FALCÕES OU POMBOS DE MAU HUMOR? | DAVID P. GOLDMAN

As elites americanas desperdiçaram nossa vantagem tecnológica e manufatureira sobre a Rússia e a China. | 10 de março de 2022 | American Conservative | DAVID P. GOLDMAN

Poucos contestam que a crise na Ucrânia traz consigo o risco de uma escalada nuclear. O inverso também pode ser verdade: a crise na Ucrânia pode ser o resultado de uma mudança no equilíbrio nuclear do mundo.

Com uma economia menor que a do estado do Texas, a Rússia construiu armas estratégicas superiores a muitas do arsenal americano. Isso inclui armas hipersônicas lançadas por terra e por submarinos que podem transportar mísseis nucleares além de qualquer defesa americana, bem como o melhor sistema de defesa aérea do mundo, o S-500. O teste de 4 de outubro de 2021 do míssil hipersônico “Zircon” lançado por submarino da Rússia foi o primeiro disparo subaquático de uma arma de baixa altitude que voa a nove vezes a velocidade do som, de acordo com alegações russas. Um submarino russo à espreita a 160 quilômetros da costa americana poderia bombardear Washington em um minuto.

Um dia depois, a Rússia testou seu sistema de defesa aérea S-500, projetado para destruir aeronaves e mísseis em um raio de 600 quilômetros, incluindo alvos em espaços próximos. E em dezembro passado, a Rússia afirmou ter testado a atualização do S-550, que supostamente pode destruir ICBMs e satélites. A Rússia vendeu o sistema S-400 anterior para a Índia, China e Turquia; A Índia pode ser o primeiro cliente estrangeiro de um S-500.

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O QUE DISSE BORRELL SEGUNDO A TASS

PARIS, 11 de março. /TASS/.

O Ocidente cometeu um erro ao prometer a adesão da Ucrânia à Otan, disse o alto representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell, em entrevista ao canal de TV LCI.

“Houve ocasiões em que poderíamos ter reagido melhor. Por exemplo, propusemos coisas que não podíamos garantir, em particular a entrada da Ucrânia na OTAN. Isso nunca foi realizado. Acho que foi um erro fazer promessas que não podíamos cumprir” – disse ele.

O chefe da diplomacia europeia também admitiu que o Ocidente cometeu erros no relacionamento com a Rússia. “Assim, perdemos a oportunidade de aproximar a Rússia do Ocidente para contê-la”, afirmou.

Em 24 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou uma operação militar especial em resposta a um pedido de ajuda dos líderes das repúblicas do Donbass. Ele enfatizou que Moscovo não tem planos de ocupar territórios ucranianos, mas visa “desmilitarizar e desnazificar” o país.

Mais tarde, ele afirmou que uma das principais exigências de Moscovo é que a Ucrânia permaneça neutra. Como o diretor do Serviço de Inteligência Externa da Rússia, Sergey Naryshkin, já havia referido anteriormente, isso é fundamental para a Rússia porque é a “barreira territorial mínima” de que o país precisa para repelir eventuais ataques do Ocidente.

A AMEAÇA NUCLEAR ESTÁ DE VOLTA | OPINIÃO/ DN | Mohamed El Baradei

A recente batalha entre tropas russas e forças da defesa civil ucranianas dentro dos limites da central nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, revelou o quão perto o mundo está agora de um pesadelo horrível: um derramamento maciço de radiação.

Zaporizhzhia, a maior instalação nuclear da Europa, abriga seis reatores nucleares e qualquer um deles poderia ter sido comprometido pelos incêndios iniciados durante o bombardeamento russo da instalação e os combates na central. O facto de as chamas se terem extinguido rapidamente é uma prova do profissionalismo e da bravura dos trabalhadores da central. Mas agora, com a interferência de oficiais russos no funcionamento da central, os reatores de Zaporizhzhia continuam em risco.

O mundo teve sorte, como aconteceu com a igualmente perigosa incursão das tropas russas na central fechada de Chernobyl durante os primeiros dias da invasão. No entanto, ainda há mais meia dúzia de reatores nucleares espalhados pela Ucrânia, o que significa que o pior cenário continua a ser uma possibilidade real. A libertação de material radioativo pode tornar inabitáveis ​​centros populacionais inteiros, ameaçando centenas de milhares de pessoas – e não apenas nas imediações.

