Un ancien Colonel des Services de Renseignements Suisses livre une analyse intéressante de la situation militaire en Ukraine | in ZE journal | Auteur : Pierre-Alain Depauw | Editeur : Walt | Jacques Baud

Auteur : Pierre-Alain Depauw | Editeur : Walt | Mardi, 22 Mars 2022

Jacques Baud est un analyste stratégique suisse, spécialiste du renseignement et du terrorisme.

Après avoir été Colonel d’état-major général danos l’armée suisse et officier des Services de Renseignements Suisses (SRS), il est devenu consultant auprès d’entreprises privées. Il vient de publier une analyse sur la situation militaire en Ukraine qui vaut le détour et dont nous vous proposons de larges extraits ci-dessous.

PREMIÈRE PARTIE : EN ROUTE VERS LA GUERRE

Pendant des années, du Mali à l’Afghanistan, j’ai travaillé pour la paix et ai risqué ma vie pour elle. Il ne s’agit donc pas de justifier la guerre, mais de comprendre ce qui nous y a conduit. Je constate que les « experts » qui se relaient sur les plateaux de télévision analysent la situation à partir d’informations douteuses, le plus souvent des hypothèses érigées en faits, et dès lors on ne parvient plus à comprendre ce qui se passe. C’est comme ça que l’on crée des paniques.

Le problème n’est pas tant de savoir qui a raison dans ce conflit, mais de s’interroger sur la manière dont nos dirigeants prennent leurs décisions.

Essayons d’examiner les racines du conflit. Cela commence par ceux qui durant les huit dernières années nous parlaient de « séparatistes » ou des « indépendantistes » du Donbass. C’est faux. Les référendums menés par les deux républiques auto-proclamées de Donetsk et de Lougansk en mai 2014, n’étaient pas des référendums d’« indépendance », comme l’ont affirmé certains journalistes peu scrupuleux, mais de référendums d’« auto-détermination » ou d’« autonomie ». Le qualificatif « pro-russes » suggère que la Russie était partie au conflit, ce qui n’était pas le cas, et le terme « russophones » aurait été plus honnête. D’ailleurs, ces référendums ont été conduits contre l’avis de Vladimir Poutine.

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As guerras | por António Pina

A URSS invadiu o Afeganistão, a Chechénia, a Geórgia. A URSS interveio em Angola, Congo, Etiópia, Somália e outros países africanos. OS EUA invadiram o Afeganistão., o Iraque, o Vietnam, o Cambodja, Laos, Granada, o Panamá. Intervieram na Guatemala, Salvador, Nicarágua e outros países da América Central e do Sul. Intervieram também na Somália e no Koweit. A China interveio na Coreia do Norte. A Argentina ocupou as Maldivas. A GB expulsou os argentinos. A Indonésia invadiu Timor. Os ingleses e franceses, invadiram o Egito. A Rússia interveio na Síria. Os Curdos são perseguidos pelos Turcos e Iranianos. Os Palestinos foram expulsos dos seus territórios. A Síria invadiu o Líbano. Israel invadiu o Líbano, ocupou o Sinai. A Arábia Saudita invadiu o Iémen. O Iraque invadiu o Irão. O Iraque ocupou o Koweit. A Sérvia interveio na Croácia e Bósnia.

Os genocídios que se verificaram no Ruanda, Burundi, Bósnia, Sudão são o prolongamento do que sucedeu na Europa de leste, por iniciativa de Hitler e Estaline.

Esta listagem é uma pequena síntese dos conflitos mais recentes. Houve muitos outros, nomeadamente inúmeros conflitos coloniais.

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Ucrânia: Zelensky pede “ajuda militar sem restrições” a países da NATO |  André Campos in Lusa

Bruxelas, 24 mar 2022 (Lusa) – O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou hoje aos países membros da NATO para que prestem “assistência militar sem restrições” ao seu país, lamentando não ter recebido os meios que pediu, designadamente caças e tanques, para enfrentar o exército russo.

