Norma Jeane Mortenson | Los Angeles

Nascida em Los Angeles, 1 de junho de 1926 — Brentwood, 4 de agosto de 1962) foi uma atriz, modelo e cantora norte-americana. Como estrela de cinema de Hollywood, é um dos maiores símbolos sexuais do século XX, imortalizada pelos cabelos loiros e as suas formas voluptuosas. Inicialmente, ficou famosa por interpretar personagens cômicos, tornando-se sucesso no cinema. Apesar de sua carreira ter durado apenas uma década, seus filmes arrecadaram mais de duzentos milhões de dólares até sua morte inesperada em 1962. Mais de cinquenta anos após sua morte, continua sendo considerada um dos maiores ícones da cultura popular.

Pillars of Creation | Photo: Hubble – NASA.

A photo of the Pillars of Creation details the clouds of molecular hydrogen through nuclear fusion reactions and dust in the Eagle Nebula in the constellation Serpens. Its structure is due to a shock front generated by a supernova. As astronomer Nicolas Flagey suggested, this could indicate that the violent blast wave would have destroyed the entire Pillars of Creation dust cloud millennia ago. The distance they have traveled to be able to capture it by the HUBBLE telescopes is 6,000 light years from Earth.
The gaseous pillars are so large that their bulges are larger than the entire solar system and their state is evaporating due to the flow of ultraviolet radiation, their structure is made up of three towers, where only the one on the left measures four light years long, inside which the hundreds of stars that are hidden by the dust that form the NGC 6611 cluster are born.

Resta como maior desgraça a realidade dos milhões de refugiados e dos mortos, ucranianos e russos. Até ver não há outros. | por António Pinho Vargas

Zelenskii percebeu muito bem que no ocidente se comunica no Facebook, no YouTube e se governa por tweets desde Trump.

Tudo no modo de expressão ou na estética do video-clip. 
Frases curtas, fáceis de reproduzir e memorizar. Palavras de ordem como soundbytes.

No cenário real da terrivel guerra na Ucrânia, a “estética” que adoptou permite que venha à memória todo o cinema-catástrofe de Hollywood.

Diz-se que há uma enorme quantidade de pessoas na Ucrânia a trabalhar na produção de videos e na sua disseminação nas redes.

Comparada com esta sofisticação, a comunicação de Putin ou Xi Jinping parece pré-moderna. Putin usa parcialmente idênticos quase-tweets, alguns slogans tão fáceis de enunciar como fáceis de desprezar nos media ocidentais. No entanto a encenação kitsch das cenas do Kremlin foi patente. A grande distância entre o czar e os seus súbditos parece inspirada mais pela mesa de jantar do palácio de Citizen Kane de Orson Welles do que por Ivan, o terrível de Eisenstein.

Do lado americano – o vulto escondido por trás do arbusto, como disse o outro – há igualmente uma redução do discurso político aos tweets.

A frase “we’ll defend every inch of our alliance” dita por Biden, repetida por Kamala Harris, por Blinken e pelo secretário geral da NATO inúmeras vezes tornou-se insuportável pela sua rígida fixidez e pela articulação mal disfarçada entre todos. 

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Rússia expõe exigências. Erdogan disponível para mediar conversa entre Putin e Zelensky

No telefonema, Vladimir Putin expôs as suas exigências pera retirar as tropas russas da Ucrânia. As imposições enquadram-se em duas categorias.

BBC ouviu Ibrahim Kalin, principal conselheiro e porta-voz do presidente Erdogan. Segundo o assessor, as primeiras quatros exigências não são demasiado difíceis de satisfazer para a Ucrânia. A principal é que a Ucrânia deve ser neutra e não aderir à NATO, algo que o presidente Zelensky já admitiu.

Kiev terá também de passar por um processo de desarmamento para garantir que não será uma ameaça a Moscovo e a língua russa beneficiará de proteção na Ucrânia, tudo isto enquadrado por aquilo que Putin classifica como a desnazificação.

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GUERRA NA UCRÂNIA | É POSSÍVEL UM ACORDO? EM QUE BASES? | in Washington Post

Com as tropas russas atoladas na luta contra a desafiadora, mas derrotada Ucrânia, tanto Moscou quanto Kiev dizem que a perspectiva de um acordo negociado está crescendo. No entanto, com o Kremlin buscando o fim da Ucrânia como uma nação soberana, e a Ucrânia ainda reivindicando terras perdidas para forças pró-Rússia quase uma década atrás, pode realmente haver um meio-termo?

A resposta curta é: é possível.

Abundam as suspeitas sobre as intenções do presidente russo, Vladimir Putin, com temores consideráveis ​​de que uma abertura diplomática russa seja um ardil para ganhar tempo para reunir reforços para um ataque de segunda fase. Putin certamente não está falando como um homem de paz. Esta semana, ele chamou os russos que se opuseram à invasão de “traidores” e “escória”, enquanto procurava retratar a guerra como nada menos que uma luta pela sobrevivência da Rússia.

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‘Os sentimentos têm papel essencial no progresso — ou no atraso — civilizatório’ – diz neurocientista António Damásio | in Revista Prosa e Verso e Arte

O impacto do sentir
Cientista António Damásio argumenta, em novo livro, que os sentimentos têm papel essencial no progresso — ou no atraso — civilizatório
– entrevista realizada por Filipe Vilicic | revista Veja*

O neurocientista português António Damásio consagrou-se, em seus 74 anos (2018), como um dos intelectuais que mais compreendem o funcionamento do nosso cérebro. Ao lado da mulher e colega de profissão, a também portuguesa Hanna, de 75 anos, ele chefia o centro de pesquisas de sua área na Universidade do Sul da Califórnia. Em seu primeiro best-seller, O Erro de Descartes (1994), Damásio explorou a ideia de como o conjunto de mente e corpo nos define. Em seu novo livro, A Estranha Ordem das Coisas, lançado em junho no Brasil pela Companhia das Letras, acrescenta outro elemento essencial a essa fórmula: os sentimentos. Na entrevista a VEJA, por telefone, o acadêmico explicou como a raiva, a alegria e outras expressões humanas foram e são motores do processo civilizatório, mesmo que, por vezes, emoções coletivas possam levar a retrocessos. Radicado nos Estados Unidos desde os anos 1970, ele falou em português — mas, em alguns termos técnicos, resvalou no inglês. A seguir, sua entrevista.

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