MNE realça importância da Argélia para as empresas portuguesas e Europa | in Lusa

Augusto Santos Silva reuniu-se hoje como o seu homólogo argelino, Ramtane Lamamra, para fazer um ponto de situação das relações económicas e comerciais, das relações político diplomáticas bilaterais e da cooperação na área da energia.

Estes temas pode também abordar numa reunião, de mais de uma hora, com o Presidente da República da Argélia, Abdelmadjid Tebboune, na perspetiva da próxima cimeira entre os dois países, que o chefe da diplomacia portuguesa adiantou que “espera que se realize este ano de 2022”, depois de adiamentos devido à pandemia.

“É importante ter em conta que a Argélia é um grande produtor de gás e que a diversificação das fontes de abastecimento de gás é essencial para a Europa diminuir a sua dependência energética face a Rússia”, salientou o ministro em declarações à Lusa.

Em termos bilaterais, Santos Silva frisou a importância de cultivar relações que depois facilitem a vida às empresas.

“Um bom relacionamento bilateral, com um país no qual temos 80 empresas portuguesas a investir e mais de 300 empresas a exportar ajuda em todos os domínios, incluindo este domínio estratégico que é a energia”, frisou.

Santos Silva referiu ainda que a Argélia é um interlocutor que é importante ouvir “quando está em causa a situação na Líbia, a situação no Sahel, a cooperação entre União Europeia e União Africana”.

Esta visita ocorre na véspera de um Conselho Europeu, em Bruxelas, onde estará o primeiro-ministro português, António Costa, em que serão discutidas questões como um eventual endurecimento das sanções à Rússia, designadamente a nível de um embargo à importação de gás e petróleo, no contexto da guerra na Ucrânia.

Santos Silva, que viaja também para Bruxelas para participar na cimeira da NATO, escusou-se a adiantar à Lusa se deixa o Ministério dos Negócios Estrangeiros, no novo Governo, como adiantaram alguns órgãos de comunicação social.

“Vejo que infelizmente não se perdeu a tradição de tentar adivinhar e formar governos, mas só há uma pessoa indigitada para formar Governo” e a única lista em que se deve acreditar “é a que o primeiro-ministro entregará ao Presidente da República e que este divulgará”.

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