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GUERRA NA UCRÂNIA | BAIXAS E DANOS DA PRIMEIRA VAGA | Viriato Soromenho Marques – Opinião/DN

A guerra pela Ucrânia continua a ser travada sobre um campo de gelo muito fino. Os erros de cálculo, combinados com gestos arriscados, como é o caso de transformação de centrais nucleares em palco de combates, tornam difícil vislumbrar até o futuro imediato. Muito embora não existam dados objetivos suficientes para perceber o verdadeiro plano operacional inicial de Putin, a simples constatação de 15 dias após a ofensiva a situação militar ter entrado numa espécie de pausa parece indicar que ele subestimou a capacidade de resistência das forças armadas da Ucrânia.

Contudo, o facto de uma coluna militar russa de 64 quilómetros se arrastar há muitos dias numa manobra de cerco de Kiev, sem ser importunada pela aviação ucraniana, e de cada vez mais os civis se juntarem à luta parece indicar que no ar e em terra o primado da iniciativa militar pertence inteiramente à Rússia. A multiplicação de iniciativas diplomáticas, e a clara redução do ritmo da ofensiva podem significar que Moscovo quer diminuir as suas baixas, mas também evitar precipitar-se numa batalha decisiva por Kiev. Se o quisesse, a Rússia poderia arrasar a capital ucraniana.

Todavia, com o permanente fluxo de armas sofisticadas da NATO a chegar aos resistentes, essa batalha seria uma hecatombe sangrenta, transmitida em direto pelas televisões do mundo inteiro. Putin percebe bem, até pela catadupa de sanções, que uma vitória brutal teria a longo prazo um sabor amargo de quase derrota.

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Croácia critica NATO após ‘drone’ russo ter sobrevoado Estados-membros | in msn

© Lusa A Croácia criticou hoje a NATO pelo que disseram ser uma reação lenta ao voo de um aparelho aéreo não tripulado (‘drone’) desde a zona de guerra na Ucrânia sobre vários Estados-membros da organização, despenhando-se numa zona urbana de Zagreb.

“Não podemos tolerar esta situação, nem deveria ter acontecido”, afirmou o primeiro-ministro croata, Andrej Plenkovic, ao visitar o local do embate do ‘drone’, noticia a agência Associated Press.

O aparelho não tripulado atravessou a Roménia e a Hungria antes de entrar na Croácia no final de quinta-feira, acabando por se despenhar num campo perto de um dormitório para estudantes. O impacto danificou cerca de 40 carros, mas não provocou feridos.

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Olá Charlot | Joffre Antonio Justino

Olá Charlot, aliás Charlie Chaplin, aliás expulso dos EUA por comunista!

(um Memo para António Barreto)

“ mais  de 10 mil pessoas perderam seus empregos devido à Era McCarthy. Além dos professores, estavam na mira funcionários públicos considerados ‘infiltrados’, sindicalistas e artistas.” ( BBC )

“Este livro é para lhe contar o que as mentes mestras por trás do comunismo têm planejado fazer com seu filho em nome da ‘educação’. Elas querem levá-lo do berçário, vestí-lo com um uniforme, colocar uma bandeira da foice e do martelo em uma mão e uma arma na outra, e enviá-lo para conquistar o mundo”.

Assim começa o livreto 100 coisas que você deveria saber sobre o comunismo e a educação, editado nos Estados Unidos, em 1948, pelo Comitê de Atividades Contra-Americanas, da U.S. House of Representatives – a Câmara dos Deputados americana. O material fazia parte de uma campanha de oposição a comunistas ou supostos comunistas dentro dos Estados Unidos, articulada pela direita americana, que durou cerca de uma década, entre os anos 40 e 50.” ( n citações redes sociais mundo fora)

Vale recordar Charlie Chaplin Alfred Hitchcock Orson Wells Dalton Trumbo Edward G. Robinson Pete Seeger Luis Buñuel enfim os  mais de 140 intelectuais atacados pelos macartistas por serem comunistas uns sim outros não em todo o caso em lógica fascizante!

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