A trajetória do jornalista mais premiado do Brasil | Adelto Gonçalves

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I

Poucos jornalistas são tão populares como José Hamilton Ribeiro (1935), já que há três décadas é visto pelo menos todas as manhãs de domingo às voltas com reportagens no programa Globo Rural, da TV Globo. Mas é ao mesmo tempo não só o jornalista brasileiro que mais Prêmios Esso acumulou, sete ao todo, como uma unanimidade entre os seus colegas, que o consideram uma referência profissional e um exemplo de ética na carreira e na vida particular.

Conhecer melhor essa trajetória é a oportunidade que oferece o livro O jornalista mais premiado do Brasil: a vida e as histórias do repórter José Hamilton Ribeiro (Secretaria Municipal de Cultura de Araçatuba-SP/Eko Gráfica, 2015), de Arnon Gomes, com prefácio de Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha de S. Paulo. Inicialmente trabalho de conclusão de curso (TCC) em Jornalismo apresentado à Universidade Santa Cecília (Unisanta), de Santos-SP, em 2004, este livro foi reescrito pelo menos duas vezes por seu autor, o que demonstra a sua preocupação com o estilo e a apuração da informação.

II

Mestre consumado da reportagem, que influenciou gerações de profissionais com textos que marcaram época, como aqueles produzidos para a revista Realidade como correspondente na Guerra do Vietnã (1965-1975), da qual saiu mutilado, ao pisar numa mina, José Hamilton Ribeiro está em atividade desde a década de 1950, quando deixou Santa Rosa do Viterbo, cidade do Interior paulista, na região de Ribeirão Preto, perto da divisa com Minas Gerais, para estudar Jornalismo em
São Paulo na Faculdade Cásper Líbero, inaugurada em 1947 e até então a única do gênero no País. Ainda estudante, começou a trabalhar na Rádio Bandeirantes escrevendo notícias para leitura por um locutor durante a madrugada.

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Manoel Oliveira – por António Ribeiro

Manoel de OliveiraLá se foi o Manoel de Oliveira, quase trinta anos depois do que seria “normal”. Talvez com ele tenha partido o melhor do que o Porto é: rude e genuíno, sofisticado mas popular. Um aristocrata do pé descalço e dos grandes salões, um Homem da melhor cepa que Portugal cultivou.
Inclino-me perante esta figura que partiu serenamente, que além de tudo o mais fez o que gostava e viveu tão intensamente quanto amava.
Não serei o especialista mais adequado para analisar a sua obra e os vários mundos em que viveu. Que aliás me marcaram muito. Mas foi sempre acima dos outros, em cada uma das suas épocas, em cada momento da sua longuíssima vida. Até ao fim.
Paz à sua alma, que mereceu bem a tranquilidade com que partiu, em contraste com os horizontes estéticos que se atreveu a romper e que retratou como ninguém. Apenas Manoel, mas tão grande!

António Ribeiro, jornalista (retirado do Facebook)

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Filipe Morato Gomes – Cronista de Viagens

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Filipe Morato Gomes define-se como uma espécie de viajante profissional.

Tenho, atualmente, 43 anos e muita experiência de viagem acumulada. Já dei duas voltas ao mundo, estive em quase 100 países e estou certo de que essa experiência pode ser útil para os que, como tu, querem também descobrir o mundo. Estejas a dar os primeiros passos ou a desbravar novas e mais desafiantes geografias.
Quero, especialmente, inspirar-te.

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Das Letras

Das-Culturas-Casa-AzulO PNet Literatura deu lugar ao Das Letras

A minha primeira colaboração no novo sítio dedicado às literaturas.

A escrita da Claudia Clemente tem essa plenitude de quem pode correr todos os riscos e lançar-se em estruturas narrativas complexas. De quem sabe que o ritmo de um texto não depende da cronologia dos acontecimentos. Conquistar o leitor com temas por demais batidos – como a própria autora reconhece ao invocar Eça de Queiroz-, e fazê-lo com uma elegância e um nível de dissimulação que tudo transforma numa nova história, preso que ficamos à sua forma inovadora de a contar. Não é possível não se render a esta escrita.

Entrem no Das Letras e sintam-se em casa.

LIÇÃO DE CAVALARIA

Dom Quixote visita propriedade de Vincent van Gogh — Colagem de Vicente Freitas

Dom Quixote visita propriedade de Vincent van Gogh — Colagem de Vicente Freitas

Amigo Francisco: Lendo seu monólogo, ou melhor, seu diálogo consigo mesmo, sobre lição de cavalaria, me senti, de repente, encantado, ou seja, de início, achei mesmo que eu não passava de um cavalo, depois estive meditando, e, como cavalo não medita, acho, cheguei à conclusão que sou, no mínimo, um centauro; afinal, todos nós temos um pouco de centauro, não é mesmo?

E já que estamos comemorando os quatrocentos anos do D. Quixote. E como D. Quixote é, na verdade, um centauro, pois não existe D. Quixote sem parte de homem e parte de cavalo, assim como não existe D. Quixote sem Sancho Pança. Mas antes da personagem genial de Cervantes vamos matutar um pouco sobre os centauros…

Na mitologia grega, eram eles a personificação das forças naturais. Centauro era um animal fabuloso que habitava as planícies da Arcádia e da Tessália. Seu mito foi, possivelmente, inspirado nas tribos semi-selvagens das zonas agrestes da Grécia. Segundo a lenda, era filho de Ixíon e de Nefele, deusa das nuvens, ou então de Apolo e Hebe. A estória mitológica dos centauros está quase sempre associada a episódios de barbárie. Convidados para o casamento de Pirito, rei dos lápitas, os centauros, enlouquecidos pelo vinho, tentaram raptar a noiva, desencadeando-se ali uma terrível batalha. O episódio está retratado nos frisos do Partenon e foi um motivo freqüente nas obras de arte pagãs e renascentistas. Os centauros também teriam lutado contra Hércules que os teria expulsado do cabo Mália. Contudo, nem todos os centauros apareciam caracterizados como selvagens. Um deles, Quirão, foi instrutor e professor de Aquiles, Heráclito, Jasão e outros heróis, entre os quais Esculápio. Entretanto, enquanto grupo, foram eles notórias personificações da violência, como se vê em Sófocles. Continuar a ler

Viajar en el tiempo se convierte en una realidad?

