Associação da construção defende pacto suprapartidário para grandes infraestruturas.
Baixo crescimento global, guerras e inflação são as maiores preocupações dos CEO das empresas do setor, que antecipam valorizar este ano à boleia de privados, conclui Fundação Mestre Casais e AICCOPN.
Construtoras com volumes de negócio acima dos 500 milhões de euros por ano, como têm Mota-Engil, Grupo Casais ou Teixeira Duarte, representam apenas 9% do setor em Portugal. A percentagem mais expressiva do mercado (43%) fatura abaixo dos 20 milhões, de acordo com um barómetro divulgado esta sexta-feira pela Fundação Mestre Casais em parceria com a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).
Cerca de quatro em cada dez (39%) têm um volume de negócios anual entre os 20 milhões e os 100 milhões de euros por ano, segundo o Barómetro da Indústria da Construção em Portugal, referente a 2024. A análise concluiu ainda que a maioria das construtoras nacionais (78%) têm menos de 250 trabalhadores e que é na região Norte onde se localizam as sedes de 43% das empresas, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa (30%).
A Ponte Arkadiko, também conhecida como Ponte de Kazarma, é uma ponte micênica em arco de pedras que se localiza na Grécia, na região de Argólida. Estima-se que tenha sido construída por volta de 1.300 a.C., na Idade do Bronze.
A ponte é feita de matacões calcários e pedras menores encaixadas sem argamassa. Tem 22 metros de comprimento, 5,6 metros de largura e 4 metros de altura.
A Ponte Arkadiko é uma das pontes em arco mais antigas ainda em uso e pode ser atravessada regularmente, embora principalmente por turistas.
Montenegro anuncia duplicação da oferta de habitação face ao previsto pelo anterior Governo. As 26 mil novas habitações previstas no PRR vão passar a ser 59 mil até 2030. Custo será de €4,2 mil milhões, do OE sairão €2,8 mil milhões.
Governo vai mais do que duplicar a oferta pública de habitação, face ao que estava previsto pelo Executivo de António Costa no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
É preciso encontrar forma de financiar todas as casas que são necessárias para dar resposta às 90 mil famílias em condições habitacionais indignas. Espera-se noção das prioridades e coragem por parte do Governo.
Aqueles que leem estas linhas dispõem, muito provavelmente, de uma casa que satisfaz as suas necessidades. Talvez por isso não tenham efetiva consciência de que muitos não têm uma casa digna desse nome.
É hoje lançada a Fundação da Construção, uma iniciativa que reúne três ordens profissionais (dos Engenheiros, dos Arquitetos e dos Economistas), juntamente com 15 empresas do setor da construção e projetos. Surge da convicção de que um esforço conjunto das principais entidades do setor é necessário para contribuir para o conhecimento coletivo das reais necessidades do país neste setor de atividade.
Luís Montenegro pediu “esforço” e “empenho” aos municípios para que o país consiga cumprir a meta de ter 26 mil fogos construídos e reabilitados em dois anos, de forma a responder à crise da habitação.
O Governo deu esta segunda-feira mais um passo na missão de acelerar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na área da Habitação com a assinatura de acordos com 18 municípios para a construção de 4483 habitações no âmbito do programa Construir Portugal, numa dotação total de 454 milhões de euros. Na cerimónia, que decorreu na Residência Oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, foram firmados os acordos com Almada, Alcochete, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Odivelas, Oeiras, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira. O protocolo estendeu-se ainda às autarquias de Fafe, Guimarães, Lamego e Matosinhos.
PARQUE TEMÁTICO | História de Portugal de 1143 a 2024, com Figuras de Cera e Efeitos Especiais
Este Museu incluiria os Descobrimentos e a Revolução do 25 de Abril.
Imaginemos, por exemplo, a Partida de Vasco da Gama com a sua armada saindo do cais de Belém a caminho da India. Que cena poderemos imaginar recorrendo à tecnologia de efeitos especiais!
O índice ambiental é um instrumento criado no âmbito da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. No Porto, já há um projeto-piloto.
A construção e a reabilitação de empreendimentos imobiliários que obedeçam às melhores práticas de sustentabilidade ambiental e que tenham impacto comunitário vão receber um conjunto de bónus, que vão desde a redução de taxas urbanísticas ao aumento da capacidade construtiva dos projetos.
Esta medida, que passa pela criação de um índice ambiental e premeia os projetos urbanísticos que promovam as melhores práticas — enquadrada nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, adotada por todos os Estados-membros das Nações Unidas em 2015 —, está a ser trabalhada, a diferentes ritmos, pelos vários municípios portugueses, embora, em alguns casos, como é o do Porto, a sua implementação esteja mais avançada. Noutros municípios, como em Lisboa e Braga, estão também a ser desenvolvidas um conjunto de medidas para premiar os promotores de edifícios com elevada performance energética e ambiental, mediante incentivos urbanísticos ou de reduções em taxas municipais.
Aprovado há três anos e meio, o Plano de Ação do Ruído 2018-2023 elaborado pela ANA Aeroportos/Vinci (prorrogado para 2024) continua sem qualquer intervenção de insonorização nos edifícios afetados pelo impacto dos aviões em Lisboa ou em Loures.
A concessionária do Aeroporto Humberto Delgado argumenta que avançou em 2023 com “procedimentos administrativos e contactos com todas as entidades, formalizou protocolos e há obras a começar em escolas básicas de Camarate e no Jardim de Infância Prof. Voltinhas”. As intervenções, que prevêem substituição de janelas, caixilharia ou estores em 22 edifícios sensíveis “representam um investimento de cerca de €1 milhão” e serão pagas mediante a apresentação de fatura.
Pakistan is actively involved in canal and dam construction projects to optimize water management in the country.
With a focus on canal construction, this effort is aimed at increasing the efficiency of irrigation and water distribution, aiming to have a positive impact on agricultural production and food security. Meanwhile, dam construction in Pakistan is a strategic step to overcome the challenge of water shortages and ensure sustainable management of water resources. The dam project aims not only for water storage, but also for flood control and power generation, providing long-term benefits in meeting the country’s water and energy needs. 1. canal construction in pakistan 2. dam construction in pakistan
Inovação mundial → Fusão de dois aeroportos existentes
Engenheiros: António Segadães Tavares; António Carmona Rodrigues; António Gonçalves Henriques; Fernando Nunes da Silva; José Proença Furtado Economistas: Luís Póvoas Janeiro, Ricardo Ferreira Reis, Rui Vallejo de Carvalho
Custa menos 11 mil e quinhentos milhões de euros que o HUB Alcochete Custa menos 11 mil e duzentos milhões de euros que o HUB Vendas Novas Tem 1/3 do prazo das duas soluções de raiz
“Onde é que estão os estudos de impacto ambiental?” em relação à Alcochete, perguntou a deputada Marisa Matias. A resposta do ministro que tutela as Infraestruturas e a Habitação foi simples: “não há estudo”.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, disse esta sexta-feira, no Parlamento, que ainda não há estudo de impacte ambiental para a decisão que foi tomada relativa ao aeroporto em Alcochete.
“Onde é que estão os estudos de impacto ambiental? O que é que esta expansão significa para a saúde da população lisboeta? O que é que significa do ponto de vista do aumento da poluição?”, perguntou Marisa Matias, deputada do BE.
A resposta foi simples: “não há estudo”. E Miguel Pinto Luz lembrou o curto tempo de Governo: “como é que se faz um estudo em 30 dias?”.
Esta é uma proposta autónoma-independente promovendo o desenvolvimento de Lisboa como HUB intercontinental de tráfego aéreo, e capaz de rapidamente resolver o presente obstáculo aeroportuário ao crescimento turístico de Portugal, sem comprometer a segurança / competitividade / sustentabilidade no horizonte da concessão aeroportuária (ano 2062).
Tem como principais objectivos:
Promover um debate construtivo com uma participação pública esclarecida numa decisão que é complexa, de importância estratégica para o país e com consequências a longo-prazo;
Alertar para as consequências (económicos, sociais e ambientais) de algumas das propostas em análise pelo Estado e concessionária;
Apresentar uma solução inovadora que consideramos que deve ser estudada de forma exaustiva por uma entidade independente, com capacidade técnica e comprovado conhecimento de implementação e operação de soluções de ampliação aeroportuária (as mais comuns na Europa) e de aeroportos de raiz;
Propor uma resposta ágil a um problema já existente que afecta tanto habitantes como passageiros do aeroporto de Lisboa;
Implementação da solução aeroportuária conforme o atual quadro contratual da concessão à empresa VINCI, sem necessidade de qualquer ajuda pública ao investimento. Entrada em serviço da primeira fase da ampliação em Alverca num prazo de 2,5-3 anos.
Com os seus 12,3 km de comprimento (que se dividem em 0,8 km de ponte principal e 11,5 km de viadutos) é a mais longa ponte da União Europeia, a segunda mais longa da Europa após a Ponte da Crimeia e uma das mais extensas do mundo. A ponte, servida por 4,8 km de acessos dedicados (0,9 km para norte e 3,9 km para sul),[3] foi construída para criar uma alternativa à congestionada Ponte 25 de Abril e para evitar que o trânsito que se desloca entre o norte e o sul de Portugal atravessasse o interior de Lisboa.
Neste comentário semanal, Rui Moreira destaca o veto de Marcelo Rebelo de Sousa à privatização da TAP. “Estamos a entrar num campo de intervenção do Presidente que não é vulgar”, descreve, para concretizar que Marcelo Rebelo de Sousa quer ter garantias de que o futuro acionista maioritário estará alinhado com os interesses do Estado português. Rui Moreira diz que, enquanto autarca do Porto, já foi contactado por dois dos interessados na privatização da TAP. Moreira diz mesmo que seria importante saber a localização do novo aeroporto de Lisboa antes de fechar a privatização da TAP, até porque isso permitiria uma maior estabilidade no processo de venda.
Temos de ter a consciência que há aqui uma vontade política muito grande de desacreditar este aeroporto (Portela), de fazer o mais possível, inclusive não fazer qualquer investimento e deixá-lo a cair de podre para impingir a tal solução», atirou. Pedro Castro, especialista em aviação.
João Soares, antigo presidente da Câmara da capital recordava: «Tenho vindo a dizer isso desde que fui autarca em Lisboa e já saí da Câmara em 2002». A solução, no seu entender, passa por resolver o problema na aerogare.
18 de Dezembro 2023 | Alcochete é solução mais favorável para a CTI. António Mendonça lamenta que estudo não tenha contemplado outras novas infraestruturas, como rodoviária e ferroviária, que ANA tenha poder de decisão e que a TAP não seja tida em conta para futuro hub.
Os lisboetas querem mesmo demolir o Aeroporto Humberto Delgado? Nenhuma Comissão Técnica Independente, nenhum Governo, nenhuma câmara respondeu a isso.
Muitos defensores das boas contas do Estado resolveram mudar de padrão e embarcaram na palavra do momento: chega. “Chega de 50 anos de discussão sobre a localização do novo aeroporto.” Seja qual for a opção ou o custo. E isto, apesar de não termos ouvido uma única vez, nem Medina, nem Moedas defenderem o fim da Portela. Os lisboetas querem mesmo demolir o Aeroporto Humberto Delgado? Nenhuma Comissão Técnica Independente (CTI), nenhum Governo, nenhuma câmara respondeu a isso. E não seria coisa de somenos ter-se começado por aqui.
Claro que a ANA-Vinci se focou numa solução muito simples para alargar o número de voos: o Montijo. Porque, apesar de ser um péssimo local – pela presença de tantas aves -, fazia o dois-em-um: baixo investimento e muitos milhões em portagens na Ponte Vasco da Gama (que também é Vinci).