“Para salvar o povo e as nossas cidades, a Ucrânia necessita de assistência militar sem restrições. Tal como a Rússia utiliza, sem restrições, todo o seu arsenal contra nós”, disse Zelensky, numa mensagem vídeo publicada na sua conta na plataforma Telegram, dirigida aos chefes de Estado e de Governo da Aliança Atlântica, hoje reunidos numa cimeira extraordinária em Bruxelas.

O Presidente ucraniano insistiu que “o exército ucraniano tem resistido durante um mês em condições desiguais” e lembra que “há um mês” que tem vindo a alertar para isso, sem efeitos práticos.

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Pepe Escobar explica a guerra total do Império contra a Rússia | Entrevista por Leonardo Attuch

O jornalista Leonardo Attuch entrevista o analista geopolítico Pepe Escobar sobre a nova ordem internacional e os movimentos da Rússia na Ucrânia.

0:00 Boas vindas

1:30 Pepe fala sobre o fato de ter sido censurado pelo Twitter

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MNE realça importância da Argélia para as empresas portuguesas e Europa | in Lusa

Augusto Santos Silva reuniu-se hoje como o seu homólogo argelino, Ramtane Lamamra, para fazer um ponto de situação das relações económicas e comerciais, das relações político diplomáticas bilaterais e da cooperação na área da energia.

Estes temas pode também abordar numa reunião, de mais de uma hora, com o Presidente da República da Argélia, Abdelmadjid Tebboune, na perspetiva da próxima cimeira entre os dois países, que o chefe da diplomacia portuguesa adiantou que “espera que se realize este ano de 2022”, depois de adiamentos devido à pandemia.

“É importante ter em conta que a Argélia é um grande produtor de gás e que a diversificação das fontes de abastecimento de gás é essencial para a Europa diminuir a sua dependência energética face a Rússia”, salientou o ministro em declarações à Lusa.

Em termos bilaterais, Santos Silva frisou a importância de cultivar relações que depois facilitem a vida às empresas.

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Maduro diz que a Venezuela venceu o bloqueio e merece o Prémio Nobel da Economia | in Lusa

O Presidente Nicolás Maduro voltou a insistir que a Venezuela venceu o bloqueio imposto pelos Estados Unidos e que o seu Governo merece o Prémio Nobel da Economia pelo modo como enfrentou as sanções internacionais. “Face às sanções, o que fizemos foi erguer-nos, pôr os nossos cérebros de pé, procurar os melhores conselheiros do mundo em economia, em moeda, em finanças, em políticas fiscais e produtivas”, disse.

O Presidente da Venezuela falava à televisão estatal venezuelana, durante a Expo-feira Caprina e Ovina Miranda 2022, no leste de Caracas. “E hoje podemos dizer que merecemos o Prémio Nobel da Economia porque avançámos sozinhos, com a agenda Económica Bolivariana”, sublinhou o governante.

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Le Grand jeu : cette autre Ukraine qui se prépare en mer de Chine… | Observatus Geopoliticus | in YETIBLOG.ORG

Alors que les yeux de la planète sont fixés sur l’Ukraine, l’autre bout de l’échiquier eurasien réunit petit à petit tous les ingrédients d’un futur conflit jumeau. N’acceptant visiblement pas le reflux impérial, la thalassocratie américaine semble en effet décidée à allumer des feux sur tout le pourtour du continent-monde.

Bras de fer en extrême-Orient

Mais avant d’y venir, quelques rappels sont nécessaires. Nous avons expliqué à de multiples reprises que les tensions en Extrême-Orient, coréennes par exemple, n’étaient elles-mêmes qu’un épisode d’un bras de fer bien plus vaste :

C’est de haute géostratégie dont ils s’agit. Nous sommes évidemment en plein Grand jeu, qui voit la tentative de containment du Heartland eurasien par la puissance maritime américaine (…) La guerre froide entre les deux Corées ou entre Pékin et Taïwan sont du pain béni pour Washington, prétexte au maintien des bases américaines dans la région.