Investigadores de Australia declaran que los fotones pueden moverse a través del tiempo. Físicos simulan el envío de partículas de luz cuántica al pasado por primera vez en la historia.
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Un grupo de investigadores de la Universidad de Queensland, en Australia, simularon cómo dos fotones viajando en el tiempo interactúan, lo que sugiere que podría ser posible saltar a través del tiempo al menos a nivel cuántico, informa ‘DailyMail’.

El estudio, dirigido por el estudiante de doctorado Martin Ringbauer, utilizó fotones, partículas individuales de luz, para simular las partículas cuánticas que viajan a través del tiempo. En la simulación, el equipo de investigación examinó dos posibles resultados de un experimento con un fotón viajando en el tiempo.

El ‘fotón uno’ viajaría a través de un agujero de gusano (también conocido como puente de Einstein-Rosen) hacia el pasado e interactuaría con su versión anterior. El ‘fotón dos’ viaja a través del espacio-tiempo normal, pero interactúa con un fotón que se ha quedado atascado en un bucle de tiempo de un agujero de gusano, conocido como curva cerrada de tipo tiempo.

La simulación del comportamiento del ‘fotón dos’ permitió investigar el comportamiento del ‘fotón uno’ y los resultados revelaron que el viaje en el tiempo podría ser posible en un nivel cuántico.

Sin embargo, se desconoce si esta misma simulación podría demostrar la posibilidad de viajar en el tiempo de partículas más grandes o grupos de partículas como átomos, indica la revista científica ‘The Speaker’.

Texto completo en: http://actualidad.rt.com/ciencias/view/131909-viaje-tiempo-realidad

O Essencial dos Mundiais Para Ler em 90 Minutos

O Essencial dos Mundiais para Ler em 90 Minutos

«É de Jorge Valdano a frase que resume melhor aquilo de que se fala quando se fala de campeonato do mundo de futebol: “Bem-vindos ao mês em que todos os dias são domingo.”

…É fácil passar-se em cinco segundos da Itália fascista de 1934 à Coreia febril de 2002, usando como ponte apenas o nome do equatoriano Byron Moreno. Tão fácil como percorrer nas oito letras da palavra Gaetjens a distância que separa o Haiti de Belo Horizonte. Ou como gastar uma hora de debate animado a dissecar os 12 segundos com que Maradona arrasou o Império Britânico.

Todos estes seriam rumos possíveis para 90 minutos de conversa. Ou para um livro que pretende apresentar-lhe nessa hora e meia (mais descontos…) os nomes e momentos essenciais de uma história actualizada de quatro em quatro anos mas reescrita a cada frase começada por “lembram-se daquele golo/falhanço/roubo/gajo?” Mas escolhemos outro caminho. Um que começa e acaba no melhor golo de sempre, sendo estes dois golos tão diferentes como a água e a cerveja.»

Festival Literário de Chambéry

affiche_ED27A Cristina Drios está de malas aviadas para participar na 27.ª edição do Festival do Primeiro Romance de Chambéry, depois de o romance «Os Olhos de Tirésias» ter sido o vencedor da selecção portuguesa, feita pelos grupos de leitores das Bibliotecas Municipais de Oeiras. É com muito orgulho e emoção que os restantes marujos do Colectivo NAU dizem “bon voyage, Cristina!” E ficamos todos à espera do relato dessa merecida e certamente inesquecível experiência.

Saiba mais sobre o Cole©tivo NAU.

A Cristina Drios nasceu em Lisboa, em Maio de 1969, e vive em Lisboa.

perfil_cristina-drios2E entre Lisboa e Lisboa, a Índia do seu primeiro livro (de contos), a Birmânia, o Japão, o Camboja, o Senegal, Marrocos, Chile, a Guatemala, a Nicarágua e mais as serras para os lados da Lousã.

Fez liceu francês, licenciada em direito, exerce há vários anos na área da Propriedade Intelectual.

Fotógrafa amadora, viajante e leitora compulsiva, diz do tédio ser a mais incurável das doenças, e não sei se acredito no tédio dos seus dias, apenas na inevitável rotina.

Mais aqui no Das Culturas.

O sussurrador.

Sussurrar ao cavalo como forma de o domar, sem castigo, apenas usando uma forma de comunicação baseada no gesto e nas sensações. A “doma india” estabelece um vínculo de confiança entre o cavalo e o seu tratador, conhecido pelo “Sussurrador”.

 

RTP – canal de cultura

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Ontem muita gente protestou: “A televisão não dá nada de jeito.” E, no entanto, a RTP Memória passou, em horário nobre, um excelente documentário sobre Rómulo de Carvalho/António Gedeão. Seria fácil complementar esta opção com uma ida ao RTP Play para ver uma entrevista da escritora Cristina Carvalho a respeito da biografia que escreveu sobre Rómulo de Carvalho, seu pai. Ou, ainda, escutar uma entrevista sua à Ana Daniela Silva, no À Volta dos Livros. Claro que um televisor com Internet e uma ligação WiFi, torna a experiência muito mais fácil.

Ou não. Na pesquisa “Ler Mais Ler Melhor Rómulo de Carvalho Cristina Carvalho” não se obtém a RTP Play como resposta, apenas nos surge o Youtube e o GoodReads. Podemos então ver o programa, mas fora da plataforma da RTP.

A RTP é o maior canal cultural de Portugal. A empresa tem a consciência disso e, por isso, criou o portal Ensina promovendo os seus conteúdos numa perspetiva didática. Por que não criar um portal RTP Cultura que ofereça informação sobre os programas culturais do dia, que a sua programação linear oferece, e complementar com o arquivo disponível no RTP Play?

Churrasco ao sol

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Depois de uma temporada na Nigéria, onde ainda se usa lenha para cozinhar os alimentos, o professor do MIT- Massachusetts Institute of Tecnology, David Wilson, criou o Wilson Solar Grill.

O grelhador  armazena energia térmica até 25 horas de uso, alcançando a temperatura de 230ºC. Para os amantes do ambiente.

leia mais aqui e veja o vídeo.

Prémios Time Out Lisboa 2013

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Ainda não é uma tradição milenar, mas havemos de lá chegar. Este ano, pela segunda vez, a Time Out Lisboa distinguiu os melhores da cidade nas diversas áreas. Saiba quem levou para casa um corvo dourado, bem como todos os nomeados nas respectivas secções.

O vencedor do prémio o Livro do Ano: As Primeiras Coisas de Bruno Vieira Amaral.