A entrevista que Rosário Partidário deu à Rádio Renascença e ao jornal Público dá a entender o contrário daquilo que foi a decisão da CTI ao escolher Alcochete. O que se pode deduzir das suas palavras e conclusões é que o aeroporto está destinado a ser em Santarém, longe das regras da concessão e sem o problema do caminho-de-ferro e de mais uma travessia rodoferroviária sobre o Tejo.
Rosário Partidário, a coordenadora da Comissão Técnica Independente (CTI), que avaliou a melhor localização para o futuro aeroporto internacional de Lisboa, deu uma entrevista à Rádio Renascença e ao jornal Público em que admite que Portugal em termos de projectos aeroportuários está nas mãos da ANA, que é a concessionária dos cerca de 10 aeroportos que existem no país, onde se inclui o de Lisboa, que sozinho vale pelos outros todos. O que se pode concluir da entrevista de Rosário Partidário é que a única solução para haver aeroporto a curto prazo, sem os entraves que ela levantou nesta entrevista, é fazer as Obras do novo aeroporto fora da área de concessão da ANA, ou seja, a mais de 75 quilómetros do aeroporto Humberto Delgado.
Pedro Santana Lopes, presidente da Figueira da Foz, moderou o debate sobre o novo aeroporto que reuniu três promotores: Carlos Brazão (Santarém), José Furtado (Alverca) e Luís Machado (Alcochete)
Projecto para o novo aeroporto juntou na Figueira da Foz responsáveis de Alverca, Santarém e Alcochete. O debate trouxe novidades, foi esclarecedor, teve críticas e elogios, e pela primeira vez discutiu-se o futuro aeroporto olhos nos olhos com os responsáveis dos três projectos de onde sairá, aparentemente, o que tem mais condições para ser escolhido. Projecto do Aeroporto de Lisboa em Santarém foi o mais elogiado na Figueira da Foz.
A Câmara Municipal da Figueira da Foz reuniu três promotores de outros tantos projectos para o novo aeroporto internacional de Lisboa. Pedro Santana Lopes fez o convite e moderou o debate que teve uma boa plateia. Os oradores estiveram à altura e cada um apresentou os seus argumentos; ao contrário do que se espera sempre destes debates houve elogios mútuos entre os participantes, embora também algumas “farpas”, o que prova a diferença entre os três projectos em discussão: Alcochete, Santarém e Alverca. José Furtado era “a carta fora do baralho”, uma vez que Alverca não está nas contas da CTI, a comissão independente nomeada pelo Governo que já escolheu os projectos candidatos e rejeitou Alverca. Só que os promotores do aeroporto em Alverca não desistem e em O MIRANTE estão as provas dessa luta nos vários artigos que temos vindo a publicar em nome da comissão promotora, mas assinados por José Furtado.
Lisboa, 18 out 2023 (Lusa) – A exposição “Habitar Lisboa”, que é inaugurada hoje, pretende tornar visível a situação atual da habitação na capital, mostrando o papel dos arquitetos na estratégia para a construção na cidade. Com entrada é livre, a exposição ficará patente no CCB até 28 de abril de 2024.
Com curadoria da arquiteta Marta Sequeira, a exposição é inaugurada às 18:00, no Centro de Arquitetura/Garagem Sul do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, tornando-se a primeira exposição parte integrante do Museu de Arte Contemporânea do CCB.
Como disse Einstein: “É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito”. Sobretudo, quando o preconceito alimenta uma restrita, mas influente, rede de interesses envolta na retórica do interesse nacional.»
«Numa notável crónica, Daniel Deusdado demonstrou de modo fundamentado e convincente a insensatez da insistência em construir na Margem Sul qualquer aeroporto complementar ao da Portela (DN, 07 03 2021). Mesmo antes da pandemia, todo este processo – que agora ainda fica mais desfocado com o ressuscitar da falsa opção entre Montijo e Alcochete – estava à partida programado para dar um resultado favorável, independentemente dos fortíssimos factores contrários: as irregularidades no processo de avaliação ambiental (tanto na vertente da protecção da biodiversidade como dos impactos das alterações climáticas); a falta de objectividade do Ministério do Ambiente; as objecções dos representantes dos pilotos sobre os enormes riscos colocados à segurança de aeronaves e passageiros; uma análise custo-benefício irrealista…
VISTA DE PÁSSARO | clicar neste URL | Alverca está a 10 kms da Portela
QUESTÕES:
Já foi estudada a reactivação da 2ª pista da Portela com 2.400 mts/pista oblíqua, que foi transformada em taxiway? …… Tal como a execução do prolongamento do taxiway a poente, junto à pista maior?
2. Com a pista “oblíqua” a funcionar novamente + UM NOVO TERMINAL NA ZONA DE FIGO MADURO, teríamos os problemas resolvidos, certo ?
3.E com a contribuição do Aeroporto de Alverca a 10 kms da Portela ficava perfeito !
FUTURO:no estudo do professor de Coimbra, Pais Antunes, especialista em mobilidade, o crescimento do tráfego aéreo global até 2050 é de apenas 2 a 4%.Nas suas contas, a capital portuguesa só necessitaria de construir mais uma pista, além da atual.
Comissão técnica independente propõe novo terminal. ANA contesta.
Vai ser preciso esperar mais uma década pelo novo aeroporto de Lisboa. Foi essa a mensagem deixada esta semana pela Comissão Técnica Independente (CTI) num relatório onde propõe o redesenho do Aeroporto Humberto Delgado (AHD), acrescentando-lhe um terceiro terminal e retirando-lhe voos não comerciais. Num relatório de 50 páginas, onde escrutina a situação do congestionado aeroporto da capital, a CTI elenca um conjunto de medidas cujo objetivo é, salienta, “melhorar as condições operacionais do AHD no curto prazo (cinco a sete anos)” e contribuir para “aumentar a sua eficiência e eficácia operacional”. Uma afirmação que fontes do sector ouvidas pelo Expresso admitem tratar-se de uma crítica à gestão da ANA e o sinalizar de que a avaliação da Comissão aponta como melhor opção a construção de um aeroporto internacional, afastando a opção por soluções complementares.
“As manifestações são um sintoma muito óbvio de que a habitação é uma crise não só grave, que está a atingir a classe média, mas que está a acelerar, ou seja, as necessidades de habitação estão a tornar-se cada vez mais óbvias”, afirmou Gonçalo Byrne, ao comentar o protesto que no sábado levou às ruas milhares de pessoas em várias cidades do país.
“As manifestações que tiveram algumas expressões de maior conflitualidade, não digo violência, esse fenómeno pode continuar a crescer ainda, infelizmente, porque as pessoas, de facto, estão a viver mal e isso gera relações de conflitualidade, claramente”, afirmou o arquiteto, que na próxima semana passará o testemunho como presidente da Ordem dos Arquitetos (OA) à direção eleita em 21 de setembro, liderada por Avelino Oliveira.
Para Gonçalo Byrne, os protestos, marcados por alguns distúrbios, demonstram “a carga emocional” gerada por uma situação que se anunciava “há bastante tempo”.
Um dos últimos atos públicos do mandato desempenhado por Byrne foi precisamente uma tomada de posição, em conjunto com a Ordem dos Engenheiros, para exigir que o problema da habitação seja encarado como “um desígnio nacional”.
A Ponte Vasco da Gama é uma ponte atirantada sobre o estuário dorio Tejo, na área da Grande Lisboa, ligando o concelho de Alcochete a Lisboa e Sacavém, muito próximo do Parque das Nações, onde se realizou a Expo 98. Com os seus 12,3 km de comprimento (que se dividem em 0,8 km de ponte principal e 11,5 km de viadutos) é a mais longa ponte da União Europeia, a segunda mais longa da Europa após a Ponte da Crimeia e uma das mais extensas do mundo. A construção iniciou-se em fevereiro de 1995 e terminou três anos depois.
No entender da líder dos Municípios, as autarquias estão a fazer um “esforço enorme” em matéria de habitação porque têm verbas “absolutamente determinantes” para poderem vencer os atuais constrangimentos nesta área.
A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) considera que o entrave à colocação de casas no mercado não é necessariamente financeira mas, em grande parte, devido à morosidade dos processos urbanísticos, desde a identificação dos terrenos à escolha do empreiteiro.
“Porque é que o país não vê as casas? Há tantas casas previstas, mas elas não surgem porque nós estamos num processo muito moroso a identificar os terrenos, libertar os terrenos, contratar projeto, adaptar o projeto às regras, lançar empreitadas e escolher empreiteiro”, assegura Luísa Salgueiro, em entrevista à Lusa citada pelo Observador.
Lusa 29 Jan 2020: O número de pessoas em situação sem-abrigo aumentou nos últimos anos em mais de um terço dos 35 países da Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), incluindo Portugal. De acordo com o relatório, a taxa de sem-abrigo (medida como uma parcela da população total) aumentou na Austrália, no Chile, em Inglaterra, França, Islândia, Irlanda, Letónia, Luxemburgo, Países Baixos, Nova Zelândia, Portugal, Escócia, Estados Unidos e País de Gales.
O problema da Habitação em Portugal é exatamente igual ao problema da Habitação dos outros países europeus. E tem a mesma raiz que o problema da Saúde, o problema da Educação, o problema da Segurança Social, o problema da precariedade do trabalho e da desigualdade salarial. E vai resolver-se com a mesma solução dos Estados Unidos, a potência líder da nossa civilização e modelo político: milhões de sem abrigo, sem domicílio fixo, a viver na rua ou em autocaravanas!
História de Mónica Silvares | Entrevista ao Engº Fernando de Almeida Santos, Bastonário da Ordem dos Engenheiros
O bastonário da Ordem dos Engenheiros considera que existem “localizações nas grandes cidades que permitem resolver rapidamente” o problema da falta de habitação em Portugal. E até dá exemplos no caso de Lisboa: parte do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, que está por utilizar e é do erário público, ou a calçada do Alto da Ajuda, que está ao abandono e também é do Estado.
Fernando de Almeida Santos, em entrevista ao ECO, defende a necessidade de o Estado ter um papel mais interventivo na resolução do problema da habitação, que se trata de “uma questão que é uma necessidade urgente, nacional, à qual não podemos escapar”. “Não sei se é política, voluntariosa ou técnica, mas é essencial para o país: uma única premissa, faça-se“, diz Almeida Santos.
Para o responsável o Pacote Mais Habitação “é eminentemente político”. “Tem a ver com impostos, com taxas, com emolumentos, até com algumas questões de índole absolutamente ideológica e política.
Em entrevista ao ECO, o Bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando de Almeida Santos, aborda o tema do novo aeroporto e as várias soluções que estão em cima da mesa.
A Ordem dos Engenheiros, juntamente com a Ordem dos Economistas, defende para Portugal soluções não duais. Na altura só havia uma em cima da mesa, que era Alcochete. Agora há três. Alcochete, Santarém e Vendas Novas.
Em entrevista ao ECO, o Bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando de Almeida Santos, recorda que estão a ser formados cerca de 250 engenheiros civis por ano, quando todos os anos são necessários 800.
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As contas estão feitas. Mesmo que Portugal fizesse apenas a manutenção das infraestruturas que tem e uma outra ou outra obra nova já tem um défice de 500 engenheiros por ano. A profissão passou de moda e a solução, agora, é mostrar à sociedade as vantagens de ser engenheiro e, claro, recorrer à imigração.
Sessão de abertura da 54.ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, que decorre até 13 de outubro em Genebra, Suíça.