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“É preciso ensinar a compreensão humana” | Edgar Morin | in Revista Prosa Verso e Arte

Nos acostumamos a acreditar que pensamento e prática são compartimentos distintos da vida. Quem pensa o mundo não faz o mundo e vice-versa. Mas, houve um tempo em que os sábios, eventualmente chamados de cientistas ou artistas, circulavam por diversos campos da cultura. Matemática, física, arquitetura, pintura, escultura eram matéria-prima do pensamento e da ação. A revolução industrial veio derrubar a ideia do saber renascentista e, desde o século 19, a especialização foi ganhando força.

Mas, sempre haverá quem nos lembre que a vida é produto de um contexto, de um acúmulo de vivências e ideias. Pense num filósofo que pegou em armas contra o nazismo para depois empunhar as ferramentas da retórica contra o stalinismo, que reconhece a importância dos saberes dos povos originais sem abrir mão de pensar e repensar a educação formal.

Com mais de 90 anos, o francês Edgar Morin, nascido e criado Edgar Nahoum no início do século 20, é um dos mais respeitados pensadores do nosso tempo. Com uma gigantesca produção literária, pedagógica e filosófica. Em tempos de radicalismos, Morin é herdeiro do melhor do humanismo francês. Em entrevista ao programa Milênio, Edgar Morin fala sobre o extremismo e o significado da educação na contemporaneidade. Leia abaixo:

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Teatro Romano de Palmira | Síria

Teatro romano de Palmira (em árabe: المسرح الروماني بتدمر) é um teatro romano na antiga cidade de Palmira, no Deserto Sírio. O edifício, nunca completamente concluído, foi construído no século II d.C.  As ruínas foram restauradas no século XX antes da Guerra Civil Síria (iniciada em 2011) era o local onde se realizavam os espetáculos do Festival de Palmira de Cultura e Artes.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_romano_de_Palmira

Ucrânia | por Rainer Matos-Franco

Internacionalista por El Colegio de México y maestro en Estudios de Rusia y Eurasia por la Universidad Europea de San Petersburgo. Colaborador frecuente en Istor (CIDE), Nexos, la Revista de la Universidad de México y Este País. Es autor de la Historia mínima de Rusia (México, El Colegio de México, 2017).

Não custa nada aprender, basta um pouco de paciência e vontade, além de curiosidade. Este texto foi traduzido do espanhol e terá por isso algumas imprecisões meramente gramaticais. (Rodrigo Sousa e Castro).

Rainer Matos-Franco

O que hoje é conhecido como “Ucrânia” reúne territórios muito diversos – em termos políticos, econômicos, sociais, culturais, religiosos e linguísticos – que formaram uma única entidade política até 1954, quando Nikita Khrushchev cedeu a maioria étnica República Autônoma da Crimeia Russa, a República Socialista Soviética da Ucrânia.

Mesmo nos últimos anos temos visto rearranjos territoriais mesmo naquele país, como a anexação da própria Crimeia à Rússia em março de 2014. A última região que foi incorporada à Ucrânia antes de 1954 foi o que é amplamente conhecido como Galícia em 1939, com a União Soviética invasão da Polônia pelo leste para “proteger” as minorias rutenas do avanço alemão do oeste.

Ao contrário da Ucrânia soviética entre 1917 e 1939, onde o conteúdo nacional foi impulsionado de cima com a política de nacionalidades ou Korenizatsiia – promovendo a cultura e a língua ucraniana para conter o nacionalismo –(Martin, 2001), as minorias políticas ucranianas na Polônia do entreguerras, que eram maioria em províncias como Volínia, se radicalizaram ao longo dos anos. Além da tentativa caótica e complicada de estabelecer uma Ucrânia independente durante a Guerra Civil Russa (1917-1921), o movimento nacionalista radical ucraniano nasceu na Polônia anos depois e logo optou pelo radicalismo. Desde 1929, foi fundada em Viena a Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN), um típico movimento fascista que buscava libertar-se do jugo polonês e, em segundo lugar, estabelecer laços com a nação ucraniana ampliada na Ucrânia soviética.

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