«Com As Primeiras Coisas, Bruno Vieira Amaral faz a história do Bairro Amélia, na margem esquerda. O livro abre com um prólogo de 47 páginas e dezenas de notas de rodapé. O texto é brilhante. O autor tem voz própria e não se confunde com nenhum dos seus pares: «Quando, em finais dos anos noventa, voltei costas ao Bairro Amélia, com os seus estendais de gente mórbida, a banda sonora incessante das suas misérias, nunca pensei que a vida me devolveria ao ponto de partida.» A estrutura narrativa assenta numa sucessão de 86 “fichas” temáticas de dimensão variável, ordenadas alfabeticamente, de Aborto a Zeca. Para já, uma certeza: temos escritor.»
Eduardo Pitta, Da Literatura.

O último abraço que me dás | António Lobo Antunes in “Visão”

O lugar onde, até hoje, senti mais orgulho em ser pessoa foi o Serviço de Oncologia do Hospital de Santa Maria, onde a elegância dos doentes os transforma em reis. Numa das últimas vezes que lá fui encontrei um homem que conheço há muitos anos. Estava tão magro que demorei a perceber quem era. Disse-me

– Abrace-me porque é o último abraço que me dá

durante o abraço

– Tenho muita pena de não acabar a tese de doutoramento

e, ao afastarmo-nos, sorriu. Nunca vi um sorriso com tanta dor entre parêntesis, nunca imaginei que fosse tão bonito.

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MERCADORES DE GENTE | Cecília Prada

Alberto da Costa e Silva, diplomata,poeta e africanólogo, deve ser figura ainda lembrada em Portugal, onde foi embaixador do Brasil, e também pelos seus estudos das ex-colonias portuguêsas na África e do relacionamento entre as várias literaturas lusófonas. Um de seus mais interessantes livros é  Francisco Félix de Souza, mercador de escravos,  (2004), onde mostra um personagem altamente interessante: um mestiço baiano que tendo chegado à África sem um tostão, em pouco tempo se tornou um  dos maiores mercadores de escravos da história e um potentado africano, com o título de “chachá” ou vice-rei de Ajudá. Chegou a ser considerado, na sua época (nascido em 1754,ou em 1768, e morto em 1849), como um dos três homens mais ricos do mundo. Suas letras eram honradas em todas as praças da Europa, e até mesmo sua palavra era tida como garantia suficiente de vultosas transações. O que é mais interessante nessa figura, porém, é que, mesmo exercendo uma das mais cruéis e repugnantes profissões, conseguiu granjear, pela sua habilidade, inteligência  e carisma, a estima e o apreço tanto de brancos como de negros, sendo tido até hoje como um grande benfeitor da comunidade “brasileira” do Daomé. O vice-cônsul britânico naquele país, John Duncan, ainda que lamentando a espécie de comércio feito por Francisco Félix, dizia que ele era “o homem mais humano e generoso das costas da África”– contribuía para essa fama, certamente, o esplendor com que Francisco recebia, em sua enorme mansão, entre baixelas de ouro maciço, louças monogramadas, pratas e cristais, acepipes e vinhos caros, os oficiais de marinha de todas as nacionalidades, inclusive os ingleses que, cumprindo tratados e determinações de sua Corte, davam caça aos navios negreiros do próprio “chachá”.

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um pouco de tudo | Álamo de Oliveira

não sei escrever hitchcock.    estou

em suspense    o ecrã vazio    o medo tremido.

alguém anda a despir-se no meu quarto

com a mesma lentidão com que me dispo.

o espelho é como um prato de leite

diante do cão:    não reflete    não estremece.

hitchcock volta a repetir a cena dos pássaros

montados  no cabo da electricidade.

o medo vigia a janela    sabendo que

não é possível permanecer em silêncio.

por mim    estou a chorar devagar.

não me apetece chorar depressa.

tenho todo o tempo do mundo.

Álamo Oliveira

Dia Mundial Contra a Violência Doméstica

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Falar das mortes por violência doméstica é dizer da falência do amor, da crueldade alimentada por estereótipos que há muito deviam ter sido abandonados, da raiva e da fraqueza dos homens, da raiva e da fraqueza das mulheres, do negócio da união familiar, dos haveres e da falta deles, do saber e da falta dele, do tão curto espaço dado aos afectos, armadilhados na correria louca pela sobrevivência e pela supremacia. Teatros de afirmação de poder, os lares, manietados pelas crises, explodem em brutalidade, em gestos de animalidade insuspeitada. O lado dito mais fraco sossobra na peleja diária da nossa sociedade eivada de cinismo, de falsidade, de baixos instintos. Uma sociedade ainda beata em que se confundem os criminosos e as vítimas. Doença, só pode ser.

Licínia Quitério (escritora e poetisa, retirado do Facebook)

A Sentinela | Richard Zimler | por António Ganhão

SentinelaCalmo é o riacho que

Tanto ama as margens como as terras

Aonde nunca chegará.

A Sentinela, de Richard Zimler, é um policial surpreendente, lúcido e corajoso. Mais do que abordar a realidade portuguesa atual, Zimler deixa-nos um retrato profundo do ser humano, das suas fragilidades e do seu lado indizível. O caminho iniciático para a idade adulta, esse precipitar em poços profundos, donde somos resgatados pela luz de se ser único na vida de alguém.

Alguns de nós tem uma parte sua por resolver, uma parte que se desdobra numa outra maneira de ser e que por vezes toma conta de nós. Um amigo inventado ou um lado de anjo que nos protege. Mas, em poucos se manifesta a coragem de caminhar até “ao extremo da vida e dar o salto. Moura, interrogado pelo inspetor Monroe, dá esse salto: opta pela morte para impedir que o seu filho imaginário descubra que lhe matou a mãe.

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Diários de Viagem | Leva-me Levante: crónica de apresentação | Vítor Mendes

A 4 de Novembro Vítor Mendes parte sem destino. Leva-o o vento.

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O meu nome é Vítor Mendes, tenho 21 anos e sou de Rio de Couros, uma pacata aldeia do concelho de Ourém.

Estou desempregado, numa altura do ano pouco propícia a oportunidades de trabalho. Por isso, pus em prática o que há muito planeava mas para o qual nunca tive nem tempo, nem recursos. Dia 4 de Novembro começo uma aventura “Rumo a Levante…” Rumo a terras por mim desconhecidas mas com grande vontade de lhes tirar o manto e projetá-las da imaginação para o palpável. Conhecer culturas, costumes e tradições. Conhecer pessoas e ouvir o que pensam. Tudo isto me fascina! Partir à procura de conhecimento e memórias.