O alto comissário das Nações Unidas para os direitos humanos advertiu esta segunda-feira (11 de setembro de 2023) que a “aparente indiferença” dos dirigentes políticos relativamente à crise no acesso à habitação, “especialmente evidente em grande parte do mundo industrializado”, mina a confiança dos jovensnos políticos.
A Comissão Técnica “Independente” (CTI) autoproclama-se ambiciosa na observação das soluções aeroportuárias. Para fazer jus à ambição, escolhe uma localização (CT Alcochete) que custa o dobro da ampliação mais cara da história da aviação.
Já é público que a CTI tem uma visão muito ambiciosa, a qual até serviu para justificar a exclusão de soluções aeroportuárias pela sua pequenez. Mas não disse ao país o tamanho comparativo do seu ego.
Para o país poder ter a noção da dimensão do ego da CTI, a comparação será com os casos mundiais extremos: a) na ampliação da plataforma aeroportuária, com Osaka-Kansai, a mais cara até hoje e b) na “cidade-aeroportuária”, com o primeiro aeroporto em carga (Hong Kong) antes da pandemia.
Esta é uma proposta autónoma-independente promovendo o desenvolvimento de Lisboa como HUB intercontinental de tráfego aéreo, e capaz de rapidamente resolver o presente obstáculo aeroportuário ao crescimento turístico de Portugal, sem comprometer a segurança / competitividade / sustentabilidade no horizonte da concessão aeroportuária (ano 2062).
Tem como principais objectivos:(clicar e abrir o artigo em Continuar a ler)
A Comissão Europeia acordou com Portugal a prorrogação do prazo para avaliação do Plano de Recuperação e Resiliência revisto, que deveria ter terminado no final de julho, para “continuar as discussões”, esperando-se uma decisão nas próximas semanas.
“De comum acordo com as autoridades portuguesas, o período de avaliação do plano revisto e do capítulo [do programa energético europeu] REPowerEU apresentado por Portugal foi alargado para permitir a continuação das discussões”, indicou fonte oficial do executivo comunitário numa resposta escrita enviada à agência Lusa.
O anúncio surge um dia depois de o Governo português ter indicado que não iria pedir à Comissão Europeia mais empréstimos para o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), cuja dotação máxima deverá assim ficar fechada nos 22,2 mil milhões de euros.
Hoje mesmo, a instituição confirmou que, após o final do prazo que terminou na quinta-feira, Portugal não recorreu a mais pedidos de empréstimos além dos 2,7 mil milhões de euros iniciais e dos 3,2 mil milhões de euros do plano revisto, num total de 5,9 mil milhões.
No final de maio passado, Portugal submeteu à Comissão Europeia a sua proposta de reprogramação do seu PRR, cuja dotação ascende agora os 22,2 mil milhões de euros.
Estamos disponíveis para publicar no Blogue “DAS CULTURAS” todas as propostas sobre as soluções de cada Partido, para resolução a curto prazo deste magno problema do País.
É notório que os Portugueses consideram que todas as classes sociais têm direito a habitação e que é um desígnio nacional, sendo profundamente injusto e imoral não tornar acessível a habitação a todos os portugueses.
»»» Ficamos a aguardar de cada Partido a sua proposta de decreto-lei, de forma sucinta e bastante clara.
Vítor Coelho da Silva, Coordenador do Blogue | Endereço de mail: vcs.viplano@hotmail.com
Portugal e Alemanha juntos à procura de soluções para os problemas da habitação
O Governo de António Costa, a braços com uma crise habitacional que se tem vindo a agudizar e não está a conseguir resolver sozinho – tendo visto o Mais Habitação a ser vetado pelo Presidente da República e a gerar uma onda de contestação generalizada -, decidiu procurar apoio internacional, desdobrando-se em esforços em várias frentes. Por um lado, o tema da habitação é apontado como uma das grandes prioridades na carta enviada pelo primeiro-ministro à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a propósito da rentrée política, com o Executivo socialista a frisar que Bruxelas “deve estar atenta ao problema da escassez e dos altos custos da habitação”. Por outro lado, a ministra da Habitação de Portugal, Marina Gonçalves, reuniu-se virtualmente, na passada quinta-feira (31 de agosto), com a ministra Federal da Habitação, Desenvolvimento Urbano e Construção da Alemanha, Klara Geiwitz.
“A falta de oferta imobiliária é um problema em muitas cidades, e os encargos com habitação têm vindo a subir, ocupando já um espaço muito significativo no rendimento mensal das famílias europeias”, destaca o Executivo de Costa na carta recentemente enviada à Comissão Europeia, segundo conta o Expresso.
A “Ponte Arkadiko” é a ponte mais antiga da Europa que ainda está em uso hoje! Está localizado na aldeia Arkadiko do Peloponeso, Grécia! Datada da Idade do Bronze grega, construída pelos micênicos por volta de 1300 a.C., é uma das mais antigas pontes em arco ainda existentes e em uso hoje. Originalmente, foi construído para ligar a antiga cidade de Epidauros a Micenas e, portanto, fazia parte de uma rede rodoviária militar.
Presidente da República, Governo, Assembleia da República, Associação Nacional de Municípios, Ordem dos Arquitetos e Ordem dos Engenheiros.
Sugere-se uma colaboração estreita entre todas as Entidades referidas. Certamente que serão encontradas boas soluções, de execução rápida e grande eficácia. O País necessita de boas leis e regulamentos para tão magno e vital problema do País. Todas as classes sociais têm direito a habitação.É um desígnio nacional, sendo profundamente injusto e imoral não tornar acessível a habitação a todos os portugueses.
Citamos Augusto Santos Silva,Presidente da Assembleia da República; “atenção aos jovens e às políticas públicas”!
Lisboa, 27 de Agosto de 2023
Vítor Coelho da Silva, Engº Civil
Membro Sénior nº 13934 da Ordem dos Engenheiros.
FIM DA NOSSA INTERVENÇÃO | 2023/06/22 »»» 2023/08/27
– O Presidente da República promulgou o Decreto que define os objetivos, prioridades e orientações da política criminal para o biénio de 2023-2025, em cumprimento da Lei n.º 17/2006, de 23 de maio, que aprova a Lei-Quadro da Política Criminal.
– Tendo presente a emergência da crise habitacional, que afeta, sobretudo, jovens e famílias mais vulneráveis, e começa a afetar a classe média e a necessidade do aumento da oferta de imóveis para habitação, o Presidente da República promulgou o decreto da Assembleia da República autorizando o Governo a simplificar, significativamente, os procedimentos urbanísticos e de ordenamento do território. Porém, o Presidente da República não deixará de ter presente, na futura apreciação do Decreto-Lei autorizado, a necessidade de compatibilização entre a simplificação urbanística e outros valores a preservar, como é a segurança e qualidade das edificações, a responsabilização dos intervenientes no processo de construção e o importante papel da Administração Local em matéria de habitação e de ordenamento do território. O Presidente da República espera, ainda, que o Governo, se possível, aproveite o ensejo para ponderar a reunião num único diploma de toda a legislação dispersa (imensa e, em alguns casos, contraditória), eliminando contradições e normas obsoletas e melhorando a acessibilidade da legislação do setor, num passo fundamental para a desejável simplificação urbanística. Assim, prefigurando algo que aponte para um Código da Edificação.
Diário das Beiras e Serra da Estrela, 21 Agosto, 2023
Marcelo Rebelo de Sousa vetou o diploma do Governo “Mais Habitação”, que foi aprovado pela Assembleia da República, por considerar que «confirma» os «riscos» de «irrealismo nos resultados projetados».
«O Presidente da República devolveu à Assembleia da República, sem promulgação, o Decreto que aprova medidas no âmbito da habitação», lê-se num comunicado publicado esta segunda-feira no site da Presidência. No entanto, o Chefe de Estado promulgou o decreto que autoriza o Governo a simplificar os procedimentos urbanísticos e de ordenamento do território.
História de Agência Lusa | CNN Portugal| 11/08/2023
António Costa salientou que “há uma grave crise nacional em termos de habitação” à qual é preciso dar resposta e defendeu que, embora haja “ene respostas possíveis”, o programa Mais Habitação “tem uma panóplia muito diversificada de intervenções dirigidas ao setor privado, cooperativo e também às autarquias e ao Estado”.
O primeiro-ministro afirmou esta sexta-feira que o Presidente da República pode analisar o diploma sobre a habitação “com toda a serenidade” e pronunciar-se depois das férias, mas salientou que “há uma grave crise nacional” nesta área.
“Não haverá problema nenhum se [Marcelo Rebelo de Sousa] só se pronunciar sobre o diploma depois das férias. Todos nós merecemos boas férias e o senhor Presidente da República, um homem particularmente ativo, também merece descansar”, afirmou António Costa.
Era um dos temas sempre sublinhadospor um dos meus mestres mais queridos e combativos !
Que com a Paz, Pão, Trabalho, Saúde e Habitação, se reproduziam num refrão aparentemente esquecido, mas malgré tout, integrado na nossa Constituição !
E a Habitação aí está de novo a vir da nossa memória a tornar-se absolutamente urgente resolver !
Agora filtrada por concursos, filtrados por plataformas electrónicas, filtrada por muitos e muitos gabinetes que são obrigados a fazer projectos completos com custos e tempos e contratos leoninos, de responsabilidades e tramitação impossíveis, filtrados por leis e artigos, que assustam quem se queira atrever a tentar !
E muitos se recusam,quando era tão simples poder escolher uma ideia que explicitasse uma boa solução em planta dos fogos a construir e de uma imagem que dignificasse uma rua, uma praça, o que fosse !
Ideia que se podia pedir fosse feita numa simples semana, num simples esboço que, feita a escolha evitando a entrega direta, pudesse então dar suporte ao desenvolvimento do projeto, com ou sem a participação logo articulada com um candidato construtor, e assim avançar rápido para a sua concretização urgente !
Ressalvando-se sempre todas as obrigações legais e temporais planificadas atempadamente!
A Casa Pipa foi desenvolvida como um protótipo pela Bernardes Arquitetura, em parceria com a construtora Laer Engenharia e um casal de empresários, que queriam um produto que poderia ser replicado e vendido em módulos para outros clientes, gerando uma experiência de obra rápida, com garantia de prazos, eficiência energética e controle tecnológico.
A residência foi projetada visando eficiência construtiva, através de um sistema industrializado que permitiu sua rápida execução e baixíssima produção de resíduos.
Habitação acessível | por Luiz Sá Pessoa, Engº Civil
(Ver Aditamento nas páginas 2 e 3)
Sobre esta matéria tenho a fazer os seguintes comentários:
1. Todos os portugueses querem habitações mais baratas.
2. O Estado, pela mão do governo , controla os custos finais em mais de 80% e sem a ação deste, com competência e medidas adequadas, tudo o resto será perda de tempo.
Embora o diagnóstico esteja feito há muito tempo, vale a pena revisitar a receita da necessária ação do governo para reduzir os custos das habitações. Terá que incidir em:
a) redução do IVA para 6% nos materiais e nos fornecimentos de serviços;
b) redução dos prazos para resposta dos serviços públicos para análise e aprovação de estudos e projectos;
c) alteração da nova lei dos solos urbanos que transformou todos os solos urbanizáveis em solos rústicos, o que diminui a oferta de terrenos para construção e faz aumentar o seu custo;
d) retomar a ação municipal de urbanização de terrenos ( empresas tipo EPUL em todos os concelhos do país , dotadas de capitais adequados e com acesso facilitado a crédito do Banco de Fomento e financiamento a longo prazo pelo BEI ) com a oferta de lotes aos promotores imobiliários, a custos baixos ( como foi feito nos Olivais, nas Avenidas Novas e em Alvalade, e com projetos de volumes já previamente aprovados pela autarquia … o que permite encurtar os prazos de conclusão dos projetos e das
construções, redução dos riscos e o empate de capitais sem conhecer os prazos totais de desenvolvimento dos empreendimentos.
e) parte desses lotes seriam vendidos a cooperativas de habitação com preços mais baixos e prazos de pagamento mais dilatados;
f) baixar o IRC das empresas envolvidas no ato de construir habitações;
E por hoje é tudo.
