O rapaz aprendeu a conhecer e a estimar o planeta Terra, esse ponto de luz que vibra e estremece entre outros milhares de pontos de luz no firmamento visível. Aquele onde nasceu e onde vai morrer.
As fotografias são de Nanã Sousa Dias
Capa e ilustrações de Teodora Boneva
Dia de lançamento a anunciar.
Arturo Pérez-Reverte nasceu no ano de 1951 em Cartagena.
Licenciado em Ciências Políticas e Jornalismo, trabalhou durante doze anos no jornal Puebloe nove nos serviços informativos da Televisão Espanhola (TVE), sendo especialista em temas de terrorismo, tráficos ilegais e conflitos armados.
Foram muitos os prémios que ganhou na área da reportagem, nomeadamente o Prémio Astúrias de Jornalismo pela cobertura para a TVE da guerra da ex-Jugoslávia.
Há já alguns anos, este jornalista de profissão dedica-se exclusivamente à literatura.
Na Europa do século XVIII, dois homens viajam em segredo. A sua missão? Levar para Espanha algo proibido: os 28 volumes da Enciclopédia Francesa de D’Alembert e Diderot. A delicada tarefa está nas mãos do bibliotecário don Hermógenes Molina e do almirante don Pedro Zárate, membros da Real Academia Espanhola. Mas estes dois académicos estão longe de imaginar as peripécias que os aguardam…
Da Madrid de Carlos III à Paris libertina e pré-revolucionária, com os seus cafés e tertúlias filosóficas, don Hermógenes e don Pedro embarcam numa intrépida aventura, repleta de heróis e vilãos, intrigas e incertezas. Com o rigor a que já nos habituou – e baseando-se em acontecimentos e personagens reais, Arturo Pérez-Reverte transporta-nos para a magnífica era do Iluminismo, quando a ânsia de liberdade derrubava a ordem estabelecida, e dá-nos a conhecer os heroicos homens que quiseram mudar o mundo com os livros.
Um romance sobre fé e razão, Teologia e Ciência, sombra e luz.
No primeiro semestre de 2016, a hotelaria registou 23 milhões de dormidas, mais 11,2% face ao mesmo período do ano anterior; o mercado não residente contribuiu com 72,7% e o mercado nacional teve um peso de 27,3%. Registou-se 8,5 milhões de hóspedes o que se traduz num aumento de 13,2% de não residentes e de 7,6% de residentes. Os proveitos globais registaram 1.163 milhões de euros com crescimento de 16,5%, e encontram-se repartidos da seguinte forma; aposento 820,9 milhões de euros e restantes proveitos 342,6 milhões de euros. O RevPar registou um crescimento de 14,2%, situando-se nos 34,6 euros. A nível nacional a taxa de ocupação por quarto atingiu 58,7%, superior ao ano transacto em 3,1 pontos percentuais.
As dormidas de não residentes atingiram 16,7 milhões, que se traduzem num crescimento de 12,4% e representam em valor absoluto mais 1,8 milhões. O Reino Unido com 4 milhões de dormidas continua a manter a liderança, a crescer (14%) e representa 24,2% do total de dormidas de não residentes. Para além do Reino Unido os principais países externos que contribuíram para as dormidas foram a Alemanha (2,5 milhões), a França (1,7 milhões), a Espanha (1,4 milhões) e a Holanda (1,1 milhões). Existe crescimento em praticamente todos os mercados externos em especial dos EUA (20,9%), da França (18,7%) e da Espanha (15,2%). O mercado do Brasil com 612 mil dormidas decresceu (4,8%) face período homólogo.
LER MAIS: http://www.moneris.pt/uploads/noticias/Moneris_-_Barometro_spreads_7.9_.2016_1.pdf
No dia 27 de setembro assinala-se o Dia Mundial do Turismo. Como vem sendo hábito, Ourém também dá o seu contributo com atividades várias na Vila Medieval de Ourém. A receção e abertura do evento está prevista para as 17.30 na Pousada de Ourém, seguida da sessão “Contributos Práticos para a Dinamização Turística Sustentável de uma Vila Medieval” e do Jantar “Uma viagem pela serra e pelo mediterrâneo”, às 20.00, na Ucharia do Conde. Faça a sua inscrição para o telefone 911 750 283 ou para o e-mail ourem2020@mail.cm-ourem.pt

O concelho de Mação vai promover a “Quinzena Internacional da Aprendizagem: comunidades, culturas, saberes e ações”, entre os dias 19 de setembro e 1 de outubro. Este é um evento que se realiza no âmbito das Jornadas Europeias do Património 2016 e da integração de Mação na Rede Global de Cidades da Aprendizagem da UNESCO.