Desde muito pequeno que as belezas naturais e urbanas me despertam um misto de sentimentos pelo poder superior que emanam e pela paz interior que em mim provocam. São sentimentos inigualáveis aqueles que as tão raras paisagens que temos por Portugal originam. Mas a vontade de ver mais é cada vez maior e cresce devido à facilidade com que obtemos informação nos tempos que correm.

Quanto mais somos atingidos pela austeridade, mais pensamos naquilo que realmente importa – no meu entender, sempre foi ser e fazer feliz. Encaro qualquer objetivo de vida como um subtópico desse modo de estar. Não queria utilizar uma frase feita, mas li certo dia uma afirmação que me diz muito: “Evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto expor-se ao perigo. A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada.”.

Venho de uma terra onde o horizonte é visto como a “terra perigosa”, mandam os velhos pensamentos que a zona de conforto não é para ser trespassada. Portugal é visto como uma casa de quatro paredes, mas apesar de ter nascido por cá, e peço desculpa pela redundância, também nasci no mundo!

Decerto é difícil remar contra a maré, planear uma viagem destas nunca encaixará naquilo que esperámos, mas é exatamente aí que vejo a mística de se viajar rumo a não sei onde.

Espero contar com vocês, caros leitores, para uma interatividade na minha página do Facebook  ( www.facebook.com/LevameLevante ) e aqui. Pois um dos objetivos principais deste projeto é dar a conhecer.

Até já.

Ler mais:

http://visao.sapo.pt/leva-me-levante–cronica-de-apresentacao=f751514#ixzz2ieLlNV2O … (FONTE)

TÁBULA RASA – A negação contemporânea da natureza humana | Steven Pinker

10997_gSteven Pinker é um dos mais respeitados nomes da ciência cognitiva e dos estudos da linguagem aplicados à neurociência. Seus ensaios têm grande aceitação na comunidade acadêmica e também no público em geral. Em Tábula rasa, Pinker enfrenta o debate “natureza versus criação”.
O autor ataca três dogmas fortemente arraigados na cultura ocidental: a idéia de que a mente de um recém-nascido é uma “tábula rasa” a ser preenchida pelos pais e pela sociedade; a concepção de que o homem em seu estado primitivo é um bom selvagem; e a crença de que a alma imaterial dotada de livre-arbítrio é a única responsável pelas ações do indivíduo.
O autor descreve a evolução histórica dessas três idéias, originadas respectivamente das concepções de John Locke, de Rousseau e da religião. Pinker demonstra como elas se estabeleceram de forma inquestionável até comporem uma espécie de “doutrina oficial”, que hoje influencia não só a criação dos filhos, mas também a vida política.
Pinker recorre a autores como Darwin, Kant, Shakespeare e até a personagens dos quadrinhos, como Calvin e Haroldo, para defender a idéia de uma natureza humana alicerçada na biologia. Segundo essa concepção, o ser humano nasce equipado com um conjunto de informações genéticas que direciona o seu desenvolvimento. Em cada indivíduo, a natureza humana, regida pela biologia, sofre influências da cultura e da sociedade – e é da interação de ambas que resultam personalidade e comportamento.

“Arrebatador, erudito e divertido – e muito persuasivo” – Time

“Um livro extraordinário: claro, implacável e empolgante” – The Washington Post

Carta aberta a uns pedaços de merda | Ferreira Fernandes in Diário de Notícias

Olá, amiguinhos do FMI. Eu sou o ratinho branco. Desculpem estar a incomodar-vos agora que vocês estão com stress pós-traumático por terem lixado isto tudo. Concluíram vocês, depois do leite derramado: “A austeridade pode ser autodestrutiva.” E: “O que fizemos foi contraproducente.” Quem sou eu para desmentir, eu que, no fundo, só fiquei com o canto dos lábios caídos, sem esperança? O que é isso comparado com a vossa dor?! Eu só estiquei o pernil ou apanhei três tipos de cancro, mas é para isso que servimos nos laboratório: somos baratos e dóceis. Já vocês não têm esses estados de alma (ficar sem emprego, que mau gosto…), vocês são deuses com fatos de alpaca e gravata vermelha como esses três novos que acabam de desembarcar para nos analisar os reflexos. “Corre, ratinho branco!”, e eu corro. Vocês cortam-me as patas: “Corre, ratinho branco!”, e eu não corro. E vocês apontam nos vossos canhenhos sábios: “Os ratos sem pernas ficam surdos.” Como vocês são sábios! E humildes. Fizeram-nos uma experiência que falhou e fazem um relatório: olha, falhou. Que lição de profissionalismo, deixam-nos na merda e assumem. Assumir quer dizer “vamos mudar-lhes as doses”, não é? E, amanhã, se falhar, outro relatório: olha, falhou. O vosso destino, amiguinhos do FMI, eu compreendo. Vocês são aves de arribação, falham aqui, partem para ali. Entendo menos o dos vossos kapos locais: em falhando e ficando, porque continuam seguros no laboratório?

http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3428237 … (FONTE)

Bares de Leitura

13957-v1-338x338Publishers, booksellers, and other booklovers have all mixed books with adult beverages at one time or another. One Twin Cities entrepreneur, however, has brewed a potent concoction with the tagline, “Reinventing the Book Club – as a Show,” that’s creating a sustained buzz. Books & Bars, which entered its 10th year this month, is a monthly public book club during which anywhere between 12-200+ participants — 60%-65% female/35%-40% male (depending upon the book being discussed), many of them in that elusive 20-40-year-old age range — eat, drink, and talk about books for 90 minutes while moderator, Jeff Kamin, 42, who performed improv comedy in Los Angeles clubs for four years before moving to Minnesota in 2001, both leads the discussion and entertains the crowd. It’s a heady mixture of intelligent conversation, juicy author and book gossip, and clever witticisms.

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Ensaio crítico resgata Gonzaga, por Ronaldo Cagiano

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Fruto de uma incursão crítica em sua vida e obra, o poeta Tomás Antônio Gonzaga acaba de merecer um justo resgate em publicação da Academia Brasileira de Letras, que em sua coleção “Série Essencial” convida um especialista para discorrer sobre autores que inauguraram as cadeiras da Casa de Machado de Assis.

Coube ao professor, crítico e ensaísta Adelto Gonçalves, um os grandes estudiosos da bibliografia do patrono da Cadeira 37, mergulhar no universo gonzaguiano (nascido no Porto em 1744), buscando nas suas raízes históricas a gênese estética de sua poesia, a partir de sua vida e de seus estudos, divididos entre a infância/juventude na Bahia, Recife e Rio de Janeiro e seu bacharelado em Coimbra.