Não vejo é qual a ação que se espera do Senhor Presidente da República para se obter habitação mais barata … os executivos (governo e autarquias) é que têm que avançar com a ação desde que tenham vontade, sejam competentes, saibam e gostem de trabalhar … em vez de acumularem acessores , gabinetes, mordomias e poucos resultados.
Saudações a todos os colegas meus amigos,
Luiz Sá Pessoa, 21/07/2023
25/07/2023
Em aditamento às sugestões anteriormente enviadas para reduzir o custo das habitações, haverá outras, como por exemplo:
I.As taxas e licenças municipais incidindo sobre projectos e construção de habitações também deveriam baixar e muito. Refiro-me às licenças e alvarás para aprovação de projectos, para construção, para licenciar urbanizações, para obter licença de utilização, etc. Todas as que os municípios cobram para além dos IMT e IMI sobre as habitações e terrenos para construir habitações.
Claro que os municípios até podem alegar que necessitam de todas essas verbas para pagar a tantos assessores e gabinetes que foram criando e contratando… mas têm que fazer uma gestão mais criteriosa dos dinheiros públicos, prescindir de certas taxas e taxinhas, se querem ser um agente eficaz na redução dos custos das habitações nos seus municípios. Os cidadãos já não podem pagar mais e têm de prescindir de muito para adquirirem uma habitação .… os eleitos não podem ter tantas mordomias e contratar pessoas não absolutamente necessárias sem limites, e quando contratam têm que escolher os mais eficazes e melhor habilitados para desempenhar as funções.
II. A normalização ou estandardização de dimenões de certos componentes das construções tb é necessária para permitir custos de produção mais baixos. Portas interiores, portas exteriores, portas de garagem, janelas deverão ter 3 dimensões standard.
Tal como as cozinhas do IKEA… não há módulos de 43 cm ou de 73 cm… são todos de 40 ou de 60 cm e sempre da mesma profundidade. Claro que pode haver uma fileira de artigos por medida (tal como os fatos) só que serão muito mais caros.
Os arquitectos e os promotores imobiliários ou os clientes devem ter essa noção de que se optarem por medidas não estandardizadas pagarão muito mais.
III. Os autarcas, os municípios e os seus técnicos, as CCDR e outras entidades que licenciam projectos de urbanização ou de construção devem compreender que um dos componentes dos custos das habitações reside no custo das infraestruturas (arruamentos, rede de esgotos domésticos e pluviais, distribuição de água, de electricidade e telecomunicações.
Uma maior densidade de construção permitirá uma menor incidência desses custos de infraestruturas por m2 de construção.
Por isso devem decidir em conformidade. Baixos índices de construção só são admissíveis em urbanizações de luxo (Quinta do Lago, Quinta da Marinha, etc.) . Não é de bom senso impor índices de construção baixos, a torto e a direito, sobretudo nas localizações do interior do país, onde há menos população e poluição. Ao imporem índices baixos esses autarcas e técnicos, estão a penalizar os seus habitantes com habitações mais caras.
Isto é tanto mais válido quanto a área das habitações tendeu a subir nos últimos anos para o conforto dos moradores. Hoje as pessoas não se contentam com uma sala de 15 ou de 18 m2, quartos de 12 m2, ou uma cozinha de 5 m2 …
NOTA (mais recente) – Seria de reanalisar TAMBÉM o aproveitamento de ALVERCA como complementar à Portela – (Pista actual com 2,95 Kms e espaço para nova pista no Mouchão da Póvoa) ver VISTA DE PÁSSARO
O Aeroporto da Portela/Humberto Delgado, em Lisboa, foi inaugurado a 15 de outubro de 1942 (há 80 anos), e é o maior aeroporto português e um dos maiores do sul da Europa, estando dotado de duas pistas, uma de 3805 metros e outra de 2400 metros.
O Aeroporto da Portela serve de base às duas principais companhias aéreas portuguesas, a TAP e a Portugália.
Precisa de mais uma pista (de 4 kms) – e haverá espaço para a fazer a poente – puxando pelos pergaminhos da Engenharia Portuguesa, uma das melhores do Mundo, recorrendo eventual e parcialmentea pista em viaduto, caso necessário, como se fez no Aeroporto da Madeira.
Precisa também de mais estacionamentos para os aviões junto a esta nova pista.(CONTINUA)
Diploma segue agora para a Presidência da República. Se for promulgado, será publicado em Diário da República e entrará em vigor.
Cerca de seis meses depois de ter sido apresentado, o programa Mais Habitação foi aprovado esta quinta-feira, dia 19 de julho, no Parlamento. A votação final global contou com o voto isolado do PS ao pacote legislativo, que vem dar resposta à crise habitacional, criando medidas ao nível do arrendamento, dos licenciamentos ou do Alojamento Local. Agora, o diploma segue para Belém para ser avaliado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Se for promulgado, depois será publicado em Diário da República e entrará em vigor.
A votação final global do Mais Habitação decorreu esta quinta-feira no Parlamento e contou só com votos a favor do PS. O PSD, Chega, Iniciativa Liberal, PCP e Bloco de Esquerda votaram contra a proposta, enquanto Livre e PAN optaram por se abster, repetindo-se o sentido de voto observado em 19 de maio aquando da apreciação na generalidade pelo plenário. Fica a conhecer o que vai mudar no setorem Portugal com a aprovação do programa Mais Habitação, neste guia publicado pelo idealista/news.
Sobre esta matéria tenho a fazer os seguintes comentários:
1. Todos os portugueses querem habitações mais baratas.
2. O Estado, pela mão do governo , controla os custos finais em mais de 80% e sem a ação deste, com competência e medidas adequadas, tudo o resto será perda de tempo.
Embora o diagnóstico esteja feito há muito tempo, vale a pena revisitar a receita da necessária ação do governo para reduzir os custos das habitações. Terá que incidir em:
a) redução do IVA para 6% nos materiais e nos fornecimentos de serviços;
b) redução dos prazos para resposta dos serviços públicos para análise e aprovação de estudos e projectos;
c) alteração da nova lei dos solos urbanos que transformou todos os solos urbanizáveis em solos rústicos, o que diminui a oferta de terrenos para construção e faz aumentar o seu custo;
GARANTIR O DIREITO À HABITAÇÃO| É já um começo mas muito poucochinho | As Câmaras Municipais deverão ter um papel fundamental neste desígnio nacional. É profundamente injusto e imoral não tornar acessível a habitação a todos os portugueses.
“Depois de anos de abandono das políticas públicas estamos em parceria com os municípios a atuar em todas a frentes para aumentar a oferta, disponibilizando 26 mil novos fogos até 2026 para responder às situações de maior carência identificadas nas diversas estratégias locais de habitação e 6.800 fogos a custos acessíveis.”
Assim é que é bonito. Convergência entre Partidos Políticos. Debate honesto. Pensar nos Portugueses.
Partidos voltam a negociar Carta de Habitação. Luz verde está próxima e ninguém quer ficar mal na fotografia
Menos de um mês depois de ter sido chumbada com os votos contra de toda a oposição – à exceção do PCP, que se absteve -, a Carta Municipal de Habitação (CMH) em Lisboa de PSD e CDS está a ser consensualizada entre a equipa de Carlos Moedas e o PS para receber luz verde.
O Expresso sabe que, logo após o chumbo, a equipa da Habitação na capital reuniu com os vários partidos para perceber como voltar a levar a proposta a votos, mas agora com a certeza de um resultado diferente. E as negociações entre Filipa Roseta, vereadora da habitação, e o PS estão “muito bem encaminhadas”, conta uma fonte ao jornal. Outra fonte, do executivo de Moedas, diz ao Expresso que “Lisboa já podia e devia ter a Carta aprovada, não fosse a infeliz manobra política do PS”. De um lado e do outro, dá-se como quase certo que o plano vai mesmo ser aprovado. Faltam só os detalhes.
Para o PSD, o pacto é visto como um recuo do PS. Ou, como diz a mesma fonte social-democrata, “um tiro no pé” que os socialistas “querem agora corrigir” e que ficou claro depois de um presidente de Junta do PS, Miguel Coelho, se ter demitido da comissão de habitação na Assembleia Municipal em desacordo com o chumbo da Carta.
Já foi estudada a eventual reactivação da 2ª pista da Portela (2.400 mts)/pista oblíqua, que foi transformada em taxiway? …… Tal como a execução (prolongamento) do taxiway a poente, junto à pista maior?
2.Com a pista “oblíqua” a funcionar novamente + UM NOVO TERMINAL NA ZONA DE FIGO MADURO, teríamos os problemas resolvidos, certo ? E com a contribuição do Aeroporto de Alverca (a 10 kms da Portela) ficava perfeito!
O ministro das Infraestruturas recusou hoje que exista falta de transparência no trabalho da Comissão Técnica Independente de avaliação do novo aeroporto, defendendo a seriedade do estudo e mostra-se confiante de que não haverá atrasos na entrega.
João Galamba falava aos jornalistas à margem de uma visita ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em Lisboa, quando foi questionado sobre o trabalho dos peritos que estão a avaliar a localização do futuro aeroporto.
O ministro das Infraestruturas negou qualquer tipo de conflito com o facto da coordenadora da Comissão Técnica Independente (CTI), Rosário Partidário, ter feito parte da equipa do LNEC que esteve no estudo que depois levou a uma das opções em 2008.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) disse ser “uma grande deceção” o chumbo pelos partidos da oposição da autarquia da proposta de consulta pública da Carta Municipal de Habitação (CMH), tendo garantido, no entanto, continuar aberto ao diálogo. Carlos Moedas revelou ainda que escreveu uma missiva ao primeiro-ministro António Costa para o sensibilizar para a importância da cidade ter uma CMH.
“Nestes momentos era importante estarmos unidos e acima dos partidos e lutas partidárias. É com muita tristeza e é uma grande deceção que a CMH que tínhamos proposto para consulta pública tenha sido chumbada pela oposição”, disse o autarca, em declarações aos jornalistas à margem da entrega de 64 chaves do Programa Renda Acessível, em Entrecampos.
Carlos Moedas lembrou a importância do documento para a cidade, frisando que não pode ter “estados de alma”, e garantiu que irá “continuar a dialogar com a oposição”.
Aeroporto. Alverca terá menos ruído | Expresso – Custo de aeroporto em Alverca seria “duas vezes menor” que o do Montijo
Para os defensores desta localização, acabar com os voos à noite na Portela não chega. É preciso serem mais altos para reduzir ruído, melhorar qualidade de ar, diminuir risco de acidentes e ‘Alverca permite isso’.
A solução hub Alverca (longo-curso)/ Portela (médio-curso) correspondente a uma melhoria da saúde e bem-estar tanto no interior das casas como ao ar livre. A conclusão é da análise dos promotores da solução do aeroporto em Alverca, a que o Nascer do SOL teve acesso. «Com a nova configuração, os ganhos em saúde e bem-estar versus ano 2012 serão significativos para os habitantes de Lisboa-Loures sob as trajetórias de chegada-saída do aeroporto», alerta o documento. E dá exemplos: nenhum habitante seria afetado por ruído à noite, o que representaria uma melhoria do bem-estar de 138.700 pessoas; o número de habitantes na abrangente curva de 55Db – valor considerado aceitável segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) para o ruído próximo do limite da área do aeroporto durante o dia – reduz de 124.300 para menos de 40 mil, ou seja, 1/3; e não abrange nenhum habitante dentro da curva de 70Db –altura em que é esperada a ocorrência de sintomas e sérios danos à saúde – quando anteriormente eram 1.200 pessoas abrangidas.