Nesse livro, que tem a chancela editorial da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, o professor Adelto colige alguns de seus melhores poemas,  com estudos e comentários que situam a produção do autor do antológico “Marília de Dirceu” no contexto histórico em foram produzidos, na esteira do que já havia publicado em seu Gonzaga, um Poeta do Iluminismo (Ed. Nova Fronteira, Rio, 1999), resultando de sua tese de doutorado na USP.

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Fernando Dacosta | Os Mal-Amados – Confidencias inéditas de figuras que construíram o Portugal como o conhecemos

Mal Amados

Sinopse

Através de casos pessoais, a presente narrativa pretende ser a evocação de uma época, de uma fractura na História de Portugal.
Ter-se nascido na ditadura (nas censuras, nas representações), vivdo a revolução (o sonho, a desmesura), contribuído para a Democracia (a liberdade, a diversidade), imergido no neoliberalismo (o lucro, a excendetarização) foram experiências-limite concedidas às gerações que, agora, começam a sair, mal-amadas, de cena. Mal-amadas por míngua de sentimentos, por excesso, ausência, desencontro, receio deles.
É a sua memória, mágoa, sarro, utopia, ousadia que aqui se encenam, nesta versão recriada so Nascido no Estado Novo.Costa Gomes evita a guerra civil
Implacabilidades de Álvaro Cunhal
A morte silenciada de Marcello Caetano
O fenómeno dos Retornados
Premonições de Natália Correia
Agostinho da Silva revela Confidências de Fernando Pessoa
E antevê: a sobrevivência de Portugal, quando a CE bloquear, está em África
Uma nova etapa germinará através da lusofonia.

Fernando Dacosta


Ficcionista e autor dramático, formado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa, exerceu a actividade profissional de jornalista, na sequência da qual publicou os trabalhos de investigação jornalística Os Retornados Estão a Mudar Portugal (Grande Prémio de Reportagem do Clube Português de Imprensa) e Moçambique, Todo o Sofrimento do Mundo (Prémios Gazeta e Fernando Pessoa). Estreou-se como dramaturgo com Um Jipe em Segunda Mão , peça que, tendo por tema as sequelas da guerra colonial portuguesa, foi distinguida com o Grande Prémio de Teatro da RTP, e editada, em 1983, com o monólogo dramático A Súplica e o diálogo Um Suicídio Sem Importância, volumes a que se seguiriam os trabalhos teatrais Sequestraram o Senhor Presidente (1983) e A Nave Adormecida (1988). Tentado pela maior liberdade de tratamento do espaço e do tempo no registo novelístico, com O Viúvo (Grande Prémio da Literatura do Círculo de Leitores) e Os Infiéis , afirmou-se no domínio da ficção com uma escrita instituída como indagação obsessiva sobre uma portugalidade entrevista num passado recente (O Viúvo ) ou no período dos Descobrimentos (Os Infiéis), e estabelecendo nexos de intertextualidade com outros autores de língua portuguesa que integram ou reflectiram sobre a mitologia do ser português, como Agostinho da Silva, Jaime Cortesão, Antero, Pascoaes, Oliveira Martins, Camões ou Pessoa.

 

Biblioteca Azul lança biografia de Tolstói

Andreia Santana's avatarMar de Histórias

Liev Tolstói / Crédito da imagem: Imagik.org.brUma dica de leitura para os admiradores dos autores russos: Tolstói, a biografia, de Rosamund Bartlett,  pesquisadora, tradutora e especialista em literatura russa, autora também da biografia de Anton Tchékhov, é um dos novos lançamentos da Biblioteca Azul.

O livro trata da vida do escritor russo desde a infância, no século XIX (ele nasceu em 1828), até sua morte, em novembro de 1910. Além da vida privada de Tolstói, Rosamund Bartlett se debruça sobre a concepção dos grandes romances do autor: Guerra e Paz (1869) e Ana Karenina (1877); e destrincha os diferentes períodos de sua vida, traçando paralelos com a sociedade russa de sua época.

Não ficam de fora informações pouco conhecidas, como histórias de antepassados que serviram de modelo aos personagens dos seus romances, bem como os amores de juventude, os prejuízos em cassinos e a preocupação de Tolstói com a educação dos jovens russos. Ele fundou escolas e…

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Jogar pelo Seguro: António Costa a PM, por Daniel Deusdado

António Costa

Daniel Deusdado
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Jogar pelo Seguro: António Costa a PM
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Cavaco instalou a derrota final. Esta solução de ‘nem antecipa já nem Governa até ao fim’ é a pior de todas – um Governo de gestão por um ano cuja única missão é reunir com a troika e fazer tudo o que os ‘mercados’ exigirem. Só que a chantagem da “salvação nacional” não basta para unir estes partidos, neste momento, sob coação do presidente.

O problema é o da credibilidade dos líderes. Passos Coelho é apenas o último exemplo desta inconsistência e por isso os portugueses temem tanto António José Seguro. Mas bastaria dois dedos de testa no PS e isto resolvia-se sem se hipotecar o sistema democrático através de uma aliança irrespirável entre PSD, CDS e PS e no qual se entrega o voto de protesto ao PCP e ao Bloco.

Como sair daqui? Seguro foi eleito líder do PS (só Deus sabe porquê…) mas é evidente que o país preferia ter à frente dos socialistas António Costa. Ora, António José Seguro tem uma grande oportunidade de se revelar pela primeira vez um estadista. Basta anunciar que o PS indica António Costa para primeiro-ministro das eleições (sejam elas quando forem).

Se fosse lúcido, Seguro tê-lo-ia feito já na semana passada e acabava de vez com o Governo. Mas o projeto de Seguro não é o país, é o de “Ele” ser primeiro-ministro. Tal como Passos Coelho. Querem entrar na história a todo o custo, apesar dos milhões de vítimas provocadas pela sua ignorância profunda para a função. Seguro pode tentar demonstrar que é competentíssimo no mundo in vitro onde vive, mas há todos os dias alguém a fazer campanha contra o líder do PS: é o líder do PSD. Passos mostra como um jotinha profissional é bom a conquistar distritais e assustador a gerir um Governo real.

Se António José Seguro pusesse o seu ‘ego’ ao largo e por um minuto pensasse nos portugueses, perceberia que António Costa tem mais perfil para o momento que atravessamos. Tem experiência – foi um bom ministro da Justiça, foi um excelente ministro da Administração Interna. Lisboa é uma cidade que ganhou brilho com ele. E tem uma boa rede de ‘inteligência’ capaz de colocar ao seu lado uma equipa séria para pastas essenciais num Governo.

Mais: no contexto em que estamos, seria pacífico e clarificador que o PS não apresentasse Costa à Câmara de Lisboa. Da forma que o PSD está, seria o momento certo para um novo rosto iniciar um ciclo na capital. Aliás, haveria um impulso PS por todo o país com esta credibilização da liderança socialista. Entretanto, António José Seguro poderia liderar o PS neste impasse e depois no Parlamento em apoio ao futuro Governo, ou ficar como vice-primeiro-ministro, ou ser ministro dos Negócios Estrangeiros – enfim, o que quisesse. Com esta decisão os portugueses ficar-lhe-iam gratos e acreditariam que existe algo mais na ambição de Seguro do que, apenas, ligar à família e dizer: “Olá! Já sou primeiro-ministro”.

Um outro ponto essencial de uma estratégia nova: com António Costa o PS poderia ter a ambição de reclamar uma maioria absoluta porque Costa é bem-visto simultaneamente à esquerda e à direita do PS. E com uma provável maioria absoluta do PS terminaria o dogma da “instabilidade”. Um Governo de quatro anos socialista seria melhor do que esta brincadeira a prazo que temos à frente em nome da “estabilidade”. Até os mercados agradeceriam um novo cenário.

Além disso, o risco do regresso às políticas “Sócrates” – a que ficou ligado o PS – ficaria muito mais mitigado porque Costa tem um pensamento próprio enquanto Seguro voga entre os de Costa, os de Sócrates e os que estão a ver para onde as coisas caem.

Insistindo Seguro no seu incontornável “Eu”, as próximas autárquicas podem ter um sentido útil: à exceção de Lisboa, os portugueses que querem votar apenas em protesto (porque não têm certezas sobre os candidatos PS), deveriam votar noutros partidos. É hora de se fazer uma moção de desconfiança a este líder do PS que não percebe a importância do momento que todos estamos a viver e não abre caminho à solução de que os portugueses desesperadamente precisam. Mesmo com austeridade e sacrifícios no futuro, precisaríamos de recomeçar, já, com um Governo decente. Sem Passos, Portas ou Seguro.

http://www.leituras.eu/?p=8024&utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=jogar-pelo-seguro-costa-a-pm

FLIP, uma festa de tradição.

O IILP's avatarBlogue do IILP

images (4)A Festa Literária Internacional de Paraty, a FLIP, uma das  maiores festas de literatura do Brasil, encerrou ontem (07.06) e reuniu durante cinco dias mais de 2o mil  pessoas em Paraty, Rio de Janeiro, Brasil. O ponto alto, segundo os coordenadores do evento, foram as discussões políticas pautadas pelas manifestações que tomam o país desde junho.

Para fortalecer e fundamentar ainda mais as  discussões sobre o quadro atual brasileiro a festa teve como homenageado Graciliano Ramos, autor pautado por “preocupações políticas na sua obra e pelas implicações do lugar do intelectual no Brasil”, disse o curador da FLIP,  Miguel Conde.

images (5)Este ano, além da programação principal da FLIP que trouxe uma série de palestras, algumas ligadas diretamente ao escritor, outras com temas mais amplos, eventos paralelos como a Flipinha, dedicada ao público infantil, disputaram olhares e público. Além disso, exposições e shows formaram o cenário cultural desta grande festa.

Liz Calder, idealizadora da…

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Resumindo e concluindo

Desconhecida's avatarAventar

618385

Eleições não, que as perdemos. Tudo isto porque Paulo Portas se esqueceu dos submarinos e sonhou-se numa coligação com o Seguro.

Não sejam piegas: nem o PS teria maioria absoluta, para alianças à esquerda não está virado e tem de se pasofikar antes,  deixem lá o povo ir a votos, dá um governo do arco, provavelmente com menos jotinhas e até com gente que saiba fazer contas. Exactamente o que o país precisa para um ou dois resgates depois ter um governo de esquerda.

Portugal não é bem a Grécia: levamos um ano de atraso, embora tenhamos uma vasta experiência histórica no assunto. E entretanto ontem e hoje foi um fartote na bolsa. Haja festa a caminho do abismo.

Fotografia: Sérgio Rodrigo

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Wieliczka Salt Mine – Krakow

geoffwatt's avatarGeoff shoots the world

The Wieliczka Salt Mines are well worth a visit if you’re in Krakow.

Like Auschwitz you can do it as a pre organised tour that will pick you up from your hotel, or for half the cost you can get there on public transport and do the guided tour there (you have to do a tour, you can’t wander around in the mines by yourself). We caught the 304 bus from near the main station and it got us there in about half an hour. If I remember rightly English tours are every half an hour, though maybe it was every hour?

It will take up half the day, but when Krakow is hovering around 33 degrees you’ll be thankful of the nice cool mines, plus you can lick the walls (seriously!) and replace some of the salts your body lost while sweating outside the day before. Don’t lick the statues though…

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Auschwitz concentration camp

geoffwatt's avatarGeoff shoots the world

Aushwitzpano

We went to Aushwitz because it’s really just something you should do if your in Krakow, you probably won’t enjoy yourself but you owe it to yourself as a human to go. There was a quote on a plaque in the entrance, I forget who it was from, or even it’s exact words (why didn’t I take a photo of it!) but it was basically “we must remember the evil of our past so we will not commit it again in our future”.

I’m not going to go into detail about what the tour entailed or what happened here, you probably already know, and if you don’t, do yourself a favour and read up on it, you could do worse than following the Wikipedia link above.

If you do decide to go when you’re there you will see pamphlets and advertising everywhere for organised tours they will pick you up…

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Paths, Possibilities, and NYC

Cheri Lucas Rowlands's avatarCheri Lucas Rowlands

Insta-poetry. Or something.