Cantanhede, Coimbra, 02 jul 2023 (Lusa) – O secretário-geral do PCP defendeu hoje que o acesso à habitação não se resolve com o aumento da taxa de esforço nos empréstimos, admitida pelo Banco de Portugal, mas sim com o aumento dos salários e das pensões.
“O Banco de Portugal parece que vai mexer na taxa de esforço para que seja possível mais gente aceder ao crédito, mas o problema de cada um de nós e do país não são as taxas de esforço – são o preço das casas e os vergonhosos lucros que a banca arrecada”, disse Paulo Raimundo.
O líder comunista, que discursava na praia fluvial Olhos da Fervença em Cantanhede, no distrito de Coimbra, no convívio do Passeio das Mulheres CDU do Porto, salientou que o grande problema são os salários e pensões baixas, que “não conseguem resistir a estes aumentos brutais”.
Acompanho regularmente o blogue “Das Culturas”, e quero parabenizar-te pelo trabalho que vens desenvolvendo sobre o tema da habitação, bem como o do novo aeroporto de Lisboa. Sobre este tecerei algumas considerações em breve. Quanto à habitação, o seu elevado custo deve-se principalmente ao custo dos terrenos, impostos, taxas e taxinhas, uma vez que o custo da construção está mais ou menos estável, apesar de ter aumentado nos últimos tempos devido à inflação. Na minha perspectiva, o Estado ( Governos, autarquias e outras entidades) deveria disponibilizar os terrenos a custo zero, fazer os respectivos loteamentos, e infraestruturas. Seguidamente abrir concurso público para projetos e construção. Os fogos seriam apenas para alugar com rendas limitadas (quem não se lembra das rendas limitadas a 720 e 1110 escudos no tempo da outra senhora).
Seria dada a opção ao construtor de ficar com o rendimento das rendas pagando o respectivo imposto , ou estas reverteriam para o Estado. Só com a intervenção do Estado será possível acabar, se não no seu todo, mas pelo menos numa grande parte, com a especulação imobiliária. Não é possível que no bairro de Alvalade, onde moro, um apartamento com 70 anos ou mais (daqueles de renda de 720 escudos) esteja a ser comercializado a 5.000 € /m2, ou a 25€/m2 e mais, de aluguer !!!! É um absurdo !!
Para que o preço da habitação esteja ajustado ao rendimento das famílias, é necessário que o custo total de produção também esteja, o que não sucede por diversas razões. É portanto necessário inverter o atual sistema, reduzindo ou eliminando os custos que têm contribuído para aumentar os preços.
A produção de Mais Habitação, a que acrescento, Mais Ajustada ao rendimento das famílias, exige (i) a construção de Mais Habitação Pública, para os que não têm recursos; (ii) Mais Habitação com Rendas Acessíveis, a promover pelo Estado, autarquias e iniciativa privada, para os que precisam de apoio e (iii) Requalificação e reabilitação dos edifícios públicos devolutos que possam ser destinados a habitação. Ora, para o preço estar ajustado ao rendimento das famílias é necessário que o custo total de produção também esteja, o que não sucede por diversas razões. É portanto necessário inverter o atual sistema, reduzindo ou eliminando os custos que têm contribuído para aumentar os preços.
Não pode haver habitação acessível com custos inacessíveis. Esta é uma questão incontornável na abordagem das soluções, conforme procurarei transmitir neste texto, uma vez que a proposta de lei apresentada pelo Governo omite esta questão.
Para além do aumento da produção de habitação com custos mais baixos, importa também incrementar a oferta privada para arrendamento, atendendo à crescente mobilidade das famílias, número de divórcios e situações que justificam não comprar uma casa.
Para o economista Ricardo Paes Mamede, não podemos esperar que PRR resolva todos os problemas da habitação em Portugal.
Lusa, 21 Fevereiro 2023
O economista Ricardo Paes Mamede considera que, “nem que todo o dinheiro” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) fosse alocado à habitação, isso “resolveria os problemas” existentes em Portugal, reconhecendo porém respostas no plano aos “desafios estruturais”. Em entrevista à agência Lusa, em Lisboa, o professor universitário não está preocupado com os atrasos na execução, embora frise a necessidade de acompanhamento e diz que o PRR é uma forma de a União Europeia compensar o baixo investimento público de mais de uma década.
“Nunca o PRR nesta área conseguiria — nem que todo o dinheiro do PRR fosse dedicado à habitação — resolver os problemas de habitação em Portugal, porque o dinheiro que o PRR tem [previsto] não serviria para Portugal atingir sequer um terço daquilo que é a proporção de habitação social que existe em alguns países do norte da Europa”, afirma Ricardo Paes Mamede.
Desde a segurança aeronáutica até ao investimento público e modelo de financiamento, a Comissão Técnica Independente (CTI) que vai propor a localização do novo aeroporto de Lisboa já definiu os cinco fatores críticos para a decisão que terá de ser tomada sobre esta infraestrutura. Acessibilidade, saúde humana e conectividade e desenvolvimento económico são outros dos fatores identificados no relatório a que o ECO teve acesso.
A comissão liderada por Rosário Partidário fez o trabalho de análise, complementado por um workshop de focalização no dia 21 de junho, “que permitiu confirmar os aspetos e as prioridades principais identificadas pela CTI”. Foram incorporados novos aspetos e assim finalizado o Quadro de Avaliação Estratégica, com os critérios de avaliação e indicadores.
Colegas, Arquitetos, Autarcas (308 Presidentes de Câmara), Presidente da OE, Presidente da OA, Presidente da FUNDEC, Presidente do CNOP, Presidente do LNEC, Presidente do Conselho Superior de Obras Públicas, CCRs e Partidos Políticos
Exmos Senhores
Tomo a liberdade de vos enviar um documento pessoal com reflexão/sugestão sobre HABITAÇÃO DE PREÇOS ACESSÍVEIS/HPA
Solicito aos Senhores Presidentes das Câmaras Municipais o reenvio para as Assembleias Municipais e Juntas de Freguesia
Com os melhores cumprimentos
Vítor Coelho da Silva, Engº Civil
Ficheiros enviados: 5 fotos da EPUL de Lisboa (Restelo) + HPA-HABITAÇÃO DE PREÇOS ACESSÍVEIS / reflexão/sugestão
Vítor Coelho da Silva, Português, 72 anos, Eng. Civil, pai de três filhas e avô de duas netas, convida:
P. Ministro, P. da República, Colegas, Arquitetos, Autarcas, Presidente da OE, Presidente da OA, Presidente da FUNDEC, Presidente do CNOP, Presidente do LNEC, Presidente do Conselho Superior de Obras Públicas, CCRs e Partidos Políticos.
Para reflexão sobre construção habitacional de preço acessível (HPA)
Sugestões de Empresas de Construção serão bem vindas
Vítor Coelho da Silva, Engº Civil
Membro Sénior nº 13934 da Ordem dos Engenheiros.
Algumas ideias e tópicos para reflexão
Apostar na recuperação dos centros urbanos, selecionando prédios e definir quais deles deveriam ser reabilitados, com verificação sísmica, para serem destinados aos compradores das classes média, média-baixa e baixa. Modo rápido e eficaz.
Construção de novos bairros em terrenos expectantes em áreas urbanas não consolidadas e uma vez esgotadas estas áreas em novas áreas urbanas a criar nos IGTs aplicáveis.
Estudar eventuais reduções de IVAS e demais impostos para as empresas que se dediquem a construir Prédios de Habitação de Preços Acessíveis
Eventual introdução de mecanismos reguladores de Custos de Projetos e Taxas de Construção.
Respeito pelos prazos legais de análise e aprovação de projetos, reforçando o pessoal técnico das Câmaras Municipais,
Criação de Empresas de Urbanização Municipais (tipo SRU de Lisboa)
Eliminar/reduzir burocracias e promover entendimentos entre os Partidos Políticos como via facilitadora de consensos.
As Empresas de Urbanização Camarárias poderão/deverão aglutinar vários Concelhos, dependendo das suas dimensões, número de habitantes e condicionantes geográficas.
A consideração de sistemas de construção alternativos aos métodos tradicionais deve ser uma via a explorar. Sugere-se o envolvimento das universidades e politécnicos do país e do LNEC que tem desenvolvido ao longo dos anos inúmeros estudos nesse sentido.
NOTA | O signatário deste “apelo/sugestão” não pretende ser líder do Movimento que gostaria de ver desenvolver-se por todo o País. Conversar, trocar impressões e ideias, fazer sugestões, é o objetivo.
Certamente que deste Movimento surgirá uma Entidade que aglutinará todas as contribuições. Talvez a Presidência da República.
Cumprimentos a todos os que tiveram paciência de ler este texto.
Moedas apelou a que esquerda pensasse “bem antes do voto”, mas posição manteve-se dos dois lados: PSD e CDS não mexeram na proposta para a habitação nos próximos 10 anos, oposição travou documento.
Foi o fim que Carlos Moedas não queria, mas que a oposição já tinha ameaçado. “É muito triste acabar a reunião neste estado”, disse o presidente da Câmara de Lisboa (CML) ao fim de mais de sete horas do encontro público da autarquia, que acontece na última quarta-feira de cada mês. A proposta para a Carta Municipal de Habitação de Lisboa, apresentada pelo executivo PSD/CDS, foi chumbada pela oposição à esquerda. À exceção do PCP, que se absteve, todos os outros partidos votaram contra a Carta (PS, Cidadãos por Lisboa, Bloco e Livre), que teve apenas os sete vereadores de PSD e CDS a votar a favor.
O filantropo norte-americano realiza a primeira visita à China desde o início da pandemia. Na chegada a Pequim, Bill Gates sublinhou que quer “continuar a trabalhar com os parceiros chineses para dar mais contribuições para o progresso global”.
O cofundador da Microsoft Bill Gates está na China pela primeira vez desde o início da pandemia e disse esta quinta-feira que o país tem “uma experiência inestimável (…) que vale a pena partilhar com o mundo”.
Numa mensagem publicada na rede social chinesa Weibo, o bilionário elogiou a experiência da China nas áreas da “saúde, agricultura, nutrição e redução da pobreza” e disse querer “continuar a trabalhar com os parceiros chineses para dar mais contribuições para o progresso global“.
SkyExpert argumenta que novo aeroporto vai prejudicar a TAP
Maia, 12/08/2020 – TAP Air Portugal no aeroporto Francisco Sá Carneiro.
(Leonel de Castro/Global Imagens)
A empresa de consultoria em transporte aéreo SkyExpert anunciou este domingo que vai apresentar uma queixa na Comissão Europeia contra o futuro aeroporto de Lisboa. A queixa será fundamentada com o impacte ambiental subestimado, a falta de um plano de investimentos em meios de transporte alternativos e a repercussão negativa que o investimento poderá ter na TAP.
De repente, quais cogumelos, na margem Sul surgiram ainda mais localizações possíveis para o novo aeroporto de Lisboa.
Além de Montijo e Alcochete, ambas já conhecidas, ontem foram escolhidas para estudo Rio Frio (curiosamente, uma das hipóteses mais antigas, já analisada no tempo do Estado Novo), também Pegões (a mais inesperada, mas que tem área livre e fica próxima dos terrenos do campo de tiro de Alcochete e poderá servir os interesses de quem ali já adquiriu terrenos) e ainda Poceirão (localização já apontada nos tempos de José Sócrates quando planeou o TGV como ligação ferroviária de Lisboa a Madrid, passando por Elvas) onde está prevista uma grande plataforma logística de carga, planeada já desde os tempos de governantes como Mário Lino e Ana Paula Vitorino.
Em comum o que têm todas estas cinco hipóteses? A obrigatoriedade de se atravessar o rio Tejo através das duas pontes existentes, cujo monopólio é da Lusoponte (detida pela Vinci e que, por seu turno, detém a concessão da ANA que gere os aeroportos de Portugal) ou então através da construção de uma nova ponte rodoferroviária que poderá ligar Lisboa, via Chelas, ao Barreiro, uma alternativa que já tinha sido equacionada nos longínquos anos 90 do século passado, nos governos de Cavaco Silva quando Ferreira do Amaral era ministro.
Assim, nas nove soluções futuras são admitidas as hipóteses de Portela + Alcochete, Pegões, Portela + Pegões e Rio Frio + Poceirão, a que se juntam as hipóteses já antes apontadas de Portela + Montijo, Montijo Hub + Portela, Alcochete, Portela + Santarém e Santarém.
Foram afastadas completamente as hipóteses de Beja, Monte Real e Alverca.
O que se criticou no tempo de Sócrates, com o argumento de que o país não tinha dinheiro, nem para uma nova ponte sobre o Tejo nem para um TGV, parece agora ressuscitar. Se o aeroporto ficar na margem Sul e o Poceirão surgir, no mínimo, como nova área logística, torna-se para muitos inevitável que terá de se avançar com a obra da nova travessia do Tejo e com o comboio.
A quem interessa esta hipótese mais cara? O Estado tem capital para isso?
Nos critérios de escolha da Comissão Técnica Independente estiveram a proximidade da capital, a possibilidade de expansão e a facilidade de acesso ao comboio. Quanto a este último critério, a única localização bem servida é Santarém através da Linha do Norte, exceto se a nova travessia rodoferroviária do Tejo se tornar uma realidade. Até ao fim do ano estará tudo estudado e, nessa altura, o governo deverá optar. Os dados estão lançados, a decisão é política.
“Nosotros lo que hacemos, en lugar de provocar problemones, con fracasos estruendosos como fue la política de vivienda del Partido Popular, es construir soluciones”, ha asegurado Pedro Sánchez en la clausura de la conferencia municipal que el PSOE ha celebrado este fin de semana en València como pistoletazo de salida de la carrera de las elecciones municipales y autonómicas del próximo 28 de mayo.
Tras el acuerdo parlamentario alcanzado el pasado viernes para desbloquear la primera ley estatal de vivienda de la democracia, el presidente del Gobierno ha anunciado así este domingo que “vamos a ir más allá”. “El próximo martes, en el Consejo de Ministros vamos a aprobar la movilización de 50.000 viviendas de la Sareb para el alquiler a precio asequible, para los jóvenes y para las familias de nuestro país”, ha adelantado Sánchez.
EQUIPA: José Proença Furtado, Engº Civil | António Carmona Rodrigues, Engº Civil | António Gonçalves Henriques, Engº Civil | Ricardo Ferreira Reis, Economista | Rui Vallejo de Carvalho, Professor da UCL | António Segadães Tavares, Engº Civil | Fernando Nunes da Silva, Engº Civil | Luís Póvoa Janeiro, Professor da UCL
Esta é uma proposta autónoma-independente promovendo o desenvolvimento de Lisboa como HUB intercontinental de tráfego aéreo, e capaz de rapidamente resolver o presente obstáculo aeroportuário ao crescimento turístico de Portugal, sem comprometer a segurança / competitividade / sustentabilidade no horizonte da concessão aeroportuária (ano 2062).
Presidente da Comissão Técnica de avaliação do novo Aeroporto de Lisboa.
Os dois signatários, cidadãos com diferenciada formação e percurso pessoal e profissional, mas ambos com provas dadas no interesse pelas questões do País, e em particular da cidade de Lisboa, dirigem-se a V.Exa. para exprimir a sua posição sobre o Aeroporto de Lisboa. A posição dos que consideram que não é necessário construir nenhum novo Aeroporto de Lisboa !
Mais consideram ambos que seria um erro grave, e para serem brandos nas avaliações um disparate, avançar com tal pretensa solução.
Sublinham a V.Exa, e à Comissão que dirige, o dado de facto indesmentível que é a repetida proclamação desde os anos sessenta do século passado por técnicos e políticos, de que o Aeroporto Humberto Delgado está esgotado. Ou à beira do esgotamento no ano que vem, seja qual for o ano que vem.
O Sr. Presidente da Câmara de Lisboa, o Engº Civil e Economista Carlos Moedas, é um homem experiente e inteligente. É o Presidente da maior Câmara de Portugal, tem poderes e capacidade suficientes para liderar e controlar este processo. Que, para bem do País, deverá correr bem. Estima-se que aproximadamente 1 milhão e quinhentos mil jovens de todo o mundo virão a Portugal. Vai ser uma entrada maciça de divisas, muito benéfica para a Economia do País. Mas, e sobretudo, vai dar uma visibilidade tremenda a Portugal. E deixará uma zona nobre da cidade equipada para futuros grandes espetáculos e todo o tipo de encontros populares.
Carlos Moedas não deve alimentar a avidez e segundas intenções de muitos dos jornalistas do País. Deve explicar, sim, quanto baste e avançar. Avançar liderando com firmeza toda a Organização. Em meu entender não deve cair na mesma tentação do Sr. Presidente da República alimentando, por vezes demais, a coscuvilhice jornalística e dos “profissionais” das redes sociais.
O processo é imparável. Haverá erros? Provavelmente. Tentem emendar e seguir em frente. Sempre em frente.
SOLUÇÃO MAIS ACONSELHÁVEL : Portela + Alverca c/ mais 1 pista. Num futuro próximo os aviões não poluirão como actualmente.
FUTURO:no estudo do professor de Coimbra, Pais Antunes, especialista em mobilidade, o crescimento do tráfego aéreo global até 2050 é de apenas 2 a 4%.Nas suas contas, a capital portuguesa só necessitaria de construir mais uma pista, além da atual.
Nenhuma conclusão substitui o estudo que o Governo mandou fazer sobre a melhor localização para o aeroporto de Lisboa. Mas há novas pistas, fruto do debate promovido pelo Conselho Económico e Social e o Público. No quadro abaixo ficam alguns dos pontos fortes e fracos de cada projeto apresentados na terça-feira. As premissas da análise são estas:
IMPACTO NO AMBIENTE: não há tema mais crítico para a construção de um aeroporto em qualquer ponto do mundo. Olhando para as seis hipóteses em análise, talvez apenas Alverca (que já tem uma pista, numa área menos crítica do estuário) ou Santarém (numa zona menos sensível) escapem. Alcochete e Montijo são indubitavelmente as piores pelas consequências ecológicas em redor. Manter a Portela tem um impacto pesado sobre os habitantes da capital – daí as dúvidas sobre se se deve diminuir a operação, ou pura e simplesmente acabar. Nem o presidente da Câmara, Carlos Moedas, consegue dizer qual escolhe…
CUSTO DE INVESTIMENTO: a grande novidade veio da Vinci-ANA. Afinal, não há aeroportos grátis, ao contrário do que António Costa deu a entender quanto ao Montijo. Ficou subentendido nas afirmações do líder da Vinci que ou a ANA paga o aeroporto com os lucros que não entrega ao Estado, ou o Estado paga tudo. Só a melhoria da Portela fica por conta dos franceses (ou não?). Portanto, não é indiferente querermos um aeroporto + acessos cuja escala pode ir de 500 milhões (Alverca) até 8 mil milhões (Alcochete). Não sendo certo, Santarém começou por assinalar mil milhões para a primeira fase, tal como o Montijo. Acessos já construídos: Alverca e Santarém são claramente os melhores.
ATÉ 30 MINUTOS DE LISBOA: este ponto é decisivo e não se mede em quilómetros, mas em tempo de acesso. A Portela é imbatível – já está na cidade.Alverca e Montijo estão mais perto, Alcochete, Ota e Santarém mais longe. No entanto, todas as soluções de transporte os colocam a 30 minutos da capital. Mais: se a alta velocidade ficar no subterrâneo do aeroporto escolhido, não é por este critério que Santarém – o mais distante – fica de fora. E quanto ao resto das regiões em redor da capital? Em população abrangida, Santarém também é o que marca mais pontos neste item.
NAVEGAÇÃO AÉREA: o maior argumento contra Alverca sempre foi o de ter uma pista conflituante com a da Portela, mas a nova proposta traz até três pistas sem conflitos de tráfego. A presidente da autoridade de navegação aérea (NAV) confirmou essa plausibilidade na terça-feira. Ora, se é assim, Alverca passa a ser uma hipótese muito próxima, barata e de impacto mais reduzido do que, por exemplo, Montijo – apesar de também estar no estuário e ambas terem contra si a questão das aves. A Ota, com a serra da Montejunto a limitar a operação aérea, e os frequentes nevoeiros, sempre foi má hipótese. A Portela, com uma só pista, tem os problemas conhecidos. Santarém e Alcochete parecem ser os que têm menos limitações de expansão.
FUTURO:no estudo do professor de Coimbra, Pais Antunes, especialista em mobilidade, o crescimento do tráfego aéreo global até 2050 é de apenas 2 a 4%.Nas suas contas, a capital portuguesa só necessitaria de construir mais uma pista, além da atual. Queremos um aeroporto que possa crescer muito mais?
O ministro Pedro Nuno Santos não quer um futuro pequenino. Só que a vantagem deste processo é que qualquer solução só crescerá por fases e o dinheiro impõe a realidade. Alcochete, Ota, Santarém, mas até Alverca (ainda que mais limitada), têm espaço para crescer gradualmente. Se houver procura.
Conclusão: não perdemos 50 anos a adiar. Pura e simplesmente não tivemos capacidade de realizar mais endividamento para um enorme investimento público. Entretanto, se levarmos o comboio de alta velocidade ao novo aeroporto, garantirmos um custo decente e gradual, e minimizarmos o impacto na capital pela chegada de aviões mais limpos, o tempo deu-nos uma melhor solução. E não destruímos nem o estuário do Tejo, nem a muralha de sobreiros e biodiversidade ambiental da margem Sul. Seria notável.
O trabalho de campo decorreu entre 5 e 7 de janeiro de 2022.
Os portugueses querem manter a TAP, desde que o Estado não tenha de pagar. Uma sondagem da Aximage para a CNN Portugal conclui que 44% dos inquiridos discordam de ajudas financeiras à transportadora aérea, por oposição a 32% que aceitam a reestruturação da TAP e a consequente fatura.
Para 57% dos inquiridos não restam dúvidas de que a TAP é importante para o país, devendo-se manter a companhia aérea. Já 22% viveriam bem sem a ter.
Na discussão sobre o novo aeroporto em Lisboa, tema que atravessou governos, os portugueses tomam partido:
69% acham que não é uma prioridade.
E se não acompanham o entusiasmo pela existência de um novo aeroporto, menos ainda sobre a sua localização.
Há um dado a reter nesta sondagem:
41% dos portugueses preferem manter Humberto Delgado como aeroporto principal e Montijo como complementar, mas 29% nem tem opinião sobre o assunto.
Quanto mais leio, mais convicto me revejo na opinião de que a solução não deveria passar pelo encerramento definitivo do Aeroporto da Portela. Convinha que o processo fosse claro, rápido, económico quanto baste e muito bem explicado ao Povo Português. [vcs]
19 NOVEMBRO 2017
Em declarações ao Expresso, Carlos Lacerda, presidente executivo da concessionária, dá conta do plano de contingência da empresa, contabilizando que o Aeroporto Humberto Delgado tenha capacidade para chegar aos 49 milhões de passageiros por ano (este ano deverá totalizar 26 milhões).
Os cálculos pressupõem o aumento do número de movimentos por hora, para 44, e que o horário de funcionamento passe de 18 horas diárias para 20 (o que necessita de autorização camarária).
As contas da ANA multiplicam o número de passageiros médio por voo (180) pela taxa de ocupação média (85%), vezes os 44 movimentos por hora, as 20 horas diárias e os 365 dias do ano, o que totaliza 49 milhões de passageiros ao ano.
Mas há constrangimentos a este cenário de crescimento da capacidade aeroportuária. A possibilidade de elevar o número de movimentos por hora dos atuais 38 para 44 depende do espaço aéreo disponível, “que é hoje maioritariamente preenchido pelo tráfego militar (servido por quatro bases: Sintra, Alverca, Montijo e Alcochete)”, mas também do estacionamento das aeronaves. Carlos Lacerda compara as limitações do espaço aéreo com a situação de “ter uma autoestrada de seis vias e apenas utilizar uma”, sublinhando que, “mesmo que o espaço aéreo fosse totalmente libertado, é necessário que haja capacidade no controlo aéreo”, referindo-se ao novo software de controlo aéreo da NAV, previsto na proposta de Orçamento do Estado para 2018.
“Se nos derem o espaço aéreo, do terminal tratamos nós”, afirma. Ciente de que este plano de contingência, até que o Montijo esteja a operar, depende destes atuais constrangimentos, o responsável apela a um diálogo construtivo, de modo a flexibilizar o espaço aéreo civil com o militar, sendo que continua a decorrer o diálogo com a NAV e com a Força Aérea. Mas “não basta termos o terminal, o estacionamento também é crítico”. Daí que o encerramento da pista 17/35 seja “necessário como solução para estacionamento”.
A Ordem dos Engenheiros e a Ordem dos Economistas anunciaram a 29 de setembro, por ocasião do encerramento da conferência “Portugal: solução aeroportuária”, organizada por amabas na Sede Nacional da Ordem dos Engenheiros, uma posição conjunta sobre a solução para o aeroporto que melhor servirá o País, na qual é defendida “uma solução aeroportuária estratégica e definitiva para Portugal, com uma infraestrutura desenvolvida de raiz, na região de Lisboa”.
De acordo com o documento ontem subscrito pelos Bastonários da Ordem dos Engenheiros e dos Economistas, Fernando de Almeida Santos e António Mendonça, respetivamente, nenhuma das duas associações profissionais se revê “em soluções duais que, em seu entender, comprometem o adequado desenvolvimento económico e social de Portugal”, advogando que “Portugal deve posicionar-se como um hub aeroportuário internacional, face à sua localização geográfica e histórico-estratégica, como ponte entre a Europa, a África e a América”.
Nas suas palavras iniciais, quer Fernando de Almeida Santos, quer António Mendonça, acentuaram a urgência de uma decisão, porque a demora na concretização dos vários projetos estruturantes, “que ultrapassam o imediatismo e que visam criar bases de sustentabilidade do desenvolvimento futuro do país”, resultam de atavismos nacionais, crónicos, que representam custos muito elevados para Portugal.
Tal posição foi secundada pela maioria dos oradores convidados. Carlos Matias Ramos, Bastonário dos engenheiros entre 2010 e 2016, e anterior Presidente do LNEC, defensor convicto do Novo Aeroporto de Alcochete, cujo estudo conduziu enquanto Presidente daquele Laboratório, foi um dos conferencistas principais, tendo apresentado uma história com cerca de 50 anos, feita de muitos estudos e várias soluções para a localização de um novo aeroporto na região de Lisboa que nunca saiu do papel. Matias Ramos dissecou o tema, demorando-se nos muitos prós que a solução de Alcochete, enquanto aeroporto único, reúne, em oposição aos contras que as restantes opções acarretam.
Carlos Correia da Fonseca, economista e consultor do Banco Mundial, igualmente Keynote Speaker da conferência, colocou o foco da sua intervenção nas virtudes da constituição das chamadas aerotrópoles, ou cidades aeroportuárias. “Permitiu-se que o aeroporto da Portela ficasse espartilhado entre estradas, bairros de fracos recursos e atividades que nada têm que ver com o setor aeroportuário”, identificou Carlos Correia da Fonseca, sublinhando mesmo que “logo nos anos 60 se verificava que nunca seria possível criar uma cidade aeroportuária na Portela”. Alcochete surge, para o economista como a opção que melhor permite tal desiderato.
Para além de Carlos Matias Ramos e Carlos Correia da Fonseca, também Augusto Mateus, Ana Brochado, Ricardo Cabral, Fernando Santo, Bento Aires, Luís Machado e Rosário Macário debateram o tema numa mesa redonda conduzida pela jornalista do Expresso, Anabela Campos. As vozes, relativamente consonantes, reafirmaram a capacidade técnica de que o País dispõe para uma infraestrutura desta envergadura – apesar do êxodo técnico registado nos últimos anos –, e pediram estratégia, independência, rigor e capacidade de decisão política com qualidade em prol dos mais elevados interesses do País.
En prévision de la hausse de la consommation de gaz en Chine, Gazprom lance un nouveau pipeline qui répondrait à cette demande croissante. La décision a été rendue publique sur fond de suspension des livraisons en Europe via le Nord Stream 1.
Le groupe énergétique russe Gazprom commence les travaux de conception d’un gazoduc supplémentaire en direction de la Chine, a déclaré ce 1er septembre son directeur, Alexeï Miller. Le géant gazier russe prévoit une croissance importante de la consommation du combustible bleu dans l’Empire du milieu.
«Au cours des 20 prochaines années, selon les prévisions, l’augmentation de la consommation de gaz en Chine représentera 40% de l’augmentation de la consommation mondiale de gaz. Par conséquent, nous avons signé un autre contrat pour la fourniture de gaz à la Chine. C’est la route de l’Extrême-Orient», a précisé M.Miller.
Alors que les livraisons de gaz russe en Chine semblent avoir de belles perspectives, les volumes des approvisionnements en Europe restent au plus bas depuis plusieurs décennies.
(…) a falta de poder das Ordens Profissionais para fazer valer estes e outros direitos, como o do Direito de Autor completamente desrespeitado (…)
Sou de uma geração em que para se ter o diploma de Arquitecto, se frequentava durante seis longos anos (dentro da Escola) e um outro mais, de Estágio em atelier, um curso que para além de disciplinas comuns a Engenharias , se abordavam muitas outras áreas desde a Sociologia à História, da Teoria da Arquitetura aos diferentes conceitos de como encontrar soluções na cadeira de Projecto ou ao Planeamento e desenho do território.
Fui ganhando experiência em ateliers de vários arquitectos, fui funcionário público em equipa alargada para projectos de desenho urbano e de edifícios, trabalhei numa empresa de pre-fabricação em contacto directo com obra, dei aulas de projecto durante 10 anos em duas faculdades, constitui atelier e participei em numerosos concursos públicos de arquitectura, ganhando alguns e perdendo mais, investi em conhecimento ao longo de toda uma carreira profissional, colaborei com inúmeros colegas dentro e fora do País, integrei equipas no agora falada modalidade de concepção/ construção, continuo como sempre estive, empenhado na profissão que escolhi.
Investigadores portugueses acusam o governo português de ir contra os objetivos do Pacto Ecológico Europeu ao persistir na construção do aeroporto no Montijo, apontando sobretudo o efeito destrutivo em centenas de milhares de aves no estuário do Tejo.
Num artigo em formato de carta, que saiu esta quinta-feira na edição da revista científica Science, argumenta-se que prosseguir com o aeroporto é o contrário de “combater a mudança climática global e reverter a crise da biodiversidade”, com um impacto que se verifica, sobretudo, nas aves que procuram o estuário do Tejo.
Discute-se ao longo de 50 anos a construção do novo Aeroporto de Lisboa e a última intenção é a Base Aérea N.º 6 do Montijo, situada no Samouco.
É triste que, ao fim de tantos anos, a escolha seja a pior possível, a mais incoerente, a mais prejudicial, a mais insegura e a mais insustentável.
Para não pensarem que eu sou “do contra”, vejamos as vantagens de construir o novo Aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete:
1 – O campo de tiro de Alcochete é uma zona plana, rodeada de terrenos agrícolas, com muitas poucas habitações e logo mais segura para os voos e para a população.
2 – Por ser uma zona livre, a construção na envolvente do campo de tiro de Alcochete pode ser condicionada, a fim de evitar o urbanismo não planeado e a insegurança no local.
3 – O campo de Tiro de Alcochete fica logo a seguir à ponte Vasco da Gama, só que em vez de se virar à direita para o Montijo, vira-se à esquerda na direcção de Alcochete e Samora Correia e é muito próximo (a cerca de 10 Km das portagens).
4 – O campo de tiro de Alcochete já tem uma pista de aviação (aproximadamente a meio do campo e transversalmente ao mesmo), o que prova que é o local ideal para levantar voo e aterrar.
5 – O campo de tiro de Alcochete, pela actividade militar no mesmo (tiros e ruído), não tem aves próximo, não são precisas medidas especiais de protecção a aves e as aves não são um risco de segurança grave, se entrarem numa turbina e explodirem um motor do avião.
6 – A construção do Aeroporto no campo de tiro de Alcochete não coloca em risco as dezenas de espécies de aves e mamíferos que habitam e nidificam na zona de Reserva Natural do Estuário do Tejo.
7 – Os acessos ao campo de Tiro de Alcochete não precisam de estradas novas, nem de portagens novas.
8 – Quando foi da opção da Aeroporto na OTA, o LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) deu como alternativa viável o Aeroporto no campo de Tiro de Alcochete.
Tenho solicitado repetidamente os estudos e projetos que sustentam as afirmações do Governo e da ANA/Vinci que pretendem justificar técnica e economicamente a solução Montijo. Nunca os recebi.
Num artigo recentemente publicado pelo jornal PÚBLICO, o senhor secretário de Estado adjunto e das Comunicações (SEAC) escreveu, e passo a citar: “À nossa geração, agora, cabe a responsabilidade e o risco de fazer. E a ousadia de fazermos bem. Com os melhores dados da ciência e da técnica.” Muito gostaria que assim fosse, mas não tem sido. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e a posterior e consequente Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) são um exemplo bem demonstrativo da deficiente utilização dos dados da ciência e da técnica.
Em relação à AIA, que contém omissões importantes, identificadas em documentos apresentados no âmbito da Consulta Pública, a simples afirmação do Governo de que não havia “plano B” feriu de morte a credibilização de todo o processo. Cito apenas a componente das aves. Num artigo do PÚBLICO de 20 de fevereiro, um investigador da Universidade de Aveiro rebate as afirmações de bem fazer, salientando que estudos científicos comprovam que as aves limícolas que frequentam o estuário do Tejo, estimadas em cerca de 200.000, são extremamente fiéis aos locais que usam diariamente. Esta abordagem põe em causa a proposta do EIA que apresenta como solução a deslocalização dessas aves para zonas marcadas. Quais são os exemplos com sucesso na aplicação desta metodologia? O EIA, ao referir a escassez de dados de campo, justifica a não apresentação da análise de risco de colisão de aves com aeronaves. Propõe o desenvolvimento de estudos por um período de pelo menos um ano. Passado um ano é que esse estudo será conclusivo? E se for desfavorável, as obras param e a solução Montijo é abandonada? Quem suporta os custos desta eventual situação? O Estado? O operador aeroportuário?
Uma tirolesa (ou tirolesa, tirolesa, linha Sypline, zip wire, pista aérea, corda aérea, death slide, flying fox, ou, na África do Sul, foefie slide) consiste de uma polia suspensa em um cabo, normalmente feita de aço inoxidável. aço, montado em um declive. Ele é projetado para permitir que um usuário impulsionado pela gravidade viaje de cima para baixo do cabo inclinado, segurando-o ou prendendo-o à polia que se movimenta livremente. As tirolesas vêm em muitas formas, geralmente usadas como meio de entretenimento. Eles podem ser curtos e baixos, destinados a brincadeiras de criança e encontrados em alguns playgrounds. Passeios mais longos e mais altos são freqüentemente usados como um meio de acessar áreas remotas, como um dossel de floresta tropical. Passeios de tirolesa estão se tornando atividades de férias populares, que são encontrados em acampamentos de aventura ao ar livre ou resorts de luxo, onde podem ser um elemento em um desafio maior ou curso de cordas. As selvas da Costa Rica, Flórida, Puerto Vallarta e Nicarágua são destinos populares para entusiastas de tirolesas.
Fernando Branco, professor catedrático do Instituto Superior Técnico, explica ao Expresso quais são os fenómenos que ameaçam as pontes. E diz que o mais recente ainda não tem solução.
odas as pontes são vulneráveis e podem cair se não tiverem inspeções e obras de manutenção regulares e adequadas. A falta de manutenção é, assim, o primeiro grande inimigo global das pontes, mesmo das que foram concebidas com base nas tecnologias mais avançadas, e não apenas as construídas nos anos 60 do século passado, como a Ponte Morandi (1969), que caiu em Génova provocando a morte a 43 pessoas.
Mas há mais quatro inimigos muito concretos (e um outro mais genérico), quatro fenómenos físicos e químicos que podem levar à sua degradação progressiva e, nos casos mais extremos de incúria e de falta de manutenção, ao seu colapso fulminante: a carbonatação, os cloretos, a fadiga e a reação alcali-sílica. Fernando Branco, especialista em engenharia de estruturas e professor catedrático do Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico (IST), onde dirige a secção de construção, explica ao Expresso como atuam estes inimigos que ameaçam a segurança de passageiros, automóveis, motos, autocarros, camiões e comboios.
O professor é também presidente da IABSE (Zurique), a mais antiga associação científica mundial desta área (100 países membros), e ainda autor com Jorge de Brito, outro catedrático do IST, do livro “Handbook of Concrete Bridge Management”, editado em 2004 pela associação de engenheiros civis dos EUA (ASCE). O livro foi durante anos um dos manuais de referência na construção de pontes neste país e ainda hoje continua a ser vendido, apesar da evolução tecnológica dos últimos 14 anos.
Boa noite. Embora antigo, recomenda-se a leitura deste artigo do ex- Bastonário da Ordem dos Engenheiros de Portugal, Engº Fernando Santo
Direito de resposta – Sol, 23-02-2008
Na edição de IG de Fevereiro do Jornal SOL, foi publicado um artigo sob o título Engenheiros sem lei, da autoria de Margarida Davim, que justifica um esclarecimento, pois os engenheiros sempre tiveram lei
Percebemos que a onda de eleições na Ordem dos Arquitectos e a divergência quanto às posições que alguns têm defendido a propósito da revisão do Decreto 73/73, que regula a qualificação profissional dos técnicos que podem subscrever projectos, sirva de bandeira eleitoral, mas os engenheiros não servem para alimentar a visão corporativa de alguns arquitectos que pretendem ignorar a lei e as directivas comunitárias em vigor.
Devo confessar que tenho uma elevada estima pela classe profissional dos arquitectos, mas a visão corporativa de uma parte não pode afirmar-se contra direitos e competências reconhecidas, desde há séculos, a outros profissionais. Contrariamente ao título da referida notícia a engenharia está reconhecida em Portugal desde 1647, através de um decreto de D. João IV sendo uma das mais antigas engenharias da Europa. Foram os engenheiros que projectaram a Baixa de Lisboa, após o terramoto de 1755, desde o Plano Geral, passando pelos projectos de arquitectura, até às inovadoras estruturas de madeira para resistirem aos sismos. Há séculos que os engenheiros elaboram projectos que incluem arquitectura e engenharia. Mais recentemente, em 1973, o célebre Decreto 73/73 veio reafirmar que os engenheiros civis tinham competência para elaborar projectos de arquitectura.
Também a Directiva Arquitectura, de Agosto de 1985, estabelece que os engenheiros civis de Portugal, Itália e Grécia podem elaborar projectos de arquitectura no espaço europeu.Por cá, uma linha de orientação da Ordem dos Arquitectos entendeu usar como bandeira a reclamação do direito à arquitectura, tendo apresentado, na Assembleia da República, uma petição assinada por 35.000 cidadãos, reclamando o direito exclusivo à arquitectura para arquitectos, excluindo todos os outros profissionais, independentemente da dimensão ou complexidade dos projectos. Não está sequer definido o que se entende por projecto de arquitectura, para deixar todo o espaço de interpretação alargado.
Como se tratava da primeira iniciativa legislativa de cidadãos, a Assembleia de República colocou em primeiro lugar a vertente política, acabando por aprovar a petição, que passou a ser o Projecto de Lei mais corporativo produzido em Portugal após a Revolução de AbrilNão passa pela cabeça dos engenheiros reclamar na Assembleia da República o direito à engenharia, mas também não necessitaríamos de andar pelas ruas a pedir assinaturas de favor, pois somos mais de 43.000.Antes da petição, já a Ordem dos Engenheiros havia entregue uma proposta ao Governo, em Dezembro de 2004, em que aceitava o princípio da arquitectura para arquitectos, salvaguardando determinadas situações reconhecidas ao longo das últimas décadas e o disposto na própria Directiva Arquitectura. Aversão que foi apresentada pelo Governo à Assembleia da República, após a petição, não só ignorou o reconhecimento desses direitos a nível europeu, como divide as obras em duas partes: os edifícios, com projectos de arquitectura, e o resto. O resto são simplesmente as obras de engenharia civil designadas como tal em todas as classificações europeias e nacionais e que, em Portugal, representam tão-somente o sector das obras públicas, que valem mais de 50% de todo o sector da construção! Até parece que a simples designação de engenharia civil é incómoda. Quanto à diferenciação dos projectos de engenharia, nas suas diferentes especialidades, nem uma palavra! Para tornar ainda mais corporativo o Projecto de Lei, os arquitectos também podem assumir responsabilidades nas áreas de engenharia. Estamos perante um Projecto de Revisão do Decreto 73/73, feito para agradar a uma classe profissional, remetendo as restantes para plano secundário. A obsessão de alguns vai tão longe que ainda não perceberam que a arquitectura não é uma “deusa” exclusivamente atingida por quem tem uma formação superior de 5 anos, pois fora dessa exigência não querem permitir que alguém possa produzir um risco, nem que seja para um depósito enterrado.
Chamamos a isto a criação de mercados protegidos.Contrariamente, na engenharia, temos engenheiros com formação superior de 5 anos, engenheiros técnicos com formação de 3 anos e técnicos de nível médio, como são, entre outros, os Agentes Técnicos de Arquitectura e de Engenharia. Felizmente que todos existem, são necessários, e trabalham de forma complementar, importando apenas diferenciar as competências, de acordo com a complexidade das intervenções. A exclusão não faz parte do nosso vocabulário e julgo que também não será aceite pelos Deputados que, certamente, perceberam o erro que cometeram ao aprovarem a referida petição de cidadãos. Nesta fase estarão, com toda a certeza, a tentar produzir uma Lei que introduza os necessários equilíbrios, que respeite a legislação comunitária e o exercício profissional de muitos técnicos. Era só o que faltava que um Projecto de Alterações no interior de um edifício Pombalino, ou com paredes resistentes, tivesse que ser obrigatoriamente assinado por um arquitecto, quando a questão essencial, neste exemplo, é a própria segurança estrutural do edifício! Se nada se alterar no Projecto de Lei, serão aprovados muitos disparates de visão corporativa Ao contrário de alguns, que querem ver aprovado o disparate rapidamente, nós não temos pressa. Se já esperámos 34 anos após a publicação do 73/73, então que se espere mais algum tempo, para que o resultado final seja o justo equilíbrio entre todas as profissões e o interesse público. Penso que será esse o interesse do país, que, naturalmente, se sobrepõe ao interesse de alguns.
Fernando Santo – Ex-Bastonário da Ordem dos Engenheiros (Sol, 23-02-2008)
A Câmara Municipal de Alcanena, reunida a 19 de março, reforça a deliberação tomada a 8 de janeiro de 2018, considerando as informações técnicas que reportam o grau de perigosidade do troço sujeito a corte de trânsito e a informação da Proteção Civil (Bombeiros Voluntários de Minde) que referem a existência regular de acidentes vários no referido troço.
Lamentamos o “vandalismo “que tem ocorrido no local, de destruição das estruturas e sinalética colocada no local pela Câmara Municipal.
Lamentamos, ainda mais, os constrangimentos pessoais e/ou económicos que a situação (provisória) possa causar.
A deliberação tomada tem como principal objetivo “SALVAGUARDAR A PROTEÇÃO DE PESSOAS E BENS”.
A Câmara Municipal de Alcanena tinha já assumido o compromisso de reabilitar este troço de estrada no ano 2018, estando a diligenciar todos os procedimentos, para que essa intervenção ocorra no mais curto espaço de tempo, prevendo iniciar os trabalhos no mês de abril de 2018.
Agradecemos a compreensão de todos, pois a segurança das pessoas encontra-se em primeiro lugar na tomada das nossas decisões.
Fazer o Cadastro Predial e ordenar a floresta, parecem ser as duas únicas coisas ainda não tentadas pelos sucessivos governos desde há décadas…
Os milhões de hectares ardidos desde há 20 ou 30 anos, tiveram um custo para o país muito superior aos custos necessários à realização daquelas duas tarefas…
Um país com Cadastro Predial pode organizar o seu território, sem ele, nunca será possível fazê-lo.
Fazer o Cadastro Predial e ordenar a floresta, criariam milhares de postos de trabalho e um considerável incremento no PIB por via das actividades florestais (atente-se na Finlândia por exemplo…).
Poupavam-se o ambiente e a destruição da economia por via dos fogos…
Perdiam-se os negócios ligados aos fogos, como os aviões e a madeira barata…
Mas, sobretudo, evitavam-se estas tragédias humanas de dimensão indescritível.
Políticos que nos governam e têm governado, oiçam por favor o que vos dizemos: nenhuma vida tem preço…, saiam da vossa zona de conforto, abandonem as palavras de circunstância e ajam, mas ajam bem desta vez, por favor.
Retirado do Facebook | Mural de Herlander Fernandes
Empresas de Formação Credenciadas ou Formadores Diplomados para:
Pedreiros
Canalizadores
Eletricistas
Ladrilhadores
Azulejadores
Carpinteiros de limpos e toscos
Carpinteiros de acabamentos
Pintores de Construção Civil
Técnicos / Condutores de Obra
Técnicos de Topografia
Técnicos de Medições e Orçamentos
Técnicos de Energias Renováveis
Técnicos de Instalações AVAC
Técnicos de Instalações Elétricas
Exige-se domínio da língua francesa – Formação a prestar em Argel, Argélia.
Respostas com CV para: Vítor Coelho da Silva, viplano@hotmail.com