An apartment full of boxes in Carroll Gardens
An art space in Bushwick
A mother and daughter in Central Park
A little house with a white picket fence in the suburbs

* * *

* * *

Such different life paths
From each other, and from mine
Yet New York City is like glue
Where these intersections materialize

We talk about the dance between travel and memory
Each step to both recall and reshape
In Brooklyn, the sidewalks are familiar
Yet with each step I’ve forgotten and let go

* * *

* * *

I once had a chance to live here
The MFA program I did not choose
An alternate timeline, a life in this big city
A much different now

That last line is missing a question mark
As now could be as it is
Or not at all
Living elsewhere, unmarried
Walking a path…

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Universidade de Coimbra, Património da Humanidade

marioruivo's avatarMario.Ruivo Blog

A Unesco reconheceu a Universidade Coimbra e a Alta como Património Mundial da Humanidade certificando o seu incomparável valor histórico, cultural e patrimonial  e assinalando, dessa forma, o contributo da Universidade para a afirmação da nossa língua e cultura no Mundo.
Esta consagração, que agora unanimemente se saúda, deve-se à convicção e ao empenho dos que nela acreditaram, desde a tese de doutoramento de António Pimentel até ao atual Reitor, João Gabriel Silva, sem esquecer Seabra Santos, o arquitecto Nuno Lopes e a autarquia de Coimbra. Mas também os que a ela se associaram, como o maestro Virgílio Caseiro e os Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, que divulgaram a candidatura e a nossa mística com uma paixão inesgotável.
Espero que, finalmente, Portugal e Coimbra descubram a importância da Universidade, não se limitando ao mero elogio circunstancial, mas concedendo-lhe os meios necessários à sua missão. E que o momento nos…

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Mário Soares: somos uma pseudodemocracia

sinfoniaesol's avatarSINFONIAESOL

soaresO antigo Presidente da República Mário Soares considera que a “democracia está em baixa”, porque as pessoas tem “muito medo”, mas, adverte, o desespero é tal que aqueles que têm fome podem zangar-se.

Em entrevista ao jornal “Público”, o histórico socialista afirma que os portugueses não reagem com veemência às dificuldades que estão a atravessar porque “há muito medo na sociedade portuguesa”.

“É por isso que a democracia está em baixa, porque não havia medo e hoje há muito medo. As pessoas têm de pensar duas vezes quando têm filhos. Mas é uma coisa que pode levar a atos de violência”, adverte. Mário Soares ressalva que é uma situação que não quer que suceda. No entanto, “pode acontecer, porque o desespero é tal que
aqueles que têm fome podem zangar-se”.

Fazendo um paralelismo sobre a reação dos portugueses às dificuldades que atravessam e o que se passa no Brasil, afirma…

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Estas Tonne

JMPhoto's avatarCaixa Negra

O nome tem uma sonoridade estranha.
O homem chama-se Estas Tonne e é, supostamente, russo.
É um músico genial, um guitarrista inacreditável, um virtuoso.
Fechem os olhos, flutuem no som e será difícil acreditar que não se trata de um conjunto de guitarras, tocadas por muitas mãos, cada uma com muitos dedos. Mas não, é só ele e uma guitarra, só com duas mãos, só com dez dedos.
Toca na rua, não sei se por opção, se por ausência de opções.

Toca assim

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Pentacórdio para Domingo, 23 de Junho

carlosloures's avatarA Viagem dos Argonautas

por Rui Oliveira

 

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   Comecemos, de novo, com uma NOTÍCIA EM ATRASO, pois não referimos que no Grande Auditório da Culturgest, na Sexta (21) e no Sábado, 22 de Junho, às 21h30, Olga Roriz, coreógrafa e bailarina com 36 anos de carreira como intérprete (e nove solos criados) se propõe um desafio duplo. 250px-RETRATO_Olga_Roriz 

   Por um lado demonstrar a sua longevidade (única em Portugal) de conseguir “transmitir pelo próprio corpo o seu legado coreográfico e artístico, que persiste em construir, desenvolver e partilhar com o público numa presença gestual e interpretativa ímpar”.

   Por outro, revisitar uma obra maior como é “A Sagração da Primavera”, que poucos criadores mundiais se têm proposto coreografar, no momento em que se celebra o centenário da sua concepção por Nijinsky /Stravinsky.

   Assistir-se-á pois à direcção e interpretação por Olga Roriz, ao som…

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Açores conquistam o QualityCoast Awards 2013 para o melhor exemplo de turismo sustentável da Europa

Rui Taborda's avatar

Os Açores acabam de ser reeleitos como melhor destino turístico “verde” da Europa no âmbito dos QualityCoast Awards 2013. À semelhança do ano passado, quando ganhou a medalha de ouro, o arquipélago volta a estar em destaque e não é o único local português na lista onde há também prémios para diversos municípios costeiros nacionais.

Os resultados do QualityCoast, o maior programa de certificação independente de destinos turísticos sustentáveis, foram dados a conhecer esta segunda-feira, data em que se assinalou o Dia Europeu do Mar, em Malta, sendo atribuídos pela European Coastal & Marine Union (EUCC).

O arquipélago açoriano renovou o título de melhor destino “verde” e, este ano, a medalha de ouro QualityCoast foi entregue à cidade de Baiona, na Galiza, e à região de Pafos, no Chipre, distinguidas pelas suas práticas de turismo sustentável.

No pódio houve também espaço para Portugal: a vila de Cascais garantiu uma medalha…

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Russia: U.S. Global Missile Plans Render Nuclear Reduction Offer Void

Rick Rozoff's avatarFor peace, against war: literary selections

Russian Information Agency Novosti
June 19, 2013

Russia Skeptical Over Obama’s New Nuclear Reduction Proposal

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“How can we take seriously this idea about cuts in strategic nuclear potential while the United States is developing its capabilities to intercept Russia’s nuclear potential?”

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imagesCARSYPUH
Standard Missile-3 launch

MOSCOW: Russian officials on Wednesday expressed doubts over new nuclear arms reductions proposed by US President Barack Obama in light of US global missile defense plans and attempts by other counties to boost their nuclear arsenals.

Obama said in a speech in Berlin earlier Wednesday that he would negotiate to cut another one-third of US and Russian nuclear arsenals and seek “bold reductions in US and Russian tactical weapons in Europe.”

Shortly before Obama’s speech, Yury Ushakov, senior foreign policy adviser to Russian President Vladimir Putin, said the Kremlin had been informed in general about the new US proposal but reiterated Russia’s position that…

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Showcase dos Norton’s Project – Semana da Música ECI

NP

Na abertura da Semana da Música do El Corte Inglés, Os Norton’s Project brindaram-nos com a maturidade musical dos seus temas. A actuação percorreu os principais temas da banda, tendo o saxofone, na ausência da guitarra eléctrica, chamado a si o papel de segunda voz.

Canções com letras escritas em inglês que nos falam da vida, sem nunca esquecer o seu lado romântico. Aqui o atalho para um excerto do vídeo da actuação da banda no ECI, a balada My Kind of Woman.

Aqui o atalho para escutar mais temas desta banda.

Cópias certificadas

Francisco Valente's avatarÀ pala de Walsh

Estranha sensação, essa de reencontrarmos pessoas que amámos anos mais tarde, depois do vazio que vem do desencontro e da separação no tempo. Numa entrevista, por altura de L’amour à vingt ans (1962), um jornalista pergunta a Jean-Pierre Léaud se este se acha parecido com François Truffaut, o seu tutor na vida e no cinema, por reencarnar, no ecrã, aquela que teria sido a vida do realizador. “Somos parecidos com as pessoas que amamos”, respondeu.

Before Midnight (Antes da Meia-Noite, 2013) não é um grande filme, é uma continuação possível, na ficção, daquele que foi um encontro com pessoas que amamos. E amamos o seu encontro original porque era aquele que se mostrava puro, único no tempo e irrepetível. Tanto que os nossos reencontros com o par se vão aproximando cada vez mais de uma amostra de “vida real”, algo que deixa sempre a desejar para quem vê ou até…

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Monsanto, meio-século de escândalos sanitários

Pedro's avatarpaisagens contemporâneas

Um super-artigo do Le Monde (16-02-2012)

Por Soren Seelow

En octobre, le groupe avait annoncé un bénéfice en hausse de 27 % sur l'ensemble de l'exercice 2012.

La condamnation, lundi 13 février, du géant américain de l’agroalimentaire Monsanto, poursuivi par un petit agriculteur charentais intoxiqué par un herbicide, est une première en France. A l’échelle de l’histoire de la multinationale, centenaire, cette condamnation ne constitue qu’une péripétie judiciaire de plus dans un casier déjà très chargé.

PCB, agent orange, dioxine, OGM, aspartame, hormones de croissance, herbicides (Lasso et Roundup)… nombre de produits qui ont fait la fortune de Monsanto ont été entachés de scandales sanitaires et de procès conduisant parfois à leur interdiction. Mais rien n’a jusqu’ici freiné l’irrésistible ascension de cet ancien géant de la chimie reconverti dans la biogénétique et passé maître dans l’art du lobbying. Portrait d’une multinationale multirécidiviste.

  • Un géant de la chimie… explosif

Depuis sa création en 1901 à Saint-Louis, le petit producteur de saccharine devenu un des principaux semenciers de…

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Um por cento da população detém 39% da riqueza mundial

dialogospoliticos's avatarDiálogos Políticos

O Brasil é o 14º país do mundo em número de famílias multimilionárias, que tem mais de US$ 100 milhões em riqueza privada, segundo estudo da Boston Consulting Group, divulgado na quinta-feira (30/05). Há 236  famílias no país nestas condições.

A maior quantidade de famílias com este montante de riqueza está nos Estados Unidos (3.016), seguido do Reino Unido (1.001) e da China (851).

A pesquisa leva em conta a riqueza privada das famílias, que inclui dinheiro, depósitos e investimentos, excluindo empresas, casas ou outros bens.

O número de famílias milionárias, com mais de US$ 1 milhão, alcançou 13,8 milhões em todo o mundo, representando 0,9% das famílias. O maior número, também entre as famílias milionárias, está nos Estados Unidos, onde há 5,9 milhões de famílias milionárias. Na sequencia ficam o Japão e a China.

Já em proporção de milionários em relação ao número de habitantes, o Qatar é o…

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Ler um livro pode dar prisão em Portugal

paulasimoes's avatarpaula simoes' blog

Se comprarem um ebook na LeYa e o converterem para o poderem ler no vosso iPad, estão a cometer uma infracção, punível por lei com até um ano de prisão.

Isto só acontece porque a nossa lei não funciona na prática.

Na próxima semana, o Parlamento vai discutir e votar dois projectos de lei que, se forem aprovados, irão permitir que vocês possam ler os livros que compram onde quiserem.

Estes projectos de lei não alteram direitos, apenas corrigem a redacção da lei.

Escrevam aos deputados e peçam-lhes para aprovarem estes projectos de lei.
Mais info aqui.

Lista de deputados aqui.

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Mário Rita: do mito da criação

makingarthappen's avatarMaking Art Happen

Encontra-se patente na Sala do Veado, em Lisboa, a exposição ‘Do mito da criação’ de Mário Rita, até ao próximo dia 30 de junho.

(…) Rita tem uma característica muito peculiar que é combinar o exagero com a moderação, o dramatismo com a tranquilidade, o movimento com a inércia, a extroversão com a introversão, a sociedade com solidão… (…). Em relação ao corpóreo e material – a técnica – trata-se de uma mistura magistral de desenho e cor, massa e forma, preenchimento de espaço e vácuo, gesto e não gesto, unidade e pluralidade de composição… (…) – Fernando Martin Galán

Mário Rita é natural de Silves. Fez o curso de artes gráficas na Escola de Artes Decorativas António Arroio. É licenciado em artes plásticas/ pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, de 1979 a 1983. A pintura de Mário Rita inscreve-se no…

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In the classroom

hälts's avatarMahaloness

In a small intimate classroom, myself and my students, mostly teens, go on an art exploration, every Thursday. My approach to art is easy. Make art. Now don’t get me wrong there is a bit of work involved. I usually envision my class a week before and come up with a loose concept to go on. Once in the classroom it becomes an intuitive process, and I work with each student so I can find out what they like and give them a few suggestions and go from there. Lately we have been experimenting with a few exercises, which I have found to produce fantastic results, mahaloness all the way.

fotoMahaloness -exercise: each student played a song they liked, and than we each drew along for the full duration of the song (usually 4 to 5 mns.) and stopped when the song stopped, and on to the next students’s song…

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Brasil financiará melhoria de ensino superior na África

O IILP's avatarBlogue do IILP

-brasil-bandeiraMinistério da Educação aprovou projeto inédito que prevê financiamentos a universidades brasileiras que queiram ajudar  a melhorar o ensino superior na África.

Vinte universidades nacionais, entre elas USP e federal de Minas Gerais, enviarão professores e pesquisadores para instituições de cinco países africanos e um asiático, todos de língua portuguesa.

Por meio da Capes (órgão do ministério), serão financiados 45 projetos, que custarão R$ 6 milhões -pouco menos de 10% do que a pasta deve gastar neste ano com bolsas para alunos nas universidades brasileiras.

USP, por exemplo, ajudará a criar um mestrado em educação em Angola. Já a federal do Rio Grande do Sul participará da implantação do primeiro curso de agronomia da Universidade de Cabo Verde.

É a primeira vez que o ministério financia de forma articulada projetos com esse formato, diz o reitor da UFMG, Clélio Campolina, presidente da Associação das Universidades de Língua Portuguesa.

Texto de : FÁBIO TAKAHASHI
Fonte: Boainformacao.com.br 
